“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há.
”
―Renato Russo
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Meu amigo da faculdade – História Real 23
Ao chegar em casa eu me deitei. Fiquei pensando como ia fazer isso. Então liguei para o Nando e marquei no AP dele.
Depois da faculdade nós estavamos no AP dele.
Fazia tempo que a gente não transava.
Ele começou a beijar o meu pescoço e começamos a nos envolver. Quando percebi já estavamos na cama só de cueca. Ele tirou a minha cueca e começou a me chupar. Eu ficava louco quando ele fazia isso. Ele acabou pegando prática na coisa. Hehe. Depois de me chupar por um tempo ele me beijou. Eu o deite na cama e fiquei por cima dele; tirei a cueca e comecei a chupa-lo. Depois de um bom tempo eu o beijei. Peguei uma camisinha, coloquei em mim e comecei a forçar. Eu amava comer ele na posição "frango assado" porque eu via a cara de prazer que ele fazia.
Ficomos no vai e vem até que gozei. Depois comecei a chupa-lo já que ele não tinha gozado ainda. Ele gozou logo. E ficamos deitados na cama.
- Vamos tomar banho? - Falou ele se lavantando.
- Vá na frente eu já to indo. - Falei sentado na cama.
- Ta bom. Não demora.
Ele entrou no banheiro e quando eu ouvi o barulho do chuveiro eu peguei o celular dele e procurei o número da mãe dele. Não foi difícil acha. Salvei no meu e depois fui tomar banho com ele.
***
No outro dia de manhã eu coloquei meus planos em prática. Eu peguei o meu celular e liguei para a mãe do Nando.
- Alô.
- Alô. É dona Betânia?
- Sim. Quem está falando?
- Bom dia dona Betânia. O meu nome é Paulo. Eu sou amigo do Fernando seu filho.
- Aconteceu alguma coisa com ele? - Ela falou preocupada.
- Não. Não. É que eu to ligando para dá uma ótima notícia. Ele recebeu uma bolsa para fazer um intercâmbio de seis meses no Canadá com tudo pago.
- Sério? Mas ele não me contou nada.
- É que tem um problema. Ele não quer ir. Ele está preocupado em deixar nós os amigos dele e a família.
- Mas é uma grande chance para ele.
- É por isso que eu to ligando para a senhora. Para que a senhora fale com ele e convensa ele de que é melhor ele aceitar.
- Claro que eu vou falar com ele meu filho. Não se preocupe.
- Só tem mais uma coisa. Ele só tem três dias para confirmar a viagem por isso tem que ser logo.
- Vou falar com ele hoje mesmo. Muito obrigado filho por ter me avisado.
- De nada.
Pronto. Um passo eu já tinha dado. Agora só faltava o resto.
Ligue para o Eduardo.
- Diz Paul.
- Já falei com a mãe dele. Ela vai falar com ele.
- Tem certeza que você vai fazer isso Paulo.
- Isso o que Eduardo? - eu ouvi a voz do Victor do outro lado da linha. - O que é que esse idiota do Paulo ta querendo aprontar. Só não me diga que é em relação a viagem do Nando.
O Edu e o Victor ficaram em silêncio por um tempo.
- Paulo o Victor acabou de chegar aqui eu vou ter que desligar.
- Eduardo. Só não conte nada a ele. Eu não quero que ele se envolva entre mim e o Nando.
- Entre você e o Nando? - A voz do meu pai chegou aos meus ouvido.
Eu me virei e vi ele parado na porta do meu quarto.
- Pai! - Faleespantado e desligando o celular.
Ele entrou no meu quarto e fechou a porta.
- Paulo o que você quis diser " entre mim e o Nando"?
- Pai... É que eu...
- Paulo senta. - Falou ele indicando para mim sentar na cama.
Eu sentei e ele ficou para do na minha frente esperando uma resposta.
Eu procurei várias desculpas para dizer, mas não encontrei.
Eu respirei fundo e falei.
- Eu poderia inventar uma desculpa, mas que saber? Não vou. Eu já sofri muito com isso, eu vi a morte de ante de mim e a enfrentei. Por quê eu não posso enfrentar mais essa.
Eu me levantei e olhei nos olhos do meu pai.
- Pai... eu não sei como aconteceu, mas eu me apaixonei por um amigo meu.
Falei esperei a tampestade, mas ele simplesmente saiu do meu quarto fechando a porta atrás dele.
Eu cai na cama. Eu não sabia o que esperar. Meu pai estava viajando e logo hoje ele tinha que aparecer.
