Como o último sol de verão (10)

Um conto erótico de liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 1860 palavras
Data: 06/07/2014 01:59:56

Capítulo 10

Rafaela abaixou a calcinha lentamente, ajoelhou na cama, se posicionou entre as pernas de Anna, lambendo inicialmente toda a região dos grandes lábios. Separou os lábios vaginais com a mão, lambeu o clitóris, sugando-o com força.

Anna já estava molhada, o barulinho feito com a chupada, o clitóris babado, se misturavam com os gemidos de Anna, a cama ringindo...

- Põe o dedo, Rafa. Fode!

Rafaela se assusta com a atitude de Anna, estava fazendo seu melhor oral, apertando o seio de sua amante, esta lhe puxa o cabelo e exige uma penetração. Chega a suspeitar sobre a veracidade da virgindade de Anna, porém este não era o momento para dúvidas, subiu até alcançar a boca de Anna, beijando-a com muito carinho.

Desceu a mão entre os corpos, acariciando, masturbando-a um pouco antes de penetrar um dedo. Sentiu dificuldade na primeira tentativa, Anna não estava completamente relaxada, desajeitadamente tocou o sexo de Rafaela. Para estimular Rafaela gemeu, Anna encontrou o caminho, colocando dois dedos dentro de Rafaela.

Rafaela tentou novamente, usando um pouco mais de força, rompeu o hímen. Anna parou seus movimentos dentro de Rafaela, sentiu uma imensa dor quando seu hímen romper, rafaela percebeu, ficou com o dedo parado dentro dela, apenas beijava o pescoço, boca e seios de Anna.

Anna começou a movimentar o quadril, Rafaela entendeu que ela estava se acostumando com a invasão, aumentou calmamente as estocadas. Anna não conseguiu mais acompanhar, tirou os dedos de Rafaela, ela desceu beijando a barriga de Anna, mordendo a virilha, depois sugou o clitóris dela.

"Ah, o primeiro gozo de uma mulher adulta, huuuuuum!!!!" Anna impediu o pensamento de Rafaela a puxando para um beijo, dividindo o sabor gozado de Anna.

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Lino descobriu que o número de celular era de Dyoxe, o ex-policial corrupto que o ajudou diversas vezes, mas agora que ficou rico sumiu da vila, abandonou a filha e os "trutas".

Delatar amigos de trabalho não é uma tarefa fácil, embora achasse que Dyoxe merecia acabar mal por ter mandado matar um homem bom, inocente, recentemente. E quantos outros inocentes ele matou diretamente ou indiretamente?

- Oi, boa noite. Quem a princesa?

Lino chegou ao restaurante, enxeu seu copo de cerveja, olhando de cima à baixo a mulher acompanhante de Felipah.

- Oi, Lino. Valquíria esse pilantra é o Lino, Lino esta é minha amiga Valquíria, técnica em manutenção de máquinas indústrias. Trabalha, coisa que malandro como tu, desconhece.

- Qual é Felipah, vai esculaxar, memo? Tô aqui na maior humildade pra te falar uma parada que tu me pediu, cara.

- Bonitinho. - Valquíria sussurou no ouvido de Felipah.

Felipah riu muito, pessoas próximo à eles olharam para a mesa.

- Quê foi? Cuida da sua vida, pô! Então Lino, se você se comportar eu até posso te ajudar, mas minha amiga aqui não é pra brincadeira. Okay?

- Eu sou um anjo, só tirei as asas pra lavar, hahahahahahaha.

- Vou ao banheiro. - Disse Valquíria.

- Pronto, agora que tamo sozinho posso ter dar o CD. Toma. Resumo; ele foi ver a filha, abriu uma conta no exterior, comprou um prédio no nome de um "laranja" depois vai dar pra filha dele esse imóvel. O Zenao ligou pra ele pedindo mais dinheiro de uma parada que ele fez pra esse cara, o resto é coisa do casório e de uma puta que o cara come de vez enquando.

- Muito bom, Lino. Como você foi firmeza mesmo, vou ajeitar as coisas entre você e Valquíria. Olha, não estraga tudo depois que vocês transar, ou já sabe, arranco sua bola fora. Terá que usar uma prótese, bola de plástico. Entendeu?

- Quero nem imaginar esse troço, cruz credo.

- Perai, vou lá no banheiro falar que tenho que ir. Quando ela voltar você manda seu papo reto, rsrs. Até mais, tchau.

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Anna acordou com um celular tocando, na calça de Rafaela estava o aparelho. Pegou, viu o nome Felipah, a raiva subiu, acordou Rafaela com um empurrão, jogando o aparelho sobre ela.

- Uma das suas biscate está te ligando.

- Felipah não é nenhuma biscate, ela é policial. Alô. Fe, conseguiu?

- Sim. O quê eu ganho em troca?

- Não sei. Já conversamos sobre isso, só funcionamos como amigas.

- Verdade. Pena! Onde te encontro pra entregar o CD?

- Hoje não vai dar. Manda entregar na padaria, eu pego lá. Felipah, obrigada. Tchau. Poxa Anna, ataque de ciúmes. Não gosto disso.

- Quem é Felipah? o quê ela tem pra te entregar?

- Assunto particular. Adorei o nosso momento juntas, mas atitudes assim eu não admito. Celular meu não fica na mão de ficante ou namorada, eu não deixo de sair se a pessoa fizer pirraça, e nunca, ouça bem, eu nunca quero ter de resolver uma discussão com a minha mulher e terminar com violência. Resumindo; mulher ciumenta demais está fora de ter uma chance comigo.

- Me desculpa. Por favor?

- Vamos tomar um banho de balde e canequinha, depois uma boa massagem na minha costa, daí eu vejo se você merece perdão.

Anna olhou séria para Rafaela, Rafaela começou a gargalhar.

- A parte do banho é sério, vou lá por a água pra esquentar.

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Osvaldo reconheceu Anna no noticiário, Victoria oferecia uma recompensa de 10 mil reais para quem desse informação do paradeiro da filha. Bebeu mais uma dose de pinga, pagou, montou no cavalo, mal se equilibrando para voltar para casa.

Osvaldo era leal à Seo Zé há muitos anos, afinal ele deixava ele morar no sítio, plantar para seu sustento. Ultimamente descobriu estar muito doente, deseja viajar para ver os filhos e netos no Nordeste, porém o dinheiro não dava.

"Dez mir real, famia lá vor eu, hihi." Osvaldo balançava de um lado para o outro em cima do cavalo, os cachorros de Anna latiu quando ele se aproximou da casa.

Anna tomava banho atrás do pano improvisado estendido em cima de uma cordinha, jogava a canequinha de água por cima dos ombros. Rafaela já tinha se banhado, trocado, esperava sentada na cama, no quarto, lendo. (o "banheiro" era na cozinha)- Socorro! Me larga!

- Ocê vai ih cumigo pra sua casa, sua mãe vai paga muito real pra te ocê divorta im casa. Bora!

Osvaldo puxava Anna por um braço, empunhava um facão na outra mão. Viu Rafaela vir do quarto, avançou em cima dela com o facão levantado no ar, sem alternativa Rafaela sacou sua pistola e deu 3 tiros no peito de Osvaldo.

- Ele... Ele... Morreu?

- Está morrendo, Anna.

- Chama uma ambulância, ajude ele... Não deixa ele morrer, você será presa. Ai, meu Deus!

- Shiu, Anna fica quieta, eu preciso pensar.

- Você matou uma pessoa. Tem noção disso?! - Empurrou Rafaela.

- Anna, era ele ou eu. Você viu. Fica calma, pense friamente.

- Vou chamar a polícia.

- Faz isso, eu vou ser presa em flagrante, você volta pra casa da sua mãe pra ser estuprada de fato quando o desgraçado do Dyoxe voltar pra casa.

- O quê vamos fazer?

- Enterrar o corpo.

- Como?

- Tem um canavial há 1 quilômetro daqui, eu sou mais forte, eu cavo o buraco.

- Haha, sem graça. Liga pro SAMU.

- Anna, estou falando sério. Vamos enterrar o corpo lá, a arma vou jogar no lago, limparemos esse sangue no chão...

- Felipah não é policial e sua amiga? Chama ela.

- Anna, vai embora. Eu cuidarei de tudo. Sua mãe passou mal essa tarde, vai ver como ela está.

- Não vou pra casa. Vamos fazer isso juntas.

- Depois não há volta, Anna.

- Eu sei.

Anna ajudou Rafaela colocar Osvaldo em uma carriola, levaram duas pás, uma lanterna e barras de cereal. Incrível como quem trabalha não roça dorme cedo, oito horas a vizinha de cerca, perto do canavial apagou as luzes de toda a casa. Rafaela começou a cavar, Anna vigiava com o facão em uma mão, na outra segurava a lanterna, iluminando a cova semi-aberta, a arma ficou no caminho, no fundo da lagoa.

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Victoria foi ao hospital visitar Dyoxe, embora ele estivesse em coma sua aparência era boa, serena. Victoria olhou para ele com superioridade, fácil demais acabar com a vida dele simplesmente o sufocando com o travesseiro.

Não, Victoria não é uma assassina, é uma oportunista, sempre foi. Se casou com Markun por interesse, sua família estava devendo muito dinheiro para bancos e agiotas, o pescoço de seu pai estava em risco.

Atualmente falta pouco para pôr as mãos nos milhões de Anna, ainda mais que ela decidiu por si só desaparecer. O médico entrou no quarto, Victoria desfez o sorriso, atuou a cena de esposa preocupada, compadecida da triste situação do esposo.

- Dyoxe teve uma leve melhora, acredito na recuperação em breve. Sinto muito por sua filha.

- Vamos superar tudo isso, tenho fé em Deus. Doutor, não me senti muito bem esta tarde, pedi exames, mas não tive ainda a confirmação de datas para estes exames. Fiz um plano de saúde com seu hospital porque ele era o melhor disponível no mercado, mas esta demora para um retorno me faz duvidar se tomei a melhor decisão ao preferir sua clínica.

- Me desculpe, Senhora Rottler. Não sei o que houve, vou descubrir e demitir o incompetente, a sua família sempre teve prioridade em minha clínica. Se estiver disposta, podemos realizar alguns exames neste momento.

- Sim, obrigado. Ótimo poder contar com um profissional exemplar.

Victoria fez primeiro exame de sangue, tirou 4 tubos de sangue para análise. Foi levada para a sala de exame de Mama, retirou a camisa e o sutiã, vestiu uma camisa adequada para realizar o exame de toque nos seios.

A Doutora apalpou o seio esquerdo de Victoria, não sentiu nada de estranho, apenas a dureza natural do seio siliconado. O seio direito tinha um pequeno caroço de um lado e do outro, pelo semblante da médica Victoria percebeu que tinha algo errado.

- Quando fez o último exame da prótese instalada em seus seios?

- Dois anos.

- Precisamos falar com o médico que colocou as próteses. Sinto te informar Sra. Rottler, tem dois nódulos em seu seio direito. Iremos fazer mais exames, inclusive com a presença de seu médico responsável pela prótese mamária, para podermos definir o melhor método de tratamento.

- Eu vou morrer...

Parado na porta Victoria viu Markun sorrindo com o rosto todo machucado, caminhando não direção dela, falando que Victoria iria morrer, que ele veio buscá-la.

- Não, me larga, você morreu. Tira ele de cima de mim, me ajuda, me ajuda!

Victoria desmaiou, enfermeiros a levou para um quarto onde foi medicada. Compreenderam as atitudes de Victoria um surto psicótico pela má notícia recebida, todavia pediria para a Senhora Rottler ter uma conversa informal com o psicólogo da clínica.

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Após o sepultamento de Osvaldo, Rafaela cobriu o local da terra com folhagem seca de cana, a casca de cana cortada para a venda de caldo de cana e para chupar. O abafamento ajudaria na decomposição do corpo, cansadas foram para a casa de Osvaldo, planejando a fuga de Anna para algum lugar, já que para fugir do flagrante Rafaela voltaria para trabalhar na padaria.

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Seo Zé estava fechando a padaria quando foi abordado pela policial Felipah, ela entregou um envelope para ele entregar para Rafaela. Dentro de casa, Seo Zé retirou o CD de dentro do envelope, curioso sobre o conteúdo.

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Comentários

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gostei bastante diferente.muito bom

continua logo....

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Muito bom. Ansiosa pelos proximos.

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Ai gostei bem diferents seus contos emocionantes cont....

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