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Eu fui embora, mas fiquei com a lembrança daquele pau na minha memória. Era um pau bem grande... acho que...não, eu tinha certeza: era o maior pau que eu já havia visto... faltava provar
No dia seguinte eu me sentia confuso e meio estranho. Em pouco tempo minha vida havia dado uma mudança muito abrupta. Eu me considerava hetero. Nunca tinha ficado com meninas, já havia tido sarros com meninos, mas o sexo oposto me atraía sim! Aí sou mandando para a fazenda do meu tio onde fui usado e abusado das formas mais dolorosas e prazerosas possíveis e, de repente, me transformei num gay. Não que eu não curtisse ser gay! Eu estava curtindo sim! Tomar no cu era muito gostoso, chupar pica era ótimo, apanhar tinha lá o seu encanto... mas, foi tudo tão rápido! Eu não conseguia colocar minha cabeça no lugar!
Parece que no exato momento que eu virei gay, meus peitos não pararam de crescer e o mundo ficou gay também! Afinal, onde quer que eu fosse, qualquer lugar a minha volta, eu via e convivia com putaria! Ok, não nego! Eu estava gostando dessa vida de vadia! Mas, convenhamos é muita confusão mental! Sempre fui mimado, sempre fui mandão e, subitamente, começo a gostar de tomar na bunda, de apanhar, de levar pica com força... o mundo tem muitas incongruências mesmo...
Será que meus amigos da escola eram tão putos assim também e eu não sabia¿ Será que eu era mais esperto do que eles e atraía esse tipo de sacanagem ou isso acontecia com todo mundo¿
E o que pensar sobre o Alfredo¿ Ele sempre foi o “chato” daqui de casa, bonitão eu sei, mas sempre muito nerd e intelectual. Nunca conversou comigo direito. Às vezes me evitava descarada e friamente. Sempre demonstrou ciúmes de mim com nosso pai... e aí o cara vem e diz que tá me querendo! Contando assim parece piada!
E não bastasse meu primo, meu tio, meu meio-irmão... meu pai curte sacanagem entre macho! Ah, agora que eu não entendo nada mesmo... o que havia entre a gente eu sempre supôs que era carinho, mas... depois de ontem... Mas, de uma coisa eu tenho certeza: com meu pai jamais rolaria... JAMAIS!!! Gostoso ele é, mas pai é sagrado!
Enquanto estava perdido nesses pensamentos, comecei a sentir um calor súbito, creio que fiquei excitado, embora meu pau continuasse mole, nada de anormal, viado sente prazer é no cu mesmo...rsrs... Toquei a sineta e quando George apareceu pedi que ele me trouxesse um suco.
Minutos depois quem me serviu foi a Moema, a vadia que se abria as pernas para o meu motorista! Puta! Será que ela não tinha vergonha¿ Minha vontade era bater nela, mas, como eu sou fina e comportada, tentei abstrair e relevar.
O suco me acalmou um pouco, mas minha cabeça continuava dando muitas voltas. Voltei a pensar em Alfredo. Ele dizia que queria me levar a sério. Mas, eu podia levar a sério alguém que queria ter um rolo fixo com o próprio irmão¿ Com meu primo e meu tio foi só tesão, coisa de momento... eu não conseguia conceber uma relação estável entre parentes... Além disso, ahhhh, eu só tenho 13 anos... se não zoar agora, irei zoar quando¿
Meu pai passou pela sala em que estava e caminhava em direção ao escritório. Fui até lá e, depois que entrei, fechei a porta.
- Papai, queria conversar... com você... sobre o que aconteceu...
- Meu garotão, está bonitão com essa camisetinha! Venha cá, senta aqui – ele deu um tapinha no próprio colo.
- Não, papai. Vou ficar aqui mesmo. Estou grande para sentar ai... no seu colo... Eu quero falar sobre a gente, sobre aquilo... aquela... aquela coisa que aconteceu ontem...
Meu pai fechou um pouco a cara, ficou visivelmente mais sério e disse um pouco bravo.
- Escute, filhão, o que fizemos ontem, está feito! Eu sei que você gostou e não adianta negar! Se você quiser faremos mais vezes. Você é homem, eu também sou, é claro, precisamos e merecemos alguma diversão! Mas, o que fazemos não deve ser comentando nunca! Em hipótese alguma!
- Pai, eu nunca vou comentar isso com ninguém. Eu só... eu não consigo entender o que eu sinto... eu preciso colocar minha cabeça em ordem... tudo isso me deixa confuso demais...
- Tudo isso o quê¿ Ao que me consta você teve apenas uma rápida e superficial experiência de sexo oral... Há algo mais acontecendo com você que eu não estou sabendo¿ Aquele telefonema do seu tio... ocorreu algo que eu deveria saber e não foi dito¿
Muito assustado, neguei veemente com a cabeça.
