- você me enganou - falei bravo para meu pai - eu ainda quer ser meu amigo? se você não sabe amigos nunca mentem um para o outro.
- Matheus eu.. - tentou falar ele mas Yasmim o interrompeu levantou de seu lugar.
- Matheus a culpa não foi dele, ele não tem culpa fui eu que pedi para ele te trazer aqui para nós conhecermos você? - falou ela vindo para o lado dele.
- quer me conhecer é? - perguntei irônico, meu pai já sabia o que eu iria dizer.
- Matheus não - ele falou.
- claro ainda mais se um dia - eu a interrompi.
- você conseguir iludir ele, que você o ama né- falei com raiva.
- chega - falou meu pai ficando bravo.
- quer saber vocês se merecem - respondi - os dois. - e sai sem rumo daquele restaurante andei por alguns minutos até que virando para ir para outra parte do shopping me esbarro com força em alguém que cheguei cair para trás.
- desculpa - falou o menino
- desculpa nada você não enxerga por onde anda seu imbecil - falei levantando.
- imbecil é você que fica andando sem olhar para frente - respondeu ele bravo também.
- muito que você estava olhando né? - falei.
- estava sim, mas nunca pensei que um idiota viria me derrubar -quando eu estava a ponto de retrucar um homem que parecia ser um executivo chegou até nós
- algum problema aqui meu filho? - perguntou ele ao menino que agora eu vi que era moreno cabelos pretos olhos castanhos.
- sim, esse retardado que não sabe andar sem olhar para a frente me derrubou - falou o menino.
- retardado é a sua... - o menino me interrompeu.
- retira essas palavras senão - falou o menino.
- se não o que? - falei chegando mais perto.
- ei, ei , ei quem você pensa que e para falar assim - falou o pai dele que estava ficando bravo.
- eu penso que sou eu mesmo - respondi - você tem algum problema com isso? - perguntei.
- claro que sim se ele quiser pode te expulsar daqui agora mesmo - falou o menino com uma voz irritante.
- esse lugar é publico - respondi sorrindo.
- não se eu quiser - falou o homem com um sorriso no rosto e olhou para um dos seguranças que estava passando - ei você.
- sim ? - falou o segurança.
- pode acompanhar esse menino até a saída - falou o homem apontando.
- sim - respondeu ele vindo para meu lado tentando pegar em meu braço - vamos.
- encosta em mim e se considere um homem desempregado - falei irritado, os três começaram a rir de minha cara - o que falei alguma coisa engraçada?
- o que você vai fazer ? - perguntou o menino fazendo cara de deboche - chamar seu papai? - perguntou ele.
- boa ideia - falei pegando meu celular nunca pensei que iria precisar da ajuda de meu pai demorei mas achei o numero ele não demorou a atender.
- Matheus aonde você esta? - ele estava preocupado.
- preciso que você venha aqui agora - falei.
- o que aconteceu ? - ele estava mais preocupado.
- só vem ligeiro por favor segundo andar perto da (nome loja) - falei.
- tudo bem estou indo ai - falou ele desligou o celular.
- e ai o seu super herói vai vim te salvar? - aquele garoto sinceramente me dava vontade bater nele, mas nunca gostei de brigar.
- agora vamos - falou o segurança pegando pelo meu braço tentei me soltar mas ele segurou mais forte.
- você está me machucando seu...- ele me interrompeu.
- seu o que? - perguntou ele apetando mais forte meu braço e sacudindo-me.
- solta ele agora - falou meu pai alterado quando viu a cena o segurança olhou para ele sem entender nada.
- Ricardo? o que você tem haver com esse muleque de rua? - perguntou o homem que se achava superior a mim mas a meu pai não.
- esse muleque de rua como você diz é meu filho, Marcelo(nome do homem) - furioso para o homem olhei para eles que estavam imóveis só me olhavam olhei para o segurança ele estava assustado pois acho que estava se lembrando de minha palavras.
- será que dá para me soltar? - perguntei - você está me machucando - falei ele me soltou comecei a esfregar onde doía.
