Continuação do Capítulo 14
Segunda feira, começando as últimas semanas de aulas antes das férias de fim de ano. No intervalo, Roberto estava rodeado de colegas que queriam lhe dar os pêsames. Esperei afastada e quando o grupo se desfez, aproximei-me e o abracei, dizendo:
—Puxa Roberto, que fatalidade... Meus sentimentos.
—Obrigado. Meu pai era gordo também e não se cuidava. Deu no que deu.
—E agora? Como é que vai ser?
—A vida tem que continuar. Estou me formando no fim do mês, mas não participar da formatura. Já estou aprovado e na semana que vem virei pegar meus documentos e o diploma.
— Então você vai embora?
—Olha, já tocou o sinal. Vamos conversar lá em casa hoje?
—Está bem. Espero você na saída.
Quando saímos Roberto já me esperava. Seguimos para sua kit conversando. Para ele era um sacrifício andar e falar, por isso só eu praticamente falava. Quando chegamos, ele me deu a chave e perguntou se eu tomaria cerveja para acompanhá-lo.
—Mas é claro! Só que precisamos ter algum salgado para forrar o estômago.
—Pode deixar, eu levo.
Roberto trouxe duas garrafas de cervejas bem geladas e uma porção de salgadinhos variados. Enquanto ele colocava uma das cervejas no minibar e trazia os copos e os salgadinhos, eu me ajeitava no sofá-cama. Depois de arrumar tudo na mesinha de centro ele perguntou se poderia ficar só de calção.
—Mas é claro! Se você tiver uma camisa polo eu também poderia tirar meu uniforme. Ali mesmo na minha frente ele tirou o uniforme e a cueca, vestindo um calção enorme. Depois me ofereceu uma camiseta polo, que em mim ficou sendo um vestido bem largão em mim. Conversávamos com velhos amigos e Roberto me falou de seu futuro. Agora que o pai morrera ele teria que assumir a direção dos negócios do pai e rapidamente mudou de assunto:
—Senti muito a sua falta nestes dias. Você foi a primeira mulher que me fez sentir homem de verdade, apesar da minha gordura. Diferentemente das outras meninas, você não debochou de mim e sempre demonstrou simpatia incondicional por mim.
Roberto falava e acariciava meus cabelos cacheados. Havia uma ternura e uma delicadeza em suas mãos que me surpreendia. Ele não estava excitado e sua atitude mexeu com meus sentimentos. Intimamente me senti envergonhada porque até então, meu interesse nele era só devido aos seus “dotes”. Ele falava, meio que emocionado enquanto tomávamos nossas cervejas. Eu o beijei carinhosamente e tentei quebrar aquele clima emocional, buscando trazê-lo para minha aérea de interesse: sexo! Depois do beijo, sentei em seu colo e logo sua vara germânica começou a se encorpar. Apertei seus peitos volumosos e os beijei sugando seus mamilos. Ele acariciava também os meus seios e a excitação ia só aumentando.
—Vamos abrir o sofá? Enquanto você o abre eu vou tirar minha roupa.
—Pronto!
—Deite-se de barriga para cima.
Roberto deitou-se e eu tirei seu calção. O obelisco germânico era um monumento erguido em nome do prazer.
Também eu já estava completamente nua e posicionando-me entre suas pernas, segurei naquela vara grossa, tão larga quanto o Portão de Brandemburgo e a beijei carinhosamente. A cabeçorra rúbea brilhava de tão dura e aqueceu minha boca com seu calor. Chupei-a e mamei deliciosamente ouvindo os gemidos de prazer de Roberto. Sentadas em suas pernas gordas, sentia meu suco vaginal fluindo e molhando minhas “partes baixas” e suas coxas. Minha xoxota pedia penetração e seu gigante ariano pulsava fervente em minha boca. Ofereci-lhe meus seios e Roberto começou a sugá-los com avidez.