- Eu quero ouvir da sua boca, filhão – o tom dele era mais gentil agora – Aconteceu alguma coisa lá na fazenda¿
- Não, papai. Não aconteceu nada que se compare ao que fizemos ontem... – menti descaradamente.
Meu pai, não pareceu convencido.
- Se aconteceu, eu ficarei sabendo cedo ou tarde. Mas, enfim, o que se passou aqui ontem já é passado... nem dá mais para sentir o cheiro da porra no ar – meu pai riu do próprio comentário.
- Mas, papai se eu não conversar esses assuntos com você eu vou conversar com quem¿
Meu pai soltou outra breve risada e, em tom sarcástico, disse:
- Preciso mesmo responder, meu garotão¿ Você não me engana, nunca me enganou.
E após dizer essa frase enigmática, que somente serviu para bagunçar ainda mais meus neurônios, ele me fez um afago na cabeça e saiu. Fiquei ali, mais confuso do que antes. A conclusão que eu cheguei é que todo mundo já sabia que eu sempre fui viado, só eu não tinha consciência.
Decidi procurar Alfredo. Não queria nenhum romance na minha vida, mas não posso negar que uma experiência desse tipo poderia incrementar minhas vivências. De qualquer forma, eu precisava me desculpar com ele.
Alfredo me magoou muito me chamando de “putinha”, mas, agora eu tinha consciência, não poderia me irritar com ele por dizer a verdade. Sim, eu era uma putinha, mas um puta bem educada, que sempre estudou em colégios caros e sabia reconhecer quando errou.
Alfredo praticava arremessos de tênis sozinho na quadra. Parei e fiquei olhando: com aquela roupinha branca e de short curto, ele estava muito bonito! Seus cabelos eram loiros, não tão claros quanto os meus, mas igualmente bem cuidados e repartidos ao meio. Seus músculos se retesavam à medida que ele se movimentava pela quadra. Era tudo muito dinâmico: cada movimento dele expunha um músculo novo, deliciosamente torneado. Cada gotinha de suor parecia brilhar ao sol, dando-lhe uma áurea quase que mágica. Distraído, não percebia o tempo passar. Mas, Alfredo acabou notando que eu estava ali.
- O que você quer¿
- Vim te pedir desculpas. Eu agi errado. Não devia ter te batido.
- Já passou. Esquece.
- Eu sei que você não esqueceu. Você tem razão. Sou uma puta. Sou uma vadia. Uma vagabunda – comecei a me descontrolar e falar mais alto - E quando tive consciência que outra pessoa sabia o tanto que eu era vulgar, fiquei irritada. Enfim, é isso. Você estava certo e eu não devia, nem podia para ser sincero, te agredir daquele jeito. – virei e comecei a ir embora dali.
- Bruno... volta aqui... vem cá. Vamos conversar.
Voltei. Ele continuou falando:
- Eu também agi errado. Quando nosso primo telefonou para cá para falar sobre o que vocês andaram aprontando lá na fazenda... eu fiquei maluco, Bruno. Maluco mesmo. Eu nunca consegui olhar para você como irmão, por isso sempre me mantive afastado, tentava agir com indiferença. Sua mãe acha que tenho ciúmes do nosso pai com você. Eu tenho ciúmes é de você!
As palavras de Alfredo fizeram meu coração dá uma acelerada intensa. Não esperava ouvir isso tudo. Eu acreditava, em face dos acontecimentos dos últimos dias, que ele sentia algum afeto por mim... mas, nada tão forte.
- Bruno, maninho, cara... eu sempre fui na minha, sempre fiquei quieto, comportado... mas, quando meu primo me falou... com detalhes... do que você era capaz... eu te desejei mais ainda... eu quis você só pra mim. Meu erro é esse: eu realmente não sei dividir. Sou possessivo sim! Eu quero você! Te quero muito! Mas, eu não consigo curtir você sabendo que você passa na mão de outras pessoas...
- Alfredo, você tem que entender... eu sou novo demais... eu não vivi nada da vida ainda... eu preciso extravasar para... – as palavras sumiram, tive um nó na garganta, queria chorar, a cara do Alfredo era de ternura e desilusão, meu peito doía, meu olho queimava, meu coração batia descompassado, o ar ficou mais pesado, o sol estava mais quente, fiquei tonto, quis correr, fugir, sumir, evaporar... quis... beijá-lo. Foi isso que eu fiz.
A gente se beijou ali, sob o azul do céu e protegido pela vegetação dos jardins. Era um beijo estranho. Tinha uma tensão no ar. Era um beijo dramático. Atrapalhado. Um beijo de duas pessoas que sentem vontade de unir suas bocas, mas, bobamente, tentam se reprimir.
