Oi gente, boa tarde! Gostaria de agradecer a todos que acompanharem essa minha série e gostaria de pedir que não parem de ler no primeiro capitulo e desculpas antecipado por qualquer falha minha, pois é minha primeira vez como escritor. A história é basicamente toda real, com mudanças leves pra proteger a identidade dos envolvidos. Peço desculpas também pelo conteúdo de drogas que possa a vir aparecer, e quem tiver preconceito com esse tipo de coisa pode parar de ler nesse momento. Espero que gostem, pois eu escrevi com todo o carinho. O as cenas podem mudar rapidamente (pois vou escrever em 3ª pessoa), mas vocês acostumam <3
Música do capítulo: Cássia Eller – Todo amor que houver nessa vida.
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Rafael é um menino que desde criança já sabia que não era como os outros garotos, apesar de ter namorada. Mas só veio descobrir de fato o porquê quando tinha 16 anos. Ele era um menino muito bonito: loiro, olhos cor de mel, um abdômen perfeito e era o motivo de muitos corações partidos na sua cidade.
O ano estava no fim naquela época, Rafael tinha se dado bem na escola e como prometido ia ganhar uma viagem de presente de férias. A namorada de Rafael não ficou muito feliz com a viagem dele e pediu um tempo na relação. Ele ia pra casa do primo, numa cidade no litoral. O primo e ele eram amigos de infância, porem não se viam já fazia um bom tempo e essa viagem era uma forma da convivência melhorar entre a família que se dividia em duas cidades.
Passado o tempo, chegou o dia da viagem. Os pais de Rafael acompanharam o filho até a rodoviária.
- Boa viagem meu filho, seja responsável – Disse o Pai.
-Boa viagem amor, mamãe te ama! – Gritou a mãe, fazendo Rafael se esconder de vergonha.
Rafael se despediu e entrou no ônibus, achou seu lugar, se sentou e por fim adormeceu...
6 HORAS DEPOIS
Rafael continuava a dormir, quando de repente sentiu um solavanco no braço como se alguém o puxasse. Acordou meio assustado e quando abriu os olhos viu seu primo Pedro sorrindo e puxando Rafael para ele se levantar.
Só agora Rafael percebeu o quanto Pedro havia crescido e o quanto estava bonito. O corpo de Pedro se parecia com o de Rafael, mas Pedro tinha um cabelo castanho um pouco maior e usava aparelho. “Ele é lindo”, pensou Rafael.
-Eai meu brother - Falou Pedro dando um aperto de mãe másculo em Rafael – fez boa viagem?
-Fiz sim primo, dormi o tempo todo... – Disse Rafael empolgado.
-Tá todo bonitão você hein – Disse Pedro sorrindo e batendo no ombro dele.
-É por que você não se viu no espelho né Pedro – respondeu Rafael sem graça.
-Enfim, vamos... mamãe está esperando – Falou Pedro enquanto ia pegando a mochila de Rafael.
Eles saíram do ônibus e encontraram a mãe de Pedro, a tia Adriana que veio correndo abraçar Rafael.
-Rafa, você ta muito lindo!!! – Disse gritando – Cresceu tanto, como vai a Regina?
-Calma mãe, depois conversamos sobre isso, vamos pra casa... – Disse Pedro com vergonha.
NA CASA DE PEDRO
Pedro já havia ensinado tudo que Rafael precisava saber sobre a casa e eles conversaram muito sobre a vida que estavam levando, parentes da cidade e coisas que se conversam com parentes distantes.
Após o almoço Pedro chamou Rafael pra encontrar com uns amigos na praia.
-Vamos cara, é bom que você conhece o pessoal – Disse Pedro.
-Tudo bem, tava precisando ir no mar! – respondeu.
A cidade era relativamente pequena e não havia prédios e não demorou pra chegar na praia.
Logo quando chegaram Pedro saiu correndo pra cumprimentar os amigos deixando Rafael pra trás. Ao longe Rafael viu Pedro abraçando uma menina e dois amigos.
-Vem logo Rafael – Gritou Pedro – tá fazendo serimonia?
Rafael começou a andar em direção a eles e logo chegou. Pedro começou a apresentar os amigos dele.
-Rafa, essa é Bruna – Apontanto pra uma menina linda de cabelos negros e olhos verdes, ela usava biquíni azul e sorria pra ele, Rafael abraçou e deu um beijo na bochecha dela – Esse aqui é o Lucas – Apontando pra um menino com cara de indiano e boné aba reta , Rafael apertou a mão dele e olhou pro outro menino.
Esse outro menino seria o motivo (ou solução) de todos os problemas de Rafael, o menino sorria e esperava o comprimento dele. Gabriel era loiro também, e por incrível que pareça ele conseguia chamar a atenção mais que Rafael. Ele tinha um piercing na sobrancelha e na língua, um corpo de adolescente que faz academia e um sorriso de parar a respiração.
Rafael cumprimentou ele, e quando pegou em sua mão sentiu um arrepio: isso não era normal.
Continua...
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Espero que tenham gostado, continuem a leitura! Comentem e votem pra me ajudar a saber o que estou fazendo de errado! Até a próxima!
