Oi pessoal! Mais uma vez, obrigado pelos votos e comentários. Acho que comecei a ficar empolgado e já estou adiantando outros capítulos. Geomateus, Ru/Ruanito e Irish, entendo perfeitamente o ponto de vista de vocês, mas precisava contextualizar melhor a minha situação com o Rodrigo. No próximo capítulo, a história vai tomar outro rumo, prometo! (rs) Smashing Girl e Stylo, que bom que curtiram! Vamos continuarFormas de Amar – Capítulo 4
- Pode entrar – disse uma Luiza ainda mais animada – Rodrigo, esse é o Luciano. Lu, esse é o Digo.
Aquilo não podia estar acontecendo. Rodrigo estava branco. Eu estava vermelho, além do normal. Sabia por que sentia meu rosto queimar. Ninguém esboçava uma reação. Após alguns segundos, num ímpeto, Rodrigo deu um passo em minha direção:
- Prazer – estendeu a mão.
Eu ainda não sabia o que fazer, nem estava conseguindo entender o que ele estava tentando fazer. Como assim, “Prazer”? Não está me vendo? Estendi a mão em resposta, ainda atônito. Rodrigo sentou, mais sem graça do que nunca e Luiza percebeu meu constrangimento:
- Então Lu, sempre tive uma liberdade bacana com você, sem bobagens. Lembra que te disse que também saía com outra pessoa?
- Sim, lembro – respondi meio monossilábico e totalmente atordoado.
- Pois é, é o Rodrigo. O Rodrigo também sabia que eu me encontrava com outra pessoa, mas não sabia quem era. Aproveitei e conversei com ele sobre a possibilidade de realizar uma fantasia minha.
Meio que entrei em transe e só lembrava a conversa com Rodrigo na pizzaria, “Ter contato com outro cara, mesmo que de forma indireta...”. Luiza prosseguia:
- Sempre tive vontade de experimentar transar com dois caras ao mesmo tempo – ela ia despejando as informações com uma naturalidade absurda – aproveitei o fato de estar saindo com vocês, e que o Digo aceitou numa boa e imaginei que hoje seria uma ótima oportunidade.
Eu permanecia imóvel, e mudo. Ela nunca tinha me comentado de nenhum Digo:
- Não comentei com você antes porque sabia que você é super tímido e poderia ficar encanado. Também, estava amadurecendo a ideia. O que você acha?
Aquele silêncio constrangedor estava me corroendo. Minha vergonha estava em um nível fora do comum:
- Claro, só vai rolar se todo mundo topar. Não vamos fazer nada que ninguém não queira – Luiza era uma metralhadora – se você não achar legal, podemos ficar só conversando, jantando, dando risada...
- Eu acho que vou querer uma dose de tequila – disse rapidamente.
- Eu também! – Rodrigo disse quase ao mesmo tempo, me fazendo perceber que ele realmente não tinha ideia de que a pessoa poderia ser eu.
- Uepa! É pra já – Luiza foi animada pegar uns copos na cozinha.
Eu precisava pensar rápido. O clima estava muito constrangedor. Olhava para Rodrigo de relance, que também evitava olhar para mim. Ou era o que eu achava naquele momento. Inacreditavelmente, Luiza voltou para sala só de calcinha e sutiã. Tipo, não era só se todos topassem? Ela não pensava em opções, exigia que rolasse. Se eu fosse embora, talvez fosse um banho de água fria que acabaria com nossa relação, amizade, coleguismo, o que fosse. Se prosseguisse, chegaria num nível de intimidade com Rodrigo que talvez mudasse nossa amizade pra sempre.
Virei rapidamente uma dose de tequila, fiz uma careta com aquele sabor forte, mas sem pensar duas vezes, pedi outra. “O que você vai fazer, o que você vai fazer...”. Precisava de tempo para raciocinar. Rodrigo pediu uma dose a mais também e eu pedi licença para ir ao banheiro.
