Um amor duplamente proibido II (parte 11)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 899 palavras
Data: 07/06/2014 06:17:03

Eu também adoro ver o Lucas com o Rafael, mas fazer o que? Bem muitas águas ainda vão rolar e eu estou tentando relatar os eventos da maneira mais rápida possível. Aqui, mais um fragmento de minha história.

ParteE eu continuo a narrar...

(o conselho dos monstros)

Quando Rafael adentrou as portas daquela caverna ao lado de Alicia ele se perguntou se valia à pena ir aquele lugar.

Rafael – espero que essa fada que o Kinock falou valha esse esforço. O cheiro desse lugar é horrível, às vezes parece uma lixeira, de repente tem cheiro de sangue e aparecem fios de odores doces que estão deixando o meu estomago horrorizado.

Alicia – calma, minha irmã preparou uma cadeira bem próxima ao palanque, de onde você poderá ver e ouvir todos. Perto de você estarão fadas e vampiros, nada com o que se preocupar.

Rafael – sei...

Eles entraram e tomaram seus lugares, Alicia ficou em pé atrás da cadeira do Rafael e o garoto se perguntou por que não havia uma cadeira para ela. Logo a Sala estava cheia. Havia fadas, demônios, lobisomens, vampiros e uma quantidade de monstros que Rafael não fazia ideia do que eram.

Os olhares para o Rafael vinham de todos os cantos e os seres sobrenaturais comentavam entre si coisas que Rafael sentia ser sobre ele, mas não conseguia entender. Finalmente os murmúrios cessaram quando um homem alto, de bigodes compridos e pálido – vampiro – entrou na sala e se dirigiu ao palanque.

Alicia – esse é o representante dos vampiros, seu nome é Atílio Paradin, ele é a ‘voz’ dos senhores vampiros e também o responsável pela pauta.

Rafael – eu tenho que falar alguma coisa?

Alicia – não, só se perguntarem.

Rafael – eu vou poder matar alguém?

Alicia – não! Eles são todos representante, nenhum é realmente importante.

Rafael – porque não vem logo os lideres?

Alicia – todos os chefes reunidos em um só lugar poderia atrair atenção, há facções separatistas dentro de cada ramo de espécies e humanos que não gostam de nós. Por causa disso os chefes nunca estão juntos e sempre são vários espalhados pelo mundo.

Rafael – tenho que lembrar disso?

Alicia – seria bom, mas realmente não é necessário.

Rafael – terá algo para comermos?

Alicia – terá um intervalo e serão servidas algumas coisas, mas depois.

Com essas últimas palavras o palestrante começou a falar. Embora Rafael não gostasse, prestou bastante atenção.

Atílio – Obrigado pela presença de todos. Bem, o primeiro assunto da pauta é a destruição no território das fadas da floresta, as empresas madeireiras...

Rafael ouviu cada uma dos mais de 70 problemas, ele descobriu que os lobisomens tinham um problema de pulgas mutantes que os faziam se transformar aleatoriamente e sem controle, que os vampiros estavam tendo problemas com a contaminação do sangue por drogas e o sangue sintético não era do agrado da maioria (Alicia disse que o gosto era um pouco diferente do tirado na hora, mas que o sintético não causava doenças e o natural de hoje tinha aditivos como tabaco e drogas), o desmatamento da floresta estava causando a morte de muitas dríades, as fadas da cidade estavam tendo problemas respiratórios devido à poluição do ar. Tanta coisa, ele se perguntou o que ele poderia fazer, não é como se ele estalasse os dedos e tudo mudaria...

Muita coisa foi falada naquela reunião e o Rafael declarou que pouco se importava com o que acontecia, mas firmou um acordo com a representante das fadas da mata da região vizinha, ele concordou em estar a disposição da corte se, em troca, ensinassem as magias elementares das fadasEm Ôrgunva, Semanas depois da reunião do conselho (...)

Era manhã de domingo e Lucas estava em sua cama. Havia sonhado com a sombra novamente, ela parecia ficar cada vez mais escura. No sonho ele fazia de tudo para alcançá-la antes que ela se atirasse no abismo, mas seus pés eram como chumbo e sua garganta não produzia som algum. Ele afastou os pensamentos de sua cabeça e foi fazer o que ele melhor fazia, estudar.

Lucas passou o dia inteiro voltado para as últimas atividades que ele precisaria apresentar na segunda, na terça já era o passeio. Seus pais estavam felizes por ele ir praticar alguma atividade ao ar livre, mas ele sabia que eles estavam preocupadíssimos pelos últimos desaparecimentos. Caso eles pedissem ele não pensaria duas vezes e ficaria, todavia seu pai não faria isso porque ele sabia que Lucas desistiria da viajem e ambos sabiam que Lucas precisava conviver mais com pessoas, pois ele só saia raramente e mesmo assim voltava logo.

Mesmo os remédios ajudando a dormir Lucas estava morrendo, estava a um triz de ser internado. Seus gritos a noite erram menos freqüentes, mas perduravam. Seu sistema imunológico estava muito baixo por motivos, vejam só, sentimentais. Lucas sabia que deveria se alegrar, que deveria viver mais, porém algo quebrou dentro dele, ou melhor foi arrancado, e ele simplesmente não conseguia se livrar da depressão que o rondava, ele não tinha controle, não conseguia se divertir.

Domingo passou rápido, chegou segunda. Timos estava eufórico por causa do passeio e Lucas tentava parecer animado também, mas não tinha muito sucesso. Finalmente o grande dia chegou. Três ônibus levariam os alunos de sua escola para o acampamento. Foram longas duas horas de viagem e finalmente eles desembarcaram no Local onde Lucas passaria os próximos e longos dias.

Continua...

Bem, até a próxima.

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Comentários

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MUITO BOM, ANSIOSO PELOS ACONTECIMENTOS QUE VÃO VIR NESSE PASSEIO.

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Esse passeio vai ser interessante, ancioso aqui pelos proximos capitulos.

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