Capítulo 29
Confie em meu amor...
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Josh sorria, me dando selinhos e me agarrando pela cintura, já que estava em seu colo, enquanto Winnie e Rodney descarregam todas as últimas maluquisses que viveram em Hollywood.
-Aai, Ainda bem que você parou com essa bobagem de que é gordo. -Disse Winnie, alegre, mordiscando um nacho com queijo derretido.
-Bem, agora eu posso dizer o que eu acho: Você é pele e osso, Renn. - Desabafa Rodney -Bem, era. Parece que Josh conseguiu te convencer a comer mais.
-Ou ele comia ou ficava sem beijos. -Diz Josh, num tom esnobe.
-Ou então eu ia embora e não falava mais com você, na verdade. -Corrijo.
-Aaah, Não seja malvado comigo, eu sou só um jovem rockeiro incocente e perdido, que tem medo de tudo. -Dramatiza Josh num tom ridiculamente bobo, me beijando.
-Ah, por favor. Aqui não. -Brinca Winnie, cobrindo o rosto com uma bandeja. -Para com isso.
-Ai, que feio, Winnie, repreendendo o amor. -Digo, cutucando ela.
-Chatinho.
-Chatinha. -Devolvo.
Winnie sorri, jogando um nacho em mim.
-Bem, só falta você terminar de comer, Winnie. Eu ajudo. -Diz Rodney, Descarregando todos os nachos da bandejinha quadrada na boca e ainda lambendo o pratinho de queijo derretido. -Pronto. Vamos pra casa!
-Eunãoacreditoquevocêfezissooo!!! -Winnie dá um gritinho agudo.
-Argh, vamos logo, Winnie. - Reclamo, puxando-a pelo braço. Ela não queria ir. Queria bater em Rodney que gargalhava enlouquecidamente, enquanto Winnie tentava bater nele ou arranhá-lo.
16 minutos depois, os gêmeos (Depois de sua terceira guerra mundial particular) nos deixam na porta de minha casa e dizem nos ver no horário de aulas de tarde. Como Josh deitou a sua moto em minha casa, iria ter que vir aqui mesmo se não quisesse. Josh não tem nada contra minha casa. A única coisa que o incomoda é a implicância de meu pai, que, por saber que eu namoro com um rockeiro, quase morre do coração com os seus ciúmes bobos de pai.
-Vem. -Eu seguro sua mão e ele a aperta afetouosamente. -Papai não ousaria nada. Não hoje.
Passamos pelo portão, e eu noto de imediato, o carro prata de papai. Meu coração bate com mais força. Eu estou louco pra ver papai depois desse tempo todo. Mesmo ele sendo tão implicante, chato e sistemático.
-Pai? -Chamo, nervoso para vê-lo, depois que entro em casa.
Nada.
-Pai? -Eu vou no seu quarto, nada. No bar que fica no 2° andar, Nada. No salão de jogos do 3° andar, onde ele sempre vai, nada. -PAI!! Pai...
-Aqui. -Sinto alguém me cutucar na cintura. Quando olho para o lado, na direção de quem fez isso, quase dou pra trás, ao ver papai em tamanha elegância. Mas o fato, é que ele não estava apenas vestido de forma elegante. Estava fantasiado. De um dos personagens de filme mais bonitos que já vi. Seneca Crane, do Filme Jogos Vorazes. Isso é muito engraçado, por quê eu falei pra ele desse personagem umas duas vezes e ele conseguiu descrever em sua roupa, penteado e até sua barba castanha, que está igual à dele, o personagem do filme.
-Sr. Edward Christopher Hammond? É você?! -Brinco, lhe abraçando amorosamente. Papai me abraça com afeto. -Você tá lindo, pai.
-Você também tá lindo, filhote. -Devolveu papai, num tom brincalhão. Isso me pega de surpresa. Ele quase nunca brinca ou sorri.
-Seneca Crane? -Avalio cuidadosamente sua roupa -Ótima fantasia. Tá igualzinho, do terno vermelho moderno, à barba.
