Continuação do capítulo 10
—Akula! Faça o pau dele acordar, mas faça com a boca.
Ela sabia que não podia me contrariar e agachando-se ao lado da cama segurou no pinto mole de Tomé que logo começou a se erguer. Quando ela colocou a cabeça do cetro real na boca foi como se ele se soltasse de um grilhão e cresceu engrossando rapidamente.
—Bom trabalho menina! Continue mamando nele até ele de presentear com seu leite africano. Beba tudinho, quero ver!
Enquanto Akula mamava no pau de Tomé que ainda não entendia nada, eu o beijei nos lábios quentes e mordi em seu peito. Minhas mãos passeavam pelo seu corpo e o meu pajem gemia e se contorcia de prazer. Em seguida começou a roncar forte, grunhir e finalmente gozou fazendo Akula engasgar, até aprender a controlar a respiração e então engolir todo conforme eu havia mandado.
—Tomé, retribua o serviço à Akula. Mame nela inteirinha. Comece pelos beiços e vá até o cuzinho. Prepare-a bem porque ela será sua sobremesa.
Tomé sentara-se na cama com os pés no chão e Akula estava em pé na sua frente, tampando sua vagina com as mãos. Tomé a puxou para si enlaçando-a pela cintura e começou a beijá-la na boca. Ele a apertou bem contra seu corpo e os quadris da neguinha ficaram presos ao seu peito enquanto seu pau duro grudara-se às coxas de Akula. Ela também o abraçou e quando ele começou a mamar em seus seios ela enganchou-se em seu colo cruzando as pernas ao redor de sua cintura. Eu me afastei e dei campos para que ele se deixasse cair de costas levando-a sobre corpo. Num rápido movimento ele girou sobre seu próprio corpo e ficou por cima. Dava gosto de ver aqueles dois jovens adolescentes negros, no vigor de suas existências, travando aquela batalha de luxúria e prazer. Tomé deslizou para baixo e logo alcançou com seus beiços carnudos a vagina de Akula. Uma língua cor de rosa abrindo caminho entre os grandes lábios internamente também róseos. Akula gritava, tentava puxar os cabelos na cabeça raspada de Tomé, então puxava a cabeça negróide pela nuca de encontro à sua vagina sequiosa de prazer. Akula desesperava-se de tanto prazer e quase desmaiou quando Tomé ergueu suas coxas e lambeu seu cuzinho roxo.
—Ai meu Pai... Meu Pai Oguná me livra desse fogo! Aiiii... Ai meu Deus... Assim... Mama no meu cuzinho... Mama mais... AAAIII! AAARRRG!
Eu não poderia resistir àquele ambiente de luxúria e também entrei na brincadeira. Aproveitei que Tomé estava de quatro mamando no cu de Akula, me enfiei por baixo dele e comecei a mamar em sua vara negra melada de esperma. Benditos escravos! Bendito seja meu pai que me legou tanto prazer pelos pintos de tantos homens. Bendita sejas tu ò Terra Brasilis e tu África de tantos varões! Akula “morria” de prazer tendo orgasmos sucessivos na boca de Tomé e ele me ofertava jatos e mais jatos de leite quente, cremoso, gostoso. Como poderá alguém dizer no futuro: “Não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe!” Aquele êxtase acabou. Afinal, não somos máquinas. Precisamos nos recuperar, refazer as energias.
—Meninos! Vamos para e descansar um pouco.
Nos deixamos ficar estirados sobre minha cama. Um trio bicolor. Uma branca, loira e dois negros, nigérrimos. Nossas mãos trocavam carícias ternas entre nós. Nossas respirações entoavam a sinfonia da saciedade e do cansaço. Nossos corações batiam em harmonia. Ficamos naquela letargia por vários minutos, ate que eu falei:
—Vamos tomar banho?
Saímos da cama e fomos para a banheira. Akula já não cobria sua vagina e Tomé andava com o pau semiduro. Mandei que Akula entrasse primeiro e se sentasse; depois foi a vez do Tomé que entrou e sentou atrás dela. Eu fiquei de fora dando as ordens.