- Não demora – disse Luiza, claramente alterada, com a cara mais tarada do mundo.
Tranquei a porta, joguei uma água no rosto e não chegava a nenhuma conclusão. Independente do que fosse rolar, aquilo teria consequências. E só conseguia imaginar que elas tendiam a ser ruins. Era melhor ir embora e depois tentar conversar com Luiza, com mais calma. Era a solução. Respirei fundo, saí do banheiro e me deparei com Luiza aos beijos com Rodrigo. Um beijo nervoso, agressivo. “Pra quem não curte mulher, até que tá aproveitando”, pensei, meio puto. Fui me aproximando, na intenção de me despedir:
- Luiza, eu...
Ela se livrou por um instante do Rodrigo, puxou minha cabeça pra baixo e roubou um beijo, enquanto buscava e apertava meu pau por cima da calça. Não consegui recuar e, ao abrir os olhos, percebi que Rodrigo nos observava, já tirando a camisa. Não tinha mais volta.
- Vamos lá pro quarto – ordenou Luiza, me entregando a garrafa de tequila.
“Mas que porra!”, pensei, entornando mais um gole para criar coragem. “Coragem pra fazer o que? Ela quer transar com você e seu amigo!”. Parecia um autista conversando com os meus pensamentos. Luiza se ajoelhou na cama enquanto nos aproximávamos. Duas muralhas, perto daquela loira, magra, de 1,65m. Luiza pediu pra eu tirar a camisa, e eu obedeci ainda atordoado, de uma forma desajeitada. Enquanto isso começou a desabotoar a calça do Rodrigo, deixando ele só de cueca, mas com um volume que era impossível não perceber. Deu um sorrisinho safado e se virou pra mim, desabotoando minha calça. Tentava não desviar o olhar, mas aquele peitoral de pelos vermelhos vivos dele chamava muita atenção. Ao contrário de mim, Rodrigo estava ligado em todos os detalhes, sem vergonha alguma. Não tinha como não estar excitado com aquilo. Meu pau já queria pular da cueca, mas me contive. Luiza se levantou na cama e começou a beijar Rodrigo, alternando comigo.
Não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo, e naquela altura não tinha mais como sair dali. E se saísse, seria o maior estraga prazer do universo. Novo gole de tequila e martelei uma decisão na cabeça. “Ok, se não tem volta, foda-se”. O único jeito de me soltar mais, ou pelo menos tentar, era deixar o lado adolescente aflorar. Ou seja, pensar com a cabeça de baixo. Num impulso, abaixei a calcinha da Luiza, que me olhou sorrindo. Rodrigo estava apalpando os peitos dela meio acanhado, mas percebendo a oportunidade, logo desceu pra bunda. Me sentei na cama e me concentrei em dar total atenção pra buceta dela, já que não tinha dúvidas de qual seria o alvo de Rodrigo. Luiza interrompeu o beijo, se ajoelhou e desceu a cueca do Rodrigo de uma vez. Lá estava meu colega gay do vôlei, de pau duro na minha frente.
Obviamente já vi o Rodrigo pelado no vestiário, mas aquilo era diferente. Aquela situação praticamente me obrigava a prestar atenção em cada parte do corpo dele. Naquele dia, pela primeira vez, percebi que os pelos do corpo dele seguiam um padrão de vermelho que me causou uma estranha sensação. Encarei rapidamente o pau dele (e ele sabia que eu estava olhando) e vi que era uma pica de responsabilidade. Luiza começou a chupar ele, que deu uma leve inclinada para trás com o rosto, soltando um gemido contido de prazer. “Foco Luciano, foco!”. Continuei a chupar a buceta de Luiza com avidez, até sentir ela também puxar a minha cueca, libertando o meu pau. “Não olha para a reação dele, não olha”, me ordenei. Rodrigo, sério, também encarava o meu pau, admirando-o. Me senti um pouco exibicionista naquela hora, não vou negar, e relaxei um pouquinho, mas a vergonha ainda era superior e achava tudo aquilo muito estranho.