A mão de Alfredo estava na altura dos meus ombros. As minhas na cintura dele. Tive vontade de tocá-lo. Mas, não toquei. Alfredo não aprovaria esse tipo de comportamento. Era ele quem deveria tomar as atitudes ali. Alfredo interrompeu o beijo.
- Você me faz ficar piradão, Bruno. Você tem uma força, uma energia, sei lá... mexe demais comigo. Eu quero cuidar de você. Acredite, é verdade! Eu já tive sua idade, sei como é... mas, cara, essa minha fase já passou, não tem como eu voltar... se você me quiser vai ter que ser do meu jeito...
Olhei para Alfredo com certo espanto. Realmente, ele tomava decisões com muita rapidez e gostava de impor a forma de agir dos demais, regendo a vida de todos com os quais tinha contato. Será que era isso que eu queria¿
- Desculpe-me, Alfredo. Eu não vou tomar decisões precipitadas...
- Eu te espero... só não me faça cansar de esperar.
Voltei todo atrapalhado para casa. Meus mamilos estavam muito duros e doloridos. Parecia que todo o meu tesão reprimido havia ido para os meus peitos. Sentia eles inchando no mesmo ritmo que meu coração batia.
Entrei em casa afoito. Queria voar para o meu quarto e chegar ao banheiro. Iria me enfiar no chuveiro e me aliviar solitariamente de novo.
Foi aí que o vi. Vi seu rosto vermelho. Seu corpo mais velho, porém ainda firme. Era o coroa que me chupou ontem. Estava de terno e gravata.
- Boa tarde, meu jovem. Estou aguardando seu pai. Ele foi se trocar para irmos a um jantar.
- B..bobbooaaa tarde!
- Pensei em esperá-lo no escritório. Se não se incomodar poderia me fazer companhia. Algum problema¿
Meu pau pulou dentro da minha cueca. Não respondi nada. Apenas rumei em direção ao escritório. O coroa não perdeu tempo. Ajoelhou-se rapidamente. Afrouxou a gravata. Abriu meu zíper. Tirou meu cassete duro pra fora. Abriu a boca. Engoliu meu pau. Chupou, chupou e chupou. Meus pensamentos se dissiparam. Um bom boquete tem esse incrível efeito calmante. Você esquece de tudo. Você se concentra apenas no seu rígido pedaço de carne sendo sorvido e degustado por uma boca quente, macia e úmida. Chupar um pau é uma delícia, mas receber um boquete é algo incomparável. E aquele coroa sabia tratar uma pistola. Ontem o boquete foi meio fraco, talvez pelo efeito do álcool; hoje, contudo, estava sensacional. Ele mostrava toda a sua habilidade e perícia em mamar rola. Eu suspirava baixinho enquanto acariciava os meus próprios seios. Gozei na boca dele. Ele, é claro, não desperdiçou nem uma gota. Eu gozei, mas continuei com o pau duro. Ele se levantou, visivelmente satisfeito e começou a se recompor.
- Vira. Desce as calças.
Ele me olhou com admiração. Consultou o relógio. Sorriu.
- Terá que ser rápido.
Não respondi. Desafivelei seu cinto e puxei sua calça e sua cueca samba-cança para baixo. Suas pernas ainda eram firmes, mas sua pele era muito branca, bem diferente da pele bronzeada do meu tio. Sua bunda não era grande, mas ainda era firme. Abri seu cu. Chupei um pouco para untá-lo. Seu rabo cheirava a talco. Seu butão era ainda mais vermelho que seu rosto, típico de quem dá bastante. Ele rebolou de leve quando sentiu minha língua em seu anus.
- Não temos muito tempo. Enfia logo.
Não me fiz de rogado. Enfiei. Tudo. Ele soltou um pequeno gemido. Enquanto metia, rápido e certeiro, ele rebolava o quadril para trás e para frente facilitando o pau entrar. Bombei bastante, mas por pouco tempo. O gozo não demorou a vir. Ele pegou um lenço em seu paletó e limpou o cu. Ajeitou a roupa. Olhou novamente para o relógio. Olhou para mim. Sorriu e saiu.
Fiquei ali com a calça e a cueca arriada, o pau mole, pingando porra, novamente perplexo com as atitudes que eu estava tendo... Foda-se! O importante, naquele momento, era gozar é ser feliz!
Ouvi o barulho de um carro se aproximando. Corri para a janela. Vi Damião abrindo a porta do carro. Em seguida minha mãe desceu. Sorrindo. Sorrindo bastante. Um sorriso que mostrava para o mundo o tanto que ela estava feliz, ou quem sabe saciada...