O Amor Sintônico.
Parte 10 – Final.
* * *
- o que você está fazendo aqui Ryan. Eu avisei pra você não me seguir. – falei assim que avistei ele próximo ao local da qual a Paloma havia me dado.
- eu sinto muito, mas se você vai morre, que me leve junto.
- eu não vou morre.
- como não, nem polícia você avisou. Você é louco, totalmente suicida, você vai arrisca sua vida por algo que não ama.
- ele é meu tio. Eu preciso arrisca, meu pai...
- ele fez as escolhas dele Michel, e você deveria ser mais sensato ao fazer as suas. Você sinceramente está pedindo pra morre. – gritou me interrompendo.
- fala baixo desgraça. Me escuta, eu preciso ok¿
- ok, mas eu vou contigo.
- vamos.
Caminhamos por uma rua estreita, que se parecia mais com um beco, o chão era sujo e perto das cercas de metais havia várias latas de lixos, o cheiro não era nada agradável. Aquilo era o local mais sujo que já pisei e espero nunca mais pisa.
Era uma fábrica abandonada, avistei assim que passamos pelo beco do fedor. Era enorme e estava enferrujada, e eu não conseguia ver nenhuma forma de entra pra busca meu tio. E o pior, Ryan estava comigo, ela me mandou vim sozinho. Ela vai acaba matando nós. Os três.
- ali. – apontou Ryan para uma janela quebrada. – uma entrada. – completou andando em direção.
- Ryan, calma me espera. Temos que ser calculistas ou acabaremos mortos.
- você está muito Katniss Everdeen.
- o que¿
- Jogos Vorazes, nunca assistiu¿
- não e pelo visto nunca vou assistir.
- você me prometeu, não vai morre.
- filho tiro a queima roupa não faz milagre.
- eu faço e não vou deixa.
- ok homem de aço.
Ele me deu pé de apoio e eu conseguir pula pra dentro do galpão, não conseguir me equilibra assim que aterrissei no chão, era bem mais alto do que eu imaginava e cai com a bunda no chão. Ele veio logo em seguida e ficou intacto, não caiu.
- puta merda, aqui é bem escuro. Deveria te pego a lanterna. – disse Ryan.
- é agora você me fala isso, vem. – falei puxando o braço dele.
Com certeza ela estaria no centro do galpão, subimos uma escada que ficava bem próximo a janela que tínhamos pulado e se agachamos, fomos caminhando lentamente. Quando ouvimos dois disparos.
Era a Paloma e ela estava atirando na gente, levantamos e saindo correndo. E os disparos continuou, o chão de metal rangia a cada passo que dávamos. E lá estava ele, meu tio como ela havia falado, estava de cabeça baixa e ela estava quase perto da gente.
- eu avisei pra vim sozinho, eu vou acabar com você. – gritou ela atirando em nossa direção.
Tinha algumas caixas de metais em nossa frente, enormes tipo daquelas que carregam em navios de carga.
- não adianta se esconde, eu vou sentir o máximo de prazer quando eu encrava uma bala no meio da sua testa. Michelzinho. – gritou ela rindo.
O barulho dos disparos acabaram, e por um segundo eu rezei para que as balas dela acabassem. Mas pelo visto ela parou de atira porque viu que era em vão, estávamos muito acima dela para ela continua atirando no vento. Porque eu ouvir o barulho do metal rangendo, meu Deus ela estava subindo as escadas e vindo em nossa direção. Fodeu!
Eu ouvia o regimento dos metais fica cada vez mais alto, ela estava se aproximando. Ryan estava de um lado e eu de outro, olhei nos olhos deles e acenei com a cabeça, creio que ele estava me perguntando se eu amava ele, e respondi que sim como resposta.
Eu estava suando e frio, o suor que caia da testa entrava dentro dos olhos fazendo com que eles ardessem. E eu comecei a chora, o Ryan percebeu e tentou vim até mim, mas os disparos começaram novamente e ele voltou para onde estava.
- ela é louca. – sussurrou.
- é eu sei. – sussurrei de volta.
Escutei um barulho de porta caindo, e de repente vários barulhos preenche meus ouvidos do silencio da minha respiração.
- fique onde está e levante as mãos para o alto. – falaram. Não sabia o que era.
- eles chegaram. – falou Ryan.
- eles quem¿ - perguntei.
- polícia.
- você é louco, ela vai mata a gente.
- não mais.
- abaixe a arma, eu não vou avisa novamente. – falaram.
Ryan colocou o corpo para o meio do corredor, e não houve disparos, a Paloma estava encurralada. A polícia iria acabar com ela, se caso ela tentasse alguma coisa. Ele estava andando na direção dela, que porra ele estava fazendo¿
- Ryan, não. – falei o segurando.
- não, eu sei o que eu estou fazendo. Eu fui treinado.
- a conta outra, como¿ Assistindo Jogos Vorazes¿ - perguntei.
- não. – respondeu ele rígido.
- abaixe a arma. – falaram.
A Paloma fez o movimento de coloca a arma no chão, quando o Ryan teve a maldita ideia de corre em sua direção.
- não. – gritei.
Ela se virou em nossa direção e puxou o gatilho da arma, atirando no Ryan. Ele não parou, continuou correndo feito louco e se atirou em cima dela, a derrubando junto com ele do parapeito
E ela olhou em nossa direção e atirou antes que o Ryan se aproximasse mais dela, ele continuou correndo e agarrou ela pela cintura a derrubando do parapeito e a jogando com força no chão com o corpo dele por cima do dela.
- se afaste jovem, agora é com a gente. – disse uma dos policias.
Eu corri o mais rápido que pude, desci as escadas e não, não fui em direção ao Ryan. Fui em direção ao meu tio que se encontrava sentado na cadeira de cabeça baixa, peguei o seu pulso, ele ainda estava vivo.
Virei e olhei para o Ryan, corri em sua direção. O tiro atravessou seu braço, meu Deus ele estava sangrando muito, sua camisa branca estava quase vermelha.
- precisamos de uma ambulância urgente. Na rua Nápoles, número 54. – disse outro policial em uma espécie de rádio. Era um homem dessa vez.
- tudo vai fica bem. – falei topando no ombro do Ryan, que fez uma careta de dor. – desculpa.
- está tudo bem, você está vivo. Como você prometeu e acabou, ela vai ser presa. – disse ele.
- sim, ela vai ser presa. – falei com firmeza. Eu sempre quis dizer isso.
* * *
Por sorte o carro do Ryan estava próximo a fábrica abandonada, e voltei dirigindo com ele pra sua casa. Estava tudo acabado, Paloma presa, meu tio a salvo em casa ao lado do meu pai e o seu namoradinho do qual eu não fui nenhum pouco com a cara.
Chegamos lá e o Maxwell se assustou ao ver o braço do filho enfaixado, o próprio fez questão de explica tudo e o pai ficou boquiaberto. Subimos para o seu quarto e dormimos. O melhor ele dormiu.
Fiquei pensando em tudo que aconteceu em tão pouco tempo, minha vida é louca. Tudo louco. E eu aposto novamente contra o destino que a cada dia vai ficar mais.
Fim...
* * *
Bom, a primeira temporada está encerrada com a prisão da Paloma.
Uma segunda temporada com novos problemas e novos fatos está chegando novíssima em breve para vocês.
Eu espero que gostem. Até mais.
Beijo!