Minutos depois que meu pai saiu bateram na porta do beu quarto.
- Pode entrar. - Falei me sentando.
O Kayo entrou no quarto.
- Kayo? O que você está fazendo aqui? Você não estava viajando?
- Tava, mas cheguei hoje com o pai. Mas não é sobre isso que vim falar com você. O pai disse que vinha olhar o menino dele e eu encontrei ele lá na sala e parecia que ele tinha visto um fantasma. O que aconteceu?
- Nada.
- Nada? E o pai saiu daqui com aquela cara.
- Não aconteceu nada Kayo. - Gritei. - Saia do meu quarto.
- Ei! Falei direito comigo. Não sou seu pariceiro. E vá se lasca então já que não quer falar eu pergunto o pai.
Ele saiu do meu quarto e entrou no seu.
***
Eu já ia saindo para a faculdade quando o meu pai me chamou.
- Vamos conversar no escritório Paulo.
- Pai. Eu já to atrasado.
- Eu não to pedindo. To mandando.
Eu fui mais ele.
- Filho desculpa pelo meu comportamento. É que foi uma surpresa. Eu nunca imaginei.
- Pai. Eu nunca pensei que ia sentir algo assim por outro homem. Mas aconteceu.
- Eu entendo. Só que é muito complicado para um pai ouvir isso de um filho.
- Pai.
Falei abraçando ele.
- Eu te amo pai.
- Eu também.
Eu conversei com meu pai e naquela conversa eu acabei contando tudo o que tava acontecendo.
- Quer dizer que você quer convence-lo de ir?
- Sim. É o melhor.
- Pra quem?
- Para ele.
- Paulo. Em uma relação as duas pessoas tem que se combinarem. Tem que estarem mútuamente feliz. Você acha que vale mesmo apena abrir mão dele?
Era até estranho ouvir o meu pai dizer aquilo.
- Eu nunca pensei que eu que eu chegasse a dizer isso. Mas enfim. Corra atrás da ssua felicidade Paulo. Não abra mão dele por uma besteira.
- Pai. Não é besteira. Ele precisa dessa bolsa. Dessa oportunidade.
- Então vá com ele.
- O quê?
- Isso mesmo que você ouviu.
- Pai. Você está me dizendo para eu ir com ele?
- Sim. Se você quiser eu pago a sua estadia. Você éo meu menino. Eu te amo meu filho.
- Ah pai. - Falei abraçando ele.
- Mas tem uma condição.
- Qual?
- Você vai ter que contar para a sua mãe e seus irmãos. Eles são sua família e tem o direto de saberem.
Eu pensei um pouco e decidi.
- Eu conto. O meu amor por ele é maior qie tudo. Vale a pena.
***
Quando eu cheguei na faculdade o Victor estava mais o Eduardo me esperando na lanchonete.
- Paulo você e suas ideias de se livrar do Nando. O que é que te deu? - Falou o Victor.
- Desculpa. Ele me ouviu e eu tive que falar. - Falou o Eduardo.
- Eu não já tinha te convencido de desistir de tentar manda o Nando para o outro lado do mundo.
Enquanto o Victor falava eu sorria.
- Eu ainda não vi a graça. - Falou o Victor.
- Eu preciso que você me ajude. - Falei olhando para ele e o Eduardo. - Vocês.
- Ta maluco. Eu não vou lhe ajudar nessa besteira.
- Cala a boca Victor. - Falei alto e algumas das pessoas que estavam na lanchonete olharam para nós. - Deixe eu falar.
O Victor me olhou com uma careta e assentiu.
- Eu quero que vocês me ajudem a preparar uma festa de despedida para o Nando e para mim.
- Como assim para você? - Falou o Eduardo.
- O meu pai vai pagar a minha pasaagem para mim fazer o intercâmbio também. E adivinha para qual cidade eu vou?
O Edu deu um sorriso e o Victor também.
- E o que você fez para seu pai pagar. Ameaçou ele com uma faca? - Falou o Victor.
Eu mostrei a língua para ele.
- Ele ouviu a minha conversa com o Eduardo e eu apenas contei a verdade. E ele aceitou numa boa e vai pagar a minha estadia.
- Sério? - Falou o Eduardo.
- Sério e eu quero contar para o Nando, mas quero fazer una surpresa.
- Mas você esqueceu uma coisa. - Eduardo falou.
- O quê? - A faculdade.
- Eu vou dá um jeito. Posso usar o intercâmbio como o período e assin não atraso.
***
O Eduardo e o Victor marcaram um jantar naquela noite na casa deles. Eu e o Eduardo fomos comprar as coisas e preparar tudo para fazer e o Victor ficou encarregado de avisar ao pessoal.
