Eu já estava arrancando com o carro, mas então parei e olhei pra ele incrédulo.
- Como é que é? Que porra é essa?!
- Não me entenda mal, Biel. Você mesmo viu o que o Renan falou aquele dia do churrasco, a gente ta dando bandeira não ficando com mulher. Daqui a pouco vão desconfiar e eu não sei se to preparado pra isso. Você sabe que na profissão que eu escolhi tem muito preconceito com essa parada.
Eu respirei fundo e esfreguei meu rosto com as mãos. Pensei comigo mesmo: “Calma, Gabriel”.
- Bernardo, você achou que ninguém nunca ia descobrir? Que a gente nunca teria que lidar com isso?
- Eu sei Biel, mas eu não sei se agora eu to preparado pra isso. Eu amo você e ficar com garotas não ia mudar em nada isso. Meu coração já te pertence há muito tempo, seria mais fachada mesmo. Eu acho que não teria ciúmes de você com uma menina.
- Ah não? Você mesmo falou pra eu terminar com a Jackie e agora você acha super normal ficar com outras pessoas?
- Não são outras pessoas. Você tinha um relacionamento com ela. Pensei em ficar com uma menina aqui e depois de um bom tempo ficar com outra, mas sem qualquer tipo de envolvimento emocional.
- Bernardo, olha o que você ta falando! Caralho, não é certo usar as pessoas assim não. Se você não ta preparado, a gente da um tempo, sei lá. Na real, nem eu me sinto preparado pra todo mundo saber sobre a gente, mas eu não vou usar ninguém como fachada.
- Eu não posso Biel. Poxa, eu to pra conseguir um estágio importante com um médico renomado. Se a nossa relação vier à tona agora, me prejudicaria muito, mas isso não diminui em nada meu amor por você. Porra, a gente vai fazer um ano juntos. O melhor ano da minha vida.
Eu olhei pra ele pensando que eu não podia dizer o mesmo. O nosso relacionamento começou muito bem, com toda aquela paixão e amor represado por tanto tempo, mas com tanta ausência e falta de tempo, foi criando um abismo entre nós.
Eu liguei o carro e fui dirigindo, enquanto ele tentava em vão expor os seus motivos. Na verdade, eu nem estava ouvindo. Na minha cabeça passava um filme dos melhores e piores momentos do nosso relacionamento, no qual eu me esforçava pra lembrar só do que fazia manter aquela chama acesa dentro do meu coração.
No meio do caminho, ele desistiu de falar sozinho e ficou em silêncio. Parei em frente à casa dele e desliguei o veiculo.
- Ué, porque você veio pra cá? A gente não ia fazer algo diferente hoje, só nós dois?
- Bernardo, eu acho que a gente tem que dar um tempo e rever tudo. As coisas já não vêm caminhando bem há um bom tempo, eu acho que você está mais focado no seu futuro profissional do que em nós, eu acho até que você está certo, é o seu futuro, mas depois de hoje eu vi que não ta dando certo.
- Tempo? Por que? Porque eu falei que queria ficar com a tal garota? Não ia significar nada pra mim, meu amor, você sabe disso!
- Eu não sei de mais nada, Bernardo. Eu só sei que antes nós éramos duas pessoas apaixonadas, que só sabiam se amar e viver aquilo de forma plena e agora quase não se vê mais. Você ta mais preocupado com que os outros vão achar ou se isso vai prejudicar a sua carreira, do que com o que temos. Porra, a gente tem um compromisso, como que você me propõe algo assim?
- Gabriel, você ta sendo muito radical. Caralho, eu to falando de uns beijos sem importância e você fala como se fosse o fim do mundo. Eu acho que o que importa é o que a gente sente e eu amo você. Eu sempre amei e sempre vou amar. Você é o amor da minha vida e eu só quero preservar a gente de comentários maldosos.
- Não, Bernardo. Você quer se preservar. Cara, eu até entendo o seu receio, porque sinto o mesmo, mas nem por isso pensei em fazer algo assim.
Ele olhou pro lado e bufou frustrado. Fiquei em silêncio esperando ele sair do carro, para enfim poder seguir e digerir aquilo tudo.
- Você ta terminando comigo, é isso?
- Não sei... Eu nem sei dizer se estamos juntos ou não. Vamos fazer o seguinte: Vamos pensar direito, você coloca na balança as suas prioridades e eu reflito também sobre tudo isso. Ok?
