- Você é inacreditavel! Eu cuidei de você! Eu amei você! E vocêparece nem ai pra isso! Prefere ser um galinha de faculdade! – ele já estava muito irritado e assim que disse isso, pos a mão na boca e me olhou arregalado, o sinal fechou no semaforo.
- allan, eu não qu...
- você... eu não acredito... – tirei o cinto e abri a porta, Carlos segurou meu braço, eu o empurrei, sai noite a fora. Pude ouvir ele chamar meu nome umas 3 vezes e dar umas buzinadas, mas eu me afastei pela calçada, não sabia onde estava indo, mas ali eu não ficava.
Mau virei a esquina e ele me ligou, desliguei. E ele tentou de novo, e de novo, e de novo.
Então desliguei o celular, nem sabia onde eu estava, era uma parte da cidade que não frequentava muito, então resolvi ligar pra um taxi, mas tinha desligado o celular, burro né? Liguei o celular e vi mais 3 sms de ligações perdidas, liguei pro taxi e ele ia me buscar. Sentei numa praça e esperei, já estava tarde, eram 11 e pouco da noite já e não estava muito confortavel ali, parecia perigoso, por sorte o taxi chegou e fui para casa, e dale mais ligações no meu celular, todas do Carlos, já tinha passado minha raiva dele, mas não estava afim de falar com ele ainda, quando o taxi virou na minha rua, pude ver o carro dele estacionado na frente da minha casa. Pqp. Se ele estivesse la dentro, eu teria de falar com elede qualquer jeito, mas quando desci do taxi, vi que ele estava ao lado do carro, com o celular na mão, e quando me viu, ficou surpreso e veio direto na minha direção, e eu fui seguindo pra casa logo após pagar o taxi, ele me parou no meio do caminho.
- Allan, eu preciso falar com você. Eu... – ele tentou me parar mas eu esbarrei nele e segui reto. Ele me segurou pelo braço de novo e eu me soltei, nem dirigi uma palavra pra ele, ele tinha me ofendido, coisa que nunca jamais tinha feito.
- conversamos outra hora Carlos, outra hora que eu não esteja com vontade de tirar esse anel e jogar na sua cara. – eu não ia fazer isso, mas eu disse de supetão.
Pude ver ele me olhar espantado e um lagrima escorreu pelo seu rosto, eu senti muita pena dele naquela hora e corri pra dentro de casa, e bati a porta. Não pude olhar para tras. Fui tomar banho e chorei, chorei sentado no banho e apenas sentindo o calor da agua. A ultima vez que tinha feito isso era no ensino medio, pq era apaixonado por outro garoto que sabia que nunca daria certo. Mas dessa vez era diferente, eu chorava pois já tinha achado meu amor verdadeiro, mas ele não se comportava mais como antes, e isso me fez ficar muito triste.
No outro dia, fui trabalhar totalmente zerado, sem vontade de nada, e nem conversa puxei, coisa que faço com frequencia. De lá fui direto pra facu, não recebera nenhuma sms do Carlos até então, nenhuma ligação. Nada. Ele estava levando a sério o que eu lhe disse sobre conversar outra hora. Se eu bem conhecia ele, estava esperando eu puxar papo, pois sabia que se ele puxasse eu ficaria ainda mais bravo com ele. No fim das contas, eu cheguei na faculdade e assisti quinze minutos de aula, Louis conversou comigo um pouco, mas logo sai da sala, levando minhas coisas e deixando ele com cara de duvida. Peguei um taxi e fui até o prédio do Carlos, era para ele estar lá nesse horario. Subi e fiquei na frente da porta. E não bati, mandei uma sms no celular dele
-“oi” mandei
-“ola.”
-“podemos conversar?” perguntei
-“espero que sim”
Bati na porta. Ele demorou um pouco pra atender. Levou um susto quandome viu na porta, relamente não me esperava lá. Tinha os olhos inchados de choro. Ele me deu passagem para entrar. Sentei no sofá e ele sentou ao meu lado, era dificil saber quem tinha razão naquilo, eu finalmente disse.
- me desculpe por ontem.
- me desculpe tambem. – ele me interrompeu. – eu não devia ter dito aquilo, espero que não leve a serio. – ele segurou minha mão e eu segurei a dele, me virei e olhei nos olhos dele.
- eu te perdouo e espero não ter que me desculpar com você nunca mais.
Ele sorriu.
- pq se precisar, vai ter sido por ter arrancado seus orgãos fora e costurado em cachorros de rua para vc caça-los por ai e roubar seus orgãos de volta antes que morra pela falta deles, estamos entendidos? – eu disse por fim e ele sorriu novamente.
Peguei seu queixo e puxei pro meu, nos beijamos de uma maneira intensa e ele se inclinou sobre mim no sofa e ficamos num pega gostoso durante um tempo, ele deitou sobre meu peito e me abraçava com força de vez enquando.
- você sabe como é chato sem você aqui? Eu me segurei muito pra não ligar pra você. Eu ouvi todas as nossas musicas e chorei até não poder mais, eu comprei um atestado e não fui trabalhar hoje pq simplismente não conseguia parar de chorar. Eu até pensei em suicidio mas você não vale tudo isso. Brincadeira. Te amo cara, pf não briga mais comigo! Eu prometo não gritar mais com você, mas pf se eu gritar por algum motivo, vc me bate, me soca a cara, mas não me larga pf, não me larga por nada, eu morro sem voce pia, pf me promete isso.
Eu não sabia onde enfiar a cara, enquanto ele falava sentia a vibração de sua voz no meu peito e fazia cocegas, e eu pude sentir o calor e amor emanar pelo seu corpo.
- eu prometo, apesar de ser uma promessa estranha, eu te amo Carlos, nada me tira de você. A não ser um dançarino.
Ele me deu uma cotuvelada na barriga, e eu dei risada.
- palhaço. – ele disse e dormiu ali comigo até acordarmos tarde da noite e nos levantamos e fomos pro seu quarto dormir de conchinha, ele ficou atras de mim e beijava meu pescoço e nuca bem suavemente, isso me deixava louco.
- para amor, eu preciso dormir amanha eu trabalho cedo e vc tira minhas energias assim.
- eu compro atestado pra vc. Não me deixe sem seu corpo. Senti muita falta dele ontem.
Me virei e o abracei de frente, seu nariz no meu, o beijei de leve e demorado, coloquei minha mão em sua costela debaixo da camisa e ele se encolheu um pouco pois minha mão devia estar gelada, desci minha mão até seu shorts e brinquei com seu elastico, pus minha mão dentro do seu shorts e peguei na sua bunda, ela era muito durinha e redonda.
- seu safado, nem deu tempo de eu implorar mais, e vc já parte pra ação. – disse ele pegando no meu pau meia bomba, por dentro da cueca.
- vc que pediu. – baixei seu shorts até a coxa e sentia seu pau já duro na minha barriga, fiquei louco na hora.
- e peço de novo. e de novo. e de novo, mas hoje você quer ser o que? – ele mordeu meus labios.
- hoje sou ativo. – disse depois de um chupão no seu pescoço.
- delicia. Meu gato. Hoje você que manda