Quero me encontrar, mais não sei onde entou, vem comigo procurar algum lugar mais calmojully parou o carro na frente da entrada da casa, anjel desceu e ficou encostada no capo do carro, jully deu a volta no carro e a pegou pela cintura.
-uma ótima noite, não acha?
anjel ficou toda boba.
-perfeita!
-vou indo, um bom sono pra você.
-por que não entra?
-sua irmã é enjoada.
-desde quando você liga pra ela?
jully concordou e seguiu anjel, de mãos dadas e com um sorriso no rosto.
elas atravessavam o corredor quando anjel parou rapidamente, e notou algo estranho, a porta do quarto de angel estava aberta, ela nunca faz isso.
-que foi?
-tem algo fora do comum aqui.
ela entrou ligou aluz e, nada... ela não estava lá.
anjel ficou preocupada.
jully vê um papel em cima do criado mudo.
-anjel olha.
anjel pega o papel.
lê e não acredita do que rava escrito.
" anjel, eu eo paulo saimos e só vamos voltar um dia antes da minha viagem, avisa todo mundo pois estamos bem"
ela ficou pálida, não sabia o que, e como contaria para seus pais sobre isso.
-amor, não fica preocupada, é vontade deles, e vão voltar.
anjel deixou uma lágrima rolar.
-não é isso, eu não sei o que cou fazer, eu a entendo por.sair e aproveitar o que pode ao lado de quem gosta, mas ela não viu o meu lado, eu vou ficar sozinha aqui.
sem ela.
-mas e sua mãe de sangue?
-ela só vive em reunião de sei lá o que.
-não fica triste, deixa ela ser feliz.
esfrengando as mãos en sua costa, anjel estava arrasada, por que ela não esperou pra falar comigo?
hunf! tomara que ela esteje bem realmente.
elas estavam sentadas na beira da cama de anjel, ela ainda estava sem chão, e jully estava se encomodando com isso.
-ora! eles são grandes, para de agir como se fosse a mãe dela, ela sempre cuidou de si muito bem até agora, e não é por que vocês se juntaram novamente que a torna um icone fragil da história, pelo que sei esse papel é seu, e olha que você sabe se cuidar muito bem.
-acho que você tem razão, eu devo estar me preocupando de mais, ainda mais que o paulo é bem virado.
-pois é, não se estressa com isso.
anjel colocou a cabeça no travesseiro e jully deitou ao seu lado puxando-a pra que deite em seu ombro.
jully tinha certeza que não havia nada com que se preocupar, e ela estava certa.
..
ao amanhecer anjel pediu um café da manhã especial para jully e foi servido no quarto dela, tudo antes dela acordar.
...
ao abrir os olhos jully se depara com anjel e em suas mãos uma rosa, e estranhamente ela era de uma cor nada comum.
-como? verde? não é verdade isso.
anjel ficou sorridente para jully.
-ela é assim mesmo, bem pequena e verde --- ela se vira e senta ao lado dela na cama e olha a pequena rosa com uma gande fixação--- meu pai troxe essa muda do Maranhão, há muitos anos atrás, ela serve para fazer remedio pra dor de ouvido, mas a acho linda por isso trouxe uma muda. e quero te dar essa por ser diferente, e meu amor por você é diferente--- ela entregou a pequena flor à ela --- coloque dentro de uma agenda para ela secar e ficar conservada.
jully estava sem fôlego com essas palavras.
-você não existe, eu que achava que te faria muitas surpresas e você novamente me surpreende.
anjel lhe dá um selinho a puxa para a mesa do café da manhã.
- para nós.
...
anjel puxa a cadeira para jully e se senta ao lado..
-será que a angel tá bem?
-lá vem de novo, claro amor.
-peço a deus que eles estejam em um lugar confortável agora.
.
angel e paulo estão em um quarto de hotel em um lugar qualquer, ela acorda paulo com beijos calorosos, e paulo ainda não estava acostumado com essas demonstrações de carinho da parte dela, ainda estava abtuado a suas arrogâncias e agora ela era somente a namorada dele, um alguém tão especial tão perfeita para ele que não tinha mais nada para que possa fazer com que sua manhã fique perfeitaamor essa coisa de casar, é sério?
jully de sentiu um tanto ofendida quando ouviu como foi dita essa pergunta.