Ele olhou pra mim e depois pra janela. Soltou o ar pesadamente e por fim falou:
- Tudo bem...
Abriu a porta do carro e saiu. Eu apertei com força o volante, respirei fundo e parti novamente com o carro. Mesmo dirigindo a esmo, o meu caminho foi certo. Estava precisando conversar e ninguém melhor que o Kadu. Durante o trajeto, o radio tocava uma musica do Vitor e Léo que depois vim a saber que se chamava “Lágrimas” e por incrível que pareça fazia todo o sentindo naquele momento.
“Tantos planos, tantos sonhos
Tantos erros, era cedo.Foi tão simples, me pergunto
Nesse jogo, quem saiu perdendo?Não procure lágrimas no meu olhar
Eu não vou perguntar o que aconteceu
Seus olhos dizem tudo que eu preciso ouvir
Mas não vejo em você o que está em mim.
Mil desejos, fantasias,
Segredos sentimentos,
Perdidos no tempo
As lembranças, os momentos
E lágrimas choradas jogadas ao vento”
Parei em frente ao seu prédio e interfonei. Ele atendeu e me pediu pra subir.
Abriu a porta vestindo uma bermuda, que estava semi aberta, os cabelos levemente encaracolados, estavam bagunçados conferindo-lhe um ar jovial e maroto, e o sorriso... ah sorriso era aquele que eu já conhecia.
- Fala cara, e ai? Tudo bem? Pelo visto não, né?
- Ah...Porra Kadu, é foda! Eu já não sei..
Eu ia falando, mas então eu vi uma garota aparecer na sala. Eu fiquei em silêncio, meio espantado e olhei pra ele.
- Ah, essa é a Luiza, uma amiga de longa data. Ela já tá de saída, não se preocupa.
Ele falou na tranquilidade de praxe e a garota só concordou com a cabeça sorrindo. Saiu dando um selinho de leve nele e ele fechou a porta em seguida. Foi na geladeira, pegou duas long necks de cerveja e trouxe até a sala.
- Cara, que merda! Empatei a sua foda. Putz..eu podia voltar outra hora, sei lá.
- Que nada Biel, de boa. Já tinha terminado e a Luiza é de casa, vamos dizer assim. Você nunca me atrapalha. O que houve?
Ele falou, sentando-se no sofá. Sentei do lado dele e contei tudo que tinha acontecido. O Kadu, por ser meu amigo, sabia que as coisas não estavam as mil maravilhas, mas eu mesmo evitava entrar em detalhes com ele. Sempre fui muito reservado e isso é uma característica minha. Falei de toda a conversa que tivemos no carro e de onde eu o tinha encontrado, enfim, desabafei. Ele ouvia tudo atentamente, entre um gole ou outro, sem me interromper. Por fim, falou:
- O raciocínio dele ta certo. Claro que seria muito mais fácil pegar umas minas por ai e manter a relação de vocês intacta, mas nem todo mundo consegue fazer isso.
- Porra, Kadu! Qual é? Isso é...sei lá.. como eu ia ver a pessoa que eu namoro com outra? E mesmo se não visse, eu saberia.. não dá.. Você faria algo assim?
- Faria se eu não tivesse apaixonado. Vocês tem um compromisso, coisa que não faço nunca. Eu nunca namorei com ninguém porque eu gosto de ter essa liberdade de ir e vir e quem se relaciona comigo sabe disso. Eu te entendo e até entendo ele, mas não acho certo.
- Eu também entendo ele, eu sei que dá medo, que é foda ser apontando, ser alvo de fofoca, de fuxico, de ter uma monte de gente te julgando, mas ai sair beijando outras bocas, usando as pessoas...não dá.
- Isso é imaturidade Biel, ele que ir pelo caminho mais fácil, ta querendo ser prático. Coisas do coração não são práticas. Bem pelo contrário, complicadas até demais. E agora? Como você estão?
- Não estamos.. Sei lá, falei que achava melhor a gente dar um tempo e pensar melhor nisso tudo, já que ta tudo tão estranho.
- Tempo? E existe isso?
- Ah sei lá, Kadu! Porra, foi só o que me veio na cabeça na hora. Eu não se eu termino ou se eu insisto. Eu não sei, entende?
