SUBMISSÃO - PARTE XI

Um conto erótico de Augusto Treppi
Categoria: Homossexual
Contém 1134 palavras
Data: 28/07/2014 16:32:04
Última revisão: 28/07/2014 17:12:21

QUEM JÁ COMPROU O DOMINAÇÃO? Heim, heim? :)

Pra ler SUBMISSÃO é preciso ter lido DOMINAÇÃO, meu primeiro livro, pois este é uma sequência. Quem já comprou, no preço absurdo de 4,99? Nem sanduíche é tão barato assim!

Bem, vamos em frente com as postagens né, embora a participação de vocês esteja deixando muito a desejar...

Segue agora o Capítulo IX (Parte XI, capítulo IX. É isso mesmo, lembra que em algumas partes os capítulos entram divididos? Então.) Altamente recomendável ler as partes anteriores, onde serão encontrados os capítulos de I a VIII, algumas vezes na íntegra, outras divididos em partes. Mas todos completos.

SUBMISSÃO é a continuação do DOMINAÇÃO, o meu primeiro livro, e o mais vendido. Apontado também como um dos livros mais vendidos da Internet, e pioneiro nos temas sexuais explícitos, que depois viraram modinha. Mas, nenhum com tanta força quanto ele, nos quesitos de sexo explícito e realização de fetiches.

Lembrando outra vez: para seguir o SUBMISSÃO, é fun-da-men-tal a leitura do DOMINAÇÃO. Pensando nisso, consegui uma promoção pra agora, nesse início de postagens. A versão e-book estará sendo vendida por apenas R$ 4,99 no www.comprelivrosgls.com.br. O preço vai ficar valendo ainda durante o mês de JULHO. Qualquer um pode comprar né?

Vamos à postagem!

Capítulo IX

BOLA PRA FRENTE

Marcos acordou ao sentir a bunda sendo acariciada. Estava sem sexo há um bom tempo e o toque levou-o a gemer, involuntariamente. Ali dentro do seu quarto, tocando-o dessa forma, só poderia ser o companheiro. A súbita consciência acabou de despertá-lo e mudar de atitude. Em vez de se entregar com uma reboladinha, como sempre fazia, tratou de se encolher no canto da cama, pretendendo demonstrar que não estava disponível.

Desde o fatídico episódio nos dormitórios, Igor havia se envolvido numa roda viva de viagens. Aquele era o primeiro dia em que estava em casa desde então. O casal não tinha tocado mais no assunto. O moreno porque não queria dar mais satisfações, além do pouco que havia dito na madrugada, e o loirão por temer ser ainda mais humilhado.

O macho não aceitou a recusa e tratou de puxar seu homem objeto de volta, pelo elástico da fina calça de pijama. Marcos até tentou resistir, mas viu que seria inútil quando teve o cabelo puxado até a condição de um beijo. A língua grossa do outro lhe penetrou a boca, fazendo com que seu corpo amolecesse. Ninguém é de ferro, e o passivo agora já se via gemendo, alvo de mil mãos que o apertavam com fúria.

O grandão há muito não era o mesmo. A baixa autoestima lhe dava desânimo de tudo, então suas corridas e exercícios andavam bastante negligenciados. O corpo bem formado, mesmo que sem músculos aparentes, começou a sofrer alterações. Os pneuzinhos laterais e uma pequena barriga já se faziam notar. O garanhão parecia não se incomodar com nada disso. Na verdade, pouco reparava nele. Mais do que quando Clayton o transformara em um mero depósito de porra, no minúsculo quarto de empregada de sua casa, ele agora se sentia desprezado como nunca tinha imaginado ser possível.

Igor cumpriu o ritual de se aliviar, comendo-o, dando-lhe uns tapas e realizando o fetiche de ter um outro homem submisso aos seus caprichos. Isso era tremendamente afrodisíaco para ele. Embora exercesse poder 24 horas por dia, com o amante era bem diferente. O controle beirava a irracionalidade, e o fazia se sentir o mais machão dentre os homens das cavernas.

