Oi galera,estou de volta,desculpem o sumiço e que ando meio doente esses dias.Eu não sei se o capítulo dê hoje ficou bem escrito,mas espero que sim e que gostem.
Esperança o Eduardo apesar dê ser muito rico,sofreu bastante durante a sua vida e o Homem que ele é hoje,é resultado das inúmeras coisas que ele passou.
Diamandis Dei Rey o Mateus é um príncipe,mas será que ele é realmente o mocinho?
PeludoDf,Geo Mateus,Agatha1986,Edu19/15,HenriQ,Ghiar,Diiegoh',Lp,Nunocapixaba,Kadu Nascimento e Pyetro_Weyneth obrigado pelos comentários e nota.
Obrigado a todos que leram,seus comentários serão bem vindos e até a próxima&&&&&Continuando...
Narrador:Eduardo
Observei as árvores ao redor,o jardim cheio de flores e a casa a minha frente.Esse lugar me lembrava de um outro lugar muito distante,no interior da Itália.Um lugar simples,mas tão puro e cheio de bondade.Um lugar aonde eu me sentia protegido,era como se ali,o mundo não pudesse me atingir.
Esse lugar era da minha tia Paola irmã mais nova da minha mãe,formada em psiquiatria e casada com um empresário italiano.Foi nesse lugar que eu conheci Lucas Castellan,sobrinho do marido da minha tia.
Lucas é autor de uma das piores lembranças da minha vida e se eu soubesse que ao ir morar com a minha tia,ia cruzar meu destino com o dele,eu nunca teria saído da casa do Tio Hebert na Alemanha.
-Você está bem?-Rafa perguntou interrompendo meus pensamentos.
-Eu estou,por que a pergunta?-Eu respondi após alguns minutos tentando apagar algumas cenas que vinham a minha mente.
-Você ficou calado!Não gostou do que eu disse?-Rafa respondeu em voz baixa.
-Não é isso,e que estava pensando em uns problemas.-Eu respondi enquanto me levantava.
-É sobre o tal de Lucas que o Dr.Arnaldo disse?-Ele perguntou enquanto esfregava as mãos uma na outra.
-Como você sabe disso?-Eu respondi surpreso.
-Eu...e que...eu...-Ele respondeu nervoso.
-Rafael você estava ouvindo atrás dá porta?Não sabe que quando eu me tranco no escritório e porque o assunto é confidencial?-Eu interrompi irritado pelo que ele fez.
-Não foi por que eu quis,Eduardo.Eu ia te chamar para lanchar comigo e acabei ouvindo uma parte dá sua conversa.Desculpa!-Ele respondeu com a voz embargada.
-Desculpa um caralho!Você está na minha casa e tem que respeitar minhas regras...-Eu gritei irritado.
-Desculpa!-Ele interrompeu baixinho.
Eu o olhei com raiva e em seguida sai em direção a casa,indo até o escritório e batendo a porta com força.Em seguida me joguei na cadeira e respirei fundo,eu precisava de algo que ajudasse a me acalmar,então abri as gavetas da mesa,uma por uma,mas não havia nada ali,a não ser papéis e uma foto.
A foto era de um garoto moreno claro com olhos castanhos e um sorriso meigo.Seus cabelos castanhos lisos bem penteados e uma tatuagem brilhava em seu ombro.
Virei a foto para baixo,pois não queria lembrar dele,mas era inevitável.Coloquei minha cabeça entre as mãos e fechei os olhos com força,eu não queria me lembrar daquele dia,mas imagens vinham uma atrás da outra.
Após lutar em vão contra aquelas lembranças,uma cena tomou conta da minha mente,era uma fogueira que queimava com intensidade,ao redor havia várias pessoas que olhavam para a fogueira e riam.
-NÃO,POR FAVOR NÃO!-Eu gritei sentindo uma dor angustiante tomar conta do meu corpo ao lembrar daquela fogueira.
Me levantei e peguei na borda da mesa e a atirei contra a porta.Minha cabeça doia e várias imagens e vozes vinham a minha mente.Cenas que eu lutei para apagar,vozes que eu não queria ouvir nunca mais e aquela fogueira,que em seu interior guardava um corpo que ia se dissolvendo em meio as chamas.Um corpo que um dia foi cheio de vida,um corpo que um dia me ofereceu algo que eu recusei,um corpo que agora era um pote vazio.
Soltei um grito de dor e desespero e me atirei contra a estante em minha frente,a arrancando da parede e a atirando no chão.Em seguida peguei uma das cadeiras e a atirei contra a janela,quebrando seu vidro em vários pedaços.Depois peguei um quadro que havia na parede e o quebrei em dois.
Mesmo destruindo tudo que havia naquela sala,a raiva e a dor não passaram,ao contrário,cresceram e me sufocaram.Então me joguei em uma cadeira e coloquei o rosto entre as mãos,deixando as lágrimas saírem.
Após algum tempo ali parado,me levantei e puxei a mesa,saindo pela porta logo em seguida.Todos que moravam naquela casa,estavam ali na sala,inclusive o Rafael.Olhei para todos,mas não queria falar sobre o que aconteceu,então dei ordem que limpassem tudo e fui em direção ao meu quarto no fim do corredor.
Tranquei a porta e tirei a calça e a cueca,em seguida entrei no banheiro,liguei o chuveiro e me sentei no chão,deixando a água escorrer pelo meu corpo,desejando que ela levasse pelo ralo todas as lembranças ruins.
Continua...
