SUBMISSÃO - PARTE I

Um conto erótico de Augusto Treppi
Categoria: Homossexual
Contém 1217 palavras
Data: 10/06/2014 16:27:15

Conforme eu havia combinado aqui no site, começarei a postar meu quarto livro, em sequência, na medida em que estou escrevendo. A continuidade, como sempre, vai depender da participação e comentários de vocês. Será a oportunidade para conhecerem o trabalho antes mesmo da publicação, que tal? :)

SUBMISSÃO é a continuação do DOMINAÇÃO, o meu primeiro livro, e o mais vendido. Apontado também como um dos livros mais vendidos da Internet, e pioneiro nos temas sexuais explícitos, que depois viraram modinha. Mas, nenhum com tanta força quanto ele, nos quesitos de sexo explícito e realização de fetiches.

Então, para seguir o SUBMISSÃO, é fun-da-men-tal a leitura do DOMINAÇÃO. Pensando nisso, consegui uma promoção pra agora, nesse início de postagens. A versão e-book estará sendo vendida por apenas R$ 4,99 no www.comprelivrosgls.com.br. Qualquer um pode comprar né?

Além disso, durante esse mês tá rolando uma promoção lá, então o e-book pode sair até de graça. Quem comprar o CAMA

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Bem, vamos lá, começar a leitura. Não se esqueçam, as postagens param quando não tem comentários...

Capítulo I

MARCOS

Aquela lua de mel estava durando tempo demais. Marcos não agüentava mais a vidinha doméstica, estava louco pra por a mão na massa. Saíra do Brasil cheio de planos, mas Igor só adiava, sempre com desculpas bem pouco convincentes.

Nada fazia sentido. Conhecia bem os negócios do atual “marido”, pelo menos em boa parte. É verdade que só começou a vislumbrar a dimensão do império após a mudança para Londres. No Brasil, percebia que as frentes financeiras eram muitas, mas a vida do companheiro, e também a do pai dele, não denotava tamanha fortuna. Eram pessoas simples, tanto em hábitos quanto gastos. Mas, enfim, conhecia boa parte dos negócios, tinha grande experiência empresarial e a proposta de Igor havia sido, além do romance, de trabalho. Então, por que essa quarentena?

Agora, mais uma vez, se via de novo como “dona de casa”. Não nos parâmetros do seu passado recente, onde era forçado a tarefas pelos machos que o submetiam, mas ainda assim com funções muito aquém do que esperava. Não tinha viajado tanto para coordenar uma casa que nem necessitava de coordenação, pois o staff de empregados era mais que eficiente e dava conta de tudo.

No início, tudo eram flores, e Marcos se viu nadando em um mar de rosas, em contraponto à constante tensão que havia vivido nos últimos meses, logo que a relação com Clayton perdeu o componente de paixão e passou a ser somente uma entrega submissa aos desmandos do outro. Igor era completamente o oposto. Bem, não completamente, pois havia adotado posturas dominadoras ao perceber a natureza do amante. Mas nem se comparava, pois essas características só afloravam nos momentos de sexo. No cotidiano, formavam um casal onde o respeito era mutuo.

A viagem, a princípio tensa, logo ficou tranqüila, com a percepção de que ninguém os estava seguindo. Impossível, pois, no momento do embarque, provavelmente Clayton estaria recebendo a noiva no altar.

Foi bem fácil relaxar no conforto de uma primeira classe, ao lado do homem que se mostrava bastante protetor. Embora o tamanho de Marcos dissesse o contrário, a sua postura exalava fragilidade, potencializando o contraponto no outro. Igor ora segurava firme a sua mão, ora passava o braço sobre os seus ombros, proporcionando um aconchego que ele até então desconhecia. A proteção que o ex-office-boy exercia era bem diferente, e bastante truculenta. Com Igor, o loirão conseguia relaxar, sem sentir o constante frio na barriga de ansiedade que o seu auto-intitulado dono fazia questão de manter.

