Inimigos Naturais - 10

Um conto erótico de Yuri
Categoria: Homossexual
Contém 2018 palavras
Data: 08/05/2014 01:40:13

10. Uma noite agitada.

Essa noite foi muito agitada para todos. Deixe-me lhes contar um pouco do que aconteceu ou não vão entender como que tudo acabou durante as primeiras horas do dia.

A prefeita agora estava presa. Ela conseguiu reunir alguns homens do seu partido e atacaram o General. Perderão, é claro, mas conseguiram pelo menos mostrar a eles que a cidade não iria se libertar tão facilmente. A você tinha que ter visto o momento em que Hank a segurou pelo pescoço colocou uma peixeira em seu pescoço e fez com que todos parassem. Foi como naqueles filmes de Reis e Reinos, onde um só comando cancela a luta. Quando os homens derrotados estavam saindo um deles comentou: “deveríamos chamar ajuda de fora. O exercito!”. Outro deu-lhe um murro na cabeça e explodiu: “idiota, eles são o exercito e a possível ajuda que pensou”. Rindo do amigo, eles sumiram na noite. Já a prefeita foi trancafiada na cadeia municipal.

Lembrando que enquanto tudo isso acontecia caída uma chuva daquelas.

Depois de se cansar de rir, consigo mesmo, o gótico que estava preso no manicômio. Percebeu, enfim, que a porta estava aberta e saiu correndo na chuva. Eu ainda acho que ele vai trazer alguns grandes problemas.

Nessa parte da história já estava de dia. Não um dia com um sol forte e pessoas alegres nas ruas, era mais uma noite do que um dia. Estranhamente o céu não ficou muito claro. Meio cinza era a cor exata. As pessoas andavam triste pelas ruas, sempre de cabeça baixa. Na noite passada ninguém conseguiu dormir, era vizinho na casa de vizinho contando coisas de terror ou sobre O Assassino. Resultado disso: todos com marcas avermelhadas em volta dos olhos.

Mesmo sem muita luz para indicar que era café da manhã a família de Jorge (aquele primo do Nico que apareceu no primeiro capítulo, lembra-se dele? Então esse mesmo) se sentou em uma mesa redonda com três cadeiras.

Comida vai comida vem. Logo começaram a tagarelar, e o assunto não poderia ser outro a não ser O Assassino. O pai de Jorge comentou por cima que a casa de Tio havia sido destruída. A mãe dele fez um comentário ordinário, que por honra ao seu luto não vou repetir. Jorge também nunca foi com a cara de Tio, por isso nunca apareceu por lá depois da formatura há uns meses. Quando lembro-se de Nico, se levantou virando a tigela de cereais sem querer. Mal o leite caiu sobre a toalha limpinha e ele já estava lá fora, correndo como um louco.

Era o único animado pela cidade de Fizadih, todos desanimados até para andar e ele correndo como um louco. De repente ele desejou ter trazido um casaco, estava frio mesmo.

Quase perdendo o ar ele conseguiu chegar a ultima rua da cidade, a casa mais perto da floresta era a de Tio.

Parou de imediato quando viu a casa — estou sendo modesto chamando aquele monte de escombros de casa, mal tinha uma parede em pé — destruída. Ele caiu de bunda no chão molhado, ignorando o frio.

Seus olhos cansados se mergulharam em lágrimas. De principio ele as reprimiu, mas quando se lembrou do que o pai dissera, foi mais ou menos assim:

“Os bombeiros tiraram dois corpos da casa. Um deles de um homem já de idade e o outro um de adolescente. Estavam mesmo feios”

Quando isso passou em sua mente e seus olhos estavam no lugar que brincara com o primo na noite seguinte à morte dos pais dele. Imaginar o sorriso de Nico, que poucas vezes aparecia, e ter essa notícia. Machucou seu coração. Não tenho muitas palavras para explicar como ele se sentia agora. E seria falta de educação perguntar a ele uma coisa desse porte. Só digo que seu choro era ouvido de longe. Sabe aquele choro de uma mãe quando perde o filho? — tomara que nunca tenha ouvido esse choro antes, pois é tão triste e onipotente, que qualquer um ao lado chora também — O chorar de Jorge era como um desses. Desesperado e dolorido. Ele colocou as mãos em cima dos joelhos e enfiou a cabeça entre as pernas. Nada mais no mundo poderia feri-lo como a perda do primo.

