Há tempos, acompanho uma banda de rock por dois motivos especias: primeiro amo ver os shows bem de frente para o palco. Sentindo a vibração do povo que se amontoa atras somada e a energia da banda que toca, freneticamente, a frente. Outro, o mais relevante talvez, a formação da banda. No baixo um coroa jovial de quarenta e poucos anos, com tatuagens espalhadas pelos braços e, como vim a saber mais adiante, por todo corpo e um sorriso como o de poucos. Um guitarrista que, de longe, é o meu tipo favorito: coroa, mais ou menos cinquenta anos, cabelos brancos, cavaquaque, olhar daqueles que nos atravessa sem cerimonia e mãos que, agilmente, deslizam pelo instrumento como se o cabo da guitarra fosse extensão de seu próprio corpo. E, o mais novo integrante, o violão base. Jovem de trinta e poucos anos, moreno, cabelos cacheados, olhos castanhos e, se posso falar a verdade, o que menos me chama atenção, tanto pela idade quanto....acho que só pela idade mesmo...Nunca me senti atraída por jovens de minha idade. E, hoje, sem trinta anos completos, posso dizer que soma-se mais de um milênio as idades dos corpos que conheci. Se me perguntarem, e perguntam sempre, o por que desse gosto, eu respondo facilmente: os jovens podem ter energia mas os coroas tem experiência e, podem falar o que quiserem, eu afirmo que certas coisas só os anos trazem...Como ia dizendo, há tempos acompanho essa banda. E há algum tempo comecei a ser mais próxima. Sei que uma jovem de vinte e poucos anos, pele branca, cabelos cacheados e soltos no meio das costas, olhos da cor de mel e bustos que saltam sem cerimonia ao som da batida de qualquer música que seja, sempre a frente do palco, sempre cantando tudo com um sorriso nos lábios, acaba chamando atenção. O vocalista certo dia me convidou para subir e cantar uma música o que leva a cumprimentar a banda e, mais tarde, a conhecer o camarim e a ouvir os galanteios de todos. Quando dei por mim, já estava indo aos shows sem pagar. Entrando como convidada. Sentando nas cadeiras vips e sendo servida como integrante da banda. O que já não seria nada mal. Mas eu queria mais. Queria o guitarrista!
Convidei-o para ir embora comigo depois de um show. Ele explicou que não dirigia. Que se eu o levasse embora depois teria que deixá-lo em casa. Eu disse “Puxa! Hoje estou a pé, eu que ia pedir uma carona”. Ele “- se você não se importar, estou de carona com o Cláudio, o violão base, junto com o Boy, o baixista, podemos te levar”. Eu aceitei, sem saber o presente que seria essa carona.
Após o show, quando tudo já estava guardado, acomodei-me no banco de trás com o guitarrista de um lado e o baixista do outro enquanto o mocinho dirigia e, ao seu lado, um amplificador tomava o lugar do carona. Eu de vestido preto, no meio das coxas, salto alto, decote e umpequeno detalhe, nada de calcinha. Uma mania que tenho desde sempre, não consigo usar calcinha quando estou de saia ou vestido. De repente, o guitarrista coloca a mão em minha perna e, devagar começa a acarinhar-me e a beijar-me o pescoço. Eu correspondo com um gemido suave e um beijo molhado em sua orelha, enquanto minha mão também o acaricia as coxas encontrando um volume atraente entre elas.Quando suas mãos descobrem que não há calcinha posso sentir sua excitação crescer e já não há lugar onde nossas mãos não toquem. O baixista do lado começa a me acarinhar também e, sem nos darmos conta, já estou sendo recheio de uma mistura deliciosa de mãos e línguas e toques. O Cláudio, que nessa altura já não tira os olhos do retrovisor diz, impaciente, que não será nosso motorista. Que no máximo ele nos leva pra um motel pra poder participar da brincadeira. O guitarrista sorri e me pergunta o que acho da idéia...eu respondo “Xii, não sei se do conta de um que dirá de três...” ao que o baixista, com a mão entre minhas pernas responde “tenho certeza que dá” então eu digo “então por mim tudo bem”.
Rumamos os quatro em busca de um lugar e, depois de rodar um pouco, o carro estaciona na garagem de um motel qualquer e descemos. O que viria a seguir seria o melhor show que a banda já apresentou...
Eram três corpos nus em minha frente. Cada um com seus atrativos distintos. Cheiros, tamanhos, gostos, toque...experiencias...tudo só pra mim. Eu nua, de joelhos, a revezá-los em minha boca, enquanto tinha meus seios e meu sexo acarinhados e chupados por mãos e bocas diversas.
O tesão percorria cada célula do meu corpo enquanto eu era carregada no colo para a cama. Me deitaram e eu, como rainha em um harém, fui sendo provada, tocada e bebida aos goles. Chupava um enquanto o segurava entre os seios em movimentos ritmados. Sentia o pulsar de outro que me possuía pela frente enquanto outro me penetrava por trás. O prazer era tamanho que não sei explicar onde começava nem se teria um fim. Minha vontade era ficar ali pra sempre, entre eles. Gozei a primeira vez assim, em uma dupla penetração incrível. E suguei tão vorazmente o que tinha em minha boca que ele gozou comigo, em um jato quente e gostoso que bebi até a última gota. Mais um pouco e eu estava de quatro, sendo atraída pra perto, trazida pelos cabelos enquanto um outro me chupava o clitóris protuberante e latejante por baixo, e o outro quente e pulsante em minha boca. Eles se revezavam em mim e já nem podia saber quem era quem. Viramos um corpo só. E gozamos juntos, uma vez mais, enquanto eu cavalgava sentada no colo de um enquanto o outro se aninhava em mim e, pelas costas me beijava e chupava o pescoço. Por fim, eu ansiosa esperando pelo gosto de mais um que se derramava em minha boca. Cada um com seu gosto próprio, cada um que fiz questão de saborear em minha boca e de lambuzar-me a cara. Acabamos assim, exaustos e envoltos em prazer, suor e orgasmos que não se podia mais contar. A melhor apresentação da qual participei. E pela qual espero, ansiosamente um bis. Enquanto não acontece, sigo assistindo aos shows de frente pro palco. Recebendo piscadelas e sorrisos maliciosos enquanto embalo o ritmo de todos nos movimentos do meu quadril e dos meus seios. A quem diga que a banda anda superando todas as expectativas...eu dou um sorriso e guardo comigo, vaidosa, o motivo de tamanho entrosamento.