Continuação do Capítulo 9
Parece que estou vendo a cena lá no puxadinho. A mulher de Severino entra em casa e vê o marido tomando banho de pau duro.
—ÔXENTE SEVERINO! TU ANDOU COM QUENGA FOI, INFELIZ?
—Que história é essa mulher? Tava pensando em tu!
—Deixe de besteira cabra safado, tu tava era com quenga...
—Tava não minha flor... Venha tomar banho mais eu...
—Já vou, mas não pense que me engana...
—Venha logo!
—Não me avexe, visse? Tô tirando a roupa...
Ela entrou no chuveiro e ele começou a ensaboá-la. Sua jeba ainda envernizada queria mais. Virando-a de frente ele falou:
—Nêga, deixa eu mamar nos seus peitinhos... Tava com tanta saudade...
—Tu tá é muito sem vergonha. Para!
—Paro não!
—Tu tá me arreliando... Tô ficando bamba das pernas...
—Então goza minha flor...
Severino aproveitou-se da bambeza das pernas da mulher e meteu a jeba sedenta de ximbica.
—AI! Seu cabra! Parece que tu voltou tarado dessa viagem. Mete mais devagar... Assim dói! AAIII! Vou gozar! AAAAIIII...
—Vamos pra cama... Lá é melhor...
Quando iam pra cama Severino mudou o rumo e foi para a cozinha. Ela estranhou e perguntou:
—Que tu vai fazer aí?
—Pegar um pouquinho de banha.
—E pra que abestalhado? Ficou abilolado da cabeça?
—Fiquei não!
Severino voltou para a cama com a jeba lubrificada com banha de porco.
—Vira de bruços!
—Tu tá querendo botar tua chibata no meu fiofó seu ajegado?
—Somos casados e nunca chamegamos atrás, tá na hora de começar.
—Tu pensa que sou bundeira cabra? Sou não! Parece que num me conhece... Sô tua mulher e não tua quenga.
— Mas tu tem uma bunda apetrechada e desde que nós namorava eu fera vexado pra dar uma pimbada nela...
—Safado! Num fica me adulando não! Já disse que não sou bundeira... E nunca fui bulida aí!
—Deixe de dengo, meu piteuzinho! Tu vai gostar...
—Tu vai é me deixar com o fiofó afolozado.
Na verdade, a mulher dele estava doida pra levar aquela chibata na bunda, mas sentia vergonha de sugerir isso para o marido. Quando menina tinha dado pros primos e achado bom; aliás, dado e muito. Coisas de meninos na pré-adolescência, mas depois de moça, nunca mais. Severino perdendo a paciência virou-a de bruços e passou o resto da banha que trazia nos dedos no cuzinho apertado da esposa.
—Vixe! Faz é cócegas!
Severino ajeitou-se entre as coxas da mulher e mandou ver.
—AAAIIII DESGRAÇADO FI DUMA ÉGUA! DOEU!
—Foi só a cabeça minha dengosa. Relaxa... Vai...
—AI MEU PADIM PADRE CÍÇO, ME AJUDA! TÁ DOENDO!
—Deixa de pantin, mulher! Já entrou... Agora relaxa.
—Ai meu Padim Padre Ciço, se meu pai souber de uma coisa dessa ele me mata!
—Para de lero-lero, mulher! Já tá entrando e tu não morreu...
—Mas tá doendo... Aaaiiii...
Severino continuou empurrando e ela começou a gostar. Daqui da varanda, na rede, eu podia visualizar na minha cabeça esses acontecimentos e minha vagina “chorava” lágrimas por não se ela quem protagonizava a em cena no puxadinho. Minha mãe me chamou para jantar e desfez o quadro mental que eu havia “construído” em minha mente pervertida. Aproveitei para avisá-la que no dia seguinte eu iria com um grupo da escola participar de uma ação social na periferia e que talvez chegasse mais tarde.
— Que bom que vocês jovens estão preocupadas com os pobres, mas cuidado! Em alguns lugares pode ser perigoso.
—Pode deixar, vamos ter cuidado. Amanhã de manhã, pede para a empregada preparar uns sanduiches e embrulhar também umas bolachas e o que puder fazer de lanche para eu levar.