Deixe-me lhes contar agora o que aconteceu quando o fogo ainda queimava na casa — disse que a noite de ontem foi agitada —. A rua estava cheia de curiosos olhando as chamas que resistiam à chuva. Os bombeiros tiveram dificuldade para combater as chamas, mas finalmente conseguiram abrir um caminho seguro até os corpos. Logo atrás vieram os legistas que ensacaram os corpos.

Uma hora depois, estavam do outro lado da cidade. Eles colocaram o corpo de Tio próximo à janela, pois este era o que mais cheirava mal. O corpo de Mike — mas todos ali achavam que era de Nico — ficou entre duas vitimas do Assassino.

— Ei pessoal, eu vou para casa. Acho que nossos amigos não estão com presa — disse o Chefe aos outros dois. Que riram com ele. Era uma piada interna que somente gente como eles iriam entender.

— Volte logo, eles vão se cansar de esperar — disse o outro legista que brigou com os paramédicos no primeiro caso do Assassino. Ele usava do mesmo tom irônico do Chefe.

Dando muita risada o Chefe foi embora. Agora só ficaram o subchefe — um homem alto, cabeça raspada, corpo em forma, mas não aqueles touros cheiros de músculos, e braços fartos — e a estagiaria — uma baixinha de cabelo em coque, deixando duas mexas caírem sobre o lado esquerdo do rosto, um corpo também em forma (ninguém que não tivesse em forma iria conseguir levantar um corpo). Ambos usavam uniformes brancos com um bolso na frente. No bolso do sub, havia um maço de cigarros e no bolso da morena havia duas canetas. Ela estava olhando a situação dos corpos e anotando tudo em sua prancheta cor marrom.

O careca a esperava na maca de Nico — o então Mike —, ele acabara de acender um cigarro e o colocara na boca quando ela se aproximou.

— Ei — disse ele tomando os objetos das mãos da estagiara e os colocando no pé da maca. — Estou querendo você.

Segurando o cigarro no canto da boca ele a puxou e a cercou entre os braços. Ela não mostrou resistência.

— Ah não Fa — pense em uma criança mimada que usa sua voz mais melosa para conseguir alguma coisa. Agora multiplique por um milhão e terá a voz da mulher. Era tão irritante que não sei como os mortos não se levantaram e saíram correndo. — Não podemos, você tem mulher.

As palavras foram certas, mas o que ela fez não foi. Socou a mão dentro da cueca do homem — não podemos chama-la de puta, isso seria preconceito.

— E ela precisa saber? — perguntou o sub se virando e a jogando em cima da maca de Nico/Mike. Sem o menor respeito com os mortos, ele abriu as pernas da mulher e lascou a mão.

Era fato que ela gostava de transar no meio de mortos, já fizeram isso tantas vezes. Teve noites que até o chefe participou e noites que ele sozinho a encarou. E quando o homem era casado — um fruto proibido — ai que a mulher se excitava para valer.

— Fa — gemeu a mulher, não podemos chama-la de puta é errado.

Ele se afastou quando ela arfou, mas de supetão ela o puxou de volta.

Tá legal, ela era mesmo uma vadia sem moral que transava no meio dos mortos com homens casados.

Preste atenção agora!

Um clarão os deixou quase cegos por alguns segundos — chovia muito lá fora —, quando recuperaram a visão se depararam com uma imagem inumana os olhando feio.

— Que baixaria! — resmungou Mike se sentando tão rápido que não puderam ver quando ele fez isso.

Não tinha toda sua força, mas conseguiu segurar o homem pelo pescoço e joga-lo contra a parede. Fazendo um barulho horrível o homem caiu de cara no chão se não conseguiu se mexer por alguns instantes. Quando se levantou olhou para sua putinha nas mãos do morto-vivo e para a porta. Sem pensar duas vezes, fugiu ouvindo os gritos da mulher.

O sub nem se lembrava de que ela existia quando virou à direita.

