ahhhh ta acabando mesmo, mas logo voltarei com uma história novinha, boa leitura e até a próxima :)
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Marina pegou o primeiro vôo para o RJ, estava com muita saudades, afinal desde sua prisão não se viam, nem conversam por telefone. Sem aguentar mais, de posse do dinheiro misterioso que o irmão mandou lhe entregar iria fazer uma surpresa para Anna, só esperava ela não se surpreender ao chegar no Quartel e ver sua amada nos braços de outra.
Espantou o pensamento ruim ouvindo música, tomando suco e lendo uma revista. O avião ia a toda velocidade entre as nuvens.
Nesse momento na cela de Anna a sirene soava, acordando os detentos. Todos os dias eram despertados por um som de corneta irritante, tomavam café na cela (pão com manteiga e um copo plástico médio de café com leite), depois quem trabalhava ou estudava eram levados para sua respectiva atividade.
Anna não queria ficar muito tempo de bobeira, imaginando Marina com outra pessoa na cama, Anita chamando outra mulher de tia ou talvez chamar um homem de pai. Não! Pediu para trabalhar, trabalhava na limpeza.
Ainda sobrava parte da tarde e noite vagos, optou por estudar, acabou ficando com aulas de tecnologia metalúrgica industrial (montagem e manutenção de peças agroindústrias). Pronto, trabalhava de 07:30 às 17:30 limpando os pátios e alas do Quartel. Estudava de 19:00 às 22:00 em uma cela de estudos atrás do pátio das celas, no próprio Quartel. Apesar de estarem cumprindo pena o tratamento para com os detentos sempre foi de respeito, companheirismo, afinal todos usaram um dia a farda brasileira e defenderam o país.
Anna tomou café, vestiu o uniforme o uniforme para fazer sua faxina diária, mas o oficial a levou a sala de visitas. Intrigada entrou na sala, chegando a esfregar os olhos, olhando novamente para ter certeza que não estava sonhando... Marina correu de braços abertos, abraçando Anna bem forte.
- Anna... Que saudades! - Deu um selinho nela.
Devido ao susto Anna ficou sem reação, mas se soltou quando o soldado saiu estipulando o tempo de vinte minutos. Sentaram em um banco de concreto no canto da sala, estavam de mãos dadas, sem perceberem, sorrindo olhando olhos nos olhos.
- Não devia vir aqui, desculpa pela humilhação que é na entrada.
- Relaxa Anna, não caiu nenhuma bazuca quando eu quiquei 3x sobre um espelho no chão, rsrsrs. Só espero não me ver no youtube ou na capa da playboy, kkkk.
- Você ainda ri disso? - Sorriu. - Eu achei que não ia querer mais me ver, sabe 15 anos de pena, vou sair daqui no mínimo depois de cumprir uns 8 ou 10 anos. Eu quero que saiba, eu podia ter pego 70 anos, mas eu não pensaria duas vezes em atirar naquele desgraçado de novo. Eu não ia deixar ele me tirar você.
O olhar de Anna demonstrava o amor que sentia por Marina, foram se aproximando automaticamente, acontecendo um beijo calmo e apaixonado.
- Senhora, sem contato físico. Cinco minutos, Anna.
- Okay. - Disse Anna.
De mãos dadas continuaram, sem problemas, beijo na boca faz parte de visita íntima, Marina tocou nesse assusto de intimidade, assim como quem não quer nada.
- As mulheres aqui são bonitas? Tanto tempo livre, rodeada de belas mulheres...
- Sei onde você está querendo chegar, e, a resposta é não. Não estou com ninguém, não estive com mais ninguém desde de nós, no barco.
- Eu devia ficar feliz? Ou foi só falta de oportunidade?
- Ciumentinha, linda. Ah não, não faz bico senão eu te beijo e vai ficar complicado.
- Okay, casa nova, parei. Tenho tantas coisas para te falar, Anna. A Anita, a médica disse que logo ela vai poder andar. Os exames dela estão ótimos, estou pensando em colocar ela na escola de novo. Um ensino avançado, para ela não ficar muito atrás das outras crianças.
- Que ótimo! Saudades daquela pestinha, rsrsrs.
- Minha filha é um anjo, ta? - Marina mostrou a língua brava, depois sorriu. - Agora estou trabalhando com venda de artigos religiosos, aluguei uma loja autorizada no centro, está indo muito bem até agora.
- Acabou o tempo, Anna você tem que ir trabalhar.
- Tudo bem. Eu não queria ir, Mari.... - Carinha triste.
- Eu volto. Vou consultar um advogado hoje e vamos exigir visitas íntimas. - Olhar sedutor.
Anna mordeu o lábio, não se aguentou e a beijou, sem se preocupar. A soldado fez vista grossa, mas logo chamou Anna novamente.
- Vamos.
- Tchau, linda. - Anna.
- Tchau, amor. - Marina.
Anna foi levada pela soldado, puxando seu braço. A palavra amor a pegou de surpresa.
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No trabalho Anna foi surpreendida por mais uma investida da soldado Matafera, estava limpando os banheiros, a soldado que há muito tempo tem tara em Anna a empurrou contra a parede beijando seu pescoço, apertando o seio dela.
- O quê é isso?
- Você me deixa louca Águia, vamos saciar nosso desejo...
- Me larga... - Entrou em luta com Matafera. - Não quero ficar com você, já te disse isso quando eu entrei e repito agora; tem uma mulher incrível esperando por mim lá fora e eu não vou estragar isso.
- Faz charminho gatinha, fica mais excitante, rsrsrs.
Durante a luta, presas de outro setor ouviram o barulho, vindo ver do que se tratava, encontrado Anna desacordada no chão, Matafera tentava tirar a roupa dela.