- Claro que eu entendo, cara. Olha, relaxa, que tudo se resolve, ta?
- Acho que tenho que aprender com você né?
Eu ri meio sem vontade. Ficamos bebendo e conversando até tarde da noite. Quando já estava me sentindo melhor e mais tranquilo quanto a tudo, voltei para a casa. Antes mesmo de entrar pelo o portão, o vi sentando na calçada.
- O que você ta fazendo aqui, Bernardo?
- Eu acho que a gente tem que conversar. Onde você estava?
- Eu não te falei pra gente dá um tempo?
Eu falei entrando em casa, mas ele veio atrás.
- Onde você estava Gabriel?
- Para com essa merda Bernardo, você sabe que me irrita esse seu tom.
- Foda-se se te irrita. Eu sei muito bem onde você estava e não precisa ser vidente pra saber que você estava com o Kadu. O que foi? Já foi me dar o troco por algo que eu nem fiz?
- Para de falar merda, Bernardo! O Kadu é meu amigo. Estava lá conversando com ele, sim. Não transfira os nossos problemas pra ele, porque ele não tem culpa de você estar querendo ficar com outras pessoas.
- Eu te expliquei muito bem o que eu quero e porque eu quero isso. Não interferiria em nada no nosso namoro. Não envolveria sentimentos. Sabe o que eu to achando? Que você só quis esse tempo pra ter uma desculpa pra correr pros braços do seu amiguinho, que devia ta louquinho pra te consolar, né?
- Seu idiota!
Eu esbravejei, empurrando-o com força, fazendo ele quase cair no chão.
- Olha aqui, Bernardo! Eu não preciso de desculpa nenhuma. Se eu quiser o Kadu, não preciso inventar porra nenhuma. Sou homem o suficiente pra assumir o que eu faço. Você não quer um tempo?
- Eu nunca quis tempo nenhum!
- Então, tudo bem. Sem tempo. Acabou.
- Hã?!
- É isso mesmo, Bernardo. Pode ficar com quem você quiser, não precisa mais se preocupar com a sua reputação. Você ta livre! Assim como eu. Acabou!
Eu disse, fechando o portão na cara dele. Entrei em casa espumando de raiva e fui direto pro chuveiro. Ao deitar na cama, pensei em tudo aquilo. Era difícil acreditar que tinha acabado daquela maneira, que aquele quarto que foi palco de tantas cenas apaixonadas de amor, agora mais parecia um tablado vazio, sem cor. A cama que eu estava deitado, já tinha sido um ninho de momentos tórridos e carinhosos, agora parecia enorme, até mesmo pra mim.
O que eu podia fazer? Não tenho vocação nenhuma para viver uma historia de solidão a dois, muito menos fazer teatrinho pra ninguém. Eu tinha vários motivos pra não querer que alguém descobrisse o nosso namoro e não me agradava nem um pouco ter minha intimidade exposta dessa maneira, mas nunca envolveria terceiros nisso.
É, acabou. Como uma historia bonita que acaba com “Vivemos felizes para sempre”, só que meu final feliz não tinha chegado como eu desejava. Na vida real não existe o príncipe encantado e este, eu mesmo estava longe de ser. Todos nós somos pessoas de carne e osso, que erramos e muitas vezes deixamos de ser o ideal para o outro. Isso tudo é muito bonito na teoria, mas a realidade é que dói. Tantos momentos, tantos sonhos, tanto querer se perder assim, como agua se esvaindo das mãos sem que a gente possa fazer nada. Adormeci em meio às lembranças e ausência que já me rondava, mas que agora tinha se instalado ali.
No dia seguinte acordei e havia uma mensagem no meu celular:
“Eu nunca te enganei. Sempre fui sincero com você e expus o porquê de eu querer fazer aquilo e se você não concordava, era só ter me falado e não ter terminado da maneira que você fez. Será que eu posso esperar a mesma sinceridade de você? O será que tudo isso não foi a desculpa perfeita pra você fazer o que sempre esteve afim de fazer? Quantas vezes você e ele em situações suspeitas? Pode correr pro seu ombro amigo. Ombro, braço, perna e sabe lá mais o que. Você ta livre. Seja Feliz.”
