O Amor Sintônico - Parte 5.2

Um conto erótico de Sr. Obito
Categoria: Homossexual
Contém 1147 palavras
Data: 01/06/2014 20:18:49
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

O Amor Sintônico****

Ocorreu tudo de forma tão rápida que foi meio difícil acredita no que eu estava vendo. A vadia louca avançou pra cima do meu tio e, com um canivete que tirou do casaco que estava usando enfiou na barriga dele, próximo a cintura.

Fiquei boquiaberto, não estava mesmo consciente daquela cena. Mas não demorou para que eu despertasse, ela tentou corre pelo corredor do prédio. Eu me levantei da cadeira que estava sentado e fui atrás dela, não podia deixa ela ir embora, não mesmo.

Diante de toda a adrenalina, conseguir alcança-la, puxei seu cabelo e a joguei contra a parede. Ela se chocou com força nela, colocando as mãos no joelho, aproveitei a oportunidade e lancei meu cotovelo em suas costas, ela cambaleou de dor e me olhou com fúria. Veio para cima de mim, me jogando contra o chão e com muita força.

Senti minhas costas doerem, meu ar fugir dos pulmões, meu rosto fica corado de raiva com uma leve mistura de dor aguda. Bati minha testa contra a dela, o que não foi nada de legal, me senti zonzo, mas ganhei tempo para me levanta do chão.

Soquei seu rosto com força, fazendo ela cai de lado no chão. Subi em cima dela e socava cada vez mais forte seu rosto, eu queria matá-la e era isso que eu ia fazer, MATÁ-LA.

- socorro. – ela gritou. – socorro. – gritou mais alto.

Continuei socando seu rosto, senti minhas mãos doerem, meu sangue se concentra todo em meu rosto, e a raiva estava fluindo cada vez mais dentro de mim. Ela esfaqueou meu tio, merece a alma queimada no inferno. Vi o sangue dela em meus dedos.

- para seu viado. – gritou.

Quando eu ia da mais um murro em seu rosto, alguém segurou meu pulso. Me levantou e me arrastou para longe dela, outra pessoa segurava ela, ela estava sangrando pela boca, ganhei! Soquei sua cara até ver seu sangue.

- nunca mais se meta comigo. – gritei.

- vai te volta. Eu vou te caçar, nem que isso seja a última coisa que eu faça seu desgraçado. Vou acabar com sua vida, vou transforma-la no inferno total. – gritou sendo arrastada para o elevador.

Não vou ficar nessa cidade nem mais um segundo, amanhã mesmo eu vou embora daqui. Para longe de tudo. Sem essa vadia louca e deixa meu tio longe de perigo.

- meu tio. – falei alto.

- enquanto a isso, pode ficar calmo. Uma ambulância já está a caminho.

- você é médico¿

- quase isso. – disse.

O reconheci, era o mesmo cara da lanchonete, aquela manhã, seus olhos, cabelo. O Ryan.

- Ryan. – falei.

- pensei que não ia mesmo lembra de mim. Afinal sou inesquecível. – disse rindo.

Assim que ele disse uma equipe de emergência passou por nós, colocaram meu tio na maca. Fiquei surpreso por uma maca cabe naquela caixa de metal fria.

- vem, eu te levo para o hospital. – disse segurando minha mão. – meu Deus. – exclamou ao ver o sangue em meus dedos.

Fiquei sem graça, não queria parece um homicida, mas era o que eu estava parecendo naquele momento. Não voltei para dentro do apartamento do meu tio para lava as mãos, fui com o Ryan direto para o hospital.

Demorou uns quinze minutos, o que foi meio incrível para o transito de São Paulo.

***

- ele vai ficar bem¿ - perguntei.

- sim. Ele não corre risco de vida, afinal o canivete não atingiu nenhum órgão vital dele. – explicou Ryan.

- ufa! – suspirei passando a mão pelo cabelo. – você é daqui¿ - perguntei.

- não. A minha mãe é daqui, esse hospital é dela, meu pai mora no Rio junto com meu irmão.

- hum...

- tenho que ir, vou resolver algumas coisas pra minha mãe, daqui a pouco eu volto. Espere aqui! – disse saindo.

Me sentei aonde ele estava sentando, me sentei e fiquei esperando notícias sobre meu tio. Mesmo ele tendo me explicado que não havia risco nenhum, eu estava preocupado. E se aquela louca descobrisse onde estamos¿ Esse era o meu medo.

Estava de cabeça baixa, quando um homem de jaleco branco com uma fixa na mão veio me informa que tudo estava bem e que eu já podia ver meu tio. Ele me guiou para uma das salas e bati na porta e ele me mandou entra.

O quarto era branco, com poltronas azuis claras, e lá estava ele. Deitado na maca, e começou a olha pra mim assim que entrei.

- como está se sentindo¿ - perguntei.

- bem. – respondeu.

- eu não vou ficar mais aqui. E nem você vai, vou te leva pro Rio, amanhã mesmo.

Ele riu.

- o que foi¿ contei alguma piada¿ - perguntei irritado.

- agradeço pela sua preocupação, mas pro Rio eu não vou.

- vai sim, você não está em condições de discutir comigo. Eu vou te leva de volta pro Rio.

- parece até meu pai, quando eu quebrei o braço. – disse com um sorriso bobo no rosto.

- eu... não sei como te dizer isso, mas eu te amo e não quero perde você para uma louca qualquer.

- Paloma.

- oi¿

- Paloma, o nome da louca qualquer. – disse rindo. – obrigado por me ama, ninguém nunca me disse isso, nem meu próprio pai. – disse com os olhos lacrimejando.

- nem o meu pai¿

- só você.

Me aproximei dele e beijei sua boca, foi um selinho de leve, mas foi bom. Em pensa que nunca mais sentiria seu lábio junto ao meu foi atormentador, pior que anda de elevador. EU ESTAVA AMANDO, E DE VERDADE. Meu tio, meu amor.

Senti como se milhões de borboletas estivessem voando dentro do meu estomago, foi uma sensação boa. Eu estava flutuando, e amando. Por um lado era bom, pois eu sabia que meu amor era correspondido, a parte chata era que ele possuía o mesmo sangue que eu, ele era meu tio. Mas e daí¿ O sentimento existe, e não vou deixa ele morre.

Fiquei mais ou menos a tarde toda, ele só foi liberado pela noite. O Ryan apareceu lá e nos levou para casa, comprei nossas passagens e amanhã mesmo estaríamos de volta.

Conseguir fazer com que meu tio aceitasse, o que pra mim foi um alivio imenso. Ficaríamos longe da louca da Paloma, uma louca qualquer, era assim que ele chamava ela. Por minha causa.

Dormimos juntos, de conchinha, não fizemos sexo, afinal ele estava ainda com os pontos, podia quebra e ele morre de hemorragia. Aquela noite estava fria e seu corpo junto ao meu foi uma sensação maravilhosa, agora eu sei porque todos amam dormi nessa posição em uma noite fria de São Paulo.

***

Cheguei!

Noticia: Já estou refazendo meu outro conto, que também mudou o título e algumas coisas na história. Não muito, foi uma breve melhorada.

Desculpem pela demora, é que meu esses dias minha vida virou um caos, amiga viajando para fora do país, despedida, choro, entre outras coisas.

Espero que estejam gostando... Até mais.

Um beijo a todos que comentam e que acompanham.

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Comentários

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hahahaha deu nos contos uma ponte aérea DO RJ PRA SP DE SP RA RJ e eu nuuuunca vou morar fora de SP Hasuahsuahsuahs

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