Não sou muito amigo de Shopping Centers, já que não sou nada consumista. Portanto, raríssimas vezes vou a um, mas naquela tarde tinha uma reunião bem ali do lado. O estacionamento daquele Shopping acabou sendo prático. Foi muito rápida, às duas e meia já estava de volta. Ia ao encontro do meu carro, quando vejo uma Mercedes Benz estacionando. Uma mulher sai, parece apressada e me vê, o que parece tê-la assustado. Bate a porta. Vejo que uma ponta de sua saia ficou presa. Ela começa a andar e tento avisá-la:
- Pare! Espere aí...
Não a ajudei em nada. Ela se assustou definitivamente comigo e tentou sair rapidamente. A saia, num tecido leve, com fendas laterais rasgou-se inteiramente em duas partes. Uma presa a porta, outra caindo ao chão. Ela, atônita, ficou lá parada, equilibrando-se sobre sapatos de saltos bem altos. Ela também alta, pelo menos 1.70m, uns 38 anos, cabelos louros cacheados. Bonita. Vi tudo isso num relance de segundos.
Mas tempo suficiente para ver que era uma calcinha ousada. Fio dental que sumia atrás. Transparente à frente...
Bom samaritano, me aproximei, apanhei a parte da saia que caiu no chão, e dei-lhe. Disse a ela para que se cobrisse e se encostasse no carro ao lado, enquanto abríamos seu carro. Ela até então não dissera uma palavra, obviamente estava muito constrangida. Quando finalmente entra no carro, cobrindo-se com o que restou da saia ela me agradece:
- Olha, muito obrigada, você é um cavalheiro...
Ela então me conta que realmente havia se assustado comigo. Apenas meia hora antes uma amiga havia telefonado e contado que alguém que conheciam havia sido assaltada num estacionamento. Desculpa-se por isso.
- Não precisa, posso entender. Dá pra você voltar pra casa com esse pano te cobrindo?
- Isso não podia acontecer! Como vou sair da garagem e pegar o elevador? Pior que não tem ninguém lá no apartamento agora...
Paro para pensar e sugiro:
- Veja, o que podemos fazer é o seguinte: você me aguarda aqui e vou lá nalguma loja e te compro alguma coisa, algo simples tipo uma calça jeans, só para você poder vestir algo.
Ela aceita. Abre a bolsa me dá uns 300 reais, me indica uma loja que gosta e seu número.
- Bom, você é um cavalheiro e vai voltar não é? - ela me diz já mais calma, sorrindo.
Pego o número de seu celular e vou lá. Da loja ligo para ela explicando as opções que haviam e compro a calça. Certamente se fosse ela a comprar, como a maioria da mulheres, a compra seria demorada, experimentando vários modelos. Mas como fui eu, a coisa foi objetiva e rápida.
Trouxe-lhe a calça, fiquei ali por perto, para evitar que alguém se aproximasse enquanto ela a vestia. Aliás, ela deve matar de inveja as amigas. A tal da calça, comprada improvisadamente por um cara que não entende nada do assunto, serviu-lhe como uma luva, não precisando nenhum ajuste.
Não era barata. Saiu por 325 reais. Mas claro que não mencionei isso. Meu problema com dinheiro está nas cifras de 6 dígitos, 25 tiro de letra...
- Olha, não sei o que faria se você não me socorresse...
- Faz parte do meu show...- ela sorri de novo.
- O que faço para recompensar você?
Lembrei das belas coxas, da calcinha ousada, mas claro que não mencionei isso.
- Imagine! Essas coisas acontecem, não fiz nada de mais.
- Pelo menos tome um café comigo...
- Ok! Um café pode ser...
Fomos a uma cafeteria no mall. Ela pede capuccinos, croissants, conversamos amenidades, ela me parece ainda constrangida. Sabe que visualizei sua intimidade. Seu nome é Giovanna, e após alguns rodeios resolve abordar o assunto:
- Olha, eu sei o que você viu. Deve estar pensando que sou uma mulher que na verdade não sou...
Ela me conta uma longa estória. Diz que é uma pessoa discreta, casada obviamente, mas que tem uma amiga que é da pá virada, ousadíssima, que sempre diz que ela precisaria se soltar mais. A tal calcinha que vi, foi um presente, provocativo, dela. Resumindo: segundo afirma Giovanna, vez por outra ela usa aquela calcinha como um fetiche, sai para passear, se imaginando outra. Mas - ela insiste - tudo não passa disto. Não sai em busca de aventuras. Foi o que ela disse...