Eu li aquilo com raiva e ressentimento. Quase um ano de namoro, pra terminar dessa maneira. Peguei o celular e respondi:
“BABACA”
Curto e grosso. Era assim que ele estava se comportando. Tudo que eu tinha pra falar, eu já tinha dito no dia anterior. Não ia ficar gastando o meu latim pra ficar justificando algo que não tinha cabimento. Ele que pensasse o que ele quisesse. Eu nunca dei motivos pra desconfiança e não ia ficar dando ibope pra isso.
Os dias foram passando, se transformando em semanas. Eu afundei a cara no trabalho e passava a maior parte do tempo ocupado. Não tinha tempo pra fazer quase nada e nos fins de semana estava cansado demais pra sair. A verdade é que eu não estava nem um pouco afim de me divertir. A ferida estava novamente aberta.
Numa sexta feira, eu estava chegando em casa exausto de mais um dia de trabalho e quando olhei meu celular tinha várias mensagens do Kadu, me pedindo pra passar na sua casa. Respondi dizendo que não ia dar, mas com a ausência de respostas dele, me obriguei a ir. Respirei fundo, revirando os olhos em descontentamento e toquei o seu interfone.
- Eu só interfonei pra dizer que não vim e estou voltando pra casa.
Eu disse rápido.
- Para de bobeira, sobe ai.
Ele disse destravando o portão. Revirei novamente os olhos e entrei. Apertei a campainha e ele atendeu com calça de capoeira, dorso nu, levemente suado e um sorriso maroto no rosto.
- Não me odeie, a tática foi necessária.
- Não achei graça nenhuma, podia pelo menos ter me respondido. O que foi?
Eu disse entrando no apartamento.
- Vai ter aquele show irado lá na hípica. Você prometeu que quando a banda viesse à cidade a gente iria. Sem desculpas agora.
- Ah Não, Kadu. Nem to no clima. Ainda por cima, olha como eu to. To vindo da academia.
- Ta gato como sempre. Ah para, Biel. Você ta parecendo um bicho do mato. Esse seu luto tem que terminar, cara. A vida ta aí pra se viver e ela não espera não. Bora, eu vou te emprestar uma roupa.
- Não...
- Não é o caralho. Pára. Vai ser divertido, eu te prometo. Eu vou fazer ser foda. Confia?
Ele disse com um sorriso tão grande, que eu não soube recusar mais. Talvez estivesse na hora de sair um pouco e espairecer.
- Tudo bem, mas será que o Bernardo vai? Eu não quero encontrar com ele.
- Olha, eu mesmo vi com a galera de ir geral, mas ninguém vai poder. Você era a minha ultima esperança. Sozinho eu acredito que ele não vai. Além disso, ele nem tem vida direito, tá sempre ocupado demais. Acho que não vai, não.
- Ta bom, me empresta uma toalha.
Ele me deu uma toalha e eu fui pro chuveiro. O colega dele de apartamento estava viajando com a namorada e eu não precisava ter medo ser surpreendido por ninguém estranho. Sai do banheiro enrolado na toalha e fui até o quarto dele.
- Olha, vê ai no armário o que você quer vestir. Pode pegar o que quiser. Eu vou tomar banho também.
Ele disse e saiu do quarto. Fui até o armário, ainda com toalha enrolada na cintura e comecei a ver o que ele tinha lá. Calça jeans nem pensar. Além de ficar curta em mim, pois sou mais alto que ele, iria ficar muito justa em mim. Bermuda, ok. Escolhi uma que me pareceu maior que as outras e fuçando mais um pouco, achei um pacote de cuecas novas. “Rá, perdeu playboy” pensei. Peguei uma boxer branca e vesti. Um pouco apertada, mas tudo bem. Parti então para a bermuda. Ficou um tanto quanto justa, o que me incomodava bastante e enquanto eu estava ajeitando a mala assim e assado ele voltou pro quarto. Parou e olhou fixamente para mim.
- Nossa.. serviu, né?
- Serviu é caridade sua. Olha como tá isso, atochada.
- Ta uma delicia, isso sim.
Ele disse sorrindo e apertou de leve o pau por cima da toalha, disfarçando e virando de costas.
- Para de frescura e escolhe uma blusa ai.
Ele falou ainda de costas pra mim.
O Kadu com vergonha era estranho até pra mim. Fiz o que ele pediu e escolhi uma blusa preta com gola em V que ficava bem com a bermuda clara. Ficou igualmente justa, mas blusa eu já estava mais acostumado a usar assim, até as minhas ficavam.
