Em casa eu mantinha a pose de bom moço, meus irmãos ainda não tinham saído de casa e acho que nem tão cedo sairiam! Eu estou perigosamente apaixonado pelo Jonas e sinto que esse sentimento é recíproco, mas meu pai não pode nem desconfiar do “trabalho” do Jonas e nem do lugar onde ele mora, que cá entre nós não é muito calmo, o nome já diz “Risca faca” é assim que os moradores chamam a comunidade.
-E a loteria? – Disse ele, nós estávamos na cama contando o dinheiro do nosso ultimo serviço.
-Tá louco? Na loteria eles levam o dinheiro quando o expediente acaba e é super bem vigiada!
-Então onde? – Disse ele.
-Vamos esperar, ainda temos dinheiro pra quase um ano, vamos fazer o esquema com calma, não precisamos ter pressa amor! – Disse eu mordendo sua orelha.
-Hmm... Você sabe que eu não resisto quanto tu faz isso! – Disse ele se arrepiando, eu desci meus lábios e comecei a beijar e lamber seu pescoço enquanto minhas mãos exploravam os gominhos da sua barriga e sentia suas mãos grandes apertando minha bunda por dentro da calça.
-E você sabe que eu adoro quando você não se controle, não resiste não, apenas se deixe levar! – Disse eu segurando seu rosto e olhando profundamente em seus olhos, ele deu aquele sorriso safado que me deixa louco e logo estávamos nos atracando em um beijo selvagem, nossos lábios selados e nossas línguas invadindo a boca um do outro.
-Apenas assista... – Disse eu me levantando, e ficando em pé de frente pra cama e de frente pra ele, eu tirava minha roupa lentamente e ele apenas me olhando com aquele olhar de predados, eu tirei a minha camisa e joguei pra ele, que a pegou no ar e levou até o nariz sentindo meu cheiro, tirei a calça e fiquei só de cueca, subi na cama e engatinhei até ele ficando por cima, ele me olhou e passou a mão por todo o meu corpo enquanto seus lábios beijavam meu peito, eu o agarrei pelos cabelos e o beijei quase devorando sua boca, eu mordia seus lábios e chupava sua língua.
-Bruno... – Disse ele me olhando com um olhar de surpresa, eu sorri pra ele e voltei a beija-lo, desci meus lábios por todo seu corpo, beijei seu peito e lambi cada mamilo, beijei sua barriga e quando estava quase sentindo o tecido da sua cueca tocar meu queixo eu olhei pra ele que me olhava quase hipnotizado! Eu sorri e tirei sua cueca com os dentes, olhei seu pau lindo saltar quase batendo no meu rosto, seu cheiro de macho invadiu minhas narinas me dando ainda mais tesão.
-Chupa meu putinho! – Disse ele quase num gemido, eu como estava “fora de mim” apenas dei um beijinho na cabeça e logo fiz garganta profunda colocando tudo na boca, sentindo meu nariz tocar sua virilha depilada. – Puta que pariu... – Disse ele se contorcendo na cama, eu chupava inteiro sentindo ele ir e voltar na minha garganta, ele gemia baixinho e isso me deixava com mais tesão ainda, eu mordia de leve sua cabeça rosada e ele contraia o abdômen e gemia, eu lambia toda a extensão, sentia suas contrações e o gosto do melado que saia.
-Vem aqui seu putinho! – Disse ele me tirando de cima dele e me jogando na cama de bunda pra cima, ele rasgou minha cueca e deu uma tapa bem forte na minha bunda deixando seus dedos bem marcados, eu me virei e deu um sorrisinho safado pra ele e uma piscada, ele mordeu os lábios e deu um beijo na minha bunda enquanto suas mãos a apertavam.
-Hmm... Isso... Lambe! – Disse eu sentindo sua língua no meu cuzinho, me causando arrepios, eu gemia e sentia suas me dando tapas, ele lambia e enfiava um dedo, eu me contorcia na cama.
-Quer que eu te coma meu putinho? – Disse ele segurando meu rosto e virando me fazendo encara-lo.
-Quero... – Disse eu o olhando com o meu olhar mais safado.
-Safado, puto! – Disse ele mordendo meu pescoço, com certeza vai ficar marcado!
-Me come meu macho... Me come do jeitinho que você sabe que eu gosto! Me come com força! – Disse eu mordendo os lábios, ele me olhou e levantou uma sobrancelha como se estivesse surpreso e logo senti sua cabecinha cutucar meu botãozinho que piscou.