- Faço isso para viver essa sensação de estar livre, fazer o que quiser. Mas te juro que é só isso. Depois guardo aquela lingerie que você viu e volto a ser quem sou. Jamais pensei que alguém descobrisse essa coisa.
- Nem precisava dizer-me tudo isso.
- Acho que sim. Afinal você viu, não viu? - faz a pergunta encarando-me bem nos olhos.
- O que vi, fica só entre nós...
- Mas acho que você não está acreditando no que te disse, deve estar pensando que eu realmente estava aqui buscando uma pulada de cerca...
- Giovanna, nós somos adultos, maduros. A gente sabe que as pessoas têm lá suas fantasias. Todo mundo tem...
- Eu tenho muitas...- ela fala e leva a mão à boca. Como se tivesse deixado escapar algo...
Não resisto a acrescentar:
- O segredo está garantido. Mas pode se orgulhar: foi uma belíssima visão...
Ela ruborizou ao me ouvir. Mas sorriu...
Seu celular toca. Ela vasculha sua bolsa, que é das grandes, procurando o fone, tira uma folha enrolada que cai ao chão. Sempre um cavalheiro, apanho o papel e vejo que é uma planta, parece que de um apartamento. Quando ela desliga devolvo-lhe:
- Uma planta! Você é uma colega?
- Não...É da decoradora que vai reformar meu apartamento.
Para um pouco e me olha:
- Então você é do ramo? Que coincidência! Posso abusar um pouquinho de você? Dá uma olhada...
Não é muito ético dar palpite no trabalho de outros. Mas não deixo de notar que aquela planta está toda "enfeitada" com desenhos de móveis, folhagens... Mas não indica uma só cota, nem quais são as paredes a construir e quais serão demolidas. Giovanna me pergunta se tenho ideia de quanto custaria essa reforma e digo que em função dessa falta informação é impossível dizer. Ela então tenta me explicar o que está sendo proposto. Ao ouvir minha testa vai franzindo...
Primeiro que a decoradora está mudando a posição da cozinha, para isto teriam que ser demolidas as paredes existentes, inclusive a onde hoje está a bancada de pia e fogão. Custos com remanejamento de hidraulica e tubulação de gás altíssimos. Fora que podem haver - o que certamente a decoradora não checou - por ali colunas hidraulicas do prédio, que não podem ser removidas. Na sala e quartos também há demolições. Ignorando que há colunas naquelas paredes...
- Então não dá pra fazer?
- Dá... só tem o inconveniente de que depois o prédio cai...
Ela fica totalmente frustrada.
- Ela está me cobrando 40 mil reais por isso!...
- Peça a ela que faça uma revisão completa. Terá que fazer uma nova proposta.
- Não! Depois do que você me explicou, perdi a confiança. E agora? Já paguei a ela um sinal ...
- O que você pode fazer é emitir um documento reconhecendo os direitos autorais dela, comprometendo-se a não usar esse projeto. E negociar o ressarcimento de pelo menos parte do sinal...
- Obrigada...Parece que meu anjo da guarda te botou no meu caminho hoje.
Em síntese: acaba me convidando a fazer uma proposta técnica para esta reforma. Marcamos uma visita de avaliação para dali a dois dias.
No estacionamento nos despedimos. Novamente Giovanna me agradece por tudo. Vou para dar-lhe um beijo, formal. Mas ela se adianta, segura minha cintura me puxando e me beija os dois lados da face.
Vou para meu carro ainda sentindo o frescor de seus lábios no meu rosto. Intrigado com aquela estória que me contou. Mais intrigado fiquei mais tarde, pois nos dias seguintes Giovanna me ligou umas duas vezes. Sempre me parecendo meio nervosa, fala sobre a reforma, mas faz longas pausas na conversação, como se quisesse dizer algo mais.
Na data marcada vou ao apartamento dela. Uma empregada atende:
- Até que enfim o senhor veio! Vou avisar dona Gio.
Corre para dentro e volta logo.
- Tou indo embora. O senhor fecha a porta pra mim. Dona Gio falou que já vem.
Fechei a porta e fui aguardar num dos sofás da sala. Condizente com quem tem uma Mercedes, o apartamento é enorme.