A mulher gritava alto, se a voz já era insuportável os gritos eram cem vezes pior. Mike a segurou pelos braços com tanto odeio da voz, que quebrou os dois braços como palitos de fósforo. Os ossos ficaram exposto nas laterais.

— Cale a boca — gritou Mike a deitando sobre seu corpo. Ele mordeu a garganta (bem em cima daquela grande bola que os homens tem), qualquer um teria sentido gastura ouvindo o som quase imperceptível dos dentes estourando os nervos e as veias sendo abertas.

20 segundos depois a mulher se calara, mas dava alguns chacoalhões de vez em quando. Não sei se ela morreu por perda de sangue ou se morreu engasgada com o próprio sangue. Só sei que foi uma morte terrível.

Depois de terminar com ela, Mike se levantou para pegar o homem que fugiu. Quando deu o primeiro passo sentiu uma dor por todo seu corpo. Fazia tempo que não sentia tanta dor assim. Só então percebeu que seu corpo era de uma fedor horrível. A pele que antes era pálida e perfeita agora estava torrada como um carvão. Levando a mão para a cabeça, ele notou que não tinha cabelos nem sobrancelhas. Estava totalmente acabado.

Precisava de sangue para regenerar. Com mais cede, conseguiu encontrar o homem, mas não teve que mata-lo. Alguém já havia feito isso. Rachando a testa do homem em dois, saia muito sangue pelo grande ferimento. Mike mal notou que o corpo estava sem coração e foi se deitou para beber o sangue.

E Mike também não sabia que àquelas horas da madrugada O Assassino já estava morto e fedendo. Mas que mesmo assim, havia mais uma nova vitima sem coração.

Depois de terminar com aquele ali. Mike se levantou e o puxou pelos pés. Parou na sala onde estava o corpo de Tio. Pegou a mulher, degolada, pelos cabelos e a arrastou pelo chão junto com o tarado, até o grande forno no subsolo. Abriu as portas e jogou os dois lá dentro.

Segundos depois sumiu no ar. Novamente deu se um clarão e quando as coisas voltaram a ter forma ele já não estava mais ali.

Quase ia me esquecendo do cientista James e do corpo de Nico. O que aconteceu com eles foi quase ao momento em que Mike acordou.

Os dois estavam no prédio da prefeitura. Que mais parecia um prédio do exercito, depois do ataque da Prefeita, pois foram criadas rondas e mais soldados ficaram posicionados para vigiar tudo.

No quarto andar, na sala à direita, havia um corpo sobre a mesa. James estava de lado, muito frustrado. Não conseguiu nem mesmo penetrar na pele do Lobo. Tentara de tudo, depois que chegaram, mas de nada adiantou, nem mesmo facas comuns de prata. O jeito seria levar o corpo de Nico para a base. E com a chuva o piloto do helicóptero não quis se arriscar. Achou melhor esperar amanhecer para viajar.

Mike teria que agir rápido ou não conseguiria nem mesmo salvar o corpo de Nico. Lembrando que Mike não sabia de nada do que acontecera. Só viu Tio ser morto e depois disso apagou. Ele levou quase uma hora entrando na mente das pessoas para se atualizar.

Por fim chegou à conclusão de que Nico estava na prefeitura e que precisava tira-lo de lá.

— Mas não posso entrar e matar todo mundo — disse ele para si próprio —. Tenho forças para isso, mas viriam atrás de mim e um dia iriam me matar como fizeram ao meu amor — o ódio e a tristeza invadiram seus olhos. — Tenho que achar mais pessoas para me ajudar. A Prefeita! É claro, ela levou um soco no meio do nariz e deve estar querendo invadir aquilo lá, para conseguir seu poder de volta, vou atrás dela e ofereço ajuda, se ela recusar entro em sua mente e a faço dizer sim. Eu vou te salvar, amor!

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Comentários

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Vadia ñ chama ela de aprendiz de puta né rsrsrs ai minha nossa cada capitulo eu fico mais curioso com o vai acontecer. Cumasin um novo assassino??? Até o prox seu lindo ^.^

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Mike deu sorte, tava de anti-hk se não dançava também kkk. Pelo visto o gótico virou uma extensão do hibrido, o fdp deve ter criado um buckup no coitado :/

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