Correntes que me Prendem ao Chão - Capítulo IX

Um conto erótico de marc.elo
Categoria: Homossexual
Contém 450 palavras
Data: 31/05/2014 18:52:57

Depois disso tudo eu e o Mark nos inscrevemos em um famoso pré vestibular da cidade. Fazíamos cursinho a noite e então raramente dava tempo de a gente ficar junto, então nossa "amizade colorida" começou a se resumir basicamente aos feriados, fins de semana e aos intervalos do cursinho. Em agosto era aniversário dele e então a mãe dele deu um carro pra ele, o que deixou tudo mais interessante. Nossa privacidade agora era maior e nós poderíamos namorar um pouco dentro do carro.

Na escola, todos desconfiavam do nosso namoro e nós negávamos sempre. Nós éramos melhores amigos e só isso. Bom, como eu disse, com a notoriedade que o time nos trouxe, o Lucas começou a namorar e então ele meio que se afastou de nós um pouco. Aliás, não era só na escola que começavam a desconfiar de nós, na minha casa também.

Minha mãe começou a cobrar uma namorada em casa e sempre pedia pro Mark me ajudar. Era um tanto engraçado mas ela desconfiava, claro. Na verdade, acho que tanto ela quanto o Kléber sabiam, só não queriam aceitar isso.

Falando em Kleber, ele finalmente foi morar conosco e achei aquilo uma verdadeira bosta no começo, mas depois me acostumei e fiquei me perguntando o porque de tanta demora da parte deles de morarem juntos. O cara se tornou a presença masculina na minha vida que eu sempre quis. Todos que nos viam juravam que nós éramos pai e filho, e então eu comecei a chamá-lo de PAIdrasto.

Um certo dia ele veio conversar comigo sobre as "namoradas" e eu acabei contando sobre eu e o Mark. Ele reagiu numa boa, mas pediu pra que nós fossemos discretos, já que milhares de homossexuais são mortos anualmente por terem uma relação homo afetiva. Ele prometeu segredo], mas em troca me pediu que eu não escondesse por mais muito tempo da minha mãe, já que ele confirmou que ela já desconfiava de nós. Depois disso minha relação com meu paidrasto ficou muito melhor e eu decidi que não demoraria muito mais pra contar pra minha mãe.

Em um certo domingo, era dia de jogo do flamengo, todos se reuniram na minha casa pra vermos o jogo, até que meu telefone toca. Era a mulher do meu treinador.

- Alô, Marcelo? - uma voz soava estranha.

- Oi, tia, pode falar

- O Júlio sofreu um AVC durante o jogo, vem pra cá pro hospital- ela começou a chorar.

Contei o ocorrido pro Mark e nós rapidamente fomos em direção ao hospital. Nós do time tínhamos uma relação muito boa com nosso treinador e não poderíamos abandoná-lo numa hora difícil dessa. Minha principal preocupação era se ele conseguiria sair dessa numa boa.

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