Giovana logo surge, veste um vestido leve, barra uns dez centímetros acima do joelho. Cabelos escorridos, recém saída do banho.
- A Claudilene não te serviu café? Devia estar apressada, desculpe...Vem comigo.
Leva-me à cozinha, onde há uma máquina de café expresso importada. Tira dois cafés e me serve. Começa a conversar sobre a reforma. Mas faz isso sentando-se sobre a bancada. O vestido curto sobe e exibe suas coxas. Tento ser profissional, não olhar isso. Mas a coisa piora: ela me indica uma cadeira bem em frente a bancada para que me sente.
Na posição em que fico, abaixo dela, a visão de suas coxas avança sob o vestido. Tento disfarçar, pelo menos de início. Mas logo fica claro que ela está me provocando. Assume de vez a postura quando me diz:
- Fique à vontade, você já viu mesmo...
- É a mesma calcinha do shopping? - entro no jogo...
- Não...Hoje estou assim...
Ergue-se, fica de pé ante mim e levanta o vestido. Por baixo não há nada! E segue na provocação: senta-se no meu colo...
- Te falei que tinha muitas fantasias, não é? Uma delas é trazer um desconhecido para casa. Mas não se preocupe: meu marido está viajando...- sorri, muito marotamente.
Levantou-se de novo. Tirou o vestido e ficou nua ante mim.
- Tem experiência em lidar com casadas famintas?
Claro que tenho! Intuição existe e eu, cavalheiro maduro, vivido, tenho e muita. Desde aquele papo no Shopping senti que alguma coisa estava no ar.
Abraço e beijo Giovanna. Com as mãos apalpando seu corpo, massageando seus seios, apertando sua bunda, empalmando sua buceta...Ela fecha os olhos e se deixa levar.
- Isso jamais deveria estar acontecendo. Mas agora que começou quero que vá até o fim!
Ajoelhou-se no piso frio da cozinha, abriu o zíper da minha calça e tirou meu pau para fora. Lambeu, beijou, começou a chupar. Abraçou-se às minhas coxas e continuou. Tem os olhos cerrados, emite gemidos de uma gata ronronando. Vez por outra abre os olhos e me encara, e quando faz isso me chupa com mais vigor ainda.
Não me solta, segue num boquete apaixonado, que resulta num gozo explodindo em sua boca. E ela adorou isso. Bebeu toda a minha seiva...
- Desculpe, querido...
- Desculpe? por que?...
- Não aguentei e não parei. Te fiz gozar na minha boca...
- Sim...foi uma delícia, mas por que pedir desculpas?
- É que eu queria que você me comesse...
- Quem diz que não farei isso?
- Sei lá...meu marido depois que goza uma vez, acabou a função...
Ah!... esses maridos "dão-uma-e-dormem"...
- Eu não sou assim, Giovanna. É como você disse: se começou, vamos até o fim...
- Ahhhh!...Então vem pra minha cama! Veeeeemmmm!...
Vamos para o quarto, onde uma enorme cama king size aguardava. Dispo-me e caio como um corsário sobre ela. Dou um banho de língua em Giovanna. Chupo seu seios, caio de boca na sua buceta, que me recebe encharcada.
Fico ali com a língua em cunha penetrando, bordejando os lábios, sugando seu clitóris, chupando-a toda. Ela geme, se contorce toda...
- Ai,...ai! Não aguento mais...tá de pau duro de novo?
- Estou... - e exibo a prova do que falo...
Ela me olha passando a língua nos lábios. Está para lá de excitada. Me faz virar e ficar de barriga para cima. Senta no meu pau e começa a rebolar. Leva minhas mãos aos seus seios, apoia-se sobre meu peito e continua sua dança, recebendo-me cada vez mais dentro dela.
- Isso, querido. Come essa doida que você achou no Shopping. Eu sou uma casada faminta! Me come...me come!....
Lança um grito gutural. Gozou...
Deita-se sobre mim, ainda com meu pau dentro dela e me beija.
- Foi sensacional querido...que bom!
Ficamos ali trocando mais beijos, carinhos, uma nova ereção foi surgindo, uma nova trepada iniciando.
Lá estava ela, sentada nua no meu pau. Bela, muito bela: uma visão maravilhosa. Quando...
- Surpresa!...
Vinda de longe, aparentemente da porta da sala, uma voz de homem.
Giovanna empalidece:
- Não é possível! Meu marido?...
