Oi meus queridos! Quero agradecer aos comentários de vocês. Muito obrigado mesmo. Espero que estejam gostando desta nova história. Perdoe-me os erros, é que digito rápido, e às vezes não tenho tempo de fazer correção. Hoje quero mandar um abraço especial para o meu amigo CrisBR, que é um fofo. Amigo, sou seu fã! Mil beijos meus queridos e boa leitura...
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Do lado de fora, o Anderson tocou no rosto beijado, sentindo uma emoção por dentro. Ele apenas riu e esperou o Chris sair do banho.
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- Então? Vamos sair para alegrar o seu dia? – Anderson sorriu para ele, e este retribuiu em seguida, com a cara um pouco mais de ânimo.
- Então senhor Incrível! O que vamos fazer?
- Eu pensei da gente ir ao shopping. Sei lá, tomar uma bebidinha na praça de alimentação.
- A esta hora da manhã? – Chris franziu a testa.
- Ué? E porque não? - E aí? Topa?
- Ok. Vamos para o shopping.
Eles haviam se conhecido na faculdade. O Anderson cursava a mesma área do Christian, e foi por lá, que ambos se tornaram amigos. Na verdade, amigo por parte do Chris, pois o outro, guarda consigo um amor intenso por ele. Anderson sempre foi reservado, e quando conheceu o amigo, este já estava comprometido com o Douglas, que por sinal, não aprovava muito a amizade de ambos. Mas em nenhum momento, ele desrespeitou ou se insinuou para o Chris, que mal sabia deste amor secreto. Ele via o Anderson como um grande irmão, e na altura do campeonato, era a única pessoa sincera que podia contar.
Eles chegaram ao local, e sentaram-se numa mesa um pouco afastada dos demais. Aos poucos, o Chris ia relatando os últimos acontecimentos para o amigo.
- A minha relação com o Douglas está cada vez pior. E eu não consigo entender como ele ficou tão frio comigo. Já imaginei várias coisas em minha cabeça, e a conclusão que eu cheguei é de que ele não me ama mais.
- Não diga isso! Você sabe o quanto o Douglas é apaixonado por você.
- Será mesmo? Eu já não tenho tanta certeza assim. Poxa! Eu saí de casa, brigado com o meu pai. Deixei tudo pra trás, e do que adiantou? – Um relacionamento de fachada para os amigos? Ou melhor, alguns amigos, pois ele faz questão de esconder o nosso relacionamento, quando se trata dos coleguinhas do trabalho.
- Eu e entendo. Mas vocês dois precisam conversar mais. Brigar não vai adiantar nada. Da última vez, você quase quebra um vaso na cabeça dele. Já pensou a tragédia que poderia ter acontecido?
- A culpa é minha... Esse maldito amor que eu sinto por ele. O medo de perdê-lo...
O sofrimento do amigo era também o sofrimento do Anderson, que tinha vontade de abraçá-lo e lhe dar colo. Ele tinha vontade de dizer: “Eu estou aqui meu amor. Eu sempre te amei e comigo será diferente”. – por um momento ele chegou a pensar na frase, mais foi trazido para realidade.
- Eu ainda acho que o Douglas tem uma queda por mulheres. Ele chegou a dizer na minha cara que a Vanessa, justo aquela vagabunda, era melhor do que eu! Olha, está sendo duro prosseguir. A minha mãe coitada, me liga sempre querendo saber de mim, e a minha vontade é de correr para os braços dela e chorar muito.
- Ei! Não fica triste. Tudo vai acabar bem. Você e Douglas vão perceber que foram feitos um para o outro, e ele vai enxergar o grande homem que você é.
- Acho que ele não me ama mais. A pior coisa, foi ter me tornado dependente dele. Eu devia procurar um trabalho, viver mais a minha vida. Eu sou jovem! Tenho só 24 anos. Não mereço ficar me dedicando para quem não está nem aí pra mim.
- Você esqueceu que ama muito o seu marido? – Anderson tomou um gole de sua bebida, observando a expressão do amigo.
- Eu sei. – Chris ponderou a voz. – Eu me lembro como se fosse hoje, o dia que a gente se conheceu. Ele foi o meu primeiro sabia? Nossa! O meu pai faltou me matar, quando descobriu sobre nós dois, mas mesmo assim, eu lutei pelo nosso amor... Ele chegava em casa, me cobria de beijos, perguntava sobre o meu dia, dizia que eu estava sempre lindo... Tudo isso está se perdendo. – ele não conteve algumas lágrimas.
- E é por isso que você deve continuar lutando. Seja lá qual for o motivo, não entregue sem companheiro de mão beijada. Mostre a ele que o amor de vocês dois vale muito a pena.
Dizer aquelas palavras doía muito no coração do Anderson, mais ele queria ver o amor da sua vida feliz.
Ficaram conversando mais um pouco, mudaram até de assunto, falando da faculdade, de filmes, até que o Anderson recebe uma ligação de urgência e precisa ir embora.
- Tem certeza de que não quer que eu te leve em casa?
- Não amigo! Vai logo. Sua mãe deve está precisando de você. Eu me viro sozinho.
Era a mãe dele, sempre dramática e inventando dores pelo corpo, fazendo o pobre Anderson se desesperar sempre!
Bom, já que estava no shopping, o Christian aproveitou para dar uma passada no supermercado e estocar a dispensa. Era ele que cuidava desta parte. Aliás, de todas as partes. Seguindo para o corredor de laticínios, ele percebeu uma cena inusitada. Um rapaz muito bonito, negro, e com jeito de homem com muitos “H”, não parava de observá-lo. Até que em certo momento, o tal cara forte, que vestia uma camiseta, no qual destacava sua força, sorriu cinicamente para ele.
Christian ficou desconcertado com a cena, e não soube o que fazer. Mas aquilo de certa forma mexeu com ele. Havia tempo que não se sentia desejado por alguém, e aquele cara estava dando em cima dele ao ponto de massagear o pau, e oferecê-lo ao Chris.
- Meu Deus, o que é isso! – ele suspirou em consciente, virando-se para pegar iogurte.
O cara riu do jeito dele, e acenou para o banheiro do mercado.
- Não, este idiota deve está pensando que eu vou entrar num banheiro de mercado, pra ficar de gracinha com ele. Mas é um filho da puta! – apesar de dizer aquelas palavras a si mesmo, seu corpo tremeu só de pensar ser tocado por ele. A falta de carinho e sexo estava enfraquecendo sua carne. O amor pelo Douglas permanecia intacto, mas o Chris por um minuto traiu o seu marido em pensamentos. E ele não se conteve, pois um demônio falava em seu ouvido para entrar naquele banheiro, e assim o fez.
Estava vazio o local, apenas com o tal cara, fingindo está mijando. Christian tremia muito, pois estava sendo arrastado por uma força ao qual não conseguiu explicar. Sem perder tempo, o cara o puxou para dentro de um Box, e fechou a porta.
- Eu não mordo. Só se você quiser delicia! Meu Deus! Tu tem uma bunda gostosa demais.
- Eu...
- Cala a boca, e me beija. – o cara devorava a boca dele, ao mesmo tempo em que chupava seu pescoço. Ele se deixou levar pelas emoções e nem pensou nas consequências, apenas sentiu aquele pau quente, roçar em sua barriga.
- Me passa teu número! – pediu o cara.
- Não! Nunca!
- Por quê? – ele provocava o Chris, com lambidas em sua orelha.
- Porque não dou meu número para estranhos. Você faz perguntas demais. Vamos fazer o que os nossos corpos querem fazer! – disse ele, totalmente entregue aquela adrenalina.
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CONTINUA...