Garoto Doce. pt. 6

Um conto erótico de TN
Categoria: Homossexual
Contém 977 palavras
Data: 18/07/2014 15:36:25

Fui acordado com o barulho da porta.

Milena- Então era aqui que você estava? – com cara de brava e falando baixo.

Eu- Dormindo. – rindo ainda meio devagar.

Milena- Te liguei antes da aula, mas você não atendeu. – caminhando em direção a cozinha.

Eu- Meu celular está na mochila. – apontando para a mesinha perto da porta.

Milena- Vou fazer café, daqui a pouco tem que acordar ele para tomar o remédio.

Mais um vez fiquei admirando Marcelo dormindo, levantei e fui lavar o rosto, voltei para a cozinha.

Milena- Acorda o Marcelo pra mim, são quase quatro horas.

Eu- Certo.

Voltei para a sala sentei na beirada do sofá.

Eu- Marcelo – sussurrando e balançando seu ombro lentamente – Marcelo acorda.

Marcelo- O que foi? – abrindo os olhos lentamente.

Eu- A Milena pediu para te acordar por causa do remédio.

Marcelo- Ainda não deu o horário. – cobrindo o rosto.

Eu- Como você sabe? – rindo.

Marcelo- Ainda não escutei o despertado. – falando por baixo da coberta.

Minha vontade era abraçá-lo ou pular encima dele, foi um dos momentos mais fofos que eu já havia presenciado. O despertador começou a vibrar.

Eu- Viu, hora do remédio. – levantando do sofá.

Marcelo- Certo. – levantando.

Guiei ele até a cozinha, mesmo que não precisa-se queria ter certeza que estava bem e que chegaria bem na cozinha. Sentamos todos na mesa, Marcello tomou seu remédio e ficou ali sentado.

Milena- Não vai comer nada?

Marcelo- Estou sem fome.

Milena- Mesmo assim come algo, precisa ficar bem.

Eu- Verdade.

Após um pouco de pressão Marcelo cedeu e acabou tomando café e comendo algo, estava estampado que ele estava passando mal, o silencio predominou a cozinha.

Eu- Vamos – levantando e indo ajudá-lo a levantar- te levo para o quarto.

Milena- Boa ideia.

Marcelo- Estou tão mal assim? – forçando o riso.

Milena- Está. – rindo junto- Pode ir, eu cuido de tudo aqui.

Ajudei ele a levantar.

Marcelo- Daniel eu consigo andar, não se preocupa.

Eu- Quero ter certeza, e não pode fazer tanto esforço.

Milena- Escuta ele. – levando a louça para a pia.

Marcelo- Certo. – passando o braço sobre meus ombros.

Meu coração começou a acelerar era a primeira vez que ficava tão perto dele, conseguia sentir seu cheiro, passeia o braço em sua cintura, mais vez, guiei ele até o quarto, rezei para ele não ter percebido como estava excitado com a situação, ajudei ele a deitar na cama, peguei a coberta que estava no canto da cama dobrada e cobri ele.

Marcelo- Obrigado.

Eu- Sem problemas, precisando é só chamar. – indo em direção a porta.

Marcelo- Ok. – fechando os olhos.

Voltei para a sala, reparei que estava começando a escurecer.

Eu- Milena, acho que já vou indo, fiquei aqui porque não queria deixar ele sozinho.

Milena- Você realmente acha que me engana não é? – rindo.

Eu- Por quê?

Milena- Daniel, ele está gripado, nada de sério, acha que eu não sei que está aqui porque gosta dele.

Fiquei sem graça, pois no fundo sabia que era verdade, mas não queria responder, peguei minhas coisas e fui para a porta.

Eu- A gente se vê amanhã.

Milena- Certo, não cria muita esperança, já te expliquei sobre ele, não quero te ver chateado.

Voltei para casa pensando no que a Milena tinha falado, sabia que estava criando esperança e provavelmente não iria passar daquilo, meio que comecei a cair na real, precisava me afastar dele antes que começasse a viver imaginando as coisas. Fiquei depressivo durante um tempo, pra falar a verdade acabei me fechando um pouco, com esperança de parar de “gostar” dele. Terminei o semestre até que bem em relação a nota, mas emocionalmente confuso, para resolver o problema decidi passar as férias com minha mãe. No final não adiantou nada, pouco antes das aulas começarem já estava pensando nele, como ele estaria, como falaria com ele.

Primeiro dia de aula, tentei não criar muita esperança, levantei me arrumei como sempre, jeans e camiseta branca, peguei uma blusa de frio azul claro e fui para o campus, passei na secretaria para pegar a grade e ver a onde seria a aula, conversei com algumas pessoas, mais por educação e fui para a sala, respirei fundo antes de entrar e dei uma boa olhada, tanto ele quanto a Milena não estavam na sala, caminhei para um lugar fora da que eu normalmente procuraria sentar. Marcelo entrou sozinho na sala, achei estranho, estava diferente, mais charmoso, mais bonito com jeans escuro e sua fiel blusa de tricô vermelha, ele me olhou e acenou, todo esforço que eu havia feito se foi com aquele sorriso, logo o professor entrou na sala, explicou um pouco do semestre, vi que iria me dar mal na matéria de cálculo geométrico, após falar um pouco ele saiu da sala, ele terminou a aula mais cedo, não havia nem tirado um lápis da mochila, estava com a intenção de sair da sala, recebi uma mensagem do Marcelo “Não vai nem falar comigo. T-T”, fiquei sem graça e acabei esperando ele na porta.

Marcelo- Hey – sorrindo- como vai?

Eu- Com um pouco de sono, desacostumei a acordar cedo, e você?

Marcelo- O de sempre, férias pra mim não é muito diferente das aulas.

Eu- Cadê a Milena?

Marcelo- Ela reprovou em perspectiva – me olhando com uma cara de quem não entendeu a pergunta- ela não irá fazer o calculo geométrico nem projeto arquitetônico.

Eu- Sério? Realmente não fiquei sabendo.

Marcelo- Ela falou que você afastou um pouco. Que tal pegarmos um café? – cortando meu desconforto.

Eu- Pensei em ir pra casa dormir. – rindo sem graça, não queria aceitar.

Marcelo- Ok vou te deixar ir. – fechando o rosto- a gente se fala durante as aulas. – caminhando sem dar espaço para uma resposta.

Não tinha reparado como havia sido grosso até chagar em casa, acabei descontando nele minha frustração e não podia fazer nada para voltar a trás.

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Comentários

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Que bom que voltou,não demora tanto para postar novamente,tava com saudade do conto já :D e quero ver eles ficando :D

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