O Amor Sintônico II – Parte 3. – True Blood.
* * *
- e ai, se sentindo melhor¿ - perguntou Ryan, se sentando ao meu lado no sofá.
- eu tenho cara de que pareço está melhor¿ Aquela “coisa” me fodeu legal. – fiz os sinais das aspas com os dedos quando pronunciei coisa.
- não, eu te fodo legal. Ela apenas quebrou seu tornozelo. – disse rindo.
- você é um sem vergonha. – rir junto com ele.
- sabe o que seria ótimo pra você¿ - perguntou.
- o que¿ Sexo.
- não sou tão safado assim, você poderia entra para uma academia de luta.
- lutar¿ Você está maluco, eu odeio violência.
- a conta outra, eu aposto que deve estar pensando em mil maneiras de como se vinga da Izzy, e ainda me diz que odeia violência.
- se vingar é uma coisa, bate na pessoa é outra. E você deveria sabe disso.
- não sou obrigado a sabe de tudo.
- não vou discutir com você por pouca merda não Ryan.
- que bruto. Meu bruto, meu amor. – disse.
- nossa que fofo, me deu uma leve vontade de vomita arco-íris agora.
- idiota, você é um idiota, eu vou embora. – disse levantando.
- não espera. – segurei seu braço. – foi mal, é que...
- você é estressado, você é mandão, você não suporta quando eu falo dos meus livros, você não suporta quando eu faço piadas sem graças. Você tem que para com isso. Eu falo sempre sério, mesmo rindo e você gostando ou não eu não vou muda.
- eu não falei de livros. – falei com raiva.
Ele se calou e suspirou.
Até com raiva ele continuava fofo, eu nunca tinha conhecido esse seu lado bruto e realista. Ele tem um pouco de razão, eu sou muito chato as vezes, e creio que ele não acrescentou mais, pois saberia que ia morre de raiva depois.
Mas eu sinceramente não suporto quando ele não entende as coisas da forma que eu falo. Ele é lerdo, bobo e fofo, uma mistura incrível e um homem quase perfeito. Pois não existe perfeição nesse mundo.
- desculpa. – falei com a voz triste.
- mesmo assim eu vou embora, eu tenho assuntos para resolver.
- eu sei essa sua desculpa boba, você está afim de ir porque não me suporta mais. – falei com raiva.
- é por um lado você tá certo. – disse ele se levantando e indo embora.
Ele nem seque teve a solidariedade de me dá um selinho, ele saiu e bateu a porta com força, mostrando a sua raiva.
Se eu não tivesse com essa merda no pé, daria tempo de alcança-lo e beija-lo, no meio da rua, esperando a leve chuva fina começa a cair em nossas cabeças. Bem estilo filme norte americano.
Mas infelizmente a realidade não era essa, a coisa mais chata disso tudo era depende de muletas para caminha dentro de casa. A parte boa era que, eu peguei um atestado de uma semana, sem aula durante uma semana é uma maravilha, por mais que faculdade seja legal. Admitam, quem é que não gosta de ficar uma semana sem aula¿
* * *
- está se sentindo bem¿ - perguntou Jean.
- sim, estou melhor a dor já diminuiu um pouco. – falei bebendo um copo d’água em seguida.
Jean é um cara legal, logo no início eu não ia muito com seu estilo de pensa, eu não suportava ele apoiando meu pai contra a minha vontade. Era um porre, chato e inútil tenta fica contra os dois.
- o remédio está fazendo efeito. – disse ele.
- é estar. – suspirei. – isso é tudo muito chato, essa coisa dá uma coceira arretada.
Ele riu.
- o que foi¿ - perguntei.
- você fala engraçado.
- bom, se me de licença eu vou subir para meu quarto. Caso o Ryan venha aqui, avise que estou no quarto.
- não será preciso subir, eu e seu pai trouxemos suas coisas para o quarto de hospedes. Onde o seu querido tio dormia.
- por fala em meu tio, ele já melhorou¿ - perguntei.
- seu pai disse que sim, ele está bem melhor e a droga toda do seu corpo já está sumindo devido aos medicamentos. Em breve ele estará de volta.
- hum... – fui em direção ao meu novo quarto.
Depois daquilo tudo que aconteceu, meu tio piorou bastante, um dia depois que ele foi resgatado, ele passou a vomita sem controle e foi quando ele vomitou sangue que meu pai decidiu leva-lo pro hospital. Lá disseram que ele estava com muita droga no organismo, e que se demorasse mais um dia, ele não suportaria. Ele está lá há um mês.
Fiquei feliz em saber que ele está melhorando. Mas estava com um certo receio de ele volta a mora na mesma casa que eu, afinal já tivemos um caso mais que íntimo. E meu pai nem desconfia.
Peguei o notebook em cima do criado-mudo, e se deitei na cama. Procurei por um site descente onde desse para assistir algum seriado online, e estava com sorte, achei um muito bom. Procurei por algum seriado, e achei o meu favorito, True Blood.
Muitos dizem que esse seriado é só pornô, sinceramente é bem pornô mesmo, mas é a HBO, pornô de qualidade sempre. E quem não gosta de ver essas coisas, não assista, afinal ninguém é obrigado a assistir mesmo. E quem é que não gosta de uma putaria de vez em quando hein¿ Admitam, eu sei que todos gostam.
- ele está no quarto. – disseram. – não nesse, no de hospedes. – completaram. Suspostamente era o Jean, avisando para o Ryan onde eu estava.
Bateram na porta do meu quarto, e eu mandei entra. Era o Ryan.
- está com raiva de mim. – perguntou se aproximando da cama.
- não, nem um pingo. Mas se você se aproxima mais um pouco, eu vou acabar te dando um ataque de violência e arrancando suas bolas com minha própria mão.
- desculpa.
- vem cá. Assiste comigo. – puxei ele pelo braço e ele se sentou ao meu lado na cama.
- eu te amo. – disse ele me dando um selinho. – eu realmente não acredito, você assiste esse seriado pornô¿ Esse mundo está perdido. – falou levando a mão na boca.
- algo contra¿ - perguntei encarando ele.
- eu¿ Nunca meu amor, eu só acho meio forçado, a atitude deles de a cada episódio ter uma cena de sexo.
- é, mas não são todas as temporadas que tem erotismo além da história.
- eu já assisti isso.
- um episódio, não significa que você viu as seis primeiras temporadas. Então cala a boca e assiste.
- tudo bem, mas vem cá. Como é que eles conseguiram cria seis temporadas de uma coisa baseada em sexo¿
- Ryan... – reprimir ele.
Ele riu e eu rir em seguida.
Ele encostou a cabeça no meu ombro e pedimos pizza, sorvete e refrigerante e continuamos assistindo o seriado pornô, como ele decidiu chama.
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