NARRAÇÃO DO LUCA
Após aquela cena o que nos restava era comemorar. A felicidade no rostos dos dois era enorme, principalmente para o Pedro, nele havia felicidade extra. Meu coração se aqueceu em saber que finalmente ele havia encontrado alguém para cuidar do seu coração. Da mesma forma que ele ficou ao meu lado em todos os momentos desde que nos conhecemos, eu sempre estaria pronto para ampará-lo. Quando eles foram embora, Ricardo e eu logo fomos para o quarto. Deitei em seu peito e ali fiquei recebendo um carinho em meus cabelos.
Ricardo – Até agora não caiu a ficha que eles estão juntos.
Eu – Aconteceu tudo muito rápido. Acho que agora o Pedro arranjou o cara certo. Estou super feliz por eles.
Ricardo – Eu também. O Paulo é uma pessoa do bem e merece muito ser feliz. Quando você falou que eles lembraram a gente aquela vez no carro, me fez voltar aquele dia. Foi naquele dia que minha vida ganhou um outro sentido, foi quando você aceitou o meu amor.
Levantei a cabeça e olhei em seu olhos marejados.
Ricardo – Você mostrou como o amor é de verdade. Naquele tempo eu não conseguia enxergar um futuro para mim, hoje não consigo enxergar o meu futuro sem você.
Como não se emocionar com uma declaração dessa?! O homem que o meu coração escolheu para amar estava ali, falando palavras tão lindas que me levaram as lágrimas.
Eu – No futuro só vejo você ao meu lado, eu te amando e você me amando. Agora também vejo mais alguém nele.
Ricardo – Quem?
Eu – O Bernardo! Ele é nossos oito filhos.
Ricardo – Eita! De onde surgiu tanto filho desse jeito.
Caímos na gargalhada.
Eu – Sério, amor! Quero ter pelo menos três filhos.
Ricardo – Só três?! Já estava me acostumando com os oito.
Eu – Bobo! Sabe de uma coisa?! Depois que conseguirmos a adoção do Bê, quero continuar a visitar o abrigo. Aquelas crianças precisam tanto de carinho.
Ricardo – Também pensei nisso. Esse meu maridinho tem o coração muito grande.
Ele me apertou em seu braços.
Eu – Nossa que homem forte.
Ele me tomou em um intenso beijo enquanto sua mão descia até chegar na minha bunda e apertá-la.
Ricardo – Tem outra parte aqui que também é bem grande.
Ele sussurrava ao meu ouvido me deixando com o tesão a mil.
Eu – Me mostra o que você tem de grande aí.
Em meio as safadezas transamos intensamente. No dia seguinte levantei com um pouco de dor no corpo, o Ricardo não media a força as vezes. Tomamos um banho juntos e cada um foi para o trabalho.
Naquele final de semana, mais precisamente no domingo, iríamos fazer a mudança para a nossa nova casa. Decidimos não vender a antiga, apenas iríamos colocar para locação, ela faria parte do patrimônio que estávamos montando para os nossos futuros filhos. No sábado todos nós fomos ao abrigo como de costume, agora com uma pessoa a mais, o Paulo. Ele se encantou pelas crianças de uma forma linda de se ver, o Ricardo e ele pareciam que se transformavam e voltavam a infância.
No domingo pela manhã o Ricardo e eu acordamos cedo, apesar de que não conseguimos dormir por mais tempo, pois todos os móveis haviam sido levados pela transportadora no sábado enquanto estávamos no abrigo, tivemos que dormir em um colchão de solteiro. O Pedro e o Paulo logo apareceram e nos ajudaram a levar o restante que havia sobrado. Ao chegarmos na casa os móveis estavam montados, mas não organizados. O dia foi cheio de arrasta para cá e para lá, mas no final quase tudo estava no seu lugar, só algumas miudezas precisavam ser arrumadas. Agora com a casa maior o trabalho para mantê-la também seria maior, a diarista que nós tínhamos teria trabalho em dobro. Com tudo em seu devido lugar pude perceber o quanto o lugar era bonito. A casa era estilo sobrado com uma grande sacada na frente, haviam três quarto com suíte, sem contar os outros ambientes que eram bem espaçosos. O mais feliz de todos era o Donatello, o quintal era gigantesco e só para ele. A noite pedimos pizza e fizemos nossa primeira refeição na nova casa.