Depois que o parceiro deixou-o moído na cama, indo para o banho, mais uma ficha caiu. Pois é, o retorno do poderoso chefão significava também que o seu guarda costas ficaria circulando pela casa, sabe-se lá por quantos dias. Desde o flagrante, a antiga condição de Tony tinha voltado, elevada à milésima potência, com César. O enorme musculoso fazia questão de encará-lo e mostrar que não se sentia nem um pouco constrangido pelos acontecimentos. Pelo contrário, adquiriu um ar de superioridade como se agora fosse ele o dono da casa. Marcos tentava evitá-lo a todo custo, mas nem sempre era possível, mesmo porque parece que o monstrão fazia questão de provocar os encontros. Nessas horas, ele se limitava a baixar a cabeça, sentindo o sangue ferver. Ia fazer o que, se o próprio “marido” tinha assumido o caso sem nem ao menos se desculpar.

Felizmente, o relacionamento com Sidney ia bem. O incomodo pela semelhança com seu antigo algoz vinha diminuindo. De vez em quando ainda se assustava, ao vê-lo de relance, e as mãos tremiam. Por outro lado, estas mesmas sensações faziam com que ele nutrisse algo especial pelo novato. Não conseguia explicar direito, mas era como se aquela presença trouxesse algumas lembranças boas do passado, sem contar com a segurança que inegavelmente sentia no caráter protetor de Clayton.

Pois foi justamente o baixinho que começou a promover algumas mudanças. Percebendo a decadência física do seu protegido, propôs uma programação de exercícios que desenvolveriam juntos na academia de casa. O jeito tão amistoso de Marcos havia despertado nele alguma simpatia, sem contar que, mesmo com os sinais de desleixo, ainda era bastante perceptível como o loirão continuava sendo atraente, e isso não podia ser desperdiçado. Assumindo total responsabilidade pela integridade física do patrão, conseguiu ainda que Igor liberasse corridas nos parques. A perspectiva de sair, sem a vigilância total do parceiro, foi o que mais o animou a aceitar a ajuda do funcionário.

O ar das ruas, a movimentação do corpo, tudo isso começou a fazer muito bem a Marcos. Pela primeira vez também, desde a sua fuga, tinha alguém com quem conversar, até rir um pouco. Sua fase com César não havia sido das melhores. Quando o atendia exclusivamente, o brutamonte demonstrava respeito, mas não passava disso. Com Sidney foi se estabelecendo uma camaradagem. O cara era muito inteligente e demonstrava amizade por ele. Parecia que uma nova fase estava iniciando e o loirão, com a cabeça mais arejada, começou a ter esperanças de que poderia retomar um pouco da sua vida profissional. É, precisava só dar tempo ao tempo. Com certeza Igor ia acabar percebendo que não fazia sentido mantê-lo ali, sem nada pra fazer, sendo ele um sujeito tão capacitado.

Na companhia tão harmoniosa de Sidney, só uma coisa incomodava. Mas não, devia ser só impressão... O segurança não estava ficando mais tempo que o necessário com as mãos nas suas pernas quando o auxiliava nos alongamentos. Não... Claro que não... Claro que ele tinha apenas intenção de relaxá-lo quando massageava seus grandes pés, branquinhos e delicados, depois do banho, quando voltavam das corridas. Aquilo não era carinho, era massagem! Sim, provavelmente não passava de impressão. Mas tudo era tão, mas tão bom...

E então, continuamos? Nossa, to achando tudo parado demais... Será que a história ão tá agradando?

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Comentários

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Cara continua, Igor é um escroto sem carater. Quero que ele fique com o Sidney, sendo cuidado e amado.

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Ah, tomara que este realmente cuide dele. Todinho, só sofre! :p

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Finalmente começou acontecer! Espero que o Sid pegue logo o Marcos de jeito. Adoro a sua forma de escrever. Me faz ficar ansioso pelo próximo capítulo. Era assim que me sentia quando lia "Dominação", por isso li ele todo em uma tarde. Foi muito prazeroso.

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Nossa o Igor ta vacilando e o Sidney pareci ser uma boa compainha para o Marcos.

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Eu adoro,você é um otimo escritor!

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