-- essa"coisa" é séria sim.
anjel como sempre não entendeu o jeito que jully falou nem a encomodação dela quando ouviu ela se referir ao casamento como coisa.
-e iremos morar juntas?
-faremos o que você quiser meu amor.
-então vamos ter um cachorro?
-rsrs vamos, e também vamos nos atrasar, temos escola agora, eu vou pra cada me arrumar tá bom.
ela se levantou deu um beijo na namorada e foram as duas até a entrada se despedirem.
-até daqui à pouco.
..
na.escola anjel acabava de chegar e jully já estava nk estacionamento à sua espera.
ela correu ao seu encontro e a abraçou.
-achei que ia te esperar mais um pouco.
-não
jully ficou com o olhar sério pars o outro lado do pátio, era tamires que estava parada olhando as duas.
-que foi amor?
-nada não-- ela não quis dizer o que tava vendo--- vamos entrar.
jully estava com uma sensação de que ia brigar hoje, e ela não tinha medo de arriscar sua permanência no colegio.
anjel hora ou outra olhava o rosto de jully
-- você tem algo, mudou do nada.
-- não é....
jully deixou anjel na sala de aula e seguiu pra sua, estava certa que se ela não deixar anjel circular sozinha por ai, a quela garota não vai encostar.
só que anjel pediu para ir ao banheiro, coisa normal, ela entrou fez o que devia fazer, se olhou no espelho e um súbito momento se assustou, não esperava que tamires ia aparecer por trás dela.
-oi, anjel?
-o....o...oi
-qual o motivo do nervosismo?
-por nada, só que você me assustou.
-você que me assustou entrando com aquela "zinha" de mãos dadas.
-ela é minha namorada!
-ha! ja me esqueceu? não creio nisso!
-por que você esta fazendo isso? Você nunca me quis de verdade.
tamires encurrala anjel, e a beija a força, anjel no mesmo instante que anjel consegue se livrar dela
jully entra no banheiro e vê a cena, e ela fica transtornada com isso.
-que palhaçada é essa?!
-amor eu posso explicar, ela me agarrou.
tamires sorriu e quis botar mais lenha na fogueira.
-agora eu te agarrei, antes você dizia que está com ela só pra me esquecer .
-amor não acredita nela, não é verdade.
tamires vira pra ela.
-então por que você me chamou pra cá, na certa não queria que eu so te acompanhasse.
anjel estava muito agoniada.
-mentira!
jully estava já se tremendo de raiva.
-o que você faz aqui, se eu te deixei na sua sala?
-quis vir ao banheiro.
tamires riu
jully ficou cega de raiva, e para não fazer besteira se dirigiu à porta e anjel a puxou pelo braço.
jully se virou para ela e fez uma cara indignada, tamires só fazia provocar.
-você só sobra.
jully não se aguentou, e deu um soco bem na sua cara, tamires bateu com a costa na parede e mesmo assim sorria quando jully saiu.
anjel já chorando.
-por que fez isso?
-para você nunca mais tentar me rebaixar na frente dos outros, agora pode ir você não me serve mais.
anjel balançou a cabeça com indignação.
- eu bateria em você, mas não vale nem meu esforço,a jully é minha namorada, e sei que ela está com raiva de mim agora, mas sei muito bem que isso vai mudar, eu não fiz nada, quando nao deve não teme, ela me ama.
--vai nessa, entra no mundo real, esses tipos de coisas só existe no seu mundinho de algodão doce.
anjel saiu batendo a porta.
mas tamires tinha ainda algo pra fazer tentar separar de vez as duas.
ela foi até a direção e no caminho ela foi interceptada pela anjel.
-que vai fazer?
-isso mesmo que tá pensando.
-se você fizer, vou contar por que foi e sei muito bem que sua família é morta de tradicional, minha família sabe de mim com a jully e você? Você pode sustentar isso até o final só por uma vingança.
o monitor avista tamires com o super cílio sangrando, e desesperadamente vai até ela para a levar até a enfermaria.
-nossa! que aconteceu?
tamires olhou para anjel, pensou no que ela disse.
-eu caí no banheiro, o chão estava molhado e bati no vasoanjel ficava pensando no que ia fazer para se aproximar de jully, sabia que ela não se encontrava na escola, ela pensava no que seu pai um dia disse a ela que o melhor remédio para desentendimentos era o tempo.
ela baixou os olhos, ligou para seu motorista e pediu que a levasse para a casa dos pais dela de criação.