Bom gente, primeiro quero deixar algumas coisas claras. Como vocês sabem, esse conto não é real, e eu estou meio que sem criatividade pra ele. Na verdade, eu tenho ele todo arquitetado na minha cabeça, mas com vários finais diferentes. Tem final feliz, triste, meloso, etc etc etc, por isso eu prefiro de um tempo pra pensar e analisar as possibilidades.
Em segundo quero dizer que sim, o conto vai entrar em Hiatus. Pra quem não sabe o que é, é tipo um recesso pra que possa entrar novos personagens, histórias e etc. Não significa que necessariamente novos personagens vão entrar, eu ainda tenho que parar pra pensar, mas significa que o conto vai parar um pouquinho sim. Também não significa que eu vou abandonar o conto, pelo contrário, ele vai voltar daqui algumas semanas sim.
Mas como há males que vem para o bem, eu vou começar hoje a postar meu novo conto chamado Física, Destino ou Amor? Apaixonado Pelo Troglodita. Espero que vocês leiam e gostem do mesmo.
Obrigado a todos que gostaram da primeira temporada e a segunda vai vir com muitas mais emoções.
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Minha mãe ficou perplexa por alguns segundos e seus olhos começaram a brilhar. O silêncio era aterrorizante e ele finalmente foi quebrado com um abraço. Eu a abracei e ficamos assim por alguns minutos.
- A senhora não vai dizer nada? - perguntei.
- Meu filho, eu queria poder falar, mas as palavras não saem. É um misto se sentimentos, mas estou feliz por você estar com ele. Se ele te faz feliz, quem sou eu pra impedir a sua felicidade meu filho.
Eu me emocionei e ficamos conversando por mais um tempo. A noite o Mark foi lá em casa e oficialmente nos apresentamos como namorados, o que gerou espanto da parte do meu irmão mais velho que ainda não sabia. Ele ficou sem falar nada por alguns minutos, mas depois conversamos e ele disse que ficou surpreso apenas, mas que não iria me julgar nem nada do tipo. Agradeci por isso.
Após a janta eu e Mark fomos pro meu quarto onde assistimos um filme de comédia muito engraçado enquanto eu estava deitado em seu peito e ele fazia cafuné em minha cabeça. Dormimos.
No dia seguinte fomos em seu carro pro colégio, mas sempre mantendo a descrição. Mas alguém que eu não queria que nos visse juntos, nos viu: o tal treinador.
Nós preferimos ignorar e fomos pra sala. As aulas foram um saco mas conseguimos sobreviver a elas. Quando saímos da escola, o Mark me deixou em casa e ficamos nos beijando no carro e convidei ele pra almoçar, mas ele tinha que ajudar a mãe. Com muito mal gosto aceitei e ele ficou me olhando entrar em casa. Quando entrei, todos estavam a mesa almoçando. Me juntei a eles e começamos a almoçar.
- E aí filho, como foi o dia? - perguntou Kléber.
- Exaustivo, muitas aulas chatas, não aguento mais - falei.
- Não reclama, eu estudava em colégio de madre - disse minha mãe. Todos nós rimos.
O clima na mesa estava bem descontraído e de repente o meu celular toca. Minha mãe odeia que eu mexa no celular na mesa, então tive que terminar de comer pra poder atendê-lo. Vi que era a mãe do Mark e logo atendi.
- Alô? - perguntei.
- Oi Marcelo, tudo bom? Só queria saber se o Mark já tá vindo pra casa.
- Uai, mas ele não tá comigo não - falei.
- Jura? Porque o carro dele tá na frente da sua casa. - ela disse.
- Não, ele foi embora assim que me deixou em casa.
- Não, Marcelo, minha filha acabou de passar por aí e viu o carro na frente da sua casa.
- Calma aí, eu vou ver - falei.
Fui até lá fora ver e realmente o carro estava lá fora, mas não havia ninguém aparentemente nele. Por que diabos o carro dele estava na frente da minha casa sem ele dentro? - me perguntei.
- Oi tia, o carro dele tá aqui sim, mas ele não tá de... - minha voz falhou na hora e eu não acreditava no que estava vendo: O Mark estava desmaiado, todo roxo dentro do carro.
Eu tentei abrir a porta do carro mas estava trancada. Dei um grito chamando pela minha mãe que fez todos dentro de casa saírem pra ver o que tinha acontecido. Kleber conseguiu de algum modo quebrar a janela e destravar a porta, tirando o Mark de dentro. Ele estava desacordado e todo machucado, e o pior de tudo era não saber quem havia feito aquilo com ele.
Imediatamente eu e meu padrasto seguimos ao hospital mais próximo e nem avisei nada pra mãe dele. O desespero foi tanto que nem lembrei. Chegando no hospital foi uma burocracia porque ele não tinha plano de saúde no hospital e, mesmo depois de meu padrasto ter dito que pagaria tudo, ainda tiveram alguns problemas. Só depois de ameaçarmos processá-los é que eles começaram a realmente cuidar do Mark.
Já passava das nove da noite e nada de ele acordar. A mãe dele estava lá junto com a minha, na verdade, toda a minha família estava lá. Em seguida o médico veio.
- Vocês são a família do Mark Coelho?
- Sim - respondeu sua mãe.
- Ele está bem e já se encontra acordado. Vocês podem ir visitá-lo, porém um de cada vez.
- Eu vou primeiro - disse sua mãe, acompanhando o médico até a sala.
O tempo parecia não passar e ela parecia estar lá dentro há séculos, até que finalmente ela saiu.
- Marcelo, ele quer te ver - disse sua mãe.
Eu acompanhei o médico e ao entrar na sala vi ele tomando soro e todo machucado, com curativos na sobrancelha, supercílios e no queixo. Seus lábios estavam inchados e ele mal abria os olhos. Quando me viu, abriu um sorriso que pareceu ter doído até em sua alma.
- Meu Deus, Mark... o que foi isso? - perguntei.
- Amor, foi ele - ele respondeu quase chorando.
- Ele quem?
- O treinador.
Bom gente, termina aqui mais uma temporada. Garanto que na próxima terá várias emoções, e não esqueçam de votar, comentar e ler meu próximo conto, Física, Destino ou Amor? Apaixonado Pelo Troglodita. ;)