-Que cuzinho guloso, esta mordendo meu pau! – Disse ele e o senti forçar a entrada e parecia que estava me rasgando, eu mordi o travesseiro e aguentei, eu podia sentir cada centímetro entrando em mim, quando faltava metade ele meteu tudo de uma vez me fazendo gritar!
-Filho da puta... – Disse eu, ele se deitou em cima de mim e beijou meu pescoço. – Mete logo!
Ele suspirou no meu pescoço e senti sua estocada tão profunda que me fez gemer, ele metia bem forte, o barulho dos nossos corpos se chocando era bem perceptível eu e ele gemíamos e dizíamos safadezas um pro outro, ele mordia meu ombro, eu rebolava em seu pau como nunca havia feito antes e ele só dava tapas na minha bunda.
-Rebola nesse pau seu puto, de quem é essa bunda gostosa? Fala seu safado! De quem é esse cuzinho?
-Sua... Só sua! Mete forte cachorro, eu quero sentir alguma coisa! – Disse eu rindo pra ele, senti que ele ficou com raiva e senti isso na pele, ele me tia com raiva e praticamente rosnava enquanto seu pau entrava em mim, ele puxou meu rosto e ficou me encarando, minha cara de dor estava refletida nos seus olhos.
-Não faz essa carinha, você sabe que eu fico doido! – Disse ele, eu me virei e fiquei por cima cavalgando no seu pau com as mãos apoiadas em seu peitoral e olhando em seu rosto, dava tapas no seu rosto e mordia seus lábios, seus olhos negros me encaravam encantados, era bom que ele me olhasse daquela maneira, era muito bom ser adorado.
Ele me pegou pela cintura e aumentou a velocidade das estocadas, eu sentia seu corpo suado, na verdade nós dois estávamos, ele me beijava com força, quase amassando nossas bocas, eu sai de cima dele e fiquei de quatro na cama, olhei pra ele por cima dos ombros, ele sorriu pra mim e já veio me agarrando e beijando minhas costas, seus braços envolveram minha cintura enquanto sentia ele forçar sua entrada em mim, me segurou pelos ombros e meteu tudo de uma vez, ele metia bem rápido e forte, a cabeceira da cama batia na parede com bastante força, ainda bem que não tínhamos vizinhos colados, eu gemia sentindo seu pau entrar e sair de mim, ele colocou a mão em meu pau duro como pedra e começou uma punheta frenética, ele beijava minha nuca e mordia meu ombro, estávamos com tanto tesão que nem sentíamos o tempo passar, ele anunciou que ia gozar e aumentou a velocidade das estocadas e da sua punheta em mim, eu gritei sentindo meu corpo inteiro se arrepiar e jorrar meu gozo em sua mão, ele sorriu e levou seus dedos a boca provando.
-Tudo em você é delicioso... – Disse ele, mas nem completou fechou os olhos, gritou apertando minha cintura e caiu sobre mim, ficamos assim um sobre o outro completamente suados e ofegantes, apenas suor entre nós e sentindo algo quente escorrendo pelas minhas coxas e vendo que transamos em cima do dinheiro do serviço, tinha uma nota colada nas minhas costas kk’s e varias outras pela cama.
Eu estava na pia passando um café, só de cueca Box e usando uma camisa dele que estava enorme em mim, adoro sentir seu perfume nas roupas, o senti entrar na cozinha e seu olhar sobre mim.
-Delicia de bunda! – Disse ele dando uma tapa na minha bunda e em um aperto, na verdade foi um senhor aperto, ele encheu a mão com as minhas carnes.
-Hmm... – Gemi, ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço, ele só de cueca.
-A melhor coisa que me aconteceu foi ter você como meu parceiro, na vida (beijo), na cama (beijo) e no nosso trabalho (beijo).
-Deixa eu ver seu braço! – Ele virou e eu pude ver que os pontos já estavam dissolvendo e a ferida já estava cicatrizando, boa parte dela já estava seca. – Que bom que já estava secando, isso é pra você aprender que quando eu digo “Vamos!” é pra irmos, mas você é cabeça dura, quis limpar a porra do cofre! – Disse eu.
-Eu sei, me desculpa... Mas você também é bem contraditório? – Disse ele rindo e cruzando os braços.
-Eu? Por quê? – Disse eu secando minhas mãos e colocando o café na garrafa térmica.
-Lembra do que você me disse? “Nunca atirar em ninguém, só em uma situação de emergência!”, mas você atirou no segurança que me baleou no braço antes de subir na moto!
