A COLECIONADORA – CAPÍTULO 16

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 1959 palavras
Data: 21/07/2014 21:42:58

Continuação do capítulo 15

...ver Tomé sentado na beira do tonel com as pernas abertas e o padre de quatro, com o bundão branco mamando no meu pajem. “Filho da puta de padre “päderast” (viado). Todo cheio de puritanismo religioso. Ele vai se ver comigo, deixa estar!” Voltei para a sala e já encontrei Arbab me aguardando.

—Arbab, por que você não vai até ao quarto de banho ver se está tudo certo com o padre José?

—Arbab vai minha querido.

Logo depois Arbab voltou vermelho e sem graça.

—A padre já vem! Vamos começar sem ele.

Demorou mais uns cinco minutos para padre José aparecer desculpando-se pela demora.

—Graças a Deus! Que banho magnífico! A água estava geladinha... Desculpe pela demora, não pude resistir...

—Nota-se pela sua cara padre que o senhor gostou muito do banho mesmo... Mas sirva-se, por favor!

Arbab terminou o seu almoço e pedindo licença falou:

—Senhorita Astrid, a baú está destrancada. Noivo de Arbab pode abrir e examinar mercadoria. Tudo de primeiro! Vestida de noivo veio do Paris. Arbab vai ver primas cuidando entreposta, depois Arbab volta. Licença Arbab.

—E o senhor padre o que planeja fazer agora de tarde até a hora do jantar? Os meus homens e mulheres estão na lida e não gostaria que o senhor os interrompesse.

— Minha filha, nós poderíamos aproveitar para tomar as confissões da senhorita e das pessoas aqui da casa grande.

—Acho melhor não! Eu tenho que ver as coisas que encomendei e experimentar o vestido de noiva, mas vou buscar um escravo para lhe levar para conhecer o engenho e as terras da fazenda. Termine seu almoço sossegado que vou buscá-lo!

Saí e fui até o bordel ver como estava tudo lá. As mulheres ainda estavam levantando. Estiveram bastante ocupadas no domingo o dia inteiro e de noite também. Saí em direção do engenho e lá encontrei Nekeyô trabalhando.

—NEKEYÔ!

Ele veio correndo na medida do possível.

—Pronto Sinhá!

—Então, como foram as férias com minha mãe?

—Sinhá, cum todu respeitu! A mãi da sinhá num si contenta nunca! Já num tava mais dandu conta... Inda beim qui sinhá mi liberô. (Falando em yorubá completou): Nekeyô géndé lukoun kaná... (Nekeyô é homem forti, mas meu pintu ficô inté ardendu in fogu.)

—Você provou que é macho mesmo. Agora tenho outro servicinho pra você. De cu já sei que você gosta porque vi você engatado na bunda da minha mãe... E cu de homem você já comeu?

—Sinhá me deixa sem graça... Falaram pra sinhá que eu já fui “visitá” Cazú? Só fui pelas mardades qui eli fez cum as criança...

—Isso não importa... Eu vou mandar você levar o padre José lá nas carnaubeiras. Ele gosta de vara de macho, mas não sabe que eu sei. Lá você chama ele pra tomar banho no lago. Você fica pelado e deixa ele ver seu pinto e o resto você já sabe como fazer. Quero ver aquele padreco andando de pernas abertas. Não tenha dó!

—Sinhá tá mandandu, Nekeyô obedece! HI!HI!HI! Cú di pádi... Vai sê u primêru!

—Então venha comigo!

Levei Nekeyô até a casa grande e falei para o padre José:

—Esse escravo aqui se chama Nekeyô e vai levá-lo para conhecer minhas terras. Ele é de minha confiança e sabe ficar de bico fechado. Bom passeio!

Fui cuidar de abrir o baú e chamei Benta e Akula para me ajudarem. Nekeyô e o padre José saíram andando conversando e logo sumiram de vista em meio ao canavial. O sol forte e o abafado que estava em meio à plantação de cana de açúcar, fizeram o padre começar a suar. Vermelho como pimentão ele reclamou com Nekeyô.

—Jesus! Vou morrer de insolação e calor! Pra onde você está me levando escravo?

— Sinhô vai gostá! É logo ali, tá vendu aquelis coquêrus? É ali!

—Apresse o passo negro! Quero descansar numa sombra.

