Gente. Gente? Gente! Primeiro de tudo, eu quero pedir desculpas pelo pequeno atraso. Pequeno... Sei. O motivo disso é que eu tinha escrito quase todos os contos até o final, mas meu PC deu pau, tive que formatar, e perdi todos. Não se preocupem, eu reescrevi eles e coloquei no site, aprendi minha lição.
Agora, eu fui passar uns dias com meu tio, porque ele tava doente, e eu fiquei pra cuidar dele, porque eu era o único da família disponível 24 horas por dia, e lá na roça não tem PC. Mas eu pedi pro Gabriel ir postando os contos enquanto fosse passando um tempo, mas o LERDO esqueceu, e agora ficou esse delay aí. Sinto muito. Agradeçam ao... Felipe Rodrigues (não sei se ele tem conta aqui nesse site) por me lembrar!Eu acordei babando no peito do Gabriel. Eu estava emocionalmente e fisicamente exausto, de tanto chorar e segurar lágrimas no dia anterior. Gabriel estava jogando no celular dele, e quando perdia, olhava pra mim e me fazia carinho, até que me viu acordado.
- Bom dia, Dani.
- Bom dia...
Ele me deu um beijo na testa, e se levantou.
- Ah... Eu queria ficar deitado mais um pouquinho.
- Então vem... Bebê.
Deitei de novo no peito dele e comecei a fazer carinho na barriga dele. Após alguns minutos, ele me solta uma pergunta.
- Daniel. Você quer conversar? Sobre a gente?
Acenei com a cabeça que não.
- Então como a gente vai ficar? Trocando carinho e abraço aqui, sem eu poder beijar sua boca, sem nenhum contato íntimo?! Tá certo que isso continua bom, mas eu sinto sua faltaEu fiz uma burrada, não devia ter ficado com ciúmes do Felipe e de você, não devia ter te ignorado naquela festa, não devia ter ficado com aquela menina, e, principalmente, não devia ter bebido mais que eu aguentava.
- O que aconteceu depois que eu fui embora?
- Ela me levou prum sofá que tinha um pouco longe da pista de dança, perto da varanda, e ela começou a conversar comigo. Me bateu um tesão naquela hora, eu queria ir pra camaOlhei pra ele com desdém.
- Só que eu queria ir com você... Eu me senti muito culpado por ter falado que eu terminei com você, aí eu voltei pra mesa, mas você tinha ido embora... Eu fui um idiota, escroto, retardado, estúpido, miserável...
- Não se esqueça de babaca.
- Obrigado, bebê.
- A culpa foi minha... Eu devia ter te contado do Felipe antes...
- Não foi não... E eu prometo que nunca mais vou beber na minha vida.
- Não precisa parar... Você estando consciente, e do meu lado, é o que importa.
Ele beijou minha testa de novo.
- Ainda não ouvi o seu perdão. - Ele falou. - Quer saber, não me perdoe. Amanhã você vai ver uma coisa.
- Quê?
- Nada. Ah, sabe o que eu trouxe?
- O quê?
Ele tirou algo quadrado da mochila e me entregou. Era um Nintendo DS! Eu tinha apenas o emulador no computador, mas ter o videogame em mãos é tão melhor!
- E aqui, um dos meus jogos favoritos. - Ele disse, tirando um cartuchinho escrito Pokémon Diamond!
- Você vai me deixar jogar?
- Uhum. Aqui, você sabe como joga? Ah, o professor Rowan vai te dar as explicações, é só você ler e começar.
E, em uma hora, eu já tava no meio do jogo (é muito grande). Eu adorava ver as criaturinhas fofinhas batalhando, e capturar mais me deixava ansioso.
- Bebê? Vem almoçar.
- Já tô indo...
- Oh, gente, deixa eu ver onde você tá... Filho da puta. Eu demorei dois dias pra chegar aí!
- É muito simples! É só você escolher bem um time equilibrado.
- Tá, agora salva e desliga pra gente poder almoçar.
Eu fiz beicinho, e ele riu e se debruçou pra me beijar, mas ele hesitou, e eu afastei um pouco. Ele ficou meio triste, mas ele entendeu. Quando descemos, eu vi meu pai no sofá almoçando.
- Daniel! Voxê xá comeu da comida do Gabriel? - Perguntou meu pai. - É muito boa!
Gabriel sorriu e eu dei um beijo no rosto dele. Realmente, estava vindo um cheiro ótimo da cozinha. Gabriel cozinhava muito bem, e eu já provei isso antes, no começo do feriado. Coloquei comida no meu prato, ele colocou no dele e ficamos comendo na mesa da cozinha. No meio do almoço, eu notei que o Gabriel tava muito distante.
- Gabriel? Tá tudo bem?
- Oi? Ah, né nada não...
- Tem certeza? Você tá estranho desde ontem...
Ele pigarreou.
- Sabe o Rafael, irmão da Karina?
- Sei.
- Ontem, quando todo mundo saiu do carro, ele me chamou, e eu continuei lá. E ele falou: "Escuta aqui, olha por onde cê tá andando, tá? Se não, cê vai se ver comigo, beleza? Sai da vida do Daniel o mais rápido possível".
- Ele disse isso?
