Meu nome é Joaquim, todos me chamam Juca. O meu relato, assim como em grande parte daqueles que eu li, também tem um primo. Alberto, ou Beto. Morando num sítio moderno afastado da cidade, ele vinha de vez em quando nos visitar e, algumas vezes, pernoitava. Safado, ele sempre dava um jeito de dormir comigo na minha cama, apesar de a casa dispor de outras acomodações.
— É pra gente colocar o papo em dia — justificava ele.
Ele era alguns anos mais velho do que eu e, nessas ocasiões, vinha preparado. Trazia na mochila uma muda de roupa, que vestia após tomar banho. Então íamos para o quarto e o papo que ele queria pôr em dia era:
— Vamos fazer como da outra vez?
E lá ficávamos nós, pegando um no pinto do outro. Sempre fazíamos isso.
Só isso?
Nas primeiras vezes, sim. Depois, a coisa foi evoluindo, e ele começou a tentar enfiar o pau no meu cuzinho. Doía, eu reclamava, ele interrompia e voltávamos a brincar com o pinto um do outro. O dele era bem maior do que o meu.
Certa vez, ele propôs de nos chuparmos.
— Você chupa primeiro — decidiu ele.
Nunca esqueci o cheiro e o formato de seu pênis em minha boca. Chupei um pouco. Ele disse “chupa mais”. Chupei mais. Chegada, porém, a sua vez de retribuir, ele alegou estar com sono e fingiu dormir.
Na próxima ocasião, a conversa foi a mesma.
— Tá bom — concordei. — Mas depois não vá dizer que está com sono.
Eu queria saber como era ser chupado. Por isso chupei melhor do que da outra vez.
Mas, novamente, ele saiu pela tangente:
— Depois de te comer, eu chupo.
“Comer” era tentar enfiar e não conseguir. Ele tentou, doeu, parou. Mas não me chupou. Logo ele estava dormindo — ou fingindo.
Então Beto foi passar uns tempos em outra cidade, na casa de outro parente, e por lá ficou alguns anos. Quando soube que ele tinha retornado, fiz o caminho inverso. Preparei uma mochila e fui para o sítio visitá-lo.
Ele tinha crescido; eu também.
Eu tinha levado uma câmera digital, ele me convidou a tirar fotos perto do riacho que passava pela propriedade, longe da casa.
Tirei algumas fotos e nos sentamos numa rede de vime que ele tinha levado.
Foi então que ele resolveu falar a respeito de nossas “brincadeiras”.
— Para com isso, Beto — reclamei. — A gente era criança.
— Mas você se lembra bem, não lembra? — insistiu ele. — Você dava o cu pra mim.
— É, mas não entrava.
— Claro que entrava — replicou ele. — Se doía, era porque entrava.
À medida que ele ia recordando os detalhes, meu desejo de reviver aqueles dias ia crescendo. Então ele disse:
— Tira uma foto de mim pelado.
Engoli em seco quando ele, tendo tirado a roupa, fez pose completamente nu.
— Raspou os pentelhos? — foi a única coisa que eu consegui dizer enquanto ajustava a câmera para seu corpo branco e praticamente desprovido de pelos.
— Raspei — disse ele.
Não perguntei a razão de sua atitude. Eu estava fascinado com a visão de seu pau comprido, mais do que antes, e duro. Tirei alguma fotos, ele veio ver como tinha ficado, ficando bem juntinho de mim enquanto eu passava as imagens.
E tornamos a sentar.
— Não vai vestir a roupa? — perguntei.
— Ninguém aparece por aqui — disse ele. — Então podemos aproveitar para reviver aqueles dias.
Uma tremedeira tomou conta de minhas mãos enquanto tirava a roupa. Eu estava excitado. Deitando-nos, revivemos o tempo em que eu segurava seu pau e ele segurava o meu. E eu, tremendo.
— Você chupa primeiro — decidiu ele, como sempre.
Eu já conhecia o enredo. Pondo seu pau na boca, eu chupei com saudades dos velhos tempos. E fiz como nos velhos tempos:
— Agora é a tua vez.
E tudo se repetiu.
— Depois de te comer, eu chupo — disse ele.
Senti uma satisfação inexplicável ao me posicionar. Foi como se o tempo tivesse voltado atrás. E atrás de mim estava meu primo, como antigamente, como uma diferença. Ele agora tinha experiência. Lambuzando meu ânus com muita saliva, ele ajeitou o pau na direção certa e forçou. Doeu, reclamei, ele parou.
Era o momento de eu cobrar a chupada que ele vinha prometendo. Em vez disso, porém, eu permaneci na posição, à espera de nova investida daquela pica. Porque era isso que eu queria.
Passando mais saliva no meu cuzinho, ele voltou à carga. Dessa vez, devagar. Forçando e relaxando, forçando e relaxando, a glande foi abrindo caminho aos poucos e finalmente, vencendo a resistência do esfíncter, entrou.
— Aiiiii....
— Tá doendo?
— Ai, que bom... — murmurei.
A sensação era maravilhosa. Pensando que, se nos outros tempos, eu não reclamasse, possivelmente Beto não desistiria de seu intento e eu teria conhecido aquele prazer indescritível, eu acompanhava com movimentos da bunda o vaivém da pica de Beto, que quase saía, depois retornava, revirando minhas entranhas, na posse total do que lhe era destinado desde sempre. Foi uma entrega total, como eu lhe devia há anos.
— Ai, Juquinha, que cuzinho gostoso — dizia ele.
— Ele é todo teu, primo — respondi sem constrangimento.
Quando ele gozou, eu explodi de felicidade.
E, claro, não lhe cobrei a chupada.
À noite, no mesmo quarto, pusemos o papo em dia. E eu confessei que havia sentido muito a sua falta e que recordava sempre nossas brincadeiras. E que havia adorado dar o cu.
— Quer dar de novo? — perguntou ele.
— Agora não — respondi. — Já que hoje você conseguiu enfiar o pau até o fim, eu vou fazer outra coisa até o fim.
Frente a frente, nós nos abraçamos, trocamos um beijo, eu deslizei e pus seu pau boca. E chupei de verdade. Chupei com gosto e vontade. Murmurando “gostoso, que gostoso”, meu primo, meu primeiro em tudo, despejou seu esperma na minha boca. Eu estava preparado. Por isso não senti repugnância e tomei tudo. Como tomei na manhã seguinte, antes de voltarmos ao local da minha iniciação anal para mais uma sessão de entrega e prazeres.
E até hoje nos encontramos para “colocar o papo em dia”Leia relatos homossexuais excitantes e bem-escritos, seguindo o link:
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