Essa não! Uma aventura deliciosa estava se tornando uma cena de comédia de pastelão - isso na alternativa mais positiva - ou - na pior - assunto de uma crônica policial.
Giovanna até que foi rápida: sai de cima de mim, correu e apanhou minhas roupas e sapatos e me levou - ainda de pau duro - a seu closet. Sussurrou-me:
- Fique aí que eu já resolvo. Não se preocupe, ele nunca abre aqui...
Sentindo-me ridículo - afora a preocupação - vou me vestindo. A explicar que o closet dela é não é um simples armário. Maior que muito quarto de apartamentos de classe média, deve ter no mínimo uns 12 m², tem até uma bancada de mármore com pia.
O marido entra no quarto e ouço a conversa deles:
- Uau! Tá peladinha!...
- Acabei de sair do banho, amor...Por que você não me avisou que vinha?
- Desculpe, querida. Foi uma confusão danada em Manaus. Cancelaram o último evento, surgiu uma carona no jatinho dos americanos e não consegui falar com você.
- Eu ia me vestir para ir no Shopping. Vem comigo...
- Querida, acabei de chegar de viagem, vá você...
Não cara! Vá com a mulher, vá...
- Querido, você precisa ir comigo na loja da Armani. Faz 4 meses que você não compra ternos novos, lembra? Deixa que eu dirijo...
- Ok! Tem razão...Preciso mesmo, e não sei comprar nada sem você me ajudando. Vamos...
Ufa!...
Percebo que ele saiu do quarto. Ela entra no closet faz sinal para que me mantenha em silêncio. Apanha umas roupas e sai. Após torturantes 40 minutos - uma maquiagem "rápida" decerto...- ela volta e diz:
- Resolvido! Ele já foi para a garagem. Espere mais uns cinco minutos e saia pela porta da área de serviço. A chave está na porta. Desculpe querido...
Beija-me e vai embora. Mais intermináveis cinco minutos se arrastam e saio do apartamento. Pego um elevador cheio de empregadas que parecem ler a história da minha vida escrita na minha cara.
Cheguei finalmente onde meu carro estava estacionado. Meu celular toca e só então me dei conta que não lembrei de desligá-lo, enquanto estava naquele closet...
Já conheci - intimamente - muitas casadas. Mas uma situação como esta nunca tinha me acontecido. Afora aliviado, por ter escapado de algo que poderia ser muito constrangedor, talvez até perigoso, sinto-me ridículo. Não é assim, correndo riscos desnecessários, que as coisas se fazem.
Mais tarde ela me liga:
- Oi querido! Me tranquei aqui no banheiro do Shopping pra te ligar. Estou totalmente passada com o que houve. Isso nunca aconteceu antes, ele nunca chega de surpresa. Sempre me avisa, liga, me pede para ir buscar no aeroporto...Bem, tenho que ir. Amanhã te ligo para combinar melhor...
"Combinar melhor"? Ela falou tudo rapidamente, não me deu tempo de dizer uma palavra. Mas pelo jeito quer mais. Só que para mim, apesar de deliciosa, ela me parece um investimento de alto risco agora.
Bom, vamos pensar...
No dia seguinte Giovanna cumpre a promessa:
- Oi querido! Boas novas! Ele viajou para a Alemanha agora há pouco. Duas semanas...
- Tem certeza que o voo não volta para Cumbica?
- Daqui umas horas ele liga. Sempre avisa quando desembarcou. Venha aqui amanhã, vem...
- Não Giovanna. Ele pode não estar, mas outras pessoas do prédio vão notar a minha presença. Não dá para continuar com isso...
Ela parece muito decepcionada:
- Mas eu queria tanto...
O que Giovanna talvez não saiba é que quando tomo uma decisão, sou irredutível.
- Isso não vai mais acontecer, Giovanna, sinto...
- Puxa vida! Poderia ser tão bom...
- Giovanna, já te disse que não!
- Mesmo? ...- certamente ela fazia um beicinho...
Um longo suspiro do outro lado da linha. Aguardo e acrescento:
-Aquilo que tivemos aí nunca mais vai acontecer de novo. Desculpe, mas eu tomei essa decisão.
Mais um suspiro dela, e continuo:
- Nada de ir aí amanhã, entendeu? Não volto mais...
- Que pena...
- Depois de amanhã, você me aguarde às duas e meia da tarde na esquina da Alfonso Bovero com rua Diana...