- Ricardo desculpa eu não sabia que ele era seu filho - falou Marcelo.
- claro não deixou eu nem falar você e seu filho me trataram como um lixo - ta exagerei mas eu estava com muita raiva.
- não foi bem assim - falou o menino.
- claro que foi - respondi - e ainda debocharam de você - falei olhando para meu pai.
- mentira - os dois falaram juntos.
- você sabe que eu não minto tudo o que tenho que falar digo na cara - falei e olhei para os dois mas ai lembrei do segurança - e você também não fica para trás - falei tudo bem eu estava exagerando ao extremo.
- e-eu não fiz nada apenas cumpri ordens - falou ele em sua defesa.
- a não é? a hora que você estava me machucando segurando meu braço com toda a sua força? - falei.
- deixa ele fora disso por favor - faliu Marcelo defendo ele.
- quem da ordens aqui sou eu ou você esqueceu - falou meu pai olhando para o segurança.
- Ricardo eu só mandei ele fazer isso por que ele - falou apontando a mim - estava arrumando confusão, não mesmo Igor? - falou Marcelo ao seu filho.
- é-é sim tio - respondeu o menino.
- mentira esse imbecil que me derrubou e ainda queria vir para cima de mim - falei.
- eu não iria te bater - respondeu Igor em sua defesa.
- a não imagina - falei irônico.
- ta chega vamos Matheus - falou meu pai - e que isso não volte a acontecer - ele olhou para o segurança.
- s-sim - unica coisa que ele disse.
- desculpa Matheus - Marcelo me olhou.
- não desculpo você se acha superior aos outros só por que você é importante aqui, mas desta vez não deu para você fazer os caprichos de seu filho por que mexeu com a pessoa errada - falei saindo e deixando os dois lá feito uns idiotas.
-pegou pesado Matheus - falou meu pai ao meu lado.
- e você acha que eu esqueci que me enganou? - falei ele suspirou.
- ela me implorou para conseguir fazer você vir hoje aqui ela quer ser sua amiga - falou ele.
- e você em algum momento me perguntou se eu queria ser amigo dela? - respondi.
- desculpa eu deveria ter falado para você, mas por favor vamos voltar para lá - ele estava triste pensei um pouco e decidi que sim.
- tudo bem - respondi e ele me olhou desconfiado.
- você não vai aprontar né? - perguntou ele.
- não - respondi rindo.
- mesmo? - ele estava desconfiado.
- é só eles não me estressarem - respondi e chegamos, quando chegamos a mesa e todos me olharam surpresos, sentei a mesa ao lado da menina que me observava.
´- então Ricardo estávamos conversando aqui em talvez fazermos um passeio eu o Charles ( marido dela), você e Yasmim - falou ela.
- desculpa Cristina, mas no momento não posso - respondeu meu pai educadamente, então era Cristina o nome dessae porque não? - perguntou ele curiosa.
- por que quero passar um tempo com meu filho - falou ele me olhando.
- mas...- ela tentou dizer algo.
- mas desculpe não posso mesmo ele vem uma vez ao ano me visitar e não quero perder esse meio tempo que tenho com ele - respondeu ele.
- tudo bem - falou ela me olhando brava.
- ela não gosta de você - falou a menina no meu ouvido sorrindo.
- eu sei - respondi sorrindo.
- me chamo Beatriz - disse ela.
- bom meu nome você já sabe - respondi sorrindo.
- sim você é assunto do momento lá em casa - falou ela.
- nossa que honra - respondi sorrindo - ela é sua mãe? - perguntei mas não apontei para não saberem de quem estávamos falando pois falávamos muito baixo.
- graças a deus não - respondeu ela fazendo cara de alivio.
- sorte sua - eu olhei além dela e vi seu irmão me olhando - seu irmão não gosta de mim.
- quem? o Felipe?- perguntou ela olhando para ele que ficou vermelho vendo que estávamos falando dele.
- sim - respondi sorrindo da cara que ele estava.