Mal sabia ela que o que eu ia mesmo fazer era procurar o vigia cachaceiro. Dormi pensando nele e em sua vara fedida. No dia seguinte, depois que voltei da aula e almocei, vesti uma saia plissada e uma camiseta polo sem sutiã. Peguei a mochila e as camisinhas, papel toalha e um sabonete, quem sabe, pudesse me lavar na construção. Apanhei a cesta com os lanches e saí em direção à construção. Passava das duas da tarde. “Será que ele já está de porre?” Quando cheguei na entrada da obra encontrei um operário.
—Boa tarde! O senhor sabe onde está o vigia?
—Boa tarde moça. O vigia sou eu.
—Falo daquele senhor meio velho, bem escuro e meio gordo...
—Ah! O Gambá cachaceiro? Ele não é vigia não. Ele disse que é, mas não é nada! Ele é um mendigo, morador de rua que vive lá na parte de trás. Às vezes ele aparece por aqui e a gente dá alguma comida pra ele. Essa hora ele deve estar de porre lá no barraco de papelão onde dorme.
—É que eu trouxe um lanche para ele...
—Bem, é só seguir a cerca de tapume que a moça chega lá. O barraco dele fica no meio daquelas árvores lá no fundo.
—Obrigada.
Resoluta, segui a cerca e já estava a mais de duzentos metros da rua quando avistei lá no fundo, em meio às árvores e ao matagal que circundava o local, o barraquinho de papelão. Não vi ninguém e fui me aproximando devagar. O medo começava a tomar conta de mim. Algo me dizia: “Volta!” Mas, teimosa, prossegui em frente. De mais perto pude vê-lo caído ou deitado no chão. “Deve estar bêbado”. Aproximei-me mais e me agachei a seu lado. Ele roncava de boca aberta deixando à mostra os dentes podres e a falta de alguns. Fiquei penalizada e comecei a tentar acordá-lo. Quem sabe se comesse alguma coisa poderia sair daquele estado de letargia. Aí minha gente, começou meu infortúnio. Apareceram, não sei de onde quatro rapazes, jovens adolescentes, todos embriagados ou chapados, não sei. Um negro, dois mulatos e um branco. Todos sujos e com roupas rasgadas e sujas.
—Olha aí cambada! Carninha fresca!
Levantei com um pulo e os quatro me rodearam. Seus olhos muito vermelhos demonstravam o quanto estavam fora de si, tomados pelo álcool ou sei lá o quê. O branquelo, que me pareceu ser o mais velho e “líder” do grupo, adiantou-se e disse:
—A riquinha veio trazer comidinha pra gente?
—Eu... Trouxe es... Esse lanche pra você...
—Nóis agradece num é cambada? Mas nóis quer outro tipo de comida...
Falou e pegou no meu peito. Tentei reagir e em segundo estava agarrada pelos quatro. Um me segurou pela cintura e me puxou com força colando minha bunda em seu pau duro; outro tentava tirar minha blusa e um terceiro arrancava minha saia. Em segundos estava só de calcinha no meio dos quatro. O branquelo falou:
—Vamos botá ordem na casa! Eu vou primeiro, depois vocês decidem quem vai depois.
Apavorada e chorando, tentei correr, mas alguém me segurou e caí. No chão, ou melhor, sobre o mato rasteiro o magrelo arrancou minha calcinha com violência, rasgando-a em pedaços e depois falou:
—Ou tu coopera ou vamos te dá tanta porrada que tu vai desmaiá e nós vai te comê do mesmo jeito. Agora tu escolhe!
—Posso pedir pelo menos que usem camisinha?
—E tu acha que nós tem dinheiro pra comprá camisinha?
—Eu tenho na mochila...
—Se tu vai colaborar nós usa, num é cambada? Mas primeiro quero que tu chupa meu pau.