Luiza deitou de lado, puxando meu pau para a sua boca, e começamos um inesperado 69. Ela levantou um pouco a perna e logo percebi que Rodrigo também se deitou, indo em direção a sua bunda. Um gemido alto da parte dela e ela contraiu sua buceta. Abri os olhos e vi que Rodrigo tinha começado um cunete nela. E no meio daqueles pelos pubianos loiros, a poucos centímetros, vi que ele me fitava. Rodrigo enfiava a língua com força no cu dela e me encarava sério. Às vezes pensava que ele queria a minha aprovação, às vezes imaginava que ele estava querendo me ensinar como se faz. A verdade é que aquilo tudo estava me excitando demais.
Após alguns segundos, Luiza levantou, querendo inverter posições. Pediu pra eu sentar encostado na cabeceira e abrir as pernas. Deitou novamente, voltando a chupar meu pau, e oferecendo a bunda empinada para Rodrigo. Naquela noite, pela primeira vez, ele esboçou um sorriso sacana e caiu de boca novamente no cu dela, já livre de qualquer tipo de vergonha. Àquela altura, Luiza já estava em êxtase e eu previa que logo o Rodrigo ia comer ela. Ele alternava sua concentração na sua técnica, com o meu olhar, que insistia em prestar atenção naquilo tudo. Não demorou muito, ele levantou, pegou uma camisinha que estava em cima do cômodo e manteve o olhar em mim. Tentei me fixar na boca de Luiza me chupando, mas não consegui desviar do pau de Rodrigo sendo embrulhado lentamente por ele. “Putz, ele vai arrombar ela...”.
- Lu, empina um pouco mais a bunda pra mim – pediu ele.
Ela nem precisou responder, só agia. Olhando mais uma vez pra mim, Rodrigo parecia pedir pra eu prestar atenção no que ele ia fazer. Apontou a pica na entrada do cu dela e começou a forçar, lentamente. Eu praticamente nem lembrava mais que Luiza estava pagando um boquete pra mim. Estava vidrado na rola do Rodrigo sumindo lentamente na bunda dela. Quando aqueles pentelhos ruivos encostaram nela, sinal de que tinha enfiado tudo, ele deu uma vagarosa arfada de prazer e ela um longo gemido, ainda com meu pau na boca.
Então, confesso, o verdadeiro espetáculo começou. Rodrigo começou a fazer longos movimentos pélvicos, criando curvas com o corpo que contraía cada músculo seu, levando meu tesão a níveis que até então desconhecia. Realmente, não sabia o que estava acontecendo comigo, mas aquela visão era desconcertante. Ele apertava os lábios, franzia a testa, fazia menção que ia tirar o pau, para logo depois enfiar com uma excitante intensidade. Pior era sentir o rosto dele muito próximo ao meu, já que éramos consideravelmente mais altos do que ela. Tava foda segurar o gozo. Fechei os olhos, para tentar me concentrar no boquete que estava recebendo, até ouvir:
- Tá gostoso Lu? – sussurrou Rodrigo, com sua voz grave marcante.
Abri os olhos saindo do transe, quase respondendo, até perceber que ele estava perguntando pra Luiza, no ouvido dela, ao mesmo tempo em que fitava a boca dela engolindo meu pau. Ela só respondia com gemidos, e aquilo foi demais pra mim. Anunciei que ia gozar.
- Goza na boca dela – ele disse, me olhando sério, e sem parar de meter nela.
Peguei o cabelo de Luiza e forcei a cabeça dela pra baixo, com certa agressividade. Acelerei as estocadas, também olhando pra ele. “Acha que só você sabe fazer? Olha isso então!”, disse para mim mesmo, continuando a conversa velada na mente. E então esporrei como nunca, me contorcendo de prazer, gemendo mais alto que o normal. Quando recobrei a consciência, vi que ele estava sorrindo e se abaixou no ouvido de Luiza:
- Engole tudo Lu...
