"Surpresas da vida" capítulo 2, capítulo 3

Um conto erótico de LF10
Categoria: Homossexual
Contém 1178 palavras
Data: 28/06/2014 03:03:30
Última revisão: 28/06/2014 03:48:20

Capítulo 2

Já eram aproximadamente quatro horas da tarde quando Felipe e seu tio chegaram ao prédio de apartamentos em que este morava, era um prédio alto, aparentava ter mais de trinta andares, seu tio havia mencionado que o apartamento onde ele morava, e que também seria a nova casa de Felipe, fica exatamente no andar 33, no número 1618.

Ambos entraram no prédio com suas malas, pegaram um elevador e subiram para o andar cordespondente. Em um minuto já estavam no andar 33, eles saíram do elevador e seguiram adiante, seu tio parou em frente à porta 1618.

Quando entraram Felipe ficou deslumbrado com o interior do apartamento, bonito, bem decorado. Seu tio lhe mostrou o quarto em que deveria ficar, Felipe apanhou suas malas e foi se acomodar.

Felipe estava deitado na cama escutando música e acessando às redes sociais, a princípio ouviu a campainha tocar, mas deixou pra lá, ele sabia que seu tio iria atender. Alguns segundos depois a campainha volta a tocar, então Felipe resolveu ir ver o que acontecia, quando saiu percebeu que seu tio estava no banho, assim, ele teve que ir atender à visita. Assim que abriu a porta Felipe se surpreendeu ao ver quem tocava a campainha,"será o destino", pensou ele.

Gabriel estava exatamente do lado de fora encarando Felipe,"mas que coincidência boa", pensou. Até que ele disse:

_Oi de novo. (Risos)

_Oi! Que coincidência hein?-disse Felipe sorrindo.

_Sim! Você mora aqui?

_Sim! Cheguei hoje.

_Não vá me dizer que você é filho do Jack?-perguntou Gabriel.

_Na verdade não, sou apenas sobrinho dele.

_Ah sim. Parece que seremos vizinhos, eu moro aqui em frente.-disse Gabriel com brilho nos olhos.

_Que bom!-exclamou Felipe com um lindo sorriso-Então, você quer falar com ele?

_Sim! Ele está?

_Ele se encontra no banho, mas se você quiser entrar e esperar, sinta-se à vontade.

_Sim, claro, seria uma honra.

Assim Gabriel entrou e ambos se sentaram no sofá, Felipe começou a conversar com Gabriel e ficaram um longo tempo trocando ideias, tanto que Gabriel já havia esquecido o que tinha vindo fazer.

O tio de Felipe saiu sem que os garotos percebessem. Gabriel notou que já era tarde e resolveu ir, os dois se levantaram e se encaminharam à saída, quando Gabriel ía se despedir de Felipe com um aperto de mãos, sem querer acabou tropeçando num tapete e derrubou Felipe caindo por cima dele, os dois estavam caídos no chão da sala com as faces a poucos centímetros de distância e com os olhares fixos um no outro.

Lentamente os dois foram se aproximando, seus lábios anciavam aquele momento, e quando eles se tocaram um beijo maravilhoso, cheio de desejo e paixão aconteceu. Os dois se beijavam de forma avassaladora, como se aquilo fosse o que lhes dava vida; pouco a pouco eles foram parando o beijo, terminando com selinhos, ambos se levantaram com o rosto cheio de vergonha, porém com um olhar de afeto. Gabriel deu mais um selinho em Felipe e foi embora. "Será que estou apaixonado?", pensou Felipe, ainda saboreando o gosto daquele beijo mágico.

Capítulo 3

Depois que Gabriel foi embora Felipe voltou ao seu quarto e se deitou na cama, ele olhava fixamente para o teto pensando no que havia acontecido há poucos minutos atrás. Aquele beijo fez Felipe sentir algo que nunca antes havia sentido, uma coisa forte, que cada vez mais tomava conta de si, algo tão forte quanto o amor, a paixão.

Enquanto isso, Gabriel estava em sua casa, dentro de seu quarto deitado na cama, pensando em Felipe, e também no fato de ele ser seu vizinho não ser ironia do destino. "Ele é tão lindo, educado, carinhoso, ele me conquistou com aquele sorriso", pensou Gabriel.

Gabriel já havia se assumido homossexual fazia três anos, sua revelação a seus pais foi um dia antes do seu aniversário de 14 anos, numa tarde chuvosa e fria. Seus pais estavam sentados no sofá e ele se encontrava sentado numa poltrona de frente para eles. Gabriel disse:

_Pai, mãe. Tenho algo muito importante para contar a vocês.

_Diga meu filho.-falou seu pai.

_Pode falar anjo.-disse sua mãe.

_Antes quero pedir que me compreendam, que aceitem o que tenho a revelar, e acima de tudo, quero o apoio e o amor de vocês depois que eu falar. Bem, há tempos queria dizer, mas ainda estava criando coragem, e a hora é essa. Sei que vai ser duro, mas digo que amo vocês mais que tudo, enfim, pai e mãe, eu sou gay.-disse Gabriel já chorando bastante.

_Filho não chore.-disse sua mãe o abraçando.

_Não chore meu anjo.-disse seu pai o beijando a testa.

_Vocês me aceitam do jeito que sou?

_Claro que sim meu amor, nós te amamos.

_E estamos aqui para te apoiar em tudo meu bem.

Assim os três se levantaram e deram um abraço em meio aos choros e risos. Gabriel começou a chorar depois de ter lembrado desse dia, ele ficou muito feliz por seus pais o terem aceitado de braços abertos. Depois de tanto relembrar, Gabriel adormeceu pensando em Felipe.

Felipe ainda se encontrava deitado, e continuava pensando em Gabriel, logo de cara Felipe se encantou pelo jeito do garoto, 17 anos, 1,76 m de altura, pele branca, cabelos pretos e lisos, olhos verdes como uma esmeralda e um tipo físico parecido com o dele, porém lindo ao seu olhar.

Felipe foi logo conquistado pelo carisma do garoto, e o beijo só fez esse afeto aumentar ainda mais. "Preciso conversar com ele", pensou Felipe. Ele então resolveu ir falar com Gabriel, levantou-se da cama, deu uma conferida no visual e se dirigiu à saída, antes enviou uma mensagem a seu tio avisando que estava na casa de um amigo. Quabdo Felipe estava saindo do apartamento sem querer se bateu num rapaz que vinha passando. O tal rapaz ficou irritado e veio logo gritando:

_Ei moleque, vê se olha por onde anda.

_Quem tem que olhar por onde anda é você, eu estava saindo de casa, você que deveria prestar antenção.-disse Felipe levemente irritado.

_Cala essa boca moleque idiota.

_Vem calar então!-provocou Felipe.

Foi só o tempo de Felipe terminar de dizer isso e o rapaz o prensou contra a parede com bastante força e disse:

_Olha garoto, não me provoca, para o teu bem, não me provoca.-sussurou ele.

_Desculpe se fui arrogante, mas foi você que começou a discussão e é você o errado da situação.-respondeu Felipe.

_Escuta aqui, eu não sei quem é você, nem de onde veio, então, fica fora do meu caminho ou acabo contigo.-o rosto do rapaz estava a menos de 20 cm do rosto de Felipe.

Felipe podia sentir a respiração forte do rapaz, e também o perfume amadeirado que este exalava. O rapaz estava para dizer algo quando ouviram uma voz atrás deles.

_Mas o que acontece aqui?

Está aí galera mais uma parte do conto, espero que gostem. Quero agradecer aos que leem e votam. Muito obrigado. Abraços. LF10.

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