- Eu me segurei pra não socar a cara dele, e dar uns bons tapas, porque eu não queria que você ficasse preocupado. Mas eu só não entendi o porque de sair da sua vida...
- Eu preciso te contar uma coisa.
- Ah, lá vem...
- Quando eu tava indo embora da festa, ele me trouxe em casa... E eu chorei, enquanto deitava no peito dele, no carroE a gente saiu na sexta seguinte. Me desculpa.
Ele fechou os olhos e respirou fundo.
- Não precisa pedir desculpas. Eu entendo, Daniel.
- Ah lá! Você fez de novo! - Falei, desesperando, porque eu achei que ele ia terminar comigo.
- Fiz o quê?
- Me chamou de Daniel... Você nunca me chama assim, só chamou quando a gente terminou.
- Ok, me desculpa... Bebê.
Eu passei a mão na barba dele e ele beijou minha mão. Terminamos o almoço e nós fomos lavar as vasilhas.
- Eu tô acostumado a sempre colocar ração pro Chico depois do almoço, mas agora...
Ele me deu um beijinho no rosto, e foi pro quarto. Eu fiquei lá na cozinha, pensando na vida, no futuro, num possível casamento, numa ninhada de filhos... Aiai, eu queria muito o Gabriel, mas ele ainda precisava me merecer. Já contei como sou orgulhoso, né?
Fui pro quarto logo em seguida, e vi o Gabriel arrumando a mochila dele.
- Você tá indo embora?
- Aham. Preciso comprar umas coisas pra amanhã.
- O que vai ter amanhã?
Ele se levantou, abaixou minha cabeça e beijou minha testa.
- Surpresa. Desculpa não poder dormir aqui hoje, mas amanhã você tem que ir na escola pelo amor de Deus.
- Eu vou.
- Ótimo. Se o senhor não aparecer amanhã, você vai ver.
- Ui, gente, me sinto tããão ameaçado!
- Ótimo. Continue assim.
Ele colocou a mochila nas costas, e eu fui acompanhá-lo até a porta. Ele se despediu do meu pai e saiu.
- Aiai. - Falei, um pouco animado.
- O que foi que tá tão feliz? - Perguntou meu pai.
- Nada... Nada... Só que agora eu tenho 15 anos de idade, e... - Quando eu comecei a falar, eu lembrei do Rodrigo, não sei porquê. - Espera... Se eu namorava o Rodrigo quando eu tinha "13", significa que... PAI, VOCÊ É LOUCO? UMA CRIANÇA NAMORAR UM CARA DE... Isso é pedofilia!
- Hihi. - Ele deu um riso de canto de boca.
O resto do dia foi focado apenas no computador, e nos meus mmorpgs. Me senti muito inútil, mas foi a coisa mais útil que eu dava conta de fazer. Me preparei pra dormir quando a noite chegou, e deitei na cama. O cheiro do Gabriel estava impregnado nos lençóis. Adorava quando isso acontecia... Acho que eu deveria pedir pra ele dormir toda noite num lençol meu.
No outro dia, acordei morto. Tomei banho, escovei os dentes, troquei de roupa e meu pai me levou na escola. O Gabriel disse que tinha alguma surpresa, só não sabia o que era. Fui, entrei, cumprimentei todo mundo e sentei. Tiramos total no trabalho de história. HA, sou foda. No intervalo, alguém tinha ligado as caixas de som, porque deu aquele barulhinho gostoso ensurdecedor de quando o microfone tá perto da saída de áudio.
Eu decidi ficar na sala, já que não tinha nada pra fazer lá em baixo. Uma menina chegou na sala e me chamou, dizendo que precisava da minha ajuda pra alguma coisa. Primeiro, eu não conhecia aquela menina, e segundo, o que exatamente eu ia fazer?
Ela me levou até o pátio, onde havia um circulo enorme de alunos. A menina deu sinal pra alguém no meio e desapareceu. Eu fui abrir meu caminho pra saber o que tava acontecendo.
- Gente, eu chamei vocês aqui hoje, porque eu cometi uma burrada MUITO grande.
- Não, Gabriel, você não tá fazendo isso. - Falei comigo mesmo, depois de escutar a voz dele na caixa de som.
- A pessoa que mais precisa de carinho e atenção. Eu queria pedir perdão pra ela aqui na frente de todo mundo.
Senti um empurrão e logo, estava cara a cara com o Gabriel. Ele olhou pros meus olhos e se abaixou. Achei que ele ia amarrar o cadarço, ou sei lá. Quando eu dei por mim, ele tava ajoelhado, com dois anéis de ouro branco dentro de uma caixa de veludo preta na mão.
- Daniel. Você me daria a honra de ser seu namorado à partir de hoje, para começarmos tudo de novo?Eu tava em choque, enquanto todo mundo prendia a respiração, ou fazia: "Owwn". - Eu...
Sem palavras, eu fiquei de joelhos na frente dele e dei um abraço nele. Eu tava tremendo de nervosismo. Quando eu saí do abraço dele, eu gritei sim, e comecei a chorar enquanto ele colocava a aliança na minha mão direita. Peguei a aliança mais grossa e coloquei na mão direita dele, e agora era oficial. Uns meninos pegaram as caixas de som e guardaram, enquanto eu e meu namorado saíamos de mãos dadas e todo mundo batia palmas.