“pelo menos eles concordaram em usar camisinha” Pensei. O branquelo tirou o pau duro e chegou perto de mim. Fedia de tão sujo. Cuspi na cabeça e o lavei mais ou menos com cuspe. Não me causou medo pois era um pênis normal, dentro dos padrões conhecidos. Mamei nele e o branquelo gozou e me obrigou a engolir seu esperma nojento. Depois ele deitou-se de costa e mandou:
—Bota a camisinha nele e senta no seu trono de vara, riquinha.
Os outros três se masturbavam em volta assistindo ao espetáculo. Fiz como ele mandou. Aquilo estava sendo melhor do que eu esperava. Temia que me batessem e me matassem. Vara? Isso era o que eu queria e pelo visto quatro de tamanho, grossura e formas diferentes. Me excitei e quando a vara do branquelo entrou, eu já estava naturalmente lubrificada. Deixei meu corpo deslizar para baixo até a vara ter entrado até o talo. Deixei escapar um suspiro de prazer e o branquelo me pegou pela nuca e puxou-me para seu peito e me beijou nos seios. Quando percebi, um dos mulatos, esse sim, bem dotado passou cuspe no pau e meteu no meu cu de uma vez.
—AAARRRG! AAAIII! TÁ DOENDO!
Eles riram e o braquelo falou caçoando:
—Ai! Tá doendo! Isso Carlão, mete no cu da riquinha mesmo, vamos ver o quanto ela aguenta.
Agora estava com duas varas enfiadas em mim. Uma na vagina e outra no cu. Céus! Isso era demais! Meu corpo estremeceu quando o Carlão meteu tudo. Senti meus músculos se retesarem e gozei. Ah! Como gozei! Me vendo gozar, o negro que se masturbava veio por cima da cabeça do branquelo e colocou seu pau nojento na minha boca. O que fazer senão chupar? Veja minha situação: quatro homens viris, um branco, dois mulatos e um negro; todos sujos e maltrapilhos, fedidos; quatro pintos diferentes e ao mesmo tempo. Era um estupro? Era! Mas não era também exatamente tudo que eu sonhara? Já que não havia saída, aproveitei para tirar o máximo de prazer da situação. Gozei e gozei muuuito! Mas eu era uma e eles quatro. Chegou num ponto em que eu estava esgotada, mas eles? Nem pensar! E continuaram se revezando. É pau é pedra, é pica entrando, é pica saindo... Fiquei anestesiada e aos poucos fui perdendo as forças até desmaiar. Quando voltei do desmaio, estava em frangalhos. Meu cu sangrava e minha vagina também. Tinha marcas de mordidas nos seios, nas coxas e provavelmente nas nádegas, porque sentia doer. A noite começava a chegar. Tentei juntar os pedaços de roupa que restaram, apenas a saia, um pouco rasgada e a camiseta. A calcinha nem dava pra vestir. A mochila havia desaparecido e restava, jogadas no chão as toalhas de papel e o tubo de creme cicatrizante. Limpei-me como pude, passei um pouco do creme e com dificuldade voltei para casa. Rezei para que minha mãe ainda não tivesse chegado. Entrei sorrateiramente e fui direto para o chuveiro. A camiseta e a saia foram para o lixo e só debaixo da ducha quente e que desabei num choro convulsivo. Fiz curativos, coloquei um absorvente enquanto dizia para mim mesma: “Aprenda a lição, mocinha! Não ouse em demasia porque pode ser pior do que foi hoje.” Na verdade, agradeci a Deus por eles não terem me batido ou me matado. Depois, já deitada, ocorreu-me a ideia: “Será que todos usaram camisinha? Lembrei que não havia esperma na vagina, só escorreu do ânus. E se algum deles tiver doenças como gonorreia ou sei lá o quê?”. Fiquei com o coração apertado e me questionei se não seria melhor contar para minha mãe? Se eu contar ela vai me levar no hospital e vai ser um escândalo. Ocorrência policial, imprensa... Que faço meu Deus? E foi com esse temor que adormeci.