Eu – Então, Pedro! Como está sendo a vida de namorado do Paulo?
Pedro – Olha! Não é nenhuma Brastemp, mas é o que tem pra hoje.
Paulo – Não foi o que você disse ontem à noite.
Pedro – Nem me fale. Quero ver como vou enfrentar os plantões desta semana.
O Paulo ficou vermelho instantaneamente de vergonha. Demos muita risada. O Ricardo logo tratou de acalmá-lo.
Ricardo – Não precisa ficar envergonhado, Paulo. Aqui estamos entre amigos.
Eu – Se acostume, Paulo. Nós não escondemos nada um do outro.
Ricardo – Será que ainda rola aquele sexo a três, agora sexo a quatro. Ficou mais interessante.
Eu – Toma jeito, Ricardo. O que o Paulo vai pensar da gente.
Paulo – Até que seria interessante.
O Pedro olhou assustado para o Paulo que ria do papo.
Pedro – Está começando a se soltar.
Eu – Vão se ferrar se estão pensando que eu vou dar pra três caras. Nem que me paguem.
Ricardo – Dessa bunda só eu posso judiar.
Paulo – Digo o mesmo para essa bundinha linda.
O Pedro e eu nos olhamos e caímos na gargalhada.
Eu – Estamos lascados, o Ricardo achou o parceiro perfeito para as palhaçadas dele.
Ter aquele momento com os amigos queridos ao lado não tinha preço. Apesar de todo o cansaço do final de semana, aquelas risadas nos faziam relaxar.
A semana começou com mais notícias sobre a adoção do Bê. Na terça-feira pela manhã, o Paulo ligou para o Ricardo avisando sobre a visita da Assistente Social que havia sido marcada para a sexta-feira daquela semana. Minha ansiedade atingiu níveis alarmantes após esta notícia, era mais uma etapa para tê-lo conosco. Além do nervosismo pela visita, recebemos um telefonema da Letícia dizendo que o Bê estava gripado, mais que depressa o Pedro foi atendê-lo. Meu coração se tranquilizou, pois sabia que ele estava nas melhores mãos existente.
A tão esperada sexta-feira chegou e pontualmente as 14:00h da tarde, a Assistente Social chegou em nossa casa. Eu esperava uma pessoa mais de idade, mas me surpreendi quando entrou uma moça que aparentava ter uns 28 anos. O Ricardo e eu a recebemos com um largo sorriso, ela se apresentou como Daniela. Sentamos na sala e logo começou a nossa conversa.
Daniela – Antes de mais nada quero que entendam que a adoção de uma criança é um assunto de extrema seriedade. Estamos decidindo o futuro de uma pessoa indefesa. Quero ter certeza que vocês entendem a gravidade do assunto.
Ricardo – Entendemos!
Nessa hora foi o Ricardo que tomou a iniciativa e segurou minha mão.
Daniela – Pois bem!
Ela fez diversas perguntas, desde de como nos conhecemos até a nossa vida financeira. Com o passar da conversa o medo foi diminuindo, estávamos até mais descontraídos.
Daniela – Me respondam uma última pergunta. Por que vocês querem adotar uma criança.
Eu – Por um simples motivo, por amor. Com certeza você deve ter conhecimento sobre o caso do Bernardo. Nós acompanhamos desde o início todo o sofrimento desta criança. Quando eu o vi pela primeira vez me apaixonei de imediato, fui invadido por um sentimento tão forte por ele que nem sei explicar, tenho vontade de cuidar, de dar carinho a ele.
