Minha cabeça doía, meu corpo doía, fui abrindo os olhos e percebi que eu não conhecia o lugar, me mexi um pouco e percebi que estava deitado em um colchão de casal no chão, coberto e deitado em um travesseiro bem macio.
-Acordou amorsinho? – Disse alguém atrás de mim.
Eu meio tonto consegui me virar e vi Pedro sentado no chão atrás de mim segurando as pernas.
-Onde eu estou? Pedro, o que você fez? – Disse eu percebendo que ele realmente havia me levado pra aquele lugar e sabe se lá o que mais não fez comigo enquanto eu dormia!
-Você está na nossa casa, eu apenas te tirei daquele garoto e te trouxe pra mim amor, ele não te merece... Eu vejo o quanto ele te maltrata!
-Eu preciso voltar pra minha casa, meu pai deve estar preocupado! – Disse eu me levantando.
-Aonde vai?
-Pra MINHA casa! – Disse eu cambaleando, andei até a única porta que tinha naquele quarto de um cômodo e girei a maçaneta que logicamente estava trancada, eu nem pensei em tentar arrombar aquela porta de ferro que parecia muito pesada, se eu me jogasse era arriscado eu me quebrar todo e a porta nem se mexer.
-Pedro, Por favor, abre essa porta!
-Eu não posso!
-E se eu quiser ir ao banheiro?! – Ele apenas apontou pra um balde num canto do quarto. – Eu não vou fazer nada com você olhando!
-Ou faz comigo olhando, ou não faz! – Eu comecei a socar a porta e a gritar por socorro, ele me segurou e espetou minha barriga com uma tesoura de costura.
-Para de gritar, tá bom? Ou eu vou ter que fazer lago que eu não quero! – Disse ele me puxando pelo braço e me levando por colchão, eu observei o quarto e só tinha uma janela e essa ela no alto tocando no teto, eu não alcançava pra ver o que tinha lá fora.
-Não fique magoado comigo, eu fiz tudo isso porque eu te amo... – Disse ele se sentando ao meu lado no co0lchão e acariciando meu rosto, o toque da mão dele me dava asco, se eu tinha qualquer sentimento por esse “louco”, ele havia sumido e dado lugar ao medo, raiva, pena e nojo!
-Você é completamente louco!
-Eu sou louco? Você é que me esfaqueou pelas costas... Nós prometemos ficar juntos, seriamos felizes pra sempre, teríamos nossa casa, uma família, lembra? – Disse ele andando em círculos pelo quarto.
-Do que você esta falando?
-Não lembra? É bem a sua cara se esquecer das coisas que não estão em harmonia com seu mundinho! Quando tínhamos 7 pra 8 anos, no parquinho da escola, éramos melhores amigos, tínhamos uma ligação especial, eu iria o garoto a te dar o primeiro beijo, prometemos ser amigos pra sempre, você disse que casaria comigo, eu te defendia dos outros meninos, você se cortou em um ferro enferrujado no parquinho, eu te levei pro banheiro, limpei sua ferida e dei um beijinho lembra?
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-Pedro, você não pode contar pro meu pai que eu me machuquei... Ou ele vai me levar no médico pra eu levar uma injeção!
-Eu não vou contar!
-Promete?
-Prometo... – Nós nos abraçamos.
-Nós nunca vamos nos separar, porque você é meu melhor amigo! – Disse eu beijando sua bochecha. – E a gente vai se casar que nem meu pai e minha mãe, assim a gente pode morar junto e dormir na mesma cama né?
-Mas eu não gosto de dormir sozinho, eu não gosto de escuro! Você vai me abraçar pra eu não ficar com medo né?
-É só a gente dormir de luz acesa! E se você sentir muito medo eu chamo minha mãe pra dormir com a gente, ela sempre faz o medo ir embora!
-Minha mãe brigou comigo.
-Por que?