- Na rua?! Pra que?...
- Vou te pegar e nós vamos para um motel.
Giovanna ainda tentou dizer que nunca fizera isso, nunca fora a um motel. Mas como disse antes, quando tomo uma decisão, sou irredutível...
O encontro foi marcado. O jogo vai continuar, mas em campo neutro.
No dia seguinte, véspera do encontro, tenho outra reunião na mesma firma. De novo estaciono naquele shopping. Na volta, uma pausa para um cafézinho. No outro canto do balcão um sujeito, mais ou menos minha idade, fica me olhando. Ele se aproxima:
- Foi legal com a Giovanna?
- Como?...
- Desculpe minha intromissão, mas vi vocês outro dia aqui. Sei bem como é. Nós somos, digamos, colegas...
- Não estou entendendo, meu caro...
O que esse cara quer? E agora lembrei dele. Quando estava sentado com Giovanna naquela cafeteria, ele me chamou a atenção. Estava no balcão, nos olhou, pareceu meio assustado e saiu rapidamente.
- Só espero que você não se apaixone por ela...- ele continua a me dizer.
- Por quê?
- Bom deixa abrir o jogo: o que rolou com você, também aconteceu comigo, e mais uns dois que conheço...
- Sério? - ainda estou algo incrédulo...
- Ela te abordou no estacionamento dizendo que perdeu a chave do Porsche?
- Não! A saia dela ficou presa na porta da Mercedes, rasgou e tive que ajudá-la...
- Mercedes? O maridão é cheio da nota mesmo... e então ela mudou a cena!...
Ele me conta o que houve com ele, e talvez outros. Ela o abordou, com a estória da chave perdida, que ele achou no chão embaixo do carro. Daí um café em retribuição. Então ela pede licença pois algo a está incomodando. Volta da toillete dizendo que naquele dia tinha experimentado usar uma calcinha fio dental, mas não se adaptara. Tinha tirado... E então o jogo começava. Os outros contavam a mesma coisa. Os relatos muito semelhantes.
Sou forçado a acreditar.
- Você continua se encontrando com ela?
- Não! Bem que gostaria. Ela primeiro vem com aquela de ser uma casada sem experiência, mas depois, nos outros encontros mostra a tarada que ela é...Mas eu tenho filhos na faculdade pra sustentar, meu amigo. Sei das histórias do maridão poderoso dela. Se você estacionou no proibido uma vez na vida, ele torna tua vida um inferno...
Conversamos mais um pouco e ele se despediu. Desejando-me boa sorte...
Ainda naquela tarde, Giovanna me ligou:
- Querido, ele desembarcou são e salvo em Berlim, já pegou um carro e está rodando no interior da Alemanha. Nosso encontro está confirmadíssimo!...Aliás, posso te disser uma coisa?
- Diga...
- Essa coisa de ir a um motel está mexendo com a minha cabeça. Estou pensando em coisas que nunca pensei, até usando palavras que nunca usei, sabe?
- Então não se censure...
- Estou com vontade de virar uma devassa. Dessas que gemem, gritam. Estou louca pra beber tua porra de novo!...- ela para, suspirando...
- Continue...
- Querido, quero te dar a buceta muito...Viu como fiquei? Não era assim, juro...Mas quero mais, quero que você me faça uma coisa que nunca fiz com ninguém...
- E o que é?
- Me sodomize...eu quero!
Ela para um pouco, ofegante, e então continua:
- Me enrabe! Quero dar o cuzinho pra você...Não importa o quanto eu grite, você não para: me enfie tudo, me arregace! Eu quero que você me leve a esse mundo de prazer que ainda não conheço...
Agora quem suspira sou. O que ela disse, vertido agora neste texto, não faz jus ao tesão explicitado na forma como Giovanna falava.
- Tudo o que você quiser, Giovanna...
- Quero muito! Bom, você tem trabalho agora, né? Estarei ávida te esperando amanhã. Não atrase, por favor...
Bem, meus caros: em função de tudo que soube de Giovanna e seu maridão perigoso, há agora um impasse de cabeças aqui. A pensante, sobre o pescoço, racional como sempre, me diz para evitar riscos e cair imediatamente fora. A outra mais ao sul, na ponta do membro, que após a conversa relatada acima está em ereção, exige que eu siga em frente.
Está um a um.
Senhoras e senhores do júri que ora estão me lendo: seu veredito por favor...
LOBO
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