—Aaaiii... Tá bom... Mama mais... Assim... Assim... AAIIII! AAAAIII! AAARG!
Gozei com suas mamadas em meus seios e queria gozar mais. Ajeitei-me melhor deixando seu obelisco entre meus grandes lábios, pressionando meu clitóris contra a rotunda fálica.
—NÃO! AH! NÃÃÃOOO...
Esse orgasmo me enlouqueceu e, sem camisinha, deixei-me “cair” com tudo sobre seu mastro duro que penetrou veloz indo alojar-se no fundo de minha vagina aumentando meu orgasmo e me fazendo perder todo o senso de cuidado com gravidez. Meus orgasmos sucessivos quase o fizeram gozar também e eu, num momento de lucidez, ergui-me rápido, saindo dali. Coitado! Ficou quase gozando e com uma cara de abestado, sem entender nada.
—A camisinha... Você ia gozar e eu estava sem proteção.
Coloquei a camisinha nele e voltei à posição anterior, agora mais segura e controlada. Comecei fazendo os movimentos de “deslizamento” para frente e para trás com sensualidade, deixando que ele acariciasse e apertasse meus seios. Roberto gozou bufando de prazer. Não parei! Continuei repetindo os movimentos e prolonguei seu orgasmo ao máximo. Depois gozei eu, uma, duas, três vezes seguidas. Roberto se acabava de tanto suar, mantendo sua vara dura dentro de mim. Foi bom demais...
—Roberto, que me possua por trás. Quero senti-lo dentro de mim de todo o jeito que a natureza permite. Vamos tentar?
Saí de cima dele e me posicionei deitada de bruços.
—Pode tirar a camisinha agora e pega um creme hidratante para lubrificar.
—Eu tenho vaselina que costumo usar nas coxas para não assar quando estou andando...
—Ótimo! Lubrifique seu monstro bem lubrificado para não me machucar muito.
Enquanto ele pegava a vaselina me lembrei do jumento do Cícero. Quem sabe se eu aguentar bem o Roberto ele não deixa meu cuzinho amaciado para o Cícero? Fiquei mais excitada ainda. Ele veio já pronto. Olhei “aquilo” e pensei: “Vai ser dureza, mas tenho que aguentar!” Roberto tomou posição e antes de começar a meter, falou:
—Se doer muito você pede para eu parar que eu paro. Não quero machucar você.
Depois começou a empurrar. Meu ânus se esforçava para impedir o avanço, mas ia se abrindo e dando passagem ao conquistador ariano. Quando a cabeça passou, não pude deixar de gritar.
—AARG! DOEU! TÁ DOENDO! NÃO PARA NÃO! A cabeça passou...
Depois foi dor e prazer, prazer e dor. Ah! Dor prazerosa... Comecei a fazer movimentos ondulatórios com um corpo como uma cobra se movendo. Na verdade me sentia uma serpente devorando minha presa. Aos poucos Roberto ia se apossando de mim e minhas entranhas o agasalhava com luxúria. Também, meu cuzinho já estava acostumado a esse tipo de “agasalhamento”. O Sem teto cachaceiro e os quatro estupradores romperam as pregas mais resistentes, agora era só uma questão de adaptação. Eu gemia de prazer e fingia ser de dor. Roberto, muito carinhoso foi delicado quando começou a estocar lentamente. Seu bordão duríssimo pulsava quente dentro de mim e eu absolvia sua energia com gosto e prazer.
—Aaiii Roberto... Faz mais... Assim...
Roberto aumentou a velocidade do leva e traz e quando gozou, quase enlouqueceu me levando com ele a ter um orgasmo prolongado. Roberto despencou seu peso imensurável sobre mim e ao me sentir esmagada, impotente e incapaz de reagir, fez-me lembrar do estupro que sofrera. Dominada, subjugada, submissa... Ah! Benditas recordações! Gozei novamente com ele prostrado em cima de mim e seu pau latejando dentro de minhas entranhas em meio à porra que enchia meu reto. Eu sabia que ele, embora tivesse disposição sexual e virilidade para mais, seu corpo estava exausto e não poderia continuar. Quando ele, já recuperado se levantou e caminhou cambaleante para o chuveiro, fui com ele e, juntos, tomamos um banho. Roberto era todo cuidados comigo e me perguntou:
—Machuquei você?