Eu avisei a Bruna, que confirmou a presença.
***
Já era 23h00 quando a Bruna, a Thais, a Paloma, o Kleber, o Victor e o Nando chegaram no AP do Eduardo e do Victor. Eu e o Eduardo já estavamos lá.
Ninguém sabia o motivo do jantar exceto eu a Bruna o Victor e o Edu. Começamos a jantar quando eu pego a taça e me levanto.
- Boa noite gente. - Falei.
- O que você vai fazer? - perguntou o Nando.
- Cale a boca que você vai saber. - Falei piscando o olho para ele.
- Bem. Vocês devem tá imaginando porquê desse jantar? Bem eu quem organizei com a ajuda do Victor e do Eduardo. Como vocês sabem o Nando ganhou uma bolsa para fazer um intercâmbio no Canadá. Eu não vou negar. Eu pensei em várias coisas para convence-lo de ir. Eu até ia fazer uma coisa que iria magoa-lo muito. Porém eu desisti. O jantar de hoje é para comemorar a vitória dele e a viagem que ele vai fazer.
- Eu não vou...
- Calado. - falei.
- Mas é claro que eu não podia deixa-lo ir sozinho. Por isso eu irei com ele.
Quando eu falei isso todos me olharam inclusive o Nando que abriu o lindo sorriso dele.
- Mas antes de ir eu queria afirmar aqui diante de vocês o amor que eu sinto por ele.
Eu indiquei que ele se levantace. Ele se levantou e ficou de frente pra mim.
- Fernando Henrique você aceita namorar comigo?
Ele alargou mais ainda o sorriso.
- Você ainda pergunta? - Falou ele. - Sim. Eu aceito.
Ele me abraçou e eu dei um beijo nele. Não ligamos para o pessoal que estavam na mesa. Estavamos em um beijo tão enlouquecedor que ouvi o pigarrear do Bruna e a piada do Victor quando nos separamos.
- Deixem para transar quando estiverem entre quatro paredes. Me poupem da obsenidade. - Façou o Victor.
Todos bateram palmas e riram do comentário do Victor.
Nós teminamos o jantar e fomos para o AP do Nando.
Lá nós transamos loucamente duas vezes.
Estavamos deitados quando ele falou:
- Minha mãe me ligou hoje. E falou que você tinha falado com ela.
- Falei. Eu queria te convencer de ir e não ia medir esforços para conseguir. Porém meu pai vai pagar a minha viagem.
Eu contei tudo para ele.
***
O Nando confiirmou a viagem e eu acertei tudo para a minha.
Minha mãe e meus irmãos se espantaram com o que eu contei, porém ficaram do meu lado.
O semestre terminou e chegou o dia da nossa viagem.
Chegamos no aeroporto e lá estavam todos os alunos que iam pata o intercâmbio. Alguns me olharam torto por não tarem entendendo por que eu ia se eu não tinha passado. Eu disse que ia por conta própria e dei uma desculpa.
Nos despidimos de todos. Dos meus pais, irmãos e amigos e ele também.
A única coisa ruim era que não iriamos ficar no mesmo hotel mas isso era o de menos.
Chegou a hora do embarque. Embarcamos no avião e ele decolou depois do tempo para o procedimento. Eu da Janela vi a grande Maceió ficar pequeno. Iriamos para Brasília e de lá para o Galeão no Rio de janeiro. De lá pegamos o vôo direto para o Pearson de Toronto no Canadá.
- Tchau Brasil. Até daqui a seis meses. - Falei olhando pela janela do avião.
- Se Deus quiser. E essa será a nossa viagem de lua de mel.
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Boa tarde galera.
Aqui está o outro capítulo. Vi os comentários de vocês. Alguns criticando a originalidade do conto. Eu já disse uma vez e repito. Esse conto é veridico. Não tinha por que eu inventar se não fosse. Se não fosse eu diria que era uma história de minha autoria.
Gente a minha vida deu voltas e voltas e graças a Deus eu to estabilizado hoje em dia. Hoje eu sou muito feliz.
Apesar das críticas, que eu agradeço muito e as recebo, eu quero agradecer por todos os comentários. Apartir de amanhã vou contar o que aconteceu quando nós estavamos no Canadá. Obrigado a todos pelos email's.
Abraço. Se cuidem.
Qualquer dúvida pauliinho.melopm@gmail.com
*_*
Não sei que contos são esses que mencionaram. Por favor me mandem os links que quero ler.
Obrigado.