As palavras saiam acompanhadas de tímidas lágrimas. Ao olhar para o lado, vi o Ricardo igualmente emocionado.
Eu – Tenho certeza que o Ricardo sente o mesmo em relação ao Bê. Nós já o amamos com nosso filho, independentemente da decisão da adoção.
Daniela – Entendo! Quero deixar bem claro que o fato de vocês serem um casal homo afetivo não é critério de escolha para mim. O que mais importa neste processo é o bem estar da criança. De ante mão posso dizer que vocês me surpreenderam, aparentam estar bem preparados, tanto pelo lado estrutural como pelo emocional, que para mim é o mais importante. Agora eu irei encaminhar o meu parecer ao juizado, logo o seu advogado será informado de quando o caso será julgado.
Nos despedimos e ela se foi. O Ricardo e eu demos aquela respirada de alívio juntos ao sentar no sofá.
Ricardo – Acho que nos saímos bem.
Eu – Também acho! O que nos resta é esperar.
Ali ficamos o resto da tarde, fazendo planos para nossa família que estava a cada momento mais perto de aumentarOi pessoal...
Cá estou eu novamente, morrendo de frio, mas estou aqui. Vocês já devem desconfiar o motivo de eu não ter aparecido no fds passado. Estava tão cansado mentalmente que acabou desencadeando uma pequena crise de enxaqueca, mas hoje estou bem melhor.
O conto está chegando ao fim, mas não sei dizer quando caps mais vão ter. Agradeço imensamente o carinho de todos
Peludodf - Quero que me deseje só coisas boas!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkk Mais uma parte pra você, meu amigo. Um fds maravilhoso pra ti. Um bjão
M. Bahia - Se você anda sentimental imagina eu...kkkkkkkkkkkkk. Te adoro demais da conta amigo. Bjos
Edu19>Edu15 - Obrigado pelo carinho. Bjos
Gerfried - Senti um tom de ameaça...kkkkkkkkkkkkkk. Juro que não sumo...kkkkkkkkkkkkkk. Obrigado pelo carinho. Bjos
stylo - Obrigado pelo carinho. Bjos
Pyetro_Weyneth - Amigo!!! Saudades de vc, mande notícias. Bjos
diiegoh' - Obrigado pelo carinho. Bjos
DW-SEX - Estou ansioso pelos seus textos, amigo. Essa parte é só para não passar em branco a história do Pedro, até pensei em focar na história toda dele, mas isso tomaria um tempo q infelizmente não tenho. Obrigado pelo carinho. Bjos
Ru/Ruanito - Pouca palavras vc ultimamente, mão estou te reconhecendo....kkkkkkkkkk. Obrigado pelo carinho. Bjos
FabioStatz - Obrigado pelo carinho. Bjos
PANDINHA - O que foi esse seu comentário? Me emocionou profundamente, meu amigo. Te desejo muitas felicidades ao lado da pessoa que você ama, te desejo de todo o meu coração. Se vc ver a minha alma gêmea por ai, dê uma voadora nela e diga pra vir me encontrar....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Bjão
juh#juh - c
Drica Telles(ametista) - Minha querida...milhões de bjos carinhosos pra vc:)
Augusto3 - Faz favor de não sumir desse jeito...hum! kkkkkkkk Obrigado pelo carinho. Bjos
Perley - Uma hora iremos encontrar, meu amigo. Não fique triste. Obrigado pelo carinho. Bjos
beulfort - Você tbm não some...kkkkkkkkkkkkk. Obrigado pelo carinho. Bjos
L.P - É MUITO NOSSAAAAA!!!kkkkkkkkkkkkkk Estou quase jogando tudo para o alto, estou só o pó da gaita....kkkkkkkkkkk Obrigado pelo carinho. Bjos
Bjos e abçs a todos!!!