A cada “Lu” que aquela voz sussurrava, um choque percorria meu corpo. Aquilo não era normal. Definitivamente não era. Me levantei (passando meu pau ainda mais próximo do seu rosto) e me sentei ao lado, para não atrapalhar a foda deles. Rodrigo continuou investindo num ritmo mais lento, alternando com espasmos de velocidade que fazia um barulho alto quando o saco dele batia na bunda dela. O som dessas estocadas era hipnotizante e eu ficava viajando em como Luiza estava aguentando aquilo tudo dentro dela. A bunda dele se contorcendo fazia minha cabeça assimilar uma estranha beleza. Meu pau não descia de jeito nenhum. Era impossível tirar os olhos daquela cena.
Logo depois, Rodrigo se virou, deixando os dois de lado, com a Luiza olhando pra mim de um jeito muito sacana. Levantando um pouco a perna dela, e deixando sua buceta completamente exposta, ele olhou pra mim e disse:
- Pega uma camisinha ali e vem comer ela também.
Luiza era só delírio com a concretização da fantasia dela. Aceitei o comando do verdadeiro capitão da noite e me deitei novamente, já com o pau encapado. Estávamos submissos às suas regras. Rodrigo diminuiu o ritmo e esperou eu penetrar. Quando enfiei meu pau todo, Luiza deu um gemido tão alto que achei que ela tinha gozado:
- Vai Lu, me come – ela disse olhando fixamente pra mim.
Comecei um delicioso vai e vem enquanto a beijava, mas claramente atrapalhava o ritmo da foda de Rodrigo, que ainda não tinha gozado. Ele colocou a mão nas minhas costas, na tentativa de coordenar a transa e, meio que controlando as minhas ações, enfiava quando eu tirava e tirava quando eu metia. Estava feito. Um sanduíche, dois caras metendo numa mulher, enlouquecida de tanto tesão. Rodrigo não tirava a mão das minhas costas. Abri os olhos, ainda beijando Luiza e vi mais uma vez que ele me olhava sério. Nosso ritmo foi aumentando e percebi que ele foi descendo a mão para a minha bunda, sentindo as contrações dos meus músculos enquanto eu bombava na Luiza. “Que porra você vai fazer?”, perguntei a ele na imaginação, achando que ele estava ali por engano. Então ele deu uma leve apertada na minha bunda, sempre observando a minha reação. Fiquei tão surpreso e achei tão surreal, que não tive nenhuma reação. Ele não tirou e esboçou um sorriso de satisfação. Não tinha mais jeito, gozei urrando alto, completamente suado. Luiza praticamente desfaleceu, tamanha intensidade da foda. Aos poucos, foi retornando a si e Rodrigo recuou a mão para a cintura dela, também acelerando as estocadas e anunciando o gozo. A expressão no rosto dele durante o clímax me desconcertou novamente e dava pra sentir seu pau empurrando a bunda dela e o corpo contra mim, como se quisesse aproveitar ao máximo aquele orgasmo.
Caímos exaustos na cama. Aquele quarto estava cheirando a sexo. Um sexo estranhamente selvagem e delicioso. Fiquei olhando um tempo para o teto, catei a garrafa de tequila no chão e entornei outra golada. Perguntei se alguém queria, e Rodrigo colocou o braço em cima da minha barriga, esperando a garrafa. Não poderia parar para processar tudo aquilo agora. Com todos ainda ofegantes, recebi um tapinha no peito, vindo da Luiza:
- É meu amigo, acho que você nunca mais poderá alardear a sua timidez para ninguém...
E eu não tirava um pensamento da cabeça: “Puta merda, o que foi que a gente fez?”