-Claro meu amô, ele ter atirado no braço do meu homem não é uma situação de emergência? Eu devia ter dado um tiro na cabeça dele, sorte daquele filho da puta que foi só na coxa! – Disse eu.
-Hmm... Você sabe que eu morro tesão quando você fica assim, todo marrento e bandido! – Disse ele me apertando contra a pia e me pegando no colo, eu enlacei minhas pernas em sua cintura e ele me segurava pelas coxas. – Eu achei tão lindo e sexy quando você atirou naquele bucha!
-Eu aprendi contigo esqueceu? – Disse eu mordendo seu pescoço.
-Não, eu lembro que você quase atirou em mim até conseguir segurar a arma sem tremer kk’s, e olha agora, você atira quase tão bem quanto eu!
-O que foi aquilo que você me deu? Aquela porra naquele frasco? – Disse descendo do colo dele.
-Licor! Por quê?
-Aquilo me deixou morrendo de tesão, você sabe que eu fico safado quando bebo! – Disse eu colocando café em uma caneca e bebendo.
-Foi esse meu objetivo! – Disse ele indo até a sala e voltando com um cigarro na boca e acendendo no fogão.
-Você sabe que eu odeio quando você fuma! Não vou mais te bei-jar. – Disse eu me sentando no sofá, ele veio e se sentou do meu lado ainda fumando e eu coloquei minhas em cima das suas.
-Cada um tem seu vicio meu mô, eu fumo e você bebe café! Acabamos de transar, eu preciso de um cigarro! – Eu o olhei com uma sobrancelha arqueada e com o olhar “Você sabe que eu não vou parar de falar né?”.
-Eu não sei como eu fui me apaixonar por um cara como você! Você dirige rápido, fuma demais e tem uma vida “fora do convencional”?
-Você esta arrependido?
-Não, eu já estou viciado na adrenalina mesmo, já estou viciado em você e no seu cheiro de perfume, chiclete de menta e tabaco, e principalmente no seu sorriso! – Disse eu, ele sorriu tímido e corou.
-Você sabe que eu e você, no estilo de vida que levamos podemos morrer a qualquer momento?
-Foda-se! Pelo menos ia ser uma morte linda, e eu teria vivido um pouco, vivido do teu lado, prefiro morrer jovem do que ficar o resto do meu tempo vivendo naquela “gaiola enfeitada” que eu vivo com meus irmãos e meu pai, pelo menos ia morrer de teu lado e não viver o resto da minha vida sem você! – Eu disse isso e apoiei minha cabeça em seu ombro, levando a caneca até minha boca e bebendo um pouco do café que ainda restava.
-Eu conheci o garoto perfeito, mas antes você era um bom garoto, agora é um foragido junto comigo e se você sair da minha vida, eu acho que eu não vou conseguir ser do mesmo jeito que eu era, você me mudou Bruno, me fez amar kkk’s nem parece que essas palavras estão saindo da minha boca! – Disse ele rindo, eu o beijei e ficamos vendo o jogo BRASIL X CAMARÕES, nós dois juntinhos no sofá.
-Olha lá como esse viadinho do Davi Luiz fica brincando com a bola!! – Disse ele espumando de raiva.
-Ahh Mas ele pode né? Lindo desse jeito e com esse cabelo, eu deixo ele brincar com o que ele quiser! Principalmente comigo... – Disse eu sem perceber que tinha falado isso, mas vocês vão concordar comigo que essa seleção esta de parabéns no quesito “gostosura” kk’s.
-O que você disse? – Falou ele tirando os olhos da TV e me encarando.
-Eu? Nada não. – Ele me lançou um olhar meio “raivoso” e voltou sua atenção para a TV.
-Bora Hulk porraaaaa! Caralho, ta com o pé de bailarina porra! – Disse ele rosnando.
-Hmm... Mas com um corpo desses, essa bunda, essa cara de mal e esse jeito de bruto, eu deixava ele fazer qualquer coisa comigo! Vai ser gostoso assim na puta que pariu! – Disse eu voltando à realidade e olhando pro Jonas que me encarava com os olhos arregalados de raiva. – Mas... Nenhum deles se compara ao meu mô lindo! – Eu o beijei e ele voltou sua atenção ao jogo depois de abrir um sorrisinho tímido pra mim, eu fiquei vendo o jogo com a cabeça encostada em seu ombro.