Ainda no vôo, mais uma novidade. Marcos sabia que Igor tinha um “quê” de safado, e que gostava de lugares perigosos, afinal, uma das primeiras fodas dos dois tinha sido no elegante banheiro do restaurante onde estavam almoçando. Assim, a mão firme do peludão apertando suas coxas e tentando se meter entre elas não era exatamente uma novidade. Entre constrangido e excitado, o empresário procurava se esquivar delicadamente, com risinhos e olhares envergonhados ao redor. Resistência inútil, pois em poucos minutos a mão forte do macho já estava alojada sob a sua bunda, que apertava enquanto encarava a presa mordendo o lábio inferior, numa clara intenção de comê-lo ali mesmo, enquanto cruzavam o oceano.

- Por favor, Igor, calma, alguém pode perceber – Marcos dizia, tentando manter um controle que já não tinha, ele também louco de tesão pelo amante.

O outro parecia surdo aos seus apelos. O efeito era justamente o inverso. Quanto mais o passivo tentava resistir, mais o garanhão sentia o sangue ferver. A incompetência daquele homem tão grande frente ao assédio potencializava o desejo do macho. Esta parecia ser uma sina de Marcos, despertar o desejo de dominação nos homens que dele se aproximavam.

Já ofegante, impossibilitado de se conter, Igor toma uma decisão drástica. Segurando com firmeza a mão do parceiro, puxa-o com determinação em direção ao banheiro da aeronave, indiferente aos apelos e protestos do loirão, que, com fingido contragosto, o seguia. Na verdade, Marcos ansiava pelos beijos que antevia receber no cubículo apertado.

Igor não é um cara pequeno, Marcos, por sua vez, é enorme. Espremer-se no banheiro projetado para funções diferentes da que eles se propunham não estava sendo nada confortável. Mas a excitação de ambos falava mais alto. Gemendo baixinho o empresário sentia a boca sendo devorada pela urgência do macho, que se colocava na ponta dos pés para chegar aos lábios do homão, uma vez que ali não havia espaço suficiente para tombá-lo, como era de costume. Em poucos segundos, sua calça, juntamente com a cueca, se embolava na altura dos joelhos. Igor não se deu a tanto trabalho, simplesmente liberou o pau pela braguilha, permanecendo totalmente vestido. Virar o loirão de encontro à pia do minúsculo reservado não foi tarefa das mais fáceis. Mas, a essas alturas, o peludo havia transferido as decisões para a cabeça de baixo, já totalmente melada, suplicando pela grutinha rosada que conhecia tão bem.

A metida foi frenética, potencializada pela tensão do casal em não produzir ruídos. Claro que o silencio total era impossível e, a cada pistolada mais intensa, Marcos emitia ruídos, abafados pela mão máscula do amante, tapando a sua boca com uma força além do necessário, apenas pelo prazer de demonstrar seu domínio. Na hora de gozar, Igor fez questão de tirar o pau de dentro, só para poder ver sua porra saindo com força e se espalhando pela bundona branca do passivo. Sentindo-se solto, o grandão se desmantelou sobre a pia, ofegante, olhando pra trás, com um sorriso tímido, característica que havia adquirido para brindar o macho protetor que encontrara em Igor.

O resto da viagem foi de descanso, os dois de mãos dadas, saboreando divertidos os inevitáveis olhares que receberam dos demais passageiros. Nada importava. Ali, naquele avião, estava se iniciando uma vida nova. Marcos sentia-se dando adeus à tenebrosa fase de maus tratos e humilhações. Sim, agora era definitivo. Ia realmente viver com um homem. Com certeza sua homossexualidade havia sido despertada da pior maneira possível, mas enfim tudo estava entrando nos eixos. Igor era um homem poderoso, extremamente seguro de si, o parceiro ideal para conduzi-lo e, porque não, protegê-lo nessa nova trajetória.

Bem, a continuidade vai depender somente de vocês. Aguardando comentários...

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Comentários

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Achei o começo bastante promissor. Doida pra ler o restante!

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Ahhh. Que massa! Mas meu sonho e ele ter uma espécie de dupla personalidade e ser forte e enfrentar quando ameaçam seu macho. Ainda não engoli e chorei de raiva quando ele foi marcado com o c no corpo. E o advogado? Fico compondes sofrendo na mão do outro. :( adorei. Porta mais! Será que rola uma continuação do outro? Daqueles dois? Adoro quando o outro foge e o outro vai atrás. :p

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Sem palavras... Fico imaginando como vai ser essa nova fase do grandão. Perfeito!

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