Olá a todos, sou Matheus, tenho 14 anos e acompanho os contos daqui a bastante tempo, tanto que até resolvi mostrar do que sou capaz, se puderem votar e comentar estarei agradecido. Agora vamos ao contoA Vida é Clichê - 1
As vezes as coisas nos acontecem nos lugares mais inusitados e com as pessoas na qual nunca vimos antes, foi mais ou menos assim que tudo começou ... Naquele dia ...
Eu acordei atrasado e tive de sair correndo de casa sem tempo de fazer nada, minha mãe já havia ido trabalhar, minha irmã também junto de meu pai, e meu outro irmão tinha ido a escola, estava sozinho em casa desesperado sem saber o que fazer, iria perder o ônibus, peguei as roupas mais simples, fiz minha higiene e sai de casa correndo. Podia avistar de longe meu ônibus parado e as pessoas subindo, pensei comigo mesmo que iria perde-lo e assim consecutivamente não ir a escola no primeiro dia de aula, comecei a me desesperar e acenar para que ele me esperasse, até que um garoto que era o ultimo da fila que estava a entrar no ônibus avistou-me e enrolou a subir, cheguei a tempo graças ao tal garoto, sentei em um dos bancos e logo em seguida o mesmo garoto sentou do meu lado, me olhou com um sorriso simpático e logo disse :
- Te salvei - Disse em meio a risos - Prazer, Renato - Estendeu a mão
E eu ofegante apertei sua mão e respondi - Matheus, pois é, por pouco eu não ia para a escola
- E de qual você é ?
- Estudo no Elian Crispin
- Serio ? - Respondeu ele com um sorriso - Ótimo não estarei sozinho lá - e riu timidamente
Olhei para ele devolvendo o sorriso, continuamos a conversar. Direi como Renato é, Tem 1,77 de Altura, Olhos Azuis como o céu resplandecente em um dia ensolarado, um corpo que dava para reparar de longe que era bastante definido, cabelos castanhos e jogados para o lado, lindo demais, e aquele sorriso apenas complementava o pacote, ele tinha 15 anos assim como eu.
Chegando na escola eu fui o guiando e mostrando os melhores lugares para cabular aula e onde ficar no intervalo, o apresentei para meus amigos que o receberam sem nenhuma rejeição o que me deixou muito feliz. Fomos ver em que sala iriamos estudar, e por incrível que pareça estudaríamos na mesma sala, como o destino nos prega peças tão elaboradas, fomos andando pelos corredores indo em direção até que sai de uma da salas ele ... Aquele no qual me atormentava até nós meus sonhos, no mesmo momento que eu o vi, meu sorriso se desfez, olhei em seu rosto e vi aqueles olhos negros sem rancor, aquela boca carnuda com um sorriso do qual eu nunca esquecerá, um sorriso sarcástico e assustador, ficamos em silencio por alguns segundos que para mim passaram igual torturantes horas, até que o mesmo quebra o silencio
- Olha só quem eu encontrei - Ele riu em tom alto e irônico
Tentei me fazer de forte naquele momento, mesmo que o medo fosse grande, olhei para ele com um sorriso - Pois é né, parece que demônios gostam de mexer com quem ta quieto, quer saber não gastarei meu tempo com idiotas como você, Adeus - Segurei no braço do Renato e dei as costas antes que eu desmaiasse de medo
- Vai fugir ? - Falou ele quase gritando, eu apenas continuei a andar sem falar nada - Vai ficar quieto sua bichinha ?
Quando ele disse ''bichinha'' eu apertei meus punhos e o braço do Renato no qual eu segurava (Todos que me conheciam sabiam que aquela era a unica palavra que me fazia virar outro, inclusive ele)
- O Silencio é a melhor resposta para os tolos, quando a ignorância fala, a inteligencia não dá palpites - Disse tentando sair com postura do local, ele ficou quieto, não sei se foi por vergonha das pessoas rindo ou porque eu já não estava mais no seu campo de visão.
- Desculpa Renato, tanto pelo braço quanto pela tal cena - Disse segurando o choro da raiva na qual estava
- Não tem nada, só queria ... - Ele hesitou - Esquece
- Sem problemas, o nome do panaca é Richard, ele é apenas a pessoa que um dia destruiu a unica coisa que me restava inteira, meus sentimentos.
Renato ficou calado, preferiu não tocar na ferida que sangrava adoidado dentro de mim.
Chegando na sala dou de cara com alguém
- Porra não olha por onde ... - Parei de falar quando vi quem era
- Bom dia pra você também - Respondeu
- Não acredito - Disse com meus olhos enchendo de lagrimas - Você voltou !!
Continua ... ou nãoBeeeem este é meu primeiro conto aqui na CDC, espero que tenham gostado, comentem e votem, agradecido, em breve volto, boa semana a todos