Confesso, tenho certa inveja do autor Peristilo. Neste conto “Quem Pega Entende” (quem não leu: ttp://www.casadoscontos.com.br/texto/ me deixou toda molhada. Me levou a fazer um laboratório e pensar a esfregar as minhas partes na cara de jovens e velhos, que ficariam babando, em ônibus lotados.
Além de escrever muito bem, Peristilo - quase sempre colocado em primeiro lugar na preferência dos leitores – instiga os meus sentidos. Creio que isto se deva ao fato de não fechar a história, mas deixa-la em aberto. No conto em descreve uma experiência em um ônibus lotado, cada um pode imaginar o que aconteceria depois do final. Ele voltou a pegar o ônibus no mesmo horário? Desceu em outro dia na parada para procurar a moça? Encontrou a moça, por acaso, na faculdade ou na casa da tia? Era primada da namorada? A mãe de um colega? Tudo é possível.
Eu, na minha simplicidade, teria descido do ônibus e descrito altos momentos de amor, fechando a história para sempre. Mas, o conto de Peristilo é tão bom que permite que cada um de nós siga em frente com a imaginação.
Eu resolvi fazer o teste do ônibus. Estudei como deveria me comportar para transformar a situação chata de ônibus lotado em momentos de máximo de tesão. Como não sou muito afeita a ônibus, estudei linhas e pontos movimentados para descer. Depois, qual a roupa que usaria. Uma que mostrasse tudo, mas me deixasse meiga e pura, como uma moça das famílias mais tradicionais. Escolhi um vestido discreto, mas que se pressionado mostraria todas as minhas formas, até as mais íntimas. Testei se ficaria melhor com ou sem calcinha. Apesar do perigo maior, ou quem sabe exatamente por causa dele, optei em ir totalmente nua debaixo do vestido. Você deve estar pensando que sou uma profissional do sexo? Engana-se. Sou altamente recatada e puritana. Minhas amigas dizem que sou tímida. Se eu disser que ainda sou virgem, você não vai acreditar. Mas, isto é uma coisa que você pode decidir. Tenho certeza, se eu estaria ao seu alcance, minha virgindade já teria terminado. Ou estou enganada? Este jogo do sexo me excita muito. Muitas vezes creio que é tão excelente como deve ser a própria transa. Quem sabe até melhor.
Fui para rua banhada e perfumada. Já estava molhada. Só pensando no ônibus. Passou o primeiro. Não estava lotado. Só terceiro atendeu as minhas exigências. Parei ao lado da primeira vítima. Ou seria sortudo? A cada balanço oferecia a minha xaninha perfumada para o rosto de um homem de meia idade. Engravatado. Cabelinho bem feito.
Senti que ele absorveu o perfume de uma fêmea no cio. Se mexeu. Remexeu. Virou o rosto para mim. Na curva aproveitei na enterrar tudo em seu rosto. Creio que até o nariz entrou? Balbuciei um desculpe. Ele me olhou e sorriu, pálido. Vi que havia se formado um enorme volume no meio das suas pernas. O que eu deveria fazer? Seguir no laboratório? Confesso, estava toda molhada. Tinha a impressão que o meu tesão escorria pelas pernas. Ele me olhou suplicante.
- Para! Tenho trabalho, mulher e filhos. Me poupa. Não aguento. Se você continuar, vou fazer bobagem dentro do ônibus, deve ter pensado.
