- pelos Deuses, o que ele fez com você?- minha mae me ajudava a passar banha nos ferimentos.
- ele e um monstro mãe, temos que fugir, vamos embora enquanto ha tempo- falei segurando seu rosto.
- o que? Não, não podemos ir, minha vida é esta cidade, sempre vivi aqui e não vou sair agora.
- não ver que enquanto estivermos sob o mesmo teto que ele nao vamos ter páz.
- voce não entende...
- não, e você que nao entende, eu não vou mais deixar que ele me humilhe, fugirei assim que se der uma oportunidade e voce como minha mãe deveria estar junto a mim.
- eu ainda sou rainha de Greta, até que Edos se case eu tenho uma obrigaão com a cidade.
- que obrigação? Voce tinha poder antes quando meu pai era rei, mas agora Edos comunicou a todos para que não seguisem mais suas ordens nem as minhas e de mais ninguém da casa de Derslo ( palácio real de Greta) que nao seja ele- no palacio onde vivemos moram poucas pessoas, um tio, irmão de meu pai e seus 3 filhos, Andarq de 20 anos, Murelle de 17 anos e Crizus de 12 anos, a esposa de meu tio morrera a anos, fora isso so tem Edos, Doha ( minha mae) e eu, antes moravam ainda os pais de Edos, mas ja morreram também a tempos.
- mesmo que consiga fugir, como vai coseguir se manter fora de perigo longe dos muros de Greta? Você é franzino querido, não sabe lutar, e capaz de morrer no primeiro dia.
- vou dar o meu jeito- como se apanhar do meu irmão fosse melhor que apanhar de outros.
- eu peço que fique, vamos superar isso unidos, ele e o rei agora, devemos respeito ele- minha mãe foi educada pelos pais para sempre defender a familia, se submeter aos caprichos dos homens, ela e uma dominada coitada, morre de medo de se exautar.
- não, nâo quero mais apanhar, não suporto mais essa dor.
- a qual dor se refere, a dor das agressões ou a dor do coração?\
- como assim, que dor do coraçâo?
- não pense que sou boba Isaac, sei que no fundo tudo isso não passa de um amor imcubado, decepção e esperança.
- não sei do que está falando.
- estou falando do amor carnal que sente pelo seu irmão, e isso que te machuca nâo e? Saber que talvez não seja correspondido, seus sentimentos estão sendo massacrados por ele.
- não fale besteiras- falei me levantando- não tem sentido o que diz.
- eu vejo como se tratam, sempre com volupia, um tentando se impor ao outro, ha desejo em seus olhares, mas nenhum tem coragem para enfrentar os desafios- eu não podia negar meus sentimentos, ela estava certa, de tanto qurer ter Edos, minhas forças se esgotavam quando ele me fazia mal, tudo que eu sonhava em ter com ele como sexo, amor e felicidade se esguairavam quando estava-mos perto um do outro- a maneira que voce encontrou de fugir dessa paixão avassaladora foi tentando odiá-lo, negando a si mesmo que o quer mais do que como irmão, mas e ele, você ja pesou nisso?
- ele o que?
- ja pensou em como ele está reagindo a isso, se e difícil pra voce adimitir que esta querendo outro macho imagina pra ele que tem toda uma responsabilidade como rei. Voce tenta odia-lo e ele quer punilo por esse sentimento. Te bater e humilhalo e a forma que ele encontrou de fugir dessa paixão.
- ele nao quer fugir de coisa auguma mãe, ta vendo isso- virei de costa mostrando meus ferimentos- isso doi, ele gosta de me ver sofrer, isso nao e amor coisa nenhuma.
- Isaac as vezes o amor doi mais do que as feridas do corpo, ele te queima por dentro, machuca sua alma, estraçalha seus sentimentos, mancha sua dignidade, esse seu amor esta te machucando porque você não quer compartilha-lo.
- se tem alguma coisa que me machuca pode ter certeza que e o Edios, eu nao quero mais isso.
- fugir nâo vai leva-lo a lugar nenhum, ódio e violencia não são as saídas, que realmente que essa dor acabe?quer que essa dor acabe ou não?!- falou em um tom mais elevado.
Eu não podia mais conviver com isso, prescisava estravazar, liberar meu pensamentos, compartilhar meus sentimentos, queria acabar com a dor localizada em meu peito que qualquer jeito, minha mãe estava me oferecendo um ombro amigo para me consolar e eu não deixei passar, me sentei na cama ja com lagrimas nos olhos e supliquei.
- por favor mãe, me ajude a acabar com a dor, eu quero ele, eu amo meu irmâo como homem e por mais que eu tente odiá-lo eu o amo- minha mãe me ajeitou em seu colo.
- querido a única forma de acabar com a dor e se entregando a esse sentimento, so assim vais transformar a dor em felicidade.
- mas não posso, somos homens e ainda irmãos, não estou pronto para enfrentar isso, e um desafio muito grande.
- é, é sim, mas por mais que isso seja um desafio muito grande a felicidade é um bem maior ainda.
- como saber se le me quer, como saber se ele esta disposto?
