_Desculpa Doug. – Ele disse, e seus olhos não estavam mais tão iluminados, mas sim marejados. – eu agi feito um idiota o tempo todo. Sabe, desde o inicio eu gostei de você... Eu sou novo nisso de gostar de alguém do mesmo sexo. Mas desde que estávamos presos juntos, eu achei você diferente. Tentei puxar assunto com você lá, e você praticamente não me respondeu, parecia que só estava focado em ganhar aquela competição idiota. No segundo trote eu rodei metade da cidade, para conseguir dinheiro, roubei duas garrafas de uísque do meu pai, e fiz tudo que pude para não perder. Achei que assim ia chamar sua atenção. Mas só fez piorar as coisas. Então no terceiro, você nem olhou pra mim, e quando pediram para eu abaixar a cueca, a única coisa que conseguia pensar, era se você olharia pra mim caso eu estivesse pelado. E você olhou. Você deve achar que eu sou louco, e realmente, às vezes, eu ajo impulsivamente. Então, quando você teve que beijar minha a minha bunda, o que você fez muito bem haha, você nem hesitou. Eu sabia que era por causa do trote, sabia que era pra ganhar. Mas mesmo assim... Senti como se fosse pessoal. Então me mandaram te beijar. Eu estava tão confuso com relação ao que sentia... Era paixão? Por uma pessoa que nem conheço? Era tesão? O que estava acontecendo comigo? Eu só pensava em chamar sua atenção. Resolvi te testar, saber se me beijaria. E você ia me beijar, eu sei. A única coisa que não sabia, e ainda está confuso é sobre meus sentimentos.
_Ei, calma, eu também estava confuso, na verdade ainda estou. Mas... – ele me cortou.
_Eu estou falando não me faça te calar com um beijo, Doug.
_Realmente isso seria terrível. – e foi eu falar, e ele me beijar novamente. Dessa vez de forma mais terna, e lenta, mas igualmente quente, e delirante. Ele sabia muito bem o que fazer. Sabia como me deixar louco, ainda mais quando parou abruptamente o beijo, e continuou.
_ Depois que fui embora, passei o fim de semana todo pensando em você. E na outra semana na faculdade, da mesma forma. Eu só queria chamar sua atenção, falar com você. Eu te olhava o tempo inteiro, mas parecia que eu era invisível pra você. Algumas vezes você até percebia que eu te encarava, mas então virava seu rosto como se eu fosse um animal asqueroso. Então eu tive a brilhante ideia de jogar refrigerante em você. Eu estava tão atordoado com meus sentimentos, que só tive certeza de fazer isso quando estava lá, jogando. E na mesma hora me arrependi, embora ainda esperasse que você viesse me xingando, e brigando comigo. Mas nem isso você fez. Então fiquei mais puto ainda. Eu realmente era invisível pra você. Pior do que ter alguém que te odeia, é alguém que te ignora. Até que hoje, aquele otário do Marcos fala que eu seria a mocinha da festa. Eu fiquei com tanto ódio, mas algo estranho aconteceu, eu queria te provocar, eu queria que você ouvisse tudo que não consegui dizer essas semanas todas. Pedi pra você me beijar, enquanto eu queria te beijar. Queria saciar esse desejo incontrolável que havia em mim. Mas enquanto todos zombavam de mim, e você tinha todas as chances de me fazer pagar por ter sido um idiota contigo... Você vem e me salva. E coloca o Marcos em uma baita situação na frente de todos os amigos dele.
_ O que lhe rendeu um belo soco ne?!
_Eu não vou te beijar agora, espera um pouco para me interromper. Mas sim, o soco doeu. Mas foi válido. Era o mínimo que eu podia fazer por você ter os enfrentado por um cara que só havia sido idiota com você.
Enquanto ele me falava todas aquelas coisas, e me colocava como uma pessoa legal em sua versão da história, lembrei-me de como me sentia em relação a ele. Toda raiva que ele me fez passar, enquanto estava somente querendo se aproximar de mim. Querendo chamar minha atenção. Minha mente vagou por todas as vezes que eu já havia sido imbecil com outras pessoas, e com ele também, por ser competitivo demais.
_ Lipe, você é um doce, tanto que eu quase acreditei nessa sua versão da história a qual eu sou o mocinho, e você o vilão. Mas a verdade, é que nós dois somos cabeças-duras, ambos temos sentimos muito fortes com relação ao outro, e também vivemos intensamente. Sendo assim, não há vilões, e nem mocinhos, somos apenas humanos. Aceito suas desculpas, embora, eu ache que não sejam necessárias, até porque você é quem tem que me desculpar por ter sido tão mesquinho, competitivo, imbecil, e infantil com você. Mas, eu não quero ouvir mais nada em relação a tudo isso. Na verdade, a única coisa que eu quero ouvir agora, é sua respiração ofegante.