—Sinhô vai podê inté tomá banhu di lagu. Água fresquinha... É rasu e num teim correnteza. Inté eu vô tomá!

—Graças a Deus! Sombra! E que lago divino...

—Sinhô num sei, mas ieu vô tomá banhu.

O escravo foi logo tirando a calça e a camisa. O padre quando viu a tora do negro arregalou os olhos e pensou: “Pai do Céu! Esse negro deve ser filho de jegue!” Padre José ficou com a boca cheia d’água quando Nekeyô chegou bem perto de onde ele estava sentado e falou:

—Vamu pádi! Aqui num vêim ninguém naum! Podi tirá a batina. Sinhô vai gostá!

Aquele naco de carne negra, grossa e rombuda a menos de meio metro da cara do padre era irresistível para ele. A vara do Tomé em relação àquela que estava bem ali era fichinha. E olha que estava mole... Padre José não resistiu e pegou no naco negro de Nekeyô.

—Meu filho! Você foi abençoado por Deus! Poucos homens têm um pinto como o seu...

—Pega naum padri... Ela tá ficandu dura...

—Deixa ela endurecer. Quero sentir nas minhas mãos essa obra de Deus.

O “Lukoun” (pênis) cresceu e engrossou que mal cabia nas mãos do padre que tremia de excitação. Padre José levou-a à boca e começou a mamar nela com sofreguidão. Nekeyô já esperava por isso, mas não queria gozar na boca do padre, não agora! Por isso, retirou a naca da boca do padre e falou:

— Pádi tira batina e fica di quatru qui Nekeyô méti ela nu cu du pádi.

Padre José desfez-se rapidamente da batina e das ceroulas e colocou-se de quatro. Nekeyô não se fez esperar. Vendo aquele bundão gordo, branquinho que de tão branco era cor de rosa, passou cuspe e meteu com força.

— AAAAIIII! TIIIRA! TÁ DOENDO! PARA! TÁ DOENDO...

Nekeyô lembrou-se das ordens da sinhá e empurrou com força e a cabeça rompeu as pregas mais resistentes e entrou rasgando tudo que via pela frente.

— AAAARRRRG! AAAAIIII! TÁ ME RASGANDO! TIRA! TIIIRA!

— Fica carmu pádi, já entrô quasi tudu!

— AI... Não vou aguentar... AI!AI!AI! Iesus Christus mea culpa, mea culpa est! Veni ut me adiuvate! (Jesus Cristo é minha culpa! Venha me socorrer!)

Depois começou a rezar o Pai Nosso: “Pater noster, qui es in coelis, sancte colatur nomen tuum. Veniat regnum tuum. Fiat voluntas tua, ut in coelo, sic et in terra. Victum nostrum alimentarium da nobis hodie. Et remitte nobis debita nostra, ut et nos remittimus debitoribus nostris. Neve nos in tentationem inducito, sed a malo tuere.”

— Guenta pádi! Já entrô tudu! Mulessi hômi... Inhagora é só botá i tirá inté eu gozá!

—Tá doendo muito...

Depois que o negro começou o vai e vem padre José foi relaxando e até gostou. Foram muitas e muitas vezes que Nekeyô meteu e gozou na bundona branca do padre. Depois teve que lavar bem seu naco monstruoso porque além dos resíduous fecais, havia sangue nele. O padre vendo o pau do escravo sujo de sangue se apavorou, mas foi acalmado por Nekeyô:

—Num si assusti naum! É só um tiquinhu di nada. Logu vai pará! Prontu, já lavei! Sinhô qué mamá inhagora ou adipois?

—Quero mamar coisa nenhuma! Quero é ir embora!

Quando chegaram e a senhorita Astrid vendo o padre andar mancando e com dificuldade logo imaginou o que era. Riu baixinho e perguntou:

— Que foi Padre José? O senhor se machucou?

—É minha filha. Pisei de mau jeito e caí sentado num toco de pau, machucou muito, acho que vou me deitar. Posso deitar na rede?

—Fique à vontade! Quando o senhor estiver com disposição, eu quero me confessar.

—Está bem minha filha. Mais tarde! Mais tarde!

Faltava pouco para o jantar então fui ver como estavam os preparativos e depois fui tomar banho e me trocar. Logo, Armond e Tomé chegaram e foram tomar banho também. Arbab chegou e perguntou onde os seus “primas” iam dormir.