—Akula fica de quatro apoiada com os joelhos no fundo e os braços na bordas da banheira.
— Assim Sinhá?
—Assim mesmo! Fique assim.
Peguei a banha de porco e dei para Tomé, fazendo-lhe sinal para passar no pau e no cu de Akula. Quando depois de ter untado sua vara negra ele começou a untar o cu da negrinha ela estremeceu e abriu mais as pernas pedindo:
—Ah! Essa massagem é boa... Faz mais...
Tome encostou seu vergão negro, brilhoso e empurrou. A negrinha soltou um grito e quase caiu para frente, mas Tomé a segurou pelas ancas com força e meteu mais.
—AAAAIIII! NÃÃÃOOO! TÁ DOEEEENDO TOMÉ PELO AMOR DE DEUS!
Aí intervi olhando bem no fundo dos olhos de Akula:
—Calma Akula! Você já aguentou o Cazú, pode aguentar o Tomé também.
Havia, eu sabia, um brilho de prazer em meus olhos. As lágrimas que rolavam pela face de Akula não me comoviam, dava-me, ao contrário, um prazer sádico.
—Não Sinhá! Tomé é um cavalo de grosso!
A negrinha voltou a gritar:
—ASSIM NÃO! NÃO VOU AGUENTAR! AAAIII! TOMÉ VOCÊ TÁ ME ARROMBANDO...
Tomé fazia seu serviço sem dar ouvidos à Akula que começou a soluçar. Aos poucos, Tomé ia progredindo e sua vara tição ia avançando cu adentro da sua companheira de desdita na escravidão. Aos poucos Akula foi se adaptando e se acostumando com a dor e parou de soluçar. Então me lembrei do que disse a velha benzedeira sobre Akula: “Si ela puxô prá mãi dela, essa minina vai trepá mais du qui macacu nus gáios di manguêra.” Em seguida seus soluços passaram a ser gemidos de prazer e logo depois pedidos como:
— Aaaaiii.... Ai Tomé... Isso é bom demais... Bota mais meu nêgo...
Ou então:
— Aiii Tomé... Mete mais... Ah... Meu Deus...
e logo depois:
— AAAARRRRGG! Tomé me rasga! Me come mais! AAARRRG!
Gente! Como era gostoso de assistir a negrinha saltando e pulando no tição grosso de Tomé. Só não fiquei com inveja porque já tinha tido minha dose de prazer por hoje. Deixei que Tomé se esgotasse e Akula querendo mais.
—Akula! Chega! Lembre-se que isso é apenas uma iniciação para o seu soldado! Agora vamos dormir! Amanhã o dia vai ser cheio de novidades para todos nós.
Na manhã seguinte, mandei Benta levar café para Cazú, minha mãe e pro escravo Nekeyô. Akula amanheceu toda doída, mas mandei que fosse cuidar das minhas coisas e botar ordem no meu quarto. Fui com Armond para ver os soldados que se reuniram e estavam aguardando ordens.
—Bem pessoal. Vocês fizeram um bom trabalho na paliçada. Os soldados que estavam construindo os barracos, peguem suas negrinhas e vão terminar o que começaram. Depois, não se esqueçam de construir o barracão onde vou colocar as escravas que gostam de dar pros homens. Façam três divisões internas para servir de quarto onde elas trabalharão recebendo os homens. Armond! Você e Tomé criem um sistema de água com canos de bambus grossos para a latrina e um banheiro onde possam tomar banho. Não quero sujeira e doenças aqui no engenho. O restante dos soldados permaneça aqui com Armond que ele vai fazer a divisão dos soldados que ficarão de sentinela nas guaritas e os que vão com os escravos para os serviços de corte de cana. Mexa-se Armond, não temos tempo a perder!
Enquanto Armond distribuía as tarefas para os soldados, vi o tal soldado eleito de Akula. Ainda tinha umas faixas de pano enrolada na cabeça e outra na coxa.
—Você aí! Venha comigo!
Saí andando de volta para a varanda da casa grande e enquanto caminhávamos, falei:
—Soube que você anda de olhos espichados pra minha mucama, é verdade?
