Ela sussurrava no meu ouvido dizendo:
"Me pede! Diz o que você quer!"
Eu não conseguia responder, minha preocupação era a dor latente entre as minhas pernas que me fazia perder a respiração. Eu me sentia molhada. Inundada. Eu apenas me contorcia, não podia controlar.
Tudo por causa dela.
Estava sozinha em casa e ela me disse que chegaria em minutos alegando dificuldade em uma atividade da faculdade. Não poderia saber que seria mais que isso. Que eu seria o seu objetivo, afinal, éramos colegas e desconhecíamos nossas preferências no quesito opção sexual. Ela fazia questão de me tocar, de me olhar, de perguntar sobre meu perfume, de me abraçar e de falar com carinho. Tudo que jamais estranharia, fazia sempre e com todos. Já tarde da noite, explicava os assuntos e ela me pediu uma pausa. Era sexta-feira, clima chuvoso propício para que seu plano desse certo. Querendo descontrair um pouco peguei o vinho que gostava e servi, fechei a porta da varanda por causa do frio, me deitei no sofá fechando os olhos e ela colocou uma música que me despertou os instintos.
"Meu bem você me dá, água na boca...."
Sinto me puxando e tento acompanhá-la na dança.
Não me lembro de mais nada, só do beijo. Do beijo leve e que por ingenuidade retribuí. Ao tentar me afastar, não pude. Ela Me segurava. Me prendia e me chupava a boca. Com tom de autoridade dizia convicta:
"Eu sei que você quer. Fica!"
Ela estava certa. Meu corpo queria. Eu queria. Ao me encostar na parede, abrir minhas pernas e subir meu vestido, meus gemidos surgiram. Ainda tentei ser racional. Disse entre sussurros tentando ignorar o tesão:
"É a nossa amizade que você pode prejudicar. Não faz, Lari".
Como resposta senti seus dedos no meu clitóris e sua boca quente na minha nuca. Mais uma vez me senti escorrer só que agora, nos dedos dela. Ela me mordida a orelha, com a mão livre tirou meu seio esquerdo do sutiã e apertava o bico e eu delirava.
Rebolava tentando fazer com que seus dedos me penetrassem e gemia, gemia loucamente cada vez que ela mordia meu ombro tentando se controlar e não parar de me tocar. Senti ela forçar a entrada da minha boceta, 3 dedos era muito. Não era assim, de imediato, senti doer e tentei negar, ela parou.
Eu demorei pra me recompor e ela só me olhava enquanto chupava os dedos com meu gosto.
Saiu da sala, entrou no banheiro se recompôs e com um sorriso cínico me disse:
" Tchau Dani!"
Retruquei a atitude tentando saber o que aconteceu:
"Oi? Não entendi!"
Ela era a primeira a me deixar assim. Isso me causou revolta porém, entendi rapidamente seu objetivo, eu era só mais uma. Deveria ter acreditado nos rumores sobre ela na faculdade. Abri a porta. Assim como chegou, foi embora.
Tentei pensar, refletir mas, meu tesão me fazia desejar sexo. Sexo selvagem. Uma boa foda. Uma ótima trepada. Eu queria ser fodida e tal agonia entre as pernas me fazia delirar. Ainda não tinha me libertado totalmente, sabia que me transformava no sexo mas, não ao ponto de pensar e falar essas coisas. A culpa era dela e eu queria que a terra a sucumbisse por completo somente pelo fato de não me fazer gozar.
E a solução era me tocar. Uns dois copos de vinho a mais. Um vibrador no quarto e novamente me senti escorrer só que dessa vez, no vibrador. Apertava os seios, o bico dos seios, arranhava as coxas e rebolava na cama. O lençol passava pelo clitóris e eu imaginava a língua dela. Eu gemia e queria que fosse no ouvido dela. Me segurei com força nas barras de ferro da cama, e não parei mais de me esfregar freneticamente na cama. Abria os olhos cada vez que me aproximava daquela sensação gostosa, coloquei 2 dedos na minha boceta e queria que fosse os dela que outrora me causavam dor. Eu arranhava o travesseiro e queria que fosse a barriga dela com as minhas marcas. Eu gozei, gozei demoradamente a advinha só? Queria que fosse nos lábios dela.