—No entreposto, Arbab! Ou então, no alojamento dos soldados; há cinco camas vazias lá. Quando vocês estão em viagem onde eles dormem?

—Nos carroças.

—Então! Aqui em casa não há como acomodá-los. Você vai dormir com o Padre José. Tomé é o meu pajem e dorme no quarto anexo ao meu para qualquer necessidade que eu tenha à noite. Armond e Benta dormem no quarto deles e Akula dorme em meu quarto junto de mim. Depois que nos casarmos Akula também vai se casar e dormir com o marido dela no quarto que você e o padre estão ocupando agora.

—Melhor “primas” dormirem na alojamento com soldadas, assim conhece eles melhor.

—Ótimo! Depois do jantar eu mesma faço questão de levá-los até o alojamento.

—Não precisa! Arbab leva!

—De jeito nenhum! Você fica fazendo companhia ao Padre José, ele andou caindo sentado num toco duro e está machucado. Também ele precisa falar com você sobre os preparativos do casamento. Construção de altar... Essas coisas... Está decidido! Benta! Sente-se ao lado de seu esposo! Akula e Tomé ficam nos servindo. Depois eles jantam.

Terminamos nosso jantar que foi regado a Château Roubine à farta.

—Arbab acha que bebeu vinha demais... Arbab tá meia tonta.

—Bobagem meu noivo, isso passa. Fica aqui conversando com o padre José na varanda enquanto as mucamas tiram o serviço de mesa. Vou lá ver se seus “primas” jantaram bem.

Saí e fui em direção ao entreposto. Geralmente com visitas em casa eu, durante o jantar, vestia-me com roupas femininas. Hoje, em especial, por estar muito calor, usava apenas uma saia leve de organdi azul marinho e uma blusa rendada de mangas curtas e um forro bege de cetim na altura dos seios. O cabelo escovado era preso apenas com um laço também de renda azul escuro. Lá chegando encontrei os três conversando. Todos se levantaram quando me viram chegar.

— Boa noite! Vocês jantaram bem?

— Muito bem senhorita. Há dias não comíamos tão bem.

— Vocês falam o português muito bem. Por que não tem o mesmo jeito de falar de Arbab?

— É porque nós estamos mais tempo aqui no Brasil. Viemos com os portugueses.

— Entendo... Bem, vocês irão ficar no alojamento dos soldados, venham e tragam suas coisas pessoais. Quero apresentá-los aos soldados solteiros. Têm portugueses e holandeses. Será fácil vocês fazerem amizade com eles e assim irem sabendo de como as coisas funcionam por aqui no engenho.

—Mas um de nós terá que dormir aqui. Senhor Arbab não deixa entreposto ficar abandonado.

—Eu durmo hoje, antecipou-se Muhammed, o mais novos deles.

Os outros dois, Salim e Youssef pegaram suas coisas e recomendou:

—Não esqueça de passar a corrente e por o cadeado.

Saí seguida de Salim e Youssef em direção ao alojamento. Abri a porta e entrei. Muitos dos soldados já estavam de ceroulas e correram para se esconder quando me viram.

—SENHORITA ASTRID! Desculpe, a senhorita entrou sem avisar.

—Até parece que vocês não sabem que já cansei de ver negros nus. Fiquem tranquilos, já tenho noivo e nenhum de vocês me interessa.

(Oh mentira danada!)

—Vim aqui para lhes apresentar os empregados de Arbab, meu noivo. Este aqui é o Salim e aquele outro é o Youssef. Eles vão ficar aqui com vocês. Tratem de fazer amizade com eles. Tem mais um, o Mohammed que vai dormir hoje no entreposto tomando conta. Amanhã ele traz as coisas deles. Mostrem pra eles onde fica a latrina e a casa de banho de vocês. Boa noite!

Voltei à casa grande e encontrei Arbab dormindo a sono solto na rede. Deixei-o ali e fui até à cozinha. Lá, Tomé e Akula conversavam. Pararam de falar quando entrei.

—O que vocês estavam falando?

—Nada Sinhá...

—Sei... Tomé enquanto Akula não casar, nada de intimidades com ela, ouviu?

—Sim Sinhá!

—Cadê o padre?

—Já foi dormir. Disse que tava todo dolorido.

—Akula, arrume meu quarto e Tomé trate de ir dormir.

Voltei ao entreposto e ...

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Kréu a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível