MEMÓRIAS – NO SÁBADO - PARTE 2 - CAPÍTULO 6

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 1599 palavras
Data: 09/06/2014 23:04:37

Continuação do Capítulo 5

Foi como um balde d’água fria em nós dois. Getúlio, assustado, saltou de cima de mim e seu cajado ao ser retirado tão repentinamente provocou um barulho tipo: CHULAPT!

— Ocês num sabe qui issu aqui num é lugá dissu?

Quando criei coragem e olhei, vi um homem negro, meio gordo e barrigudo, velho (mais de 50 anos eu acho) e muito mal vestido; barba por fazer e faltando alguns dentes na boca. Horrorosamente feio. Da porta onde estava até onde me encontrava havia uma distância de pelo menos uns 3 a 4 metros, mas mesmo a essa distância eu podia sentir o seu hálito de cachaça.

Eu, muito envergonhada, tentava me vestir de qualquer maneira. Getúlio vestiu o calção e perguntou:

— Quem é o senhor?

— Quem sô num importa. Trabáio ali na obra de vigia, mas issu também num importa. U qui importa é qui eu também queru entrá na brincadêra docês dois.

Getúlio se enfureceu e saindo em minha defesa respondeu rispidamente:

—Vê se enxerga seu cachaceiro fedido. Ela não é pro teu bico sujo!

—Intão vô cumeçá a gritá i us mulequis qui tão nu campu vão corrê pra cá. Ocê iscolhe: Só mais eu ou us vinti qui tão jogandu, purque si elis subé qui ocês tão di putaria vão querê também.

O velho vigia cachaceiro nos imprensou na parede. Que situação! Olhei para Getúlio e ele olhou para mim e antes que disséssemos qualquer coisa o vigia falou novamente:

—Só queru cumê u cuzinhu dela, adispois vô imbora e ocês cuntinua u qui tava fazendu antis.

Ele andava enquanto falava. Seu hálito forte de cachaça impregnara o ambiente e ao se aproximar, seu cheiro corporal de, sei lá quantos dias sem banho, suor, mijo seco nas calças era muito forte e minhas náuseas foram se transformando em excitação. Descaradamente ele abaixou as calças e a cueca encardida e exibiu uma senhora rola, tão grande quanto a do Getúlio, porém com duas diferenças: A cabeça era mais larga, achatada igual a um cogumelo e o pau, muito mais grosso, daqueles que começa a engrossar a partir do pescoço, logo após a cabeça e vai engrossando até o talo. Estava mais pra mole do que pra duro e ele o segurava nas mãos. O velho parou bem perto de mim e falou:

—A minina vai tê qui ajudá ele endurecê.

Minha cabeça girava e eu estava meio zonza, não sei se pelas circunstâncias do susto ou se pela sensação de excitação que tomava conta do meu corpo. Parecia que Getúlio não estava ali. Minha mente se recusava a vê-lo. Imaginei-me sendo uma vítima indefesa de um estuprador que sem como escapar se vê obrigada a submeter-se a seus caprichos. Ergui minha mão e segurei naquela vara que deve ter sido majestosa em sua juventude. Estava mole e macia, mas como era grossa. Apertei-a com força e apertando-a deslizei minha mão simulando uma masturbação. Senti suas veias indo se enchendo de sangue e começarem a pulsar mais forte, cada vez mais e quanto mais pulsavam, mais grossa a vara ia ficando. A cabeça, antes mole, começou a abrir-se igual a um guarda chuva, formando um bico afilado na ponta. Endureceu muito, mas não totalmente. Comparativamente, se ele colocasse sua vara ao lado do cajado sagrado de Getúlio, perderia em comprimento, mas ganharia folgado em grossura. Olhei para Getúlio que se excitara novamente só em ver eu ressuscitar a vara do velho. O “meu” cajado estava armado e pronto para a batalha. Então falei com voz decidida:

—Getúlio, vamos acabar logo com isso. Dá a vaselina para ele.

Enquanto o velho cachaceiro lambuzava sua vara decadente, mas revigorada pelo toque de minhas mãos, eu me livrava das roupas que me cobriam e me posicionei de bruços. Sabia que ia ser parada dura, mas que fazer? Afinal, não era essa uma das minhas fantasias eróticas? O acaso colaborou. O velho cachaceiro ficou de pé com as pernas abertas e puxou o banco comigo em cima para baixo das pernas dele. Depois me ergueu pelos quadris e colocou o cogumelo na entrada do meu ânus. Senti aquela massa de carne quente cobrindo todo o orifício e mais as beiradas do ânus. Meu coração disparou e nervosa esperei angustiada pelo pior. Ele empurrou com força.

— AAARRRG! NÃO VOU AGUENTAR! TÁ DOENDO! TIRA! TIRA! AAAAIIIII!

A dor foi insuportável e se ele não estivesse me segurando pelos quadris eu teria desabado, mas ele me manteve firme em suas mãos. A cabeça entrou de um salto e ficou presa pelo gogó nos músculos anais esticados ao máximo de sua capacidade de dilatação. Aquela bitola era demais para meu cuzinho, mas o velho, agora já tomado pela excitação e desejo, não estava nem aí para meu sofrimento e começou a meter, agora mais devagar. E a vara monstruosa foi entrando centímetro a centímetro e eu sofrendo e gostando. E foi assim entre sofrimento e prazer que comecei a mexer os quadris vagarosamente enquanto “aquela” coisa ia me invadindo. Getúlio vendo meu estado de excitação aproximou-se de meu rosto com o seu cajado sagrado em riste. Peguei nele e o puxei para minha boca e comecei a chupá-lo. Eu, loirinha, filha de família de classe média, pouco menos de 18 aninhos estava sendo “entupida” em dois dos três orifícios que a natureza me deu. E por dois negros, como sempre sonhara. Doía? Sim! E muito! Mas, como diz o ditado: “Todo bônus tem seu ônus.” Quando parava de mamar para respirar, essa menina depravada, insaciável, ainda dizia:

—Aaah gostoso... Huuumm... Mete mais... AAAARG! É BOOM DEMAAAIIIIS!

O velho vigia, cachaceiro, fedorento, mesmo bêbado sabia como comer um cuzinho com arte e isso me enlouquecia. Dor? Que dor? Agora era só prazer. Meus orgasmos, tímidos no início agora se avolumavam em extensão e isso levou o vigia a gozar também me levando junto com ele. Getúlio havia retirado seu pau de minha boca tão logo comecei minha série de orgasmos, pois sabia que eu o morderia durante o orgasmo, se masturbava ao lado. Logo depois também gozou e com muita pena vi quando lançou seus jatos de porra de encontro à parede. Tão rápido quanto gozou, a vara do vigia amoleceu e se retraiu deixando-me uma sensação de vazio. Meu cuzinho ficou aberto e sua porra começou a escorrer para fora pelo orifício dilatado do ânus. O vigia subiu suas calças e falou:

—Agora ocês podi cuntinuá cum a sacanagi docês.

Saiu sem dizer mais nada. Com vergonha, comecei a chorar. Getúlio se aproximou e sentou-se no banco a meu lado e falou:

—Loirinha, minha querida, você tomou a decisão mais certa. Se você não fizesse isso teria sido pior. Vamos tomar um banho e nos vestir para sair daqui. Logo a rapaziada vai vir tomar banho e o bicho pode pegar.

Não respondi e muito dolorida e andando com dificuldade, fui tomar uma ducha fria e me lavar para tirar o cheiro daquele homem que ficara impregnado em meu corpo. Sabia que agora teria que ficar pelo menos uma semana sem fazer sexo anal, pois meu cuzinho precisava voltar ao normal. Ainda no banho, falei:

—Getúlio, não era isso que eu queria. Sei que gozei, mas queria gozar com você.

Getúlio já estava se vestindo e respondeu:

—Nós teremos nossas oportunidades. Quem sabe lá em casa?

—Acho que precisarei de pelo menos uma semana para me recuperar. Ele me machucou muito.

—Eu sei. Vamos embora.

Saímos dali e fomos empurrando minha bicicleta evitando a direção do campo de futebol. Ao passar pelo outro lado, avistei o vigia sentado num caixote na entrada de um prédio em construção. “Então é ali que ele trabalha.” Pensei enquanto caminhávamos. Mais na frente, Getúlio montou na bicicleta e eu fui sentada atrás no porta bagagem. A cada solavanco meu cuzinho doía. Perto de casa ele desceu e eu continuei empurrando a bicicleta, louca para chegar e passar um creme cicatrizante e antiiflamatório no ânus. Quando passei pela copa percebi Dona Josefa com os olhos vermelhos. Andara chorando?

—Que foi Dona Josefa? A senhora andou chorando?

—Nada não!

—Minha mãe já veio do salão?

—Já! Se arrumou e saiu. A janta tá pronta, na hora que quiser jantar avisa que eu sirvo.

—Vou só tomar um banho e trocar de roupa. Venho já!

Intrigada, tomei meu banho e depois de me enxugar, ousei olhar no espelhinho como estava meu cuzinho. Meu Deus! Estava inchado, vermelho como brasa e aberto como uma flor despetalada. Dava tranquilamente para meu dedo médio passar sem tocar nas bordas. Que horror! Rapidamente passei o creme medicinal e o acolchoei com um absorvente feminino. Me vesti e desci para jantar. Dona Josefa vez por outra limpava as lágrimas que desciam. Ousei perguntar pela Domingas.

—Aquela desmiolada tá bem. Agora termina de jantar porque quero ir descansar.

No dia seguinte, domingo pela manhã, depois que minha mãe levantou e foi tomar café, eu estava indo para a copa quando ouvi minha mãe perguntar:

—Mas por que você quer as contas Josefa? O que aconteceu?

Resolvi parar e ficar escutando.

—Nós vamos embora para o Triângulo Mineiro. Tenho parentes lá.

—Eu a ofendi ou será que foi minha filha? Diga Josefa, desembucha mulher!

Dona Josefa caiu num pranto sem fim e depois, acalmando-se, falou:

—Aconteceu uma desgraça.

—Mas fala logo mulher de Deus, que desgraça foi essa para levar você a tomar uma atitude tão radical?

—É que... É que... A culpa foi minha...

—Culpa de quê? Criatura!

—Foi minha culpa...

—Não, Josefa! Fala logo! O que aconteceu afinal?

[Mais choro]

—É que...

Continua...

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