—Se a senhorita tá falando da Akula, é sim senhorita.
—E quais são as suas intenções para com ela?
—A senhorita sabe... Sou português e branco, ela é escrava... A gente escolhe e...
—Você tá muito enganado comigo se acha que vou permitir esse tipo de coisa aqui no meu engenho. Se você quiser se amancebar com ela eu permito, mas só pra usar ela como objeto de sua satisfação sexual, pode tratar de esperar as negras que são bundeiras. Com ela só “casando”. A menina é virgem e você tem que saber disso.
—Não sabia não! Pensei...
—Pensou errado! Então que me diz?
—Sendo assim... Eu “caso” com ela.
—Como é seu nome e quantos anos você tem?
—Meu nome é soldado Araújo e tenho 27 anos.
— Muito bem! Você tem permissão de ir hoje, depois dos trabalhos, conversar com ela lá na varanda da casa grande. É para vocês se conhecerem, namorar e depois se der certo eu deixo vocês fazerem um barraco para morarem juntos. Agora vai fazer o seu serviço!
—Obrigado Senhorita Astrid!
—De nada! Depois, antes de vocês “casarem” você ainda vai ter uma “entrevista” comigo. Passe no engenho e manda Abakada vir falar comigo na casa grande. Tenho um servicinho pra ele.
Um pouco mais tarde Abakada chegou. Trazia um chapéu na cabeça e vestia uma camisa de algodão cru sem mangas e uma calça do mesmo tecido. Estava coberto de pó de cana que voavam da moedeira em que estava trabalhando. Aquele escravo, mesmo na situação de escravo, sujo e suado parecia um deus ou como eles costumam chamar suas divindades, um orixá guerreiro, tamanho era o porte altivo e a beleza viril que possuía. Tremi ao vê-lo. Apesar de todos os “experimentos” que já fizera, das loucuras e insanidades praticadas, sentia-me pequena à sua frente. Ele era apenas um macho negro, um escravo, mas que me fazia sentir diminuída, frágil e fácil de ser subjugada e dominada, apesar dos meus 19 anos. Não era só uma diferença física, havia algo mais. Por que estava me sentindo assim? Por que essa sensação de inferioridade? Procurei reagir àqueles pensamentos e quando ele chegou perto, perguntou:
— Sinhá mandou me chamar?
— Mandei Abakada, me acompanhe!
Entrei na casa e percebi quando retirou o chapéu antes de entrar. Levei-o diretamente para o meu quarto. Abakada andava com passos vacilantes e com receio de esbarrar em algum móvel. Já no dentro do quarto, apontei para o quartinho da latrina e falei:
—Ali é a latrina. Quero que você faça uma limpeza geral. Lave as paredes, o chão e depois esvazie a fossa que fica embaixo da casa. Pode começar.
Deixei-o ali e fui chamar Benta.
—Benta! Abakala está lavando meu quarto da latrina e depois vai esvaziar a fossa. Vá lá e veja o tamanho dele para mandar fazer um par de calças novas para ele e uma camisa também. Aquela roupa que ele está usando vai ficar contaminada. Depois que ele acabar o serviço vai ter que queimá-la. É pra já!
Voltei para o quarto e o fiquei observando. Era um macho de primeira qualidade. Já o havia “examinado” anteriormente e sabia do seu potencial fálico. “Depois ele vai ter que me encher com sua vara negra e grande. Ah! Mal posso esperar!”
—Abakala você bebe?
—De vez em quando, quando Seu Armond deixa nós toma uma pinguinha.
—Vou buscar uma cachaça para você. Ajuda a suportar o mau cheiro.
Gritei por Benta que veio correndo.
—Traga uma garrafa de cachaça e uma caneca. Abakala não vai aguentar o mau cheiro se não tomar umas pingas.
Benta trouxe o que pedi e entreguei pro escravo.
—Tome uma caneca e não vá ficar de porre senão boto você no tronco. Vou à senzala e já volto. Ah! Não se preocupe em sujar a roupa porque mandei trazer roupas novas para você.
Deixei ele ali e fui até a senzala. Quando entrei, não acreditei! Como pode?
Continua...