As quatro mulheres partiram para cima de Matafera, ela foi facilmente dominada, algemada com sua própria algema em um dos canos de água dos chuveiros. Tiraram a roupa dela, sorriram maliciosas ao pegar um celular para tirar fotos.
- Se você não deixar a Anna em paz, essas fotos vão bombar na internet. Sua carreira vai passar a ser acompanhante de luxo... Uma putona mesmo, kkkk.
Levaram Anna para a enfermaria. Micaela ficou esperando ela acordar, são da mesma cela, uma vez Anna a ajudou quando passou mal a noite toda, pois descobriu que tem câncer no intestino. Retribuiu agora ao vê-la daquela forma no banheiro.
- Mica... - Anna acordou tonta.
- Anna, está tudo bem. Estamos na enfermaria. Lembra o quê aconteceu?
- Não... Acho que passei mal no banheiro. - Mentiu.
- Lembra sim, não mente pra mim.
- Minha cabeça dói, aí tem um "galo".
- Porquê brigou com a Matafera? Sabe que ela é mais forte que você.
- Saudades da minha Metralhadora, meu Fuzil... Três medalhas por ser a melhor atiradora do Quartel.
- No braço você é fraquinha, admite.
Riram. Anna contou com detalhes sobre a obsessão da soldado para com ela.
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Três dias depois Marina acompanhada de um advogado chegaram oa Quartel exigindo que se cumprisse a liminar concedida pelo juiz, Anna teria direito a passar 1:30 minutos com Marina em uma cela com cama para se amarem. (parece incrível mas é verdade, todo preso tem direito a praticar sexo com seu conjuge)
- Uau!!! Tudo isso é pra mim?
Marina estava de roupão branco, aberto, dando visão de sua roupa íntima.
- Sim, sim. Vem tirar com a boca vem...
Anna beijou Marina, sentando-se no colchão. Tirou o roupão dela, puxando para seu colo, abriu o feixe do sutiã, mamando firme no bico do seio. Passava a língua molhada, assoprava, sugava com a boca toda, depois mordia o bico e puxava.
Marina gemia contida, não queria fazer muito barulho, mas quando Anna a deitou no colchão, retirando sua calcinha literalmente com a boca e os dentes, perdeu o controle e ousou pedir para irem juntas. A saudade era tanta, línguas sedentas explorava o sexo alheio, Anna introduziu um dedo brincando. O segundo deu ritmo à estocada, os gemidos impediu Marina de retribuir o prazer...
Anna queria sentir o gozo da amada em sua boca, deitou de costas no colchão, Marina sentou em seu rosto rebolando.
Esfregava o clitóris durinho na língua e lábios da boca de Anna, ela apertava a bunda controlando o gingado e dava pequenos tapas, faltava pouco para ter o mel de Marina.
O gozo foi tão intenso que Marina sentiu uma dor forte na cabeça, disritmia, acabando por apagar por alguns segundos.
- Amor? Marina?
- Anna... - Voz fraca.
- Tudo bem?
- Vou ficar, se eu ganhar um beijinho.
Anna sorriu a cobrindo de beijos no rosto. Minutos depois começaram tudo de novo.
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Oito anos depois....
- Anita vamos, saía já dessa água!
- Já vou mãe, só mais uma voltinha.
Anita estava em cima do Jet-ski, navegando sobre o mar.
Dois anos após o início do tratamento Anita conseguiu dar seus primeiros passos sem ajuda de andador ou muletas. Marina ficou tão feliz que prometeu dar à filha um Jet-ski quando ela completasse 18 anos.
Foi um presente de Anna também. Anna fez questão de pagar a festa dos sonhos da enteada em Angra dos Reis. Não economizou em nada, gastou 10% do dinheiro que ganhou na Mega Sena Da Virada.
Saiu da prisão faltando 6 dias para o ano novo, foi convidada para passar o Natal no sítio dos pais de Fernando. No caminho pararam para abastecer o carro, na brincadeira Anna e Fernando apostaram 10 números juntos, 5 cada um, mas em único bilhete.
Ganharam 20 milhões de reais, acertaram sozinhos o primeiro prêmio.
- Pra quê toda essa pressa, mãe?
- Vamos cantar parabéns, minha princesinha. - Anna.
- Ei, eu cresci ta? Não me chama de princesinha na frente dos meus amigos.
- Anita!
- Tudo bem meu amor, nossa filha virou adulta não precisa mais dessa velha. Ela até já pode mergulhar sozinha...
- Ai que drama, Anna. Ta bem me desculpa, mas você já teve essa idade sabe como é, ne?
- Sei.
Mãe, filha e madrasta se abraçaram, sorrindo.
O bolo tinha 200 quilos, três mesas foram juntadas para pôr o bolo em cima. O bolo era de glacê branco, com desenhos representando o mar (o sonho de Anita era ser bióloga marinha).
- Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida. Viva a Anita, vivaaa....
Cortou o bolo, indo em direção à Marina.
- Bom, eu queria poder dar esse pedaço de bolo para minhas duas mães, mas isso é impossível, então vou dar pra você Marina, mas não se vanglorie, to dando pra você por causa do meu irmãozinho.
Marina pegou o bolo, Anita beijou a barriga da mãe. Anna olhou assustada.
- Amor, eu ia te contar mais tarde, mas você sabe como é nossa pestinha... Ela abriu o resultado dos exame antes de mim.
- Você está me dizendo..?
- Deu positivo dessa vez, estou grávida.
- Você o quê?
Plaft, Anna desmaiou.
- Amor? - Marina chamou.
Anna acordou enérgica, mandou servir champanhe e a festa continuou. Na praia à luz do sol se escondendo atrás das pedras, a noite chegando, Anna e Marina se beijaram dizendo:
- Te amo.
[[[[[[[ FIM ]]]]]]]]]