No dia seguinte, como minha saí cedo para o trabalho, ela não percebeu que fiquei na cama. Acordei com muita febre e foi a empregada quem me encontrou naquele estado. Quis telefonar para minha mãe e eu não deixei. Fiz com que jurasse que não contaria nada e só depois que ela jurou, eu contei-lhe a verdade. Ela, uma senhora idosa e experiente, porque já tinha exercido a profissão de parteira no interior, falou:
—Minha filha, fica tranquila que vou preparar um chá para você tomar e um banho de assento de ervas que conheço para você banhar as “partes”. Logo você vai ficar curada. Enquanto a água ferve, vou na farmácia comprar um remédio para você beber com o chá. Tem dinheiro aí?
Dei-lhe o dinheiro e pouco tempo depois ela voltou com tudo pronto. Tomei o remédio e com ajuda dela fui para o banheiro e tomei o banho de assento. O alívio foi quase que imediato. Depois, na cama, deixei que ela me “examinasse”. Arrombada eu não estava, havia apenas algumas fissuras anais e vaginais.
—Em três dias você vai estar bem, eu garanto. Já vi moças em pior estado que o seu. Fica tranquila! Vou dizer pra sua mãe que você está com a garganta inflamada e por isso ficou na cama. Depois trago seu almoço aqui.
Agradeci e ela voltou aos seus afazeres. Fiquei de cama três dias fazendo o tratamento à base de banho de ervas, mas no terceiro já podia andar sem sentir dores e minha alimentação nesses dias foi à base de canja bem ralinha para que, no defecar, não prejudicasse a cicatrização. Quando se é jovem, o organismo se recupera com maior rapidez. No quarto dia, já pude voltar ao colégio e quando encontrei as meninas, todas me perguntaram o que havia acontecido. Disse-lhes apenas que estava doente. Na saída, Roberto se aproximou e também manifestou sua surpresa pela minha ausência e me convidou para “visitá-lo”. Respondi que naquele fim de semana não seria possível porque estávamos com visita em casa, mas prometi que na semana seguinte iria lá. Ainda com medo, evitei qualquer aproximação com homens, embora minha mente não parasse de me atormentar. Meu corpo queria sexo, queria vara, mas meu bom senso me refreava os instintos sexuais. Deixei passar mai uma semana e na segunda feira seguinte, resolvi dar uma passada na casa do Pedro após a aula.
—Oi Pedro, tudo bem?
—Tudo bem! Veio tirar dúvida? Entra!
—Vim tirar uma dúvida que está me atormentando desde aquele dia que vim te “pagar”.
Já no reduto dele, perguntei:
—Cadê o Getúlio?
—Getúlio tá tomando jeito de homem. Está trabalhando num escritório de Seguros e só chega aqui de noite. Estou tentando fazer com que ele volte a estudar, mas ele não quer saber disso. Mas qual é a sua dúvida?
—Quero saber se você é macho mesmo.
—Isso você já sabe...
—Chupei seu pau, você mamou em meus peitos, mas na minha xoxotinha você não mamou. Será que você sabe trabalhar bem com a língua?
Fui falando e tirando a calcinha e depois me ajeitei na pequena mesa onde ele estudava.
—Vem neguinho, mostra a sua cara!
—Tá limpa?
—É claro que tá!
Pedro veio meio desengonçado e começou a mamar. Sem jeito nenhum, mas aos poucos foi aprendendo e minha vagina respondia bem aos estímulos que sua língua fazia em meu clitóris. Logo, tudo de ruim porque havia passado desapareceu e comecei a gozar. No fundo, eu temia que o estupro houvesse prejudicado ou bloqueado minha libido, mas não. Estava excitadíssima e gozava à farta nos beiços carnudos e na língua do neguinho azulão. Ele estava cansado pelo esforço e eu pelo tanto de vezes que gozei. “Será que deixo ele me comer? No cu, nem pensar!” Eu sabia que o pau dele era curto, mas muito grosso, podia me machucar novamente. Não! Definitivamente não! E na boceta? Preciso fazer um teste, como é mesmo que se diz nos dias de hoje? Ah! “Test Drive”!
—Pedro, você tem camisinha aí?
—Não...
—Que pena... Ia deixar você me comer, mas sem camisinha, nem pensar.
—E na bunda?
—De jeito e maneira. Sua rola é muito grossa. Não! Fica pra próxima.
Me recompus e saí, beijando-o na face.
—Valeu! Foi muito bom...
Continua...