A História de Caleb 06

Um conto erótico de Kahzim
Categoria: Homossexual
Contém 1204 palavras
Data: 23/07/2014 22:53:09

Se aquele idiota estivesse na minha frente tinha levado um soco. O Ahnrí percebeu meu nervosismo e se virou para mim pra perguntar o que foi quando o professor entrou, na mesma hora em que o David envia outra mensagem.

“Calma, mandei só uma foto das tuas costas, que tirei uma vez aqui em casa, só pra ele ver que não era um cabra feio.”

Aquilo me acalmou um pouco. Certo que eu era assumido, mas mandar foto assim me oferecendo, era demais também, não é porque sou gay que vou dar pra qualquer um.

“Tá perdoado por isso. Mas não topo lance a três não, arruma outro local aí que a gente fica.”

“Não tem outro local, to numa seca danada Caleb, quebra esse galho, te mandar foto do cara. Ele é bonito, tem grana e é gente fina”

“Grana? Tá me achando com cara de gigolô é??”

- Caleb, vai namorar ou assistir aula? - Não percebi mas o professor estava exatamente diante da minha cadeira.

- Assistir aula, professor.- Falei dando um sorriso pra ele e colocando o celular no bolso.

O professor Edson era bem legal, ensinava matemática de um jeito que a turma pegava com facilidade e adorava tirar brincadeiras. Na hora que ele se voltou para o quadro, meu celular vibrou, devia ser a foto do cara que o David estava mandando, mas eu não poderia ver naquela hora.

No intervalo a primeira coisa que fiz foi pegar o celular e ver a foto, pensei que seria de um cara mais velho, mas aparentava vinte e poucos anos, não era feio, mas também não era lindo, tinha aparência normal e séria, nem parecia ser do tipo que curtia pela foto.

“e aí? Confirmo com o cara?”

A urgência que ele colocou na pergunta me fez subir uma dúvida. Eu achava aquilo meio errado, podia sair do controle, dois machos de pau duro querendo se saciar. Pela experiência de vida que eu tinha,homem já não respeitava muito gay passivo, pegava de qualquer jeito, sem carinho, sem atenção, imagina então dois de uma vez. Por outro lado, era uma chance única de matar uma curiosidade. Como seria ficar com dois, fazer os dois gozarem, aguentar uma rola após a outra me preenchendo por dentro. Acho que só assim você se sente realmente puta, realmente vadia, eu só não sabia se ia gostar ou não de me sentir assim.

- Tá pensando em que amigo? - A Nat e o Ahnrí me encaravam no meio do pátio, caminhei até lá com eles sem dar uma palavra, só pensando na proposta do David. Não sei se foi pra parar aquele fluxo de pensamento e dar atenção aos amigos, mas respondi sem pensar muito.

“eu topo, mas quem comanda sou eu. Sou menor de idade porra, tu devia ter vergonha na cara de me propor essas coisas.”

“Valeu garoto”

“outra coisa, quero foto do pau dele antes. Se eu não curtir o pau, nem vou.”

Pus o celular no bolso e fui dar atenção ao povo, tinha outros colegas também para cumprimentar. Me despeci da Nat na saída do colégio e ela estava toda animadinha e amiga do Ahnrí, fiquei pensando se ele era bi ou gay, as palavras da mãe dele não deixavam claro. Ela pegou o celular dele e aproveitei e pedi também, mancada minha não ter pedido antes.

Ele tinha adorado o colégio e principalmente, tinha adorado a Nat. Ainda bem que ela deu atenção a ele, porque passei a manhã pensando nesse sexo a 3 com o David e o amigo dele.

Quando chegamos no corredor dos nossos Aps, para minha surpresa o David estava sentado na escada me esperando.

- Eaí David, cumprimentei. - Ahnri, esse é o David, colega da gente do condomínio, ele mora no bloco 8.

- Prazer cara, eles se cumprimentaram e o Ahnrí entrou no AP dele.

- Doidice cara, me esperar no corredor? - Reclamei baixinho.

- Bora entrar pra eu te mostrar uma parada.

- Mostra aqui mesmo.