- Va em frente, mostre a ele que você esta dispostos.
- nâo posso, as marcas que ele me deixou ainda estão muito visiveis em mim, ele me machucou demais, não sei se vou conseguir perdoa-lo.
- mas isaac...
- não, tudo bem... Já nos aprofundamos demais nesse assunto, voce como nossa mãe deveria nos prevenir contra isso.
- hihi filho, fui ensinada a sempre defender minha familia e eu sei o que e melhor pra vocês.
- mas minha decisão esta tomada- disse me levantando de seu colo- eu não quero me machucar com algo que eu nem sei se vale apena.
- pense bem filho, mas parece que quanto a isso eu não vou poder fazer nada não e?
- tomarei meu destino, assim que eu puder eu me afasto de Edios, mas agora se nao se encomoda eu presciso ficar um pouco sosinho.
- tudo bem então, mas tarde eu venho trazer ervas para por sobre suas feridas- minha mãe saiu do quarto e eu encostei a porta.
Desde de a hora que eu acordei do desmaio eu não vi o Edios, e também não queria que acontecesse, eu estava muito triste e com raiva dele, eu dei um jeto de me deitar sem que as feridas me encomodassem ainda mais e me pus a refletir sobre os utimos aconteciemetos, desde a morte de meu pai ate a estranaha conversa com minha mãe, as palavras dela me fizeram pensar bastante, será mesmo que Edos sentia alguma coisa por mim? Eu achava pouco provável levando em consideração os seus atos, ia demorar um pouco para que eu pudesse olhar em seu rosto sem sentir raiva. Ouvi batidas na porta, fiquei com medo de que fose Edos mesmo assim mandei que entrasse.
- oi- era minha prima Murelles.
- oi, entra- falei me sentando na cama.
- o que você está fazendo?
- nada que tenha importancia, só descansando e você?
- eu vim convidá-lo para pra fazer um passeio pela feirinha, eu presciso de tecidos.
- sinto em desaponta-la, mas creio que não seja possivel, não estou em condições de sair agora.
- o que o impede?
- algumas coisas- olhei em seu rosto.
- por Zeus, o que aconteceu com o seu rosto?- meu rosto estava vermelho com um pequeno corte na sobrancelha, na costa eram tres ferimentos maiores, frutos das lapadas, seriam dias para sarar- foi ele não foi?
- o que?
- Edios fez isso?
- foi- ela sentou ao meu lado.
- ele voutou a te maltratar?
- ontem, ele veio aqui e eu o provoquei, acabou nisso.
- mas porque o provocou?
- nao suporto ser dominado e voce sabe disso, ontem ele me queria.
- mas eu não entedo, você suspirar por Edios e agora reclama porque ele sente dezejo por você- Murelles e uma boa companheira, sempre de prontidao e me tratando com respeito, ela sabia de minhas preferencias, mas nao se colocava contra, eu agradecia por isso. Eu sabia que ela se encontrava com um soldado as escondidas, pos seu pai não deixaria sua filha se envolver com um simples homem, ele a guardava para alguem de sangue real (eu ou o rei).
- não reclamo por ele me dezejar, mas ontém ele foi violento e quis me comer a força.
- o que fez para despertar tamanha raiva nele?
- bem primeiro eu disse que me desfiz de um presente que ele me deu em troca de perfume e depois eu revelei a ele que não sou puro e me encontro com seus sudito.
- entao esta explicado, você?
e foi cruél com ele.
- como pode me chamar de cruél? olhe o que ele fez pra mim.
- me perdoe primo, mas e que só quem nao tem cabeça para não ver que ele te dezeja, acho que sempre soube que no fundo ele sentia algo por voce, sei que todas as vezes que ele esfregava suas putas em você qurendo mostrar sua macheza, era uma forma de fujir desses sentimentos.
- pois entao, se ele pode ter as ecravas porque eu nâo posso?
- nisso você tem razão, mas voce e calmo e sabe guardar maguas, mas ele não, pelo menos foi isso que ele demonstrou essa noite passada.
- o que ele fez- eu quis saber.
- bebeu vinho demais, bateu nos soldados, nas escravas e ate nos meus irmãos que tentavam acalmá-lo, foi presciso que vossa mãe pedisse a ele que parasse, depois disso ele não foi mais visto no palácio, meu pai mandou procura-lo mas ninguem o enconta.
- minha mãe não disse que ele desapareceu.
- acho que ela nâo quis que se preucupasse.
- não sei porque me preucuparia, quero mais e que ele suma- na verdade estava um pouco preucupado.
- não sei não, mas...- antes que ela terminasse alguem abriu a porta, era ele, Edos estava na minha porta e sem dizer nada entrou, seu rosto continha alguns arranhões- Edios o que houve com seu rosto?
- nada de mais- respondeu ele- por favor sera que poderia deixar-nos a sos?
- não, Murelles fique aqui - tentei intervir.
- acredite- falava ele olhando pra ela- não farei mau a ele.
- tudo bem, volto depois- não podia ser, ela realmente me deixaria ali sozinho com ele (continua).
Mas uma vez pesso descupas pelos erros de ortografía.