Dois dias depois...
Eu estava de volta para a escola, estávamos tendo aula de biologia, o Caio como sempre ficava puxando conversa com a Laura e ela sempre atendia e eu só ficava observando a loucura daqueles dois, em determinado momento da aula eu peço para ir ao sanitário e o professor me deu a autorização, fui ao banheiro e quando saio aquele garoto estava mais uma vez me esperando, logo já fiquei com medo, ele chega perto de mim, me agarra com força pelos braços e me dá um beijo na boca, nunca tinha beijado um garoto antes, mas confesso que gostei, quando ele encostou seu corpo no meu pude sentir seu pênis duro dentro da calça e isso me deixou com um baita tesão e logo já estava duro tbm, ele passou a mão por cima do meu pau enquanto me beijava e o colocou para fora me fazendo movimentos de masturbação, nossa estava muito gostoso (ainda não descrevi o garoto, moreno, cabelo arrepiado preto, corpo bastante atlético, olhos que parecem duas gotas de mel, um rosto de artista de cinema e um pouco mais alto que eu), quando de repente eu gozo, nesse momento eu senti uma dor muito forte na cabeça e quando percebo eu estou acabando de acordar numa cama de hospital.
Acordei atordoado, minha cabeça doía muito e só me lembrava de estar no banheiro e aquele garoto me agredir sem motivo algum, mas espera: "qual o motivo daquele sonho? será que eu estou gostando daquele psicopata? isso não é coisa para eu pensar agora eu quero é saber o porque de eu estar aqui... Aii minha cabeça esta doendo muito."
Quando olhei pro lado, quase não acreditei na cena que vi, era de noite, minha mãe estava dormindo no sofá (aquelas cadeiras do papai), com um moletom calça jeans e com uma pantufa nos pés e coberta por um edredom pois estava fazendo frio, me levantei com dificuldade pela dor de cabeça e vi no relógio ao lado me minha cama que eram 1:40 da manhã então fui em direção de minha mãe, quando cheguei mais perto pude ver que ela estava toda desconjuntada, com certeza quando acordar ela estará toda quebrada, e resolvi acorda-la.
Eu: mãe, mãe, acorda (balançando ela) mãe...
Mãe: UIII, AIII, tou acabada, essa cadeira acabou comigo, mas... LUCAS aiiiii meu filho vc finalmente acordou, meu bebê lindo (me abraçando e me colocando em seu colo e me envolvendo em super caloroso abraço que só as mães sabem dar), meu filho o que aconteceu, os seus amigos encontraram vc caído no chão do banheiro, da escola vc veio direto pro hospital, os médicos me falaram um monte de coisas mas eu parei de escutar quando eles disseram que vc estava em coma, seu pai vai chegar amanhã e ele esta louco de preocupações com vc.
Eu: realmente eu não sei direito o que aconteceu, eu sei que estva no banheiro e cai e bati com a cabeça e só (não sei o pq eu estava protegendo aquele safado), mas mãe eu nunca te vi nesse estado, olha pra vc...
Mãe: pare de falar agora se não eu te mando para a cama em coma de novo, e a proposito vc é a única pessoa do mundo que me faz chegar num lugar com meu corpo descoberto pelas minhas grifes, mas amanha nosso motorista vai trazer minhas roupas e as suas tbm, e a propósito vou chamar seu médico.
Em 10 minutos meu médico chegou, depois que eu entrei em coma minha mãe o convenceu a ficar 24 horas no hospital com ela e assim ele fez. Quando ele chegou no quarto ele me examinou, me deu um remédio para a dor de cabeça e me prescreveu muitos exames para o dia seguinte, então eu voltei a dormir agarrado com minha mãe na cama do hospital, ela não queria me soltar de jeito nenhum.
No dia seguinte fiz todos os exames e todos não acusaram nenhum problema, no final da tarde meu pai chegou e me deu um baita sermão sobre me cuidar melhor e quando ele soube ele quase entrou em coma tbm e me deu muitos abraços e muito chocolate, adoro chocolate. Após a chegada do meu pai não demorou muito e eu fui liberado do hospital, quando chegamos em casa as luzes se acendem e quem estão lá para receber a mim e meus pais? O Caio a Laura, os seus pais, a Maria e o resto dos empregados, todos com um sorriso no rosto, na hora corri de encontro aos meus amigos e demos um abraço triplo e a comemoração começou, cumprimentei a todos incluindo nosso empregados que sem eles estaríamos perdidos né? Dei um super abraço na querida Maria cujo apelido carinhoso que eu a chamava desde pequenino era "Naná" e ela logo começou a chorar, como sempre manteiga derretida.
Enquanto os adultos se divertiam (as mulheres falavam de família, roupa, casas e etc. E os homens falavam de negócios), eu aproveitei para matar a saudade dos meus amigos, pegamos um monte de comida e fomos para o jardim perto da piscina.
L: Ai Lukinhas, quando o Caio foi ver o pq de vc estar demorando tanto no banheiro e voltou gritando e pedindo ajuda eu já fiquei nervosa e quando eu te vi caído ali naquele chão eu quase tive um ataque de pânico achando que vc estava morto. Mas graças a deus que isso tudo passou.
C: Foi mesmo irmão, eu fiquei desesperado, meu fiz um amigo novo na escola e no mesmo dia ele morre, orrr, vc já era quase um irmão para mim ai eu me desesperei.
Eu: pessoal vcs são de mais, eu amo vcs dois, fazem três dias que eu não vou para a escola e do jeito que esta eu só volto lá semana que vem, vou precisar de toda a ajuda de vcs para eu voltar ao ritmo das aulas.
Ainda comemos muito, bebemos muito refrigerante e brincamos muito até que a festa acabou e todos foram embora eu até convidei o Caio para dormir em minha casa, mas por conta da escola no outro dia ele não pode ficar, mas prometeu que viria dormir em minha casa no final de semana então assim ficou combinado. Quando a casa já estava em silêncio fui pro meu quarto deitei em minha cama e quando ia fechando os meus olhos para dormir meus pais entram no meu quarto e sentam um em cada lado de minha cama.
Pai: Meu filhote, nós te amamos muito, quando vc sofreu esse acidente agente quase que enlouqueceu (passando a mão em meu cabelo)
Mãe: Mas essa é a essência de ser pais Leonardo, agente fica feliz a cada evolução deles, fica triste junto com eles, sofre com eles quando acontece coisas assim, isso é um ciclo que nunca acaba. Aiai, sinto falta de quando vc era bem pequenino e tinha medo da tempestade e vinha dormir com agente tremendo de medo mas agora vc esta bem grandinho.
Eu: eu amo vcs e mãe, pai, eu nunca vou estar grandinho para pedir pra dormir com vcs, eu posso?
Pai, Mãe: Claro.
Me levantei e fomos os três dormir juntos no quarto de meus pais, foi uma noite maravilhosa de certa forma foi muito bom dormir sentindo o calor deles dois perto de mim, me dando um conforto e uma segurança imensa.
Pessoal esse é o terceiro capítulo, acho que agora só irei postar agora na quinta feira, amo todos vcs e muito obrigado pelos comentários vcs são D+. BJS e até a próxima <3