Tão rápido quanto ele parou o beijo há alguns minutos, eu recomecei. Como ele beijava bem, e que pegada ele tinha. Ele... Um homem. Se algum dia eu tivesse pensado em beijar um homem, com toda certeza, não chegaria nem perto do tesão que sentia, e nem da emoção que sentiria ao beija-lo. Até eu me assustei com a intensidade em que nos expressávamos, era como se dependêssemos daquilo para sobreviver. Eu precisava do beijo dele, e ele do meu. No momento era tudo que eu queria. Sua boca, sua língua, seu corpo, seu olhar.
Minha mão percorria seu corpo, enquanto a sua fazia o mesmo comigo. Assim como nunca tinha pensado em beijar outro homem, também nunca tinha imaginado transar com um. E era exatamente nisso que minha mente trabalhava. Na possibilidade de naquela noite nós dois transarmos. Apesar do calor do momento, e de já ter passeado a minha mão por todo o corpo dele, inclusive em seu pau que estava ali a tão fácil acesso, eu tinha medo do que pudesse acontecer.
Assim que aquele beijo foi ficando mais lento, eu fui abrindo os olhos. E ter aqueles olhos como companhia, aquele oceano verde particular, era incrível. Estávamos molhados, ofegantes, apaixonados, e insaciáveis. Ele começou a beijar meu pescoço, e um arrepio percorreu cada milímetro de pele possível. Ele beijava e mordia. Subia pra minha orelha, e foi descendo... Eu o levantei.
Eu sabia o que aconteceria se ele continuasse descendo, e por isso mesmo não queria que ele descesse. Claro que eu queria ser chupado por ele, mas eu não queria transformar aquilo em sexo assim, tão rápido, e de forma tão banal. Vocês podem achar que estou sendo piegas, porque eu mesmo quis transar com a Amanda numa das primeiras vezes que saímos. Mas eu nunca pensei em nada tão intenso com ela. Eu só queria comer e continuar assim até aparecer alguém legal. Mas com o Filipe... Ele era esse alguém legal. Eu tinha medo de estragar tudo com ele. Eu sei que a gente tinha só dado 3 beijos até então, e que era tudo muito recente. Mas meu pensamento já estava longe, e se eu escolhesse alguém pra levar por toda a vida, naquele dia, eu escolheria o Filipe.
_ Calma Lipe. Vem comigo. – Segurei em sua mão, e o levei pro quarto.
Eu o sequei, tomando nota de cada parte daquele corpo. E ele veio me secar. Tirou minha roupa, e foi passando a toalha. Quando terminou nossos paus ainda estavam em riste.
_ Você ainda vai querer a cueca pra dormir? –Perguntei.
_ A hora que eu for dormir, se eu for dormir, eu penso nisso sr. Douglas. Mas no momento, eu quero outras coisas.
Ele me jogou na cama, e começou a me beijar. Eu deitado e pelado, e ele em cima de mim, pelado também, me beijando, me mordendo, e descendo rumo ao meu umbigo. Eu não pude conter o gemido, eu estava com muito tesão, e aquele menino estava me deixando louco. Ele foi descendo, e o meu tesão aumentando. Eu gemia sem ele nem encostar no meu pau, ainda. Quando ele finalmente tocou com boca na cabeça no meu pau, eu olhei pra ele, e ele estava parado, olhando fixamente pra mim.
_ Lipe, para! Vem aqui. – Eu o puxei pra cima, e deitei sua cabeça no meu braço.-
_Você não gostou? Eu não sei o que fazer, é que simplesmente...
_ Eu gostei. Muito. Lipe, eu não sei o quão brega isso vai parecer, mas eu não queria fazer isso com você agora. Eu tenho medo de a gente começar assim, e ser só isso. Ser só sexo. Eu sei que é cedo pra tudo, eu nem te conheço, você nem me conhece, e eu devo mesmo ser louco. Olha esquece.
_ Continua Doug.
_ Não... Não é nada, é que eu não quero que fosse só isso. É estranho eu falar isso, depois de o que 3 horas que somos amigos?
_ O que é estranho Doug? Você não disse nada demais, só disse que não quer que seja só sexo. Ok. Eu entendo.
_ Com todas as meninas que eu fiquei, foi só sexo.
_ Então, está querendo me dizer que prefere sexo com elas? Olha, eu entendo, eu nunca transei com um cara também. Eu só achei que você queria.
_ Você entendeu errado. Com todas as meninas que eu fiquei, foi só sexo. E nunca passou disso. Eu quero sexo com você... Olha pra mim, olha pro meu estado. Você tem dúvida? Só que eu não quero SÓ sexo com você, eu quero cultivar você ao meu lado. Isso tudo pode ser bobeira, mas eu quero que você seja também meu amigo. Eu quero que fique comigo. Eu não sei nem o que estou sentindo. É como se eu fosse explodir de tanto prazer, tanta alegria. E nos conhecemos só há 3 semanas, e eu gosto de você só há poucas horas.