—Um pouco (menti), mas se lhe dei prazer, é isso que importa.
—Você é maravilhosa. Volta amanhã?
—Você acha que aguenta?
—Se for como hoje, até o fim da vida.
Nos vestimos e me despedi, prometendo voltar no dia seguinte.
— Você vem mesmo?
— Venho! Claro que venho! Não vou deixá-lo sozinho logo agora que perdeu seu pai. Você precisa de alguém que lhe dê carinho e atenção. Tchau!
Voltei para casa pensando como pode um cara grandão, gordo como ele ser ao mesmo tempo carinhoso e gentil. Bem, agora era só chegar em casa, tirar esse uniforme e relaxar. Pra minha surpresa, vi a Mercedes do William estacionada na calçada. Entrei chamando por minha mãe.
—Mãe!
William respondeu vindo lá do quarto dela.
—Sua mãe está trabalhando. Eu é que vim trazer um pouco de roupa e ainda tenho que voltar para pegar o resto das coisas.
—Oi William, se você esperar, rapidinho me troco e vou com você. Queria conhecer seu loft.
—Tudo bem, não estou com pressa.
Tirei o uniforme rapidamente, vesti a surradinha bermuda jeans, curtíssima e atirei longe o sutiã, vestindo a blusinha fina de organdi que deixava minha barriga à mostra. Corri para a sala onde William me aguardava. Saímos no seu Mercedes rumo à zona central da cidade. No caminho ele explicou que seu loft era também seu escritório e ficava na sobreloja de sua principal loja de departamentos e que apenas deixaria de morar lá, mas manteria o escritório funcionando lá. William dirigia, falava, mas não tirava os olhos de minhas coxas. Chegamos e fomos direto ao loft.
— Quer tomar um uísque?
— Tá querendo me embebedar?
— E eu preciso disso? Você desde que me viu não faz outra coisa senão me seduzir...
— Também, você não tira esses olhos lindos de minhas coxas...
— Menina...
— Que menina? Já sou mulher feita... Tenho 19 anos e breve farei 20.
— Mas você sabe que eu e sua mãe...
— E daí? Será que você não dá conta das duas? Você não é tão velho...
Eu já estava louca para provar da vara que conseguira fazer minha mãe perder a cabeça e querer nova união conjugal. Se ela gostou, também eu gostaria. William sentou-se no sofá junto de mim com seu copo de uísque “on the rocks” na mão. Olhou no relógio: três e meia da tarde. Aí eu o desafiei:
— Se você não precisar de muito tempo para estar pronto, ainda teremos uma hora e meia para nos conhecermos melhor.
William tirou a camisa e começou a tirar a calça. Que belo corpo maduro. Nada em excesso: nem músculos e nem gordura. Tudo na medida certa. E que pernas. William vestia uma cueca de marca que lhe acentuava maravilhosamente o volume que crescia sob ela. Tirei minha blusa e quando ia abrir o zíper da bermuda ele pediu:
— Deixa eu fazer isso pra você. Deite-se no sofá.
Deitei-me e ele começou a beijar meus seios enquanto abria o zíper da bermuda. Fechei os olhos e deixei acontecer. Tivera até então todo tipo de amantes. Desde mendigos, vagabundos, caminhoneiro, atletas, operários e estudantes; velhos como o cachaceiro mendigo e o Seu Manoel do armazém e jovens como João, o filho adolescente do Seu Manoel e Pedro, o nerd irmão do Getúlio, mas um homem maduro e fino ainda não. William, meu futuro padrasto seria o primeiro. William tirou minha bermuda e contemplou meu púbis ornado por pentelhos loirinhos.