-Vai... Vai... Vai caralho! GOOOOOL! Gol porraaaa! – Disse ele se levantando e esquecendo que eu estava com a cabeça em seu ombro, eu bati com a cabeça bem numa madeirinha que tinha no sofá, ele se jogou em cima de mim e começou a me beijar e fazer cócegas em mim, eu não sabia se ria ou correspondia ao beijo, ele continuou vendo o jogo e eu acho que até aprendi uns palavrões novos, quando terminou o jogo 3 x 1 Brasil ele não podia ficar mais feliz, depois de xingar o Fred, o juiz, os jogadores africanos e até o sofá quando ele bateu o pé, finalmente ele estava calminho.
-Jonas... – Disse eu deitando com a cabeça em seu colo.
-Fala mô! – Disse ele todo fofinho, graças a Deus ele ficou calmo com a vitória do Brasil!
-Me leva no cinema pra ver o filme “A culpa é das estrelas”? Disseram que é super lindo e clichê, você sabe que eu adoro esse tipo de filme.
-Aquele filme gay? São dois meninos se apaixonando né? E um deles tem AIDS! – Disse ele com os olhos arregalados, como quando ele me conta uma fofoca.
-Não bobão, não são dois meninos, é um garoto LINDO e uma menina com uma doença, acho que é câncer!
-Uma menina? Porra, quando eu vi eu pensei que era um garoto... – Disse ele. – Eu não, você sabe que eu não gosto desse tipo de filme! Mas eu te levo num cinema pornô pra gente fazer um sexo explicito na frente de todo mundo, você sabe que essa é minha fantasia! – Disse ele rindo, claro que essa não é a fantasia dele, ele nunca nem me deixa ficar de cueca na frente de outros caras o que dirá pelado kk’s
-Palhaço... – Disse dando um soquinho no seu queixo.
-Tô brincando, mas eu não gosto muito desse tipo de filme, olha eu até te levo no cinema, pago a entrada, eu entro pra ver um filme e você fica lá vendo o seu filme! - Eu ainda tentei convencer ele, mas quando ele se nega a alguma coisa é que nem uma mula.
– Tudo bem então, talvez eu encontre um cara bem gato pra me levar no cinema, e de lá mesmo eu vou pra casa dele! – Disse eu indo pro quarto, situações desesperadas, pedem medidas apelativas, eu contei os meninos pra ele aparecer no quarto, eu estava sentado lá ouvindo musicas no meu celular quando ele entrou, de bermuda Jeans com o cós baixo mostrando a barra da cueca, sem camisa mostrando os gominhos da sua barriga e seu peitoral, e um boné de aba reta virado pra trás.
-Heii... – Disse ele batendo na porta. – Posso entrar?
-Pode. – Ele se sentou do meu lado e me abraçou.
-Eu sei que as vezes sou um pouco egoísta, você entrou de cabeça na minha vida, aceitou meu estilo de vida e até virou meu parceiro, o mínimo que eu posso fazer é te levar ao cinema.
-Porque você esta vestindo assim? E passou perfume? – Disse eu quase ficando bêbado com o cheiro do seu perfume, ele sabe que eu amo.
-Eu achei que assim você ia me perdoar mais rápido! Kk’s Funcionou? – Disse ele sorrindo pra mim.
-Não, porque não tem o que eu perdoar! Eu sou muito radical contigo, eu não posso te obrigar a gostar de algo, desculpa...
-Tudo bem, nós dois estamos certos e errados ao mesmo tempo! – Disse ele me dando um beijo tão gostoso e suave, eu me entreguei aos seus braços e me deitei em seu peito.
-Acho que já esta na hora de eu voltar pra casa, não quero meus irmãos me dando sermão!
-Já? Vou ficar mais quantos dias sem te ver? Vem morar comigo, você sabe que eu não aguento ficar sem você, três dias é o Maximo!
-Eu prometo que vou voltar, você sabe que eu não aguento ficar longe de você bobão! – Eu me arrumei, peguei minha bolsa e subi na moto dele, não sem antes darmos uns amassos deliciosos no sofá.
-Você esta fora a quantos dias?
-Só dois! – Disse eu segurando em sua cintura em cima da moto á caminho de casa.
-Ahh... Você podia ficar mais, mas é melhor você voltar mesmo! Não quero que seus irmãos gritem contigo, você sabe que falta pouco pra eu entrar lá e pegar eles de porrada.
-Menos “Anderson Silva”... – Nós chegamos a porta do meu condomínio e estava aberta, o que é estranho, já que o Carlos sempre esta ali pra subir a divisória, ele estacionou na frente da portaria e me levou a pé até minha casa.
-Cadê o porteiro? – Disse ele.
-No meu bolso ele não esta! – Disse eu rindo da cara dele.
