Quando eu acordei a M estava dormindo sentada na cadeira em frente a minha cama, antes mesmo que eu tivesse tempo de pensar a porta se abriu e o medico entrou, o que acabou acordando a M, ele fez algumas perguntas, uns exames, a M ficou o tempo todo quietinha sentada na cadeira me olhando, quando o medico saiu, ela veio ate mim, me abraçou e começou a chorar.
Eu:- ei, calma, eu to bem.
M:- eu tive tanto medo de te perder.
Eu:- relaxa ta bom, vc não vai se livrar de mim tao cedo.
M:- besta, não sei o que eu faria sem você.
ela me abraçou novamente e ficou agarrada comigo por alguns minutos.
M:- me promete uma coisa?
Eu:-oq?
M:- que vc nunca vai me deixar.
Eu:-prometo nunca me separar de vc, mas não posso prometer não morrer.
M:- eu não consigo mas me imaginar sem vc, casa comigo?
Eu:- que?
M:- casa comigo.
Eu:- vc não acha que estamos muito novas não?
M:-o que é que tem?
Eu:- eu acho que esta muito cedo pra nos casarmos.
M:- entendi, vc não que casar comigo.
Eu:- não é isso baixinha, eu quero casar com vc, mas não agora.
M:- ta bom, esquece, eu tambem não quero mas, desisti.
ela saiu de perto de mim, sentou novamente na cadeira e baixou a cabeça.
Eu:-eu sou muito idiota.
levantei da cama, fui ate ela e me abaixei.
Eu:- não fica assim mô, eu te amo muito e quero me casar com vc, mas acho que podemos esperar mas um pouco.
M:- tudo bem Tai, é besteira minha, eu fiquei com medo de te perder e queria "viver" com vc.
Eu:-e quem disse que pra isso precisa casar?
ela levantou a cabeça e me olhou confusa.
M:-como assim?
Eu:- quer morar comigo? quer dizer, tecnicamente eu moraria com vc.
M:- é serio mô?
Eu:- claro, vc aceita me receber no seu ape?
M:- eu adoraria.
ela me beijou, a enfermeira entrou, me deu uma bronca por ter levantado da cama, me deu meu remédios e saiu. eu conversei com minha mae, avisei que saia de casa pra morar com a M, ela super me apoiou. a M ficava o tempo todo comigo, a Lari e minha mae ate tentavam fzr ela ir pra casa mas a baixinha é teimosa. depois de uns 4 dias no hospital o medico disse que no dia seguinte eu teria alta, em um dos poucos momento em que a M sai do hospital pra ir em casa, eu senti uma forte dor de cabeça apaguei.
Por M;
eu sai do hospital pra tomar um banho e pegar uma roupa pra Tai que teria alta no dia seguinte, quando eu voltei não encontrei a Tai no quarto, perguntei a Flavia pra onde ela tinha ido e ela me disse pra esperar que o medico viria falar comigo. fiquei na recepção esperando, a minha sogra e a Lari chegaram e ficaram comigo, o bendito medico enfim apareceu. ele informou que a Tai tinha tido uma reação tardia ao acidente, tinha sentido uma forte dor de cabeça e desmaiado, e que o cérebro dela tinha inchado e ela tinha sido posta em coma induzido.