—Magnífico! Tem a pureza primaveril e a essência e o frescor que me enlouquece.
William debruçou-se sobre meus quadris e beijou meu púbis e correu a língua pelos meus grandes lábios. Eu permanecia de olhos e pernas fechadas, mas sua língua foi a chave que destrancou minhas amarras e minhas pernas se abriram convidativas. Com a calma e a elegância de um gentleman, digno da fleuma de um nobre inglês, “Sir” William começou a mamar em meu clitóris enrijecido pela tesão. O trabalho de seus lábios e língua me fizeram escalar cada um dos sete céus e atingir o Olimpo, onde habitam os deuses. Vólupas, o deus do prazer, despertou de seu repouso e enviou suas energias lascivas para meu corpo que as absorveu e começou a responder de forma quase que incontrolável. Meus poros se arrepiaram e minha vagina, mesmo suficientemente saciada pela vara ariana de Roberto, recrudesceu em pranto copioso por mais prazer. William fazia sua língua percorrer cada pedaço de vagina que podia alcançar. Estremeci e meu corpo se retesou. Sabia que o orgasmo vinha vindo sem pedir licença e sem aviso, mas pra que avisar se minha mente descontrolada via milhares de miríades multicoloridas.
— NÃÃÃOOOO! MEU DEUS! É BOM DEMAIS! AARRG!
Com a mesma fleuma britânica, William ignorou meu orgasmo e deslizou para cima de meu corpo e logo sua vara, sem ser grande nem grossa demais logo alcançou minha vagina.
— Sem camisinha não!
— Não tem problema, já fiz vasectomia.
— O que é isso?
— É um procedimento cirúrgico que impede a passagem dos espermatozoides. Eu gozo normalmente, mas sou estéril.
— E é seguro?
— Absolutamente seguro.
William então começou a penetração em minha vagina faminta que ia devorando cada centímetro que entrava. Meus anéis vaginais trabalhavam apertando freneticamente aquele gentil invasor. Seu peito coberto de pelos grisalhos esmagavam meus seios e seus pelos provocavam novas sensações de prazer. Eu era toda prazer naquela relação proibida. William, experiente e gentil, sabia me fazer sentir prazer, um prazer calmo, sereno e enlouquecedor ao mesmo tempo. Gozei várias e repetidas vezes até que ele gozou forte e somente naquele instante perdeu a fleuma e tornou-se voraz, violento, o que aumentou ainda mais meu prazer. Foram muitos minutos em que trocávamos prazeres, até que William achou que devíamos parar e voltar para casa.
— Foi fantástico! Acho que devemos ficar por aqui. Gosto muito de sua mãe e não posso fazer isso com ela.
— Você está mesmo levando a sério seu caso com minha mãe...
— Caso não! Quero me casar com ela. Ela é uma mulher sensacional! Agora vamos.
— Vamos! Também achei fantástico, mas seja lá como você quiser. Valeu a experiência. Minha mãe teve sorte em encontrar um homem de classe igual a você.
Chegamos em casa e fui para meu quarto estudar. Amanhã será dia de prova. No dia seguinte, ao sair do colégio, fui com Roberto para seu kit. Essas visitas se repetiram até na sexta feira quando ele ao nos despedirmos, me convidou para irmos jantar no sábado.
— Mas restaurante é caro... Não vai ser caro para você?
— Não se preocupe com isso. Vista-se bem porque iremos a um restaurante de classe. Quero que conheça alguém.
— Quem é? Posso saber?
— Amanhã você saberá. Passo na sua casa às oito da noite pode ser?
— Combinado, estarei esperando.
Fui para casa queimando os miolos. Quem será que ele quer que eu conheça? De onde ele tirou dinheiro para pagar um jantar num restaurante chique? Enfim... Esse mundo é mesmo cheio de surpresas...
Continua...