Realmente, o Peristilo tem razão. É muito bom gerar tesão. Fico pensando se entre os leitores apenas um casal leu uma das minhas histórias e depois se entregou as delícias de uma noite de amor. Ou apenas uma menina tenha se masturbado pela primeira vez, chegando a experimentar as harpas tocando. Ou um homem solitário tenha batido uma punheta fantasiando com o meu corpo, com as minhas coxas. Quanta porra será que não engoli com satisfação jorrada através dos desejos de muitos machos. Acabaram lá no fundo da minha boca que engoliu tudo até a última gota. Ou quantos de vocês quiseram comer o meu cuzinho? Fico toda arrepida só pensando em você lendo esta história e com este pau gigante na mão. Porque sei através da na minha imaginação que ele é enorme e duro. Pronto para me dar muita satisfação. Imagino eu passando a língua carinhosamente nesta cabecinha durinha, depois aos poucos engolindo todo ele. Voltando a lamber a cabecinha. Desço até o saco que acaricio com a minha língua quente. Vejo você fechar os olhos de tesão. Vou subindo passando língua em tudo. Quando chego lá em cima vejo que o primeiro pingo de porrinha já começa a lubrificar a glande. Com a ponta da língua degusto o sabor. Está ótimo. Você pode me dar tudo. Quero. Queeeeeeero muito.
Se apenas uma destas coisas aconteceu, fico extremamente satisfeita e recompensada. Mas, ali no ônibus, vi que estava exagerando. Poderia ficar perigoso. Poderia me enroscar nas dificuldades . Aqui, na Casa dos Contos Eróticos, estou irmanado com você no tesão. Estamos lado a lado. Deitados juntos. Você, carinhosamente, começa a explorar com a sua língua a minha face até chegar à orelha. Explora-a com todo carinho. Enfia pontinha da lingua lá no fundo. Você sente que estou gostando, pois os arrepios perpassam por todo o meu corpo. Depois, você desce até os meus mamilos que estão eretos. Passa a minha língua ao redor de um, depois do outro. Vai descendo. No umbigo faz outro carinho. Desce mais. Com a ponta a língua faz a volta em toda a gruta de venus . Lentamente vai descendo com a sua língua até os meus pés. Chupa cada um dos dedos. Longamente. Pelo lado de dentro da perna vai subindo até chegar novamente perto do seu objetivo final. Com muito carinho e tesão faz toda volta, sem chegar ao ponto principal. Fico louca. Você repete a ação na outra perna. Lentamente vai descendo com a sua língua até os meus pés. Chupa cada um dos dedos. Volta. Chega lá.
Puxa, você é ótimo. Que homem.
Eu me mexo. Empino bunda. Abro cada vez mais as pernas para que você possa atingir o ponto vital, chegando ao seu alvo. Começa a chupar o grelinho que está marrom de desejo, contrastando com o rosa tesão do interior da vagina. Começo a levantar mais a bunda. Sinto que minhas pernas estão se fechando sobre sua cabeça. O orgasmo vem. Violento. Forte. Sei que as pernas sufocam e apertam você. Trancam a sua respiração, mas não posso diferente. Você precisa aguentar. Continuar chupando e sentir, alguns segundos depois, que eu estou começando a gozar novamente. Mais forte. Mais intenso. Mais demorado.
Não vou agüentar, grito.
Vai sim, você me diz.
- Obrigado. Você é muito, mas muito, muito bom. Que macho.
Sinto que é hora de virar o jogo. Como se fosse uma mulher muito experiente sento em cima de você. A minha buceta deixa um pedacinho do seu cabeção entrar, depois tiro. Repito a brincadeira. Você não aguentava mais. Quando subo, a sua vara sai caçando a buceta. Faço isto umas quatro vezes. Na quinta, sinto que você vai jorrar dentro de mim. A minha vagina abraça seu pau com carinho e firmeza. Começo a descer e a subir. Cavalgo, enquanto com uma das mãos me masturbo. Não aguento. Gozo. Gozo muito. Sentido a porra tomar conta de tudo. Úmida. Quente. Depois, fico quietinha. Só sentindo o prazer de ter você dentro de mim.
Perdida nestes pensamentos, vejo o ônibus chegar a uma das paradas seguras. Saio correndo, pois quem não estava mais aguentando era eu.
Desço. Pego um taxi para casa.
- A senhora está bem? Parece pálida, pergunta o taxista.
- Sim, só preciso de um banho frio.