- ele é o que mais fala de você - falou ela pondo a mão na boca como se tivesse dito algo de errado - ops falei demais.
- como assim? - perguntei confuso, mas Yasmim chamou minha atenção.
- então Matheus o que vai querer ser quando crescer? - perguntou ela gentil.
- adulto - respondi meu pai me olhou - a desculpa - e todos me olharam surpresos com minha mudança - estou pensando em cursar jornalismo - falei.
- eu pensei que você iria seguir a carreira de seu pai - falou Cristina se metendo na conversa, quando eu estava pronto para dar uma resposta a ela meu pai falou.
- ele não precisa seguir minha carreira para cuidar do que é dele - respondeu ele para Cristina.
- mas você ainda não...- ela parou propositalmente.
- não nem pretendo morrer tão cedo mas quase todos os meus bens estão no nome dele -respondeu ele eu o olhei surpreso não sabia disso e acho que nem elas as duas se olharam surpresas foi como um tapa na cara delas.
- mas isso é...- ela falou alterada mas meu pai a interrompeu.
- um absurdo? não pois tudo o que construí até hoje foi para ele e não para mim - falou ele me olhando e sorrindo.
- aff hoje tem - falou Beatriz ao meu lado.
- o que?- perguntei curioso.
- ela vai estar histérica, em casa - falou ela.
- nem me fale quero chegar em casa e me trancar em meu quarto -respondeu o Felipe escutando nossa conversa.
- o que o pai de vocês vê nela? - perguntei aos dois.
- já fizemos a mesma pergunta e não sabemos - respondeu Felipe me olhando sorrindo.
- se fosse eu já tinha fugido de casa - falei e os dois se olharam.
- já fizemos isso mas nosso pai ficou super mau dai resolvemos voltar - respondeu Felipe ai fui perceber que estávamos falando muito baixo que estávamos com nossas cabeças próxima.
- o que vocês tanto falam ai? - perguntou Yasmim para nós.
- estamos falando do aquecimento global e o impacto no meio ambiente - falei, Felipe e Beatriz se olharam e olharam para mim e sorriram.
- ham? - falou ela como se não entendesse nada.
- tudo bem - falei levantando da mesa.
- aonde você vai? - perguntou meu pai levantando junto.
- dar uma volta - falei e olhei para Felipe e Beatriz - vamos?.
- sim - responderam os dois juntos se levantando da mesa e vindo junto comigo, saímos a ficamos dando voltas até encontrarmos o garoto que eu havia esbarrado.
- oi Beatriz, Felipe - quando disse o nome de Felipe ele deu um sorriso e quando me viu a seu lado seu sorriso sumiu.
- oi Igor, esse é o Matheus filho do Ricardo - falou Felipe nos ''apresentando''.
- é eu sei - respondeu ele, Felipe me olhou confuso.
- verdade tive o desprazer de conhecer isso - falei apontando de cima a baixo para Igor.
- olha o jeito que você fala comigo - ele veio para meu lado.
- ta chega não quero discutir com você - falei, saindo e deixando eles lá.
- ei espera - falou Beatriz vindo atrás de mim - você é impossível.
- por que ? - perguntei curioso.
- você é o único que conseguiu colocar o Igor no lugar dele - respondeu ela.
- como assim? - perguntei.
- ele se acha demais ninguém suporta ele - falou ela - ele se acha só por que o pai dele é braço direito de seu pai .
- achei que fosse o seu pai - falei surpreso.
- não, meu pai é um dos diretores e o pai dele é quase vice- presidente - respondeu ela.
- chega de falar de nossos pais, vamos falar agora de nós - falei .
- o que você quer saber ? - perguntou ela.
- você tem namorado? - perguntei e vi que ela ficou envergonhada.
- não por que? - perguntou ela.
- para saber não me olha assim não eu tenho namorado para a sua informação - falei sorrindo.
- namorado? - perguntou ela confusa.
- sim namorado algum problema? - perguntei.
- não nenhum - respondeu ela olhando por cima de meu ombro eu me virei e Felipe estava nos olhando seu olhar era triste e......