-Ha ha ha... Você é tão engraçado que até me esqueci de rir! – Disse ele, que parou pra jogar bola com as crianças do meu condomínio. – Ó quando eu voltar vocês vão ver o que é jogar de verdade! – Disse ele rindo e me levando até a porta de casa, quando sobramos a esquina vimos duas viaturas paradas na porta da minha casa, quando Diogo nos viu ele apontou pro Jonas e os policiais correram em nossa direção.
-Corre! – Disse eu, ele tentou me levar junto, mas eu só o atrasaria ele foi na frente e eu ia tentar atrasar os policiais, ele atiraram na direção do meu Jonas e eu gritava e gritava.
-Não! Corre Jonas! Corre... – Disse eu com lagrimas correndo pelo meu rosto, quando ele estava quase subindo na moto um policial conseguiu o alcançar, meu irmão Paulo me segurou não deixando chegar perto do Jonas.
-Bruno... Fica calmo! – Disse Jonas sendo algemado, eu socava o meu irmão, me debatia em seus braços e pedia pra soltarem meu amor, ele me olhou com aquele olhar de desespero, eu não sabia o que fazer, meu irmão Diogo veio e os dois me seguraram. – Solta ele seus filhos da puta!
Ele estava sendo levado pra dentro da viatura quando eu consegui sair dos meus irmãos e consegui chegar perto dele, meu pai fez sinal pros policiais deixarem eu me aproximar, eu o abracei, o abracei com toda a minha força, eu queria ir no lugar dele, eu queria ir junto com ele.
-Me desculpa... – Era a única coisa que eu conseguia dizer.
-Heii, fica calmo, eu vou sair dessa! Você sabe que eu sempre saio, eu vou pensar em você todos os dias e nada vai me dar mais forças do que você meu príncipe! Eu vou sair dessa e vou voltar, vou voltar pra você... Eu te amo, te amo muito tá? – Disse ele sussurrando no meu ouvido, ele também chorava.
-Eu também te amo! – Disse eu. – E eu vou te esperar, não importa quanto tempo leve eu vou ficar aqui e te esperar meu amor! Porque é só de você que eu preciso...
Os policiais mal me deixaram terminar e o colocaram dentro da viatura, quando aquela porta se fechou eu não pude conter meu desespero, eles saíram com o carro e eu correndo atrás, corri como nunca havia corrido antes, minhas pernas doíam e meus pulmões estavam cansados, eu consegui correr até a rodovia, mesmo com as lagrimas e a dor enorme dentro de mim eu ainda consegui chegar tão longe.
-Por favor, volta... Eu não quero viver sem você! – Disse eu correndo, Diogo me alcançou e me segurou, eu tentei sair dos seus braços, mas Paulo estava logo atrás dele e os dois conseguiram me levar de volta pra casa, eu queria morrer, o pensamento de pegar uma navalha e cortar meus pulsos passou pela minha cabeça, mas eu nunca faria isso, eu iria sofrer muito, ia deixar de viver, mas eu ia esperar meu amor, não importa quanto tempo isso leve...
“Se lembra daquelas barreiras que construí?
Bem, amor, elas estão desmoronando
E elas nem sequer resistiram à queda
Elas nem sequer fizeram barulho
Eu encontrei um jeito de te deixar entrar
Mas eu nunca tive dúvida...
De pé em frente da luz da sua graça
Eu tenho o meu anjo agora...
É como se eu tivesse sido acordado
Cada regra que tive que quebrar
É o risco que estou correndo
Eu nunca vou te deixar de lado!
Em todos os lugares que estou olhando agora
Estou cercado pelo o seu abraço
Querido, eu posso ver sua auréola
Você sabe que é a minha graça salvadora
Você é tudo que eu preciso e mais
Isso está escrito em todo o teu rosto
Querido, eu posso sentir a sua auréola
Rezo para que ela não desapareça
Eu posso sentir a sua auréola...
Posso ver a sua auréola...
Me atingiu como um raio de sol
Queimando minha noite mais escura
Você é o único que eu quero
Acho que estou viciado na sua luz
Eu jurei que nunca iria cair novamente
Mas não sinto como se estivesse caindo
A gravidade não pode se esquecer
De me puxar de volta para o chão...
HALO
(Beyoncé)”
Continua...
Meus amores, muito obrigado pelos seus comentários no ultimo capitulo do meu conto, aqui esta um capitulo novinho só pra vocês, espero que tenham gostado , por favor, deem sua opinião sobre esse desfeche! Estou muito feliz pelo carinho de casa um de vocês.
Deixem sua nota e um comentário e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO ♥