-Porque eu disse que ia te dar aquele desenho de dia dos namorados que eu fiz na aula! Mas eu vou dar mesmo assim... – Disse ele indo até a mochila e pegando o desenho, era um coração com olhos, boca, pernas e braços todo vermelho e a frase “ EU TE AMO” escrita em cima do coração
-Obrigado... Eu faltei nesse dia porque minha mãe não podia me trazer, ela foi ao médico e eu fiquei com a tia que mora lá na minha rua! Mas eu vou fazer um hoje quando eu chegar em casa e vou te dar tá? – Ele me abraçou forte.
-Não precisa fazer não, eu já fico feliz de você gostar da minha carta!
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-Nós éramos crianças, eu sei que errei em prometer algo sem pensar antes, mas eu era apenas um garotinho, eu não tinha noção do quanto às coisas podia mudar!
-Você era meu até você mudar, quando o novo ano letivo começou você estava distante estava andando com as suas “amigas”, você não precisa se preocupar com aquelas vadias, elas não querem te ver mais feliz que elas, você é a pessoa que elas odeiam apenas aceite isso!
-Você esta levando isso longe demais, me deixa ir que eu não presto queixa!
-Eu me senti um lixo quando você me deixou de lado pra andar com elas, mas eu me senti pior ainda quando no ano retrasado eu vi você e seu ex juntos, quando ele vinha te buscar na escola eu nem queria olhar, mas eu levava isso numa boa, você podia ficar com quem quisesse contanto que soubesse a quem pertence! Mas então vocês se separaram e eu consegui me reaproximar de você e começamos a ficar, seu beijo foi a melhor coisa que já senti, quando você me tocava eu ia ao paraíso, mas então você tinha que estragar tudo de novo não é? NÃO É? – Gritou ele e chutou uma cadeira fazendo-a ir contra a parede, eu me assustei e cheguei a tremer de susto.
“Porque o amor que você deu e que construímos
Não foi capaz de fazer com que você se abrisse totalmente, não.
E toda vez que você fala o nome dele
Ele sabe como você dizia que me amaria
Até você morrer, até morrer
Mas você ainda está vivo
E estou aqui para lembrá-lo
Da bagunça que você deixou quando foi embora
Não é justo me negar
Da cruz que eu carrego e que você me deu
Você, você, você precisa saber...
Você parece muito bem, as coisas parecem em paz
Eu não estou tão bem assim, achei que você deveria saber!
Você se esqueceu de mim, Sr. falsidade?
Detesto incomodá-lo durante o jantar
Foi como uma tapa na cara, o quão rápido fui substituído
Você fica pensando em mim enquanto transa com ele?
Porque o brinquedo que você deitou na cama era eu
E eu não vou desaparecer
Assim que você fechar seus olhos, e você sabe disso
E toda vez que passar sua unhas nas costas dele
Eu vou sentir...
Eu ainda consigo sentir!
You oughta know
(Alanis Morissette)”
-Eu e o MEU Jonatas nos amamos! Pertencemos um ao outro e... – Ele me calou com uma tapa no rosto tão forte que me fez cair deitado no colchão, eu me virei pra ele com os olhos cheios de lagrimas e meu rosto ardendo.
-Rafa me desculpa eu não queria fazer isso meu amor... – Disse ele vindo me dar um abraço, as eu desviei dele.
-NÃO TOQUE EM MIM! – Gritei eu me encolhendo em um canto do quarto.
-Está vendo? TÁ VENDO? Eu estou aqui abrindo meu coração e você grita comigo... Eu te deixei de lado, deixei você ficar com aquele “marginal” do seu namoradinho, eu sabia que vocês se separariam mais cedo ou mais tarde, mas estava demorando mais do que eu imaginava!
-Então você espancou meu namorado achando que eu iria deixa-lo?
-Não, na verdade eu ia matar ele! – Essas palavras foram pior que o tapa que ele me deu, que tipo de pessoa é ele?