Sentei na cama e fiquei mexendo no celular. Ele foi até o armário, ficando de costas pra mim e deixou a toalha cair no chão. Foi impossível não olhar para as costas úmidas e com músculos levemente desenhados que apareciam enquanto ele procurava uma roupa. A bunda lisa e redonda era mais clara que o resto do corpo e mais parecia um monumento de tão perfeita.
Eu me esforçava pra desviar os olhos e me concentrar no celular, mas estava completamente hipnotizado. Lentamente ele vestiu uma cueca azul marinho, depois uma calça jeans clara e surrada e por fim uma blusa branca básica. Colocou um tênis e olhou pra mim.
- E ai, ta bom assim?
Eu me assustei com a pergunta, pegando o travesseiro e colocando no colo, para depois responder:
- Sim, sim. Ta bom.
- Então vamos?
Eu sabia que o volume naquela bermuda justa que eu estava usando devia estar medonho e eu não podia nem pensar em levantar agora.
- Não. Marca um dez ai, eu to com câimbra.
- Câimbra?
- É. Pega uma agua pra mim?
Ele me olhou de um jeito estranho, interrogativo, mas foi. Na hora eu levantei e corri pro banheiro. Tranquei a porta e me debati, joguei uma agua gelada no rosto e por fim o bichão começou a sossegar.
- Biel, você ta bem?
Ele perguntou batendo na porta.
- To. Já saio.
Depois de alguns minutos, eu sai do banheiro como se nada tivesse acontecido.
- Vamos.
Eu disse pra ele, já me encaminhando pra porta da rua e ele não teve outra alternativa do que me seguir.
Chegamos ao local e a fila estava imensa. Tinha bastante gente e alguns rostos conhecidos. O Kadu já tinha conseguido os ingressos e só aguardávamos pra entrar. Ainda sim, tinha muita gente tentando fazer o mesmo. Quando olhei pro lado, reconheci um rosto que eu não desejava ver. O Bernardo estava abraçado com uma garota, sorrindo completamente inconsciente da minha presença. Meu corpo gelou e meu sangue parecia que estava parando nas minhas veias. EntãoContinua.
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Hey galera,
Eu vi que alguns ficaram tristes com o rumo da historia, mas como disse historia real é assim. Eu só narro o que aconteceu. Não fiquem chateados, por favor.
Quanto ao fake que foi criado, é lamentável que haja esse tipo de conduta desnecessária. Todos tem direito a liberdade de expressão, com respeito é claro e aqui tem espaço pra todos. Nem ligo pra isso, eu ligo pra vocês e só.
Escrevi uma parte bem maior porque vou viajar e não sei ao certo quando eu vou poder postar. Eu sei que vocês ficam ansiosos e prometo que assim que der, posto a próxima parte, ok? Não vou sumir, são só uns dias.
Quero agradecer aos e-mails. Gente, foda demais os relatos que recebo, o carinho, os elogios e até mesmo as “propostas indecentes”. Me divirto e me emociono também. Valeu de verdade. (biel.sabatini@yahoo.com.br)
Vi(C)tor: Valeu pelo fodão (eu ri). Fotos? Não sei, quem sabe, né? Algo a se pensar. E quanto mandar o Kadu pra ti, ai já é com ele. Rsrsrs. Valeu cara!
Moço: A ti um abraço especial, assim como você se tornou pra mim ;)
A vocês, por vocês: (IceWolf1994,Nizan, Noni, gatinho02, Tack, Henrique, “G.M”, Lucas Powel, Vick Tinho, Mordekai, Agatha1986, Monster, Crystal*.*, jrdacruz2, Riquinho, nunocapixaba, Henri19, DW-SEX, Vi(C)tor, Alê12, Gael, Ru/Ruanito, P3dr0r!ck, cintiacenteno, Irish, M(a)rcelo, juniormoreno, Rôh, kevina, Lost boy, DinhoCdC, $Léo$, senhorita Castro, Chele, love31, SafadinhoGostosoo, Petricky, esperança, geomateus, Cassio Du, Lu Almeida, Alguem93, PedroJr, Vini..., Gik, Melk Serra, Josivan65, gatinho07, coelhinho33, Babado Novo, Tom!!!, Chicao02)
Abs,
Biel