- Deixa de ser mané, é rápido.

Abri a porta do AP e entramos. Na mesma hora ele me puxou contra a parede e beijou minha boca.

- Pòrque a gente não pode fazer aqui mesmo?

- Eu te disse, minha mãe não gosta de ti, melhor ela não saber que tu anda aqui pelo AP.

- Tua coroa não me curte porque?

- Porque tu é um vagabundo sem futuro, agora mostra logo o que veio mostrar e vaza daqui.

- Calma aê. - Falou ele rindo e me soltando enquanto pegava o celular e me passava

Vi a foto de um pênis de tamanho médio, bem retinho e branco, a cabeça vermelha era um tesão.

- É o pau do cara? - Perguntei.

- É, curtiu?

- Curti. Pode confirmar com ele.

- As 16:00 ele passa, te aviso no Whatss e tu vai pra frente do condomínio. - Falou ele enquanto saia pela porta.

Tomei um banho enquanto esquentava uma lasanha no micrrondas para almoçar, tem um self service próximo do AP onde eu costumava almoçar mas estava tão ansioso que não tive clima para isso.

Almoçei e fui me deitar, coloquei o celular para despertar meia hora antes da hora combinada. Passou num sopro, fui me arrumar. Vesti uma camiseta branca e bermuda preta, fiz de tudo para ficar o mais atraente possível. Quando abri o whatssapp para ver se chegava a mensagem do David, vi que o Anhri havia falado comigo “bati na sua porta e você não atendeu. quando acordar ou voltar vem aqui.”

Deixei para responder quando voltasse, pois no mesmo instante o David me chamou, dizendo que já estava no carro com o amigo, dizendo que era um Sandero prata, que estava bem em frente ao condomínio.

Desci as escadas apressado, temi que o Ahnri me visse saindo e me chamasse, não ia ter uma desculpa boa. Quando cheguei embaixo do bloco, a Nat também me manda Whatssapp: “estou com o Ahnrí na piscina. vem pra cá.” Esses malucos marcaram uma piscina sem me avisar, se bem que deve ter sido pra isso que o Ahnri bateu na minha porta. Resolvi ignorar também, mesmo ela vendo que eu tinha visualizado a mensagem, depois eu dava uma desculpa. Sai na rua e vi o Sandero prata próximo, não conseguia ver nada dentro por causa do fumê muito forte. Por um momento pensei na loucura que estava fazendo e no que minha mãe falaria daquilo. Mas foi realmente só um breve momento, eu precisava ir para saber como era. Caminhei em passos firmes e entrei no banco traseiro. O David estava no banco de passageiro e o amigo na direção, ele era bem mais bonito ao vivo do que na foto e parecia ter se produzido um pouco para me encontrar também. Ele se virou para mim, sorriu bem educado e me esticou a mão.

- Prazer Caleb, sou Cléber. Podemos ir?

Apertei a mão dele pensando na pergunta que tinha acabado de ouvir. “podemos ir”. Uma pergunta simples carregada de significado, o que me levou a refletir sobre ela ainda mais uns 3 segundos antes de responder.

- Podemos. - Confirmei, estava feito, pensei enquanto ele dava partida no carro. Vou ter que dar para dois caras.

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Por hoje é só pessoal, até amanhã se Deus quiser :)

Abraços a todos.

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Comentários

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Muito bomTambém já fez essa estripulias e adorei.O que será que vai rolar desse encontro a três.

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NOSSA COMO ESSE PERSONAGEM ME FAZ LEMBRAR DO MEU PASSADO NÃO TÃO DISTANTE...

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Opa! Passando pra dizer que toh acompanhando e já estou envolvido com o enredo e os personagens. Surge uma bela história. Uma coisa que me deixou bem curioso foi o fato de vc ser ativo e a maioria de seus protagonistas serem passivos. Bem intrigante. Parabéns pelo conto. Aguardando o próximo capítulo. Abraço!

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Que perigo, e se as coisas sairem de controle?

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Muito bom lindo depois nos fala seu face se nao quiser dizer manda pra min por e mail caiobarbozzasantos@gmail.com e seu conto esta maravilhoso

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