-Quem é você e o que fez com o Pedro? O Pedro que eu conheci...
-Ainda estou aqui amor... E quero te amar pra sempre! Eu não conseguia dormir, não conseguia pensar, só conseguia pensar nele, aquele idiota te tocando, tocando o corpo que você jurou que eu seria o primeiro a ter! Eu estava encucado, acordado depois da hora de dormir, eu estava pensando em como te ter de volta, enquanto você estava dormindo como um bebê em seu reino.
-... – Eu estava sem palavras perante a loucura dele.
-Tenho tudo o que pedi, menos você... Nós devíamos nos casar sabia? Da hora que eu acordo até tarde da noite eu só penso em você, eu via cenas de amor em filmes românticos e eu pensava em fazer a mesma coisa contigo! Vocês esta em todas as minhas noites, eu já tentei te tirar da minha cabeça, mas não dá! Eu era seu namorado antes deles, me magoou a facilidade que você me substituiu!
-Me desculpe, mas eu não conseguia sentir nada por você além de amizade, mas agora, depois disso, eu não consigo sentir mais nada por você, além de medo!
-Medo de mim? – Disse ele rindo histericamente como um louco. – Você ainda não teve motivos pra isso, eu nunca machucaria quem eu amo! Sinto falta de sentir você! – Ele se aproximou de mim, e me deu um leve beijo, eu tinha vontade de chorar, mas eu não podia ter nenhuma reação com esse louco, ele podia me machucar! – Sinto falta de tudo o que é verdadeiro em você, estive na sua e ainda estou... Amor, casa comigo?
-Nunca! – Sussurrei.
Ele andou até onde estava a televisão e pegou a tesoura que estava em cima dela.
-Até que a morte nos separe, não é assim que falam?
-O que vai fazer? Me matar? Pode ir... Eu prefiro morrer a passar um dia contigo, eu posso estar aqui agora, mas meu coração mesmo apagado sempre vai estar onde meu amor estiver, e eu SEMPRE, ouviu bem? Sempre, vou ser do Jonatas! Eu pertenço a ele, assim como meu coração e minha alma! Então me mate, eu prefiro morrer jovem a passar o resto da vida aqui contigo, longe do meu Jonatas... – Disse eu em prantos.
-Não... Eu não vou te matar, não suportaria a ideia de não poder mais ouvir sua voz, ver seus lindos olhos e te beijar, sentir o calor da sua pele! – As palavras dele me lembravam as palavras do meu JT ♥. – Vou atrás do seu namoradinho, assim eu consigo pelo menos esvair essa raiva pela surra que ele me deu e acabar com essa sua choradeira “Eu pertenço ao Jonatas, ele é meu namorado... Blá blá blá eu amo ele” – Disse ele.
-Por favor não... Eu caso contigo! Eu te amo Pedro. – Eu teria que fazer esse papel muito bem, eu teria que viver ali naquele quarto cm aquele louco pelo resto da vida, apenas pro meu amor continuar vivo!
-Tarde demais amorsinho... – Disse ele colocando a tesoura na barra do short e abaixando a blusa, ele abriu a porta com umas chaves presas ao cós da calça e saiu sem dar chance de eu dizer nada.
Eu corri e soquei a porta, chutei fiz de tudo, mas ele não deu a mínima, eu chorei enquanto escorregava de costas pela porta até sentar no chão, meu coração doía, eu tinha medo de ele machucar meu Jonatas, o tempo passava devagar, eu fiquei um tempão olhando pro nada vendo o rosto do meu amor, seu sorriso, sua risada e sua voz, seus beijos, seu toque, o jeito como fazemos amor... Eu olhei pela janela no alto e vi que já estava quase anoitecendo e pude ver algumas estrelas e por um segundo eu queria ser uma delas, pra poder estará livre e poder ver meu JT mesmo que fosse de longe.