-Pensei que tinha feito um trabalho ruim. -Diz papai, passando a mão em sua barba. -A roupa eu mandei fazer pra mim.
-Você fez a sua barba?! E saiu perfeito assim?!!! -Pergunto estupefato.
Papai sorri.
-O que é? Não acha que eu seja um bom barbeiro?
-Além de ser barbeiro quando está dirigindo? -Gargalho, incapaz de conter a piada.
-1x0 . -Diz papai. -Você está vencendo. Por enquanto.
Sorrio, descendo as escadas da mansão, até a sala, onde Hector estava sentado conversando com Josh.
-Você também curte Metallica?!! -Perguntou Josh, maravilhado. Eu já o ouvi falando dessa banda de rock. Essa é uma das bandas nas qual ele tem mais fanatismo.
-Curto sim!!! -Responde Hector, animadíssimo. -Curto MUITO!!
-Cara, eu tenho tudo o que você pode imaginar sobre o Metallica!! Até duas camisetas autografadas pelos integrantes da banda!! -Fala Josh, orgulhoso.
-Mentira. -Diz meu primo, incrédulo.
-É verdade, Hector. -Digo, vindo e sentando no colo de Josh. -Ele me deu uma dessas camisetas. -Vi que Hector ficou meio desanimado. Quem sabe ele ia pedir uma? Fiquei meio triste por ele. -Mas quer saber? Eu nem uso. Você não quer pra você?
Hector sorri, esperançoso.
-Sério? Você me dá?! -Ele sorriu, me abraçando com força o suficiente pra moer os meus ossos em pó. -Ai.
-Desculpa!!! -Ele mal consegue esconder a sua alegria.
-Eu dou se Josh não se incomodar. -Eu olho pra ele, que recebe o brilho do sol em seus olhos, fazendo nascer um brilho cinzento e enigmático neles. Ele dá um sorriso e olha pra Hector.
-Por mim tudo bem. Você nem usa mesmo, Renn. -Diz Josh, me dando um beijo rápido. Um selinho.
-É sua. -Sorrio. Hector fica com uma expressão sentida, olhando pra mim e Josh. -O que foi? O que foi, Hector?
Os olhos cor caramelo de meu primo encaram o chão. Ele entrelaça os dedos e franze os lábios.
-Eu já fiz tanta coisa ruim pra você na adolescência... -Ele olha pra mim. -Mas agora você age como se nada tivesse acontecido. -Uma lágrima surge nos olhos dele.
-Eu pensava o mesmo e não serviu pra nada!! -Respondo de forma amigável. -Vamos fazer assim. Vamos fingir que nos conhecemos agora. Que isso NUNCA aconteceu, certo?
Hector sorri, secando suas lágrimas.
-Certo.
Respiro fundo e preparo toda a cena na cabeça.
-Primo Hector!! -O abraço, depois que ele se levanta. -Sempre quis conhecer o filho da tia Jenna e do tio Leroy.
Hector sorri e entende que estamos dando um verdadeiro "Reset" na história.
-Primo Renwick...
-Me chama de Renn. Esse nome é ridículo. -Interrompo.
-Ok, Primo Renn.
Sorrio, puxando Josh pelo braço, que entendendo meu plano, se levanta.
-Esse é o Josh meu namorado. -Digo, beijando os lábios de Josh. -Ele é um grande rockeiro.
-Nem tanto. -Josh estende a mão e Hector a aperta. -Você curte Rock?
Aí, eles o começaram o converseiro sobre o Metallica, até Louise anunciar o almoço. Louise, além de cozinheira, foi promovida a governanta. Temos mais cinco empregados agora.
-A sua comida tá cada vez melhor, Lou. -Brinco, colocando mais um pedaço de umas das especialidades dela na boca: Peru Assado.
-Lisongeiro. -Sorri Lou. -É a mesma comida que eu faço. Só busco diferenciar.
Tia Jenna e Tio Leroy, como sempre, estavam sorridentes e alegres e comiam a comida, enquanto conversavam com papai, que continuava vestido de Seneca Crane. Hector e Josh continuavam tagarelando sobre rock, bandas, shows, prêmios, lembranças, guitarras, baixos... Me enjoei de ouvir e puxei conversa com vovó, que comia em silêncio.
-Tá gostando da comida, vó? -Perguntei, colocando uma mecha de seu cabelo longo e branco atrás de sua orelha.
Vovó sorri pra mim com doçura.
-Sim, Meu Querido!! Está tudo maravilhoso. Essa mocinha Louise tem mãos de anjo!! A única maravilha que não existe aqui, é o Fredward. -Vovó olha diretamente para papai, que para de conversar com meus tios e passa a encará-la também. -Eu jamais quis que minha pobre e falecida filhinha viesse parar aqui. A única coisa que não me faz desejar que você jamais houvesse existido, é o fato de que você trouxe o Renn ao mundo.
-Vovó, dá pra parar com isso?!! Ele é o melhor pai do mundo!! Sempre me deu tudo o que eu quis e está até tentando agir de forma um pouco mais alegre depois da morte de mamãe, só por minha causa. Ele estava péssimo, à três meses atrás. -Desabafo frustrado. Papai está fazendo de tudo para que eu tenha o melhor aniversário de minha vida e vovó o trata como um ninguém pelo fato de que ela não o queria como genro.
A briga parou por aí, mas eu percebi que papai ficou magoado com o que ela disse. Eu e Josh subimos para o meu quarto, onde ele foi logo tomar um banho. Ele sempre deixa umas roupas dele aqui em casa. Depois eu também tomei um banho só que bem gelado, como prefiro e me juntei à ele na cama, só de cueca.
-Renn. -Senti a mãozona de Josh me trazer pela cintura, pra perto dele. -Essa viagem para San Francisco teve um motivo. Qual foi?
Essa pergunta me pegou de surpresa. Eu não queria falar sobre isso. Não agora. Só queria ficar deitado ali, beijando-o e agarrado à ele, incapaz de me soltar.
-Josh... Eu não posso...
-Por que não? -Interrompe Josh, me olhando nos olhos com cara de cachorro pidão. -FOI POR MINHA CAUSA?
Sinto que já começava a chorar.
- "Não, isso tudo foi por MINHA CAUSA!" -Imagino. Concerteza, se eu falasse isso, ele não me deixaria em paz, então apenas digo:
-J. , eu vou lhe contar tudo, mas não agora, por favor...
-Renn... -Ele penteou meu cabelo castanho claro com as mãos. -Eu jamais lhe forçaria a falar nada que você não queira. Nunca.
Ele me abraça e eu me sinto tão grato por ele me compreender, que acabo deixando todo peso da culpa que carrego, sair em lágrimas.
-Renn! O que é?! Você tá me assustando!! -Josh seca os meus olhos com as mãos, igual ao dia em que ele quase declarou seu amor por mim na banheiro da faculdade, eu sequei os seus.
-O... Obrigado. -Digo, soluçando mais. -Te amo.
-É nisso que eu mais acredito -Diz Josh, com doçura.
- Eu juro que vou lhe explicar tudo isso.Eu lhe prometo. -Falo, incapaz de continuar, pois Josh me beija novamente, reafirmando que sim, ele compreendeu e aceita. Aceita qualquer coisa se puder me amar.
-Vamos dormir um pouco, isso ajuda a acalmar. -Sugere ele, me abraçando novamente e começando a cantar pra mim -por quê ele sabe que sua voz doce é instantaneamente calmante pra mim - o refrão de uma música sua. Concerteza uma nova:
Confie em meu amor.
Eu já venci as trevas,
Eu posso ver a luz.
Essa luz é você.
Para sempre vou te amar, sim, vou... Confie em meu amor...
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E aí, povo?! Voltei aq e tamo aí na atividade. Tava tendo uns problemas muito sérios por aqui, mas não esqueci de vocês!!
Abraços do Came;)