Minha expressão tímida no banco de trás não parecia a de um garoto que tinha acabado de aceitar fazer um ménage à trois em que seria o passivo para dois machos adultos.
Enquanto não chegávamos, David e Cléber conversavam amenidades e eu observava o Cléber, ele tinha uma expressão triste, como se fosse alguém que estivesse passando por uma situação difícil, fiquei imaginando se era apenas impressão da minha cabeça ou se era algo real. Ele às vezes me encarava pelo retrovisor, eu apenas baixava a vista envergonhado.
A apartamento dele ficava em um bairro próximo ao meu, então a viajem não foi muito longa.
Ele estacionou sem pressa e fomos para o elevador, o apartamento dele ficava no oitavo andar, era um prédio bem bonito, de nível bem melhor que o meu, que era estilo multiblocos e não tinha elevador. Subimos sem falar nada, pareciam 3 amigos quaisquer indo resolver alguma coisa, porém assim que entramos o Cléber me apertou a mão de novo e beijou meu rosto.
- Prazer conhecer você viu Caleb? - Falou ele me olhando bem dentro dos olhos. - No carro não pude te cumprimentar direito.
- Prazer é meu Cléber. - Falei meio sem jeito. - Gente, tô meio envergonhado dessa situação. - completei.
- Envergonhado de que? - Perguntou o David com ar sarcástico. - Não vamos fazer nada que você não saiba fazer bem já. - Completou ele me abraçando de frente.
- Deixa eu só relaxar um pouco, beleza? - Pedi olhando pro Cléber.
- Fica de boa Caleb. - Falou ele me dando um sorriso. - Vamos conversar, tomar uma e ver o que rola. Se você não sentir vontade te deixo em casa de boa. Quer uma cerveja David?
- Demorou. - Falou David animado me soltando e se jogando no Sofá.
As palavras de Cléber me deixaram um pouco mais tranquilo, apesar de o David ter feito uma expressão de quem não vai encarar bem uma recusa minha. Sentei no sofá do lado dele e logo o Cléber volta com uma cerveja e entregando ao David.
- Não bebe não né, Caleb? - Falou ele rindo pra mim.
- Não.
- Quer um refri?
- Não.
- Água?
- Água eu quero. - Respondi rindo pra ele e levantando.
O David abriu a cerveja e começou a tomar, enquanto o Cléber foi à cozinha e me trouxe um copo de água. Eu bebi com pressa, como se na água estivesse a fórmula da calma que eu procurava ter no momento.
- Vamos parar de enrolar e ir pra cama? - Reclamou David, que tomou quase metade da cerveja de uma vez só.
- Calma homem… - Falou o Cléber.
- Não, podemos ir, - Cortei. - Mas eu controlo, pode ser?
- Demorou. - Pulou o David do sofá.
O Cléber nos levou até o quarto dele, o David não parecia ser familiarizado com o local, então eles não deviam ser amigos muito próximos. O apartamento do Cléber era muito bem decorado e seu quarto não ficava por menos, uma cama estilo king size dominava todo o ambiente,era tão impressionantemente grande que eu me joguei assim que vi.
- Que cama gostosa. - Falei me virando para os dois.
- Gostoso é o que vamos fazer contigo em cima dela. - Brincou o David dando mais uma golada na cerveja enquanto o Cléber apenas riu achando divertido o modo como me joguei.
Levantei rápido pelo olhar de cobiça do David, que parecia que ia se jogar na cama em cima de mim e me atacar.
- Pronto, eu disse que mandava, deitem de frente pra mim, um de cada lado da cama, pode ser?
Sem falar nada, eles se olharam cúmplices e deitaram na cama, estavam ambos de bermuda.
- Só de cueca. - Comandei.
O David não parecia estar tão a vontade de me ver comandando, mas o Cléber era obediente em tudo e como era o dono da casa, ele aceitou de boa. Adorei o corpo do Cléber, não era bombado, era musculoso de forma comportada, corpo de macho mesmo, de homem normal. Barriga no lugar, sem ser tranquinho nem ter gordura. Os pêlos do caminho da felicidade dele eram uma coisa de encher de desejo só de olhar. O volume embaixo da cueca branquinha já chamava atenção, apesar de ser notório que não estava dura ainda. Ele era branquinho e eu tenho tesão por branquinhos.
O David era um moreno malhado, usava uma cueca vermelha e estava com o pau duríssimo, quase escapando. Seguindo os dois, tirei minha roupa e fiquei apenas de cueca, usava uma boxer preta com elástico vermelho.
Fiquei um pouco envergonhado do Cléber ainda, então quando subi na cama, primeiro montei no David. Encaixei minha bunda no pau dele, por cima das cuecas e dei um beijaço de língua nele de tirar o fôlego. Senti o gosto amargo da cerveja na minha boca, não me incomodou, afundei mais ainda a língua e ele me agarrou forte e deu um tapa na minha bunda, o que foi a deixa para eu sair de cima dele e montar no Cléber sem aviso algum.
O Cléber ficou um pouco sem jeito da minha atitude, beijei ele também e ele correspondeu, porém ele tinha uma forma tão doce de beijar que não consegui fazer com ele como fiz com o David, quando encostei meus lábios nos dele, me senti dominado pela forma de beijar ele e ao invés do beijo quente e lascivo, dei um beijo romântico e apaixonado. Ele não encostou na minha bunda, apenas me segurou pela cintura e quando afastei meu rosto do seu, nos olhamos no fundo dos olhos um do outro e senti algo dentro de mim diferente, uma ligação estranha que nunca tinha sentido com ninguém. Era como se eu tivesse voltando a ver um olhar familiar, alguém que há muito não via e ao mesmo tempo percebi que não podia continuar fazendo aquilo, não podia me entregar aos dois. Senti isso de uma forma tão poderosa e urgente, que seria como se algo catastrófico fosse ocorrer se eu não parasse aquela transa naquele exato momento.
Foi então que senti o corpo do David colado no meu por trás, ficando numa posição como se fosse uma DP, ele baixou minha cueca de uma vez e encostou a cabeça do pau na minha bunda, me agarrando por trás e se preparando para enfiar.
- Agora tem camisinha, meu viadinho favorito, dessa vez você não escapa.
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De volta galera, vou tentar terminar mais um capítulo ainda hoje, dêem uma olhada lá pras 23 horas, bjao e aguardo os comentários.
Pessoal, pedir a opinião de vocês, acham melhor eu postar um único capitulo por dia ou postar tudo que escrever?