“Estou tão apaixonado
Ainda estou apaixonado
Nunca estive completamente apaixonado antes
Até ver o seu rosto
E olhando as estrelas sem você
Minha alma chora
Meu coração está cheio de dor
Quando estamos separados
Desejando ardentemente
Você me protege, você me salva
É meu melhor amigo, é meu namorado!
Minha alma, meu professor, meu tudo!
E eu te amo e eu
Eu preciso de você...
Não posso viver sem você
Eu confio em você...
Com todas as minhas forças
Apenas me ensine, me leve
Quando fazemos amor eu posso sentir
Todo seu espírito dentro de mim
Você é tão puro!
Estou te beijando, para sempre, sempre e sempre.
Eu amo te beijar...
Garoto, eu amo tudo em você!
Faz pouco tempo que nos apaixonamos
Nós construímos algo especial
Podemos chorar juntos
Podemos crescer juntos
Podemos ser nós mesmos juntos
E eu te amo, mais que à música.
Prefiro te beijar...
Estou te beijando...
Kissing You
(Des’ree)”
Eu não queria mais viver se fosse pra viver nesse mundo sem meu namorado, ou pior sem meu namorado e preso com aquele monstro, meu coração estava lutando pra não se partir, tinha tanto medo de nunca mais ver meu amor, meu pai... Ahh Pai, o senhor deve estar completamente desesperado, eu sou a única coisa que o senhor tem, a mamãe pode ter ido embora mas ela não vai me abandonar, mãe, eu quase me esqueci que hoje é domingo, domingo de dia das mães, todo o dia das mães eu ouço e canto sua musica mãe, pra você poder ouvir lá do céu, a musica que a senhora me batizou com o titulo “Rhiannon” do Fleetwood Mac, e nesse dia das mães não seria diferente.
-Rhiannon rings like a bell through the night, and wouldn't you love to love her, she takes to the sky like a bird in flight and who will be her lover… All your life you've never seen a woman taken by the wind, would you stay if she promised you heaven, will you ever win... Taken by, taken by the Sky... Rhiannon... Rhiannon... Rhiannon...
Eu comecei a chorar por cantar a musica da minha mãe e por tudo mais que estava acontecendo, eu não queria que minha mãe tenha morrido como morreu, vencendo o obstáculo do seu próprio corpo pra eu desistir de tudo e me deixar aprisionar naquele lugar.
Eu ouvi o barulho da porta sendo destrancada e fiquei na esperança de ser alguém, mas era ele...
-Oi amorsinho, trouxe comida! – Disse ele com um prato na mão. – Eu quase furei a barriga do seu namoradinho, mas ele vai viver o resto da vida procurando alguém que ele nunca vai encontrar, você vai viver pra sempre aqui comigo!
-Tudo bem... – Disse eu atuando o melhor possível, minha mãe não morreu em vão, como meu pai sempre disse “O espírito livre e independente da minha Lilian esta dentro de você filho...” E um espírito livre não se deixar prender!
-Eu trouxe seu preferido, frango com quiabo! - Mais cedo ele havia me levado ao banheiro, ele vendou meus olhos e só abriu no banheiro, me trancou lá e disse que quando eu terminasse batesse na porta e ele me vendaria e me levaria de volta pro “quarto do pânico!” kk’s, mas co mo eu não sou bobo nem nada olhei pela janela e percebi que o quarto que eu podia ver ficava nos fundos da casa e era um quarto pra armazenar ferramentas. – Ainda é seu preferido amor?
-Sim... – Ele me deu o prato e foi pegar o dele, eu estava com tanto medo de comer, mas a fome já estava doendo, eu comi e estava delicioso, ele chegou e comeu comigo eu continuei fazendo o papel de bonsinho que aceitou ser prisioneiro dele! Nós tínhamos acabado de comer, eu fingi que estava dormindo só pra ele relaxar e pegar no sono, dito e feito, ele pegou no sono e eu iria fugir daquela porra, com todo o cuidado eu fui até ele, vi que el estava dormindo pesado, levantei sua blusa e procurei as chaves, mas elas estavam muito fundo no bolso, se eu tentasse pegar ele sentiria, mas achei algo quase tão bom, seu celular estava quase caindo do bolso, eu puxei com todo o cuidado e paciência, ele se mexeu um pouco o que fez meu coração ir na garganta e voltar.
-Dorme doidinho... Dorme... – Sussurrei eu após ter seu celular em minhas mãos.
Eu peguei e consegui desbloquear, tinha apenas que deslizar o dedo na tela, fui pra um canto afastado do quarto, procurei o teclado e disquei o numero do Jonatas, cada “tuuuuu” que passava me deixava mais agoniado.
-Alô? – Ouvir a voz do meu amor foi a melhor sensação do mundo.
-JT sou eu... Por favor não faz escândalo. – Disse ele sussurrando. – Eu estou em algum lugar com o Pedro, eu estou num quarto eu acho que nos fundos da casa de alguém ou dele, eu peguei o celular do bolso dele quando ele pegou no sono e eu preciso... Ahhhhhh – Disse eu após olhar pro rosto do Pedro e vê-lo de olhos abertos me olhando, ele se levantou e correu até mim, tirou o telefone da minha mão.
-ME DÁ ESSA PORRA SUA PUTA! – Gritou ele e me deu uma tapa tão forte no rosto que me fez cair no chão e mesmo caído ele continuou a me chutar, minha barriga, minhas costas, pegou minha cabeça e bateu contra o chão. – QUER ME FAZER DE IDIOTA? – Ele jogou o telefone na parede.
Ele me deu socos, tapas, chutes, eu juro por Deus que nenhuma dor carnal era maior do que saber que eu estava à mercê desse louco.
Ele parou de me bater, se ajoelhou no chão e beijou meu rosto.
-Desculpa... Mas eu não quero que você vá embora! Não suporto a ideia de você me deixar.– Disse ele me pegando no colo e me deitando com todo o cuidado no colchão, eu tremia e soluçava de tanto chorar, ele se deitou ao meu lado e ficou fazendo um cafuné no meu rosto, o medo, o cansaço, a tristeza e o choro me fizeram cair num sono pesado, acordei com um barulho de alguém praticamente espancando o portão da casa dele, eu podia ouvir de longe as vozes e sim, eram do meu Pai, do JT e do Lucas, até o Lucas veio atrás de mim!
-Puta que pariu... – Disse ele se levantando e indo abrir a porta, eu continuei fingindo dormir, quando ele saiu e eu ouvi a voz dele misturada com a do meu pai eu comecei a gritar na esperança que eles ouvissem.
-Jonataaaaas, Paaaaaai! Socooooooroooo! – Eu gritei repetidamente, mais e mais alto, mas acho que eles não ouviam, então eu peguei o teve e o banquinho que ela estava em cima em baixo da janela, bem na direção, coloquei um travesseiro em cima e subi, consegui chegar com a testa até a janela, levantei meu rosto e gritei, muito mais forte, minha garganta e meus pulmões doíam, mas eu nem ligava eu não ia ficar aqui...
-Rafa, to indo! – Eu ouvi a voz do meu Jonatas, bem na hora, minha voz já esta v sumindo, eu mais que depressa desci da TV e fui até a porta e chutei, soquei me joguei contra ela na esperança dele ver que eu estava ali.
-Te achei amor... Te achei! Ele esta aqui! Sérgio, Lucas, ele esta aqui! – Gritou JT do outro lado da porta, finalmente, ele tinha me achado.
Esta aqui mais um capitulo, espero que tenham gostado, muito obrigado pelos comentários e por todo o carinho, deixem sua nota e um comentário é muito importante pra mim, e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO
