O Preço do Pecado. [3]

Um conto erótico de Pedro
Categoria: Homossexual
Contém 462 palavras
Data: 06/07/2014 02:50:07

A Julia morava no final da minha rua, eu tinha acabado de chegar em casa. Liguei o wifi e várias mensagens chegaram no WhatsApp. Abri e tinha uma de um número desconhecido.

- Bora sair sexta a noite ? - O número dizia.

- Quem é ? - Respondi.

- Guilherme, po... - A mensagem chegou alguns minutos depois

- Hmm, sair pra onde e pra que ? - Respondi, eu tava fazendo doce. Era claro que queria sair com ele.

- Pra um bar, sei lá... Tu parece legal po, quero te conhecer melhor. - Ele respondeu quase de imediado.

Eu abri um sorriso enorme, só podia ser um sonho. Ou talvez eu tivesse entendido errado. Mas não ia perder essa chance de poder sair com aquele gato. Afinal, quantas vezes na sua vida um hetero te chamou pra sair e disse "Te conhecer melhor ?" Nenhuma.

- Tudo bem, sexta que horas ? - Mandei ansioso.

Eu fiquei esperando ele responder, até que desisti. Fui tomar um banho pra relaxar. Quando saí do banheiro o celular vibrou. Uma mensagem, do Guilherme.

- Às 19:00h.

Hoje era quarta-feira. Tinha bastante tempo, coloquei uma roupa comum de andar em casa e fui pra cozinha, a minha mãe não estava em casa. Teria que me virar...

Fiz arroz, ovo frito, feijão e batata-frita. Coloquei minha comida e fui almoçar. Liguei pra Duda e ela não atendeu, depois liguei pra Ju, ela logo atendeu. Chamei pra ficar na minha casa, assim poderíamos botar o papo em dia. Depois de umas duas horas ela chegou. Fizemos brigadeiro, pipoca, suco, bolo. Conversamos a tarde toda...

- E o negócio do Guilherme hoje ? O que foi aquilo ? -Ela disse.

- Sei lá, ele me chamou pra ir em um bar. Quer me conhecer melhor... - Disse sorrindo.

- Toma cuidado Pedro, não é estranho ele tirar marra com você e depois te chamar pra sair ? - Ela me olhava inquieta.

- Talvez, mas vou arriscar mesmo assim... - Desviei o olhar.

- Você que sab...

- Filho cheguei! - Minha mãe gritou.

- Vou indo... - Ju levantou e eu a levei até a porta.

- Que bagunça, limpa isso tudo que não sou sua empregada ok ? - Minha mãe disse irritada

- Tá bem dona Amélia. - Disse abraçando ela por traz e beijando sua bochecha.

Minha mãe tinha olhos verdes e cabelos castanhos escuros encaracolados, eu era maior que ela. Sua pele era clara mas não pálida. Ela saiu da cozinha e foi pro quarto e eu lavei a louça, quando acabei tinha uma nova mensagem. Do Guilherme.

- Vamos brincar ? Me descreva em uma palavra. Repasse para seus amigos e veja como vão te descrever.

- Interessante. - Respondi.

Eu não gostava de correntes, mas respondi por impulso.

- Hmm, me acha interessante ? - Ele respondeu.

Aquilo era estranho, porém não me importava. Uma coisa que me chamou atenção era o modo de escrever, sem aquela coisa de hetero. Parecia outra pessoa...

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