"Jamais, em todo o mundo, o ódio acabou com o ódio; o que acaba com o ódio é o amor."
Estava em uma enrascada das grandes, o Russel olhando para mim com um sorriso no rosto e o Gustavo com um ódio que se estivesse com uma arma atiraria ali mesmo.
Gustavo- ninguém vai me dizer nada. Ele estava enfurecido.
Russel- dizer o que? Que o Flavio estava aqui querendo me agarrar a força.
Ele disse isso com a maior cara de sínico que existia nesse mundo. Eu estava sem ação naquele momento.
Gustavo- é verdade isso Flavio? Ele estava com os olhos enchendo de lagrimas. –RESPONDE PORRA.
-é...é mentira. Olhei para o Russel e ele estava com um sorriso no rosto. –FILHO DA PUTA.
Parti pra cima dele e tentei desferir um soco mas o Gustavo passou na frente e acabou acertando o soco nele que cambaleou para o lado e então eu vi a burrada que fiz.
-amor. Corri em direção a ele mas ele saiu de perto.
Gustavo- não encosta em mim, sai de perto.
Ele estava sangrando e eu não poderia fazer mais nada.
Russel- é Gustavo, seu namorado ai é o maior galinha, mal deu as costas e ele já veio pra cima de mim, pelo visto você não é tão bom de cama.
Ele disse aquilo e saiu deixando eu e o Gustavo no banheiro, eu já chorava muito, o Gustavo então tentava limpar o sangue que saia do seu nariz e as lagrimas que misturavam.
-você não vai acreditar nele, amor é tudo mentira.
Gustavo- eu não preciso ouvir mais nada, ate por que eu vi vocês dois bem juntinhos, parabéns Flavio,conseguiu estragar a noite. Ele limpou o sangue e as lagrimas e disse a frase que nunca vou esquecer. –estragou a minha vida.
-Gustavo não diz isso, eu nunca ficaria com ele, o meu amor por você e infinito.
Fui tentar abraçar ele mas ele me empurrou e saiu pela porta do banheiro e correu para a saída da balada,eu fui atrás dele e todos os nossos amigos vendo o ocorrido correu em nossa direção.
-Guto, espera porra, vamos conversar. Gritava em vão, ele passava apressado entre os carros e so parou no ponto de taxi esperando por um. –vamos conversar, aquele desgraçado esta tramando isso para nos separar.
Gustavo- aham, claro. Disse com deboche. –ele e Juliano, tu acha que sou idiota NE.
-voce não é, mas esta sendo um agora mesmo.
Gustavo- acha que é fácil lhe ver em um banheiro de boate com outro quase se agarrando. Ele estava com os olhos cheios de água. –idiota aqui e você que cai em todos os caras.
Ouvindo aquilo eu parti pra cima dele e ele me empurrou.
-EU NÃO SOU UMA PUTA QUE SAI DANDO POR AI, SE VOCE ACHA QUE TODO ESSE TEMPO QUE FIQUEI COM VOCE, TODAS AS PALAVRAS DE AMOR, TUDO ISSO FOI MENTIRA, AZAR O SEU.
Gustavo- a partir de hoje nunca mais olhe na minha cara, não me direciona a palavra, pra mim você morreu.
Ele tirou a aliança e a corrente do pescoço e me entregou, entrou no taxi e disse as palavras que vieram feito facas cortando a alma.
Gustavo- eu te amo muito Flavio, mas se uma vez você me esqueceu, agora é minha vez de te esquecer, adeus.
Ele fechou o vidro e saí em disparada, eu fiquei de joelhos chorando muito, não tinha mais o que fazer, o desgraçado do Russel
conseguiu o que queria. Meus amigos vieram em minha direção e ouviram tudo o que aconteceu me abraçou e disse que tudo iria ficar bem.
Guilherme- mano volte pra sua casa, vai falar com ele.
-isso vai ser inútil.
David- ele esta de cabeça quente, mas fale com ele, um amor assim não pode acabar por besteira.
Entrei no carro e voltei para casa, chovia muito nesse trajeto que eu fazia só me lembrava do que aconteceu e das palavras que o Gustavo me falou, as lagrimas teimavam em cair, eu tentava ser forte mas era em vão. Coloquei na radio e fiquei ouvindo musica durante todo o caminho.
Parei no mesmo estante em que ele se encaminhava para a porta da casa dele, desci do carro em meio a chuva deixando a porta aberta e parei em frente a ele.
-tem certeza que é isso que quer? Dizia em meio a chuva, ambos molhados e com os olhos vermelhos de tanto chorar.
Gustavo- não é isso que quero. Ele suspirou e olhou pra mim. –mas é isso que eu preciso.
Ele foi entrando mas eu segurei em seu braço.
-eu te amo.
Gustavo- também te amo, mas esse amor eu pretendo matar.
Ele se soltou do meu braço e entrou. Caminhei em procura do carro mas no meio do caminho as pernas faltaram e cair em meio a grama e fiquei chorando olhando os raios cortarem o céu, a musica que vinha do carro refletia o que acontecia em minha vida, com ela eu estava deitado em meio a chuva, chorando um amor que estava perdido, estava acabado, o ódio conseguiu o que nada mais conseguiria, acabar com o amor...
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Bem, você só precisa da luz quando está escurecendo
Só sente falta do sol, quando começa a nevar
Só sabe que a ama quando a deixou ir
Só sabe que estava bem quando está se sentindo pra baixo
Só odeia a estrada quando está com saudade de casa
Só sabe que a ama quando a deixou ir
E você a deixou ir
Olhando para o fundo do seu copo
Esperando que um dia faça um sonho durar
Mas sonhos chegam devagar e passam muito rápido
Você a vê quando fecha os olhos
Talvez um dia você entenda porquê
Tudo o que você toca, certamente, morre
-te amo Guto. disse baixinho já sem voz, só ouvindo a musica invadir a minha alma... – mas acabou.
#voltei espero que vocês ainda gostem de mim e desse conto kkkk e ai galerinha, voltei depois de muito tempo com PC quebrado. O conto esta perto de acabar e muitas coisas vão acontecer, esperem que vai esquentar. Votem, opinem, critiquem, xinguem e tudo mais. Desculpa pela demora. xD abraço,beijo, ate mais.