Um amor duplamente proibido II (parte 14)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 919 palavras
Data: 18/06/2014 05:34:37

Ei, aqui estou eu com mais um capítulo. Na verdade eu tive uma 'folga' e escrevi até o 30, mas não da para publicar todo dia. Olha, se quiserem falar comigo, mandem um e-mail para mim (her.calv@gmail.com) que eu respondo assim que o receber. Respondendo a pergunta... Sim , se com wahts você quer dizer watsapp, sim, eu tenho. Mada um e-mai para mim que eu te digo o número. Ao conto!

Parte 14

Instintivamente arredei para trás e tropecei em uma pedra. Cai direto dentro de uma parte do lago, um pequeno riacho que conectava alto e baixo do lago. Afundei rapidamente. Eu nunca tinha nadado antes, bem já, mas faz tanto tempo que não lembro então afundei. Gritei para que me ajudassem, mas eles só riam e apontavam. Estava me dando vontade de chorar, o medo começava a tomar contas, pois havia uma correnteza e esse riacho não era tão raso como parecia, devia ter uns quatro metros de profundidade. Eu afundei e comecei a parar de me debater, fiquei apenas olhando as estrelas e a floresta ao redor por aquela água cristalina.

Ouve um tremular e senti alguém me puxar para cima e para a beirada. Era ele o Rafael, eu sabia sem sombra de duvida que era ele. E o toque dele era tão bom, e ao mesmo tempo tão frio que chegava a doer. Eu tinha a vontade de abraçá-lo e correr dele ao mesmo tempo. Finalmente ele me arrastou para uma beirada e meu pé começou a tocar o chão. Eu não tossi nem nada, ele havia me puxado rápido e eu não engoli água.

Rafael – você esta bem?

Eu – s... si... sim. Obrigado – não sei o que era, mas eu fiquei nervoso quando ele falou comigo.

Rafael – bom. Não se preocupe os mandei irem embora – disse ele chegando à margem e sentando na grama.

A camisa do Rafael estava grudada ao corpo e mostrava o quanto ele era bonito. Os músculos todos alinhados e perfeitos. Aproximei-me e deitei ao lado dele. A minha vontade era sair correndo de medo, não tenho certeza se era a floresta, mas sentia vontade de me esconder em baixo dos cobertores até o sol aparecer. Não tinha como negar eu estava morrendo de medo e não prestei atenção quando ele se apoiou nos cotovelos e olhou para mim, ele estava com óculos que provavelmente deixou a beira do lago antes de pular na água para me resgatar. Isso me lembra...

Eu – olha, eu estava te procurando.

Rafael – me procurando? Por quê? Eu nem sei teu nome.

Eu – desculpa, me chamo Lucas.

Rafael – Rafael, prazer – ele estendeu a mão para apertar a minha.

No momento que nossas mãos se tocaram eu senti um formigamento. Mas ele logo soltou e voltou a olhar para o céu.

Rafael – então... O que você quer?

Eu – há, sim. Você deixou cair seu óculos de manhã – peguei no meu bolso o óculos e ele estava molhado – de... des... desculpa. Vo... você viu que não foi minha culpa eles me fizeram cair no lago...

Rafael – hei, acalme-se, não vou te machucar... Talvez... Bem, tenho um monte desses, posso até deixar você ficar se quiser.

Eu – para mim? Tem certeza? Ele parece caro.

Rafael – é um presente, para você se lembrar de nossos momentos juntos.

Eu – momentos?

Rafael – é. Como agora, olha como as estrelas estão bonitas.

Realmente, o céu estava maravilhoso, a lua não estava à vista, mas não havia uma nuvem se quer e dava para ver uma quantidade exorbitante de estrelas. Um presente, do Rafael, eu não sei explicar, mas adorei.

Eu – é lindo – eu me referia ao céu, mas acho que ele pensou outra coisa.

Ficamos um tempo assim, só olhando as estrelas. Eu estava bem, embora eu estivesse morrendo de medo de alguma coisa que eu não sabia o que era, estava bem, como há vários meses não estava.

Rafael – então, você não sabe nadar?

Eu – só não gosto muito de água.

Rafael – qual é, é a coisa mais fácil do mundo.

Eu – nunca tive chance de aprender – ou melhor, praticar.

Rafael – então está resolvido, vou te ensinar.

Num salto ele levantou e estendeu a mão para me ajudar. Era muito bom o toque dele, e ao mesmo tempo me fazia sentir desconfortável. Ele tirou sua camisa e eu tirei a minha e, segurando minha mão, ele me levou para dentro da água. Eu confiava nele, confiava mesmo, os óculos haviam ficado junto com nossas roupas e eu não conseguia parar de sorrir, os olhos dele eram de um verde que estava bem mais claro agora do que de manhã.

Não sei quanto tempo ficamos lá. Eu estava me divertindo, realmente me divertindo. É verdade que ele só começou a me ensinar, ai ele jogou água em mim e eu nele e ficamos brincado por um tempo. Rafael era divertido, não parecia nada com o que a Carol falou. Claro que eu percebi que o medo que eu tinha vinha dele, mas isso mudou, logo eu só sentia... Felicidade, nada de medo, talvez um pouquinho, só eu e ele rindo de nada em particular. Eu não queria que acabasse, mas algo fez barulho nos arbustos onde começava a floresta. O medo voltou, mas agora pela coisa que nos olhava da floresta, só conseguimos distinguir uma par de olhos brilhando.

Continua...

Já sabem né? perguntas, duvidas, reclamações, criticas, mal agouros, bom agouros, observações, é só dizer nos cometários. Depois de lerem, não deixem de dar uma nota. Até breve!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive H. C. a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Que lindo, quem os observa vai tentar atacar o Lucas, mas o Rafael ira protege-lo, com isso o feitiço do tempo começara a ser quebrado e o amor de ambos retornara mais forte. Bjs

0 0
Foto de perfil genérica

Cada vez melhor, mas acho que as criaturas não vão deixar eles ficarem juntos dessa vez, ou o plano que eles tem para o Rafael vai por água abaixo.

0 0
Foto de perfil genérica

Muito boa a sua história, torcendo muito pra eles voltarem logo, casal muito lindo eles formam.

0 0