_ Então é isso, você está me colocando na friendzone? Beleza, você quer mesmo isso? Esse corpo aqui nunca será seu HAHA.
_ Não! Eu quer...
_ HAHAHAHA Foi brincadeira Doug, eu entendi o que disse, e sinceramente fico muito feliz por pensar assim. Mas essa sua conta só bate do seu lado. Porque eu te conheço há 3 semanas e gosto de você há 3. E essas últimas 3 horas tem sido as melhores da minha vida.
_ Então você não me acha sentimentalista, e nem vai me odiar?
_ Você é sentimental, mas eu não vou odiar. Na verdade, vou aproveitar você pelado aqui do meu lado, e vou dormir contigo. Sei lá, tipo a primeira noite de Em e Dex.
_ Primeiro descubro que você lê Martin, e agora me cita David Nicholls? Você é o melhor do mundo. Mas só tem um detalhe... Nossas noites serão sempre iguais as de Em e Dex? Porque tem umas não tão legais.
_ Não, eu prometo que as nossas serão infinitamente melhores. Desliga a luz, e vamos dormir?
Levantei, tranquei a porta, e antes de desligar a luz observei o homem deitado na minha cama. Deitado em cima de seus braços cruzados, ele olhava pro teto e sorria. Seus olhos estavam radiantes, seu cabelo molhado o deixava ainda mais sexy. Corri meus olhos pelo seu corpo, seu peito, sua barriga, seu pênis, suas pernas, seus pés. Desliguei a luz, e me deitei. Ele se deitou em cima do meu braço novamente, e começou a me beijar o rosto. Sua mão acariciava meu peito, e barriga. Ele levantou seus membros superiores, de forma a ficar apoiado no braço direito, sua boca veio de encontro a minha, e enquanto me beijava sua mão esquerda passeava por minha barriga, e descia até encontrar minha virilha e subia novamente até meu peito, ficamos assim por uns 5 minutos, nos beijando e ele me acariciando. Até que eu não aguentei mais o tesão que sentia por ele, e pelo beijo dele, e por toda a situação, o puxei pra cima de mim. E tudo que eu queria era tê-lo.
_ Olha Lipe... Será que a gente pode ter, e ser “mais que só sexo”, mesmo tendo sexo hoje?
A resposta que eu obtive foi sua mão segurando com força meu pau. Ele voltou a me beijar, com ainda mais volúpia, uma mão no meu pau e a outra nos meus cabelos. Ele puxava meu cabelo com força, e isso me dava ainda mais tesão. Ele foi parando o beijo e foi descendo, com a boca percorrendo meu corpo até chegar novamente no meu pau. Dessa vez eu não parei, e ele começou beijando minha glande. E sugando. O que estava bom, ficou ainda melhor quando ele começou a fazer isso por todo meu pau. Ele chupava, sugava, lambia e beijava. Eu estava nos céus. Meu coração estava acelerado, e eu gemia, como nunca antes. Eu estava morrendo de tesão, e ele não parava. Só aumentava o ritmo da chupada, e a intensidade. Ele tirou meu pau da boca, e foi pras minhas bolas. Se eu estava com tesão antes. Nada se comparava com aquilo. Achei que teria um infarto, e que meu coração não aguentaria aquela chupada. Ele chupava cada bola, e por um momento tentou colocar as duas na boca. Ele sugava, e lambia o caminho entre meu saco e meu anus. Então voltou pro meu pau, assim que começou a sugar a cabeça, eu senti o gozo vindo. Não sei quanto tempo se passou desde o início, mas sabia que já estava chegando no ápice. Eu o avisei, pra ele tirar o pau da boca, e eu terminar me masturbando. Mas não, ele continuou sugando, e pegou no meu saco, e começou a massagear, e apertar. OMG!!! Pode parecer clichê, mas nunca gozei tanto, e nunca tinha sentido algo tão forte quanto aquele orgasmo. E ele? Continuou me chupando, e engoliu toda a porra que jorrei em sua boca. E não parou, nem depois de eu gozar. Até que, já sentia meu pau doendo de tão sensível, e pedi pra ele parar.
_ Vem aqui, deita aqui do meu lado. Meu Deus, isso foi maravilhoso. Você vai acreditar se eu disser que foi o melhor boquete da minha vida?
_ Você vai acreditar se eu disser que foi o meu primeiro?
_ Lipe, você leva jeito hahaha. Sério, acho que nunca gozei tanto, e nunca senti algo como isso. Mas eu sei de uma coisa...
_ O que?
Eu peguei no pau dele, e disse o que realmente sentia naquele momento.
_ Eu quero te chupar, e quero te fazer sentir o mesmo.
______________________________
Gente, perdão por tanto tempo sumido. Eu realmente não tive condições de terminar de postar o conto. Mas voltei! Por favor, me digam o que estão achando ai nos comentários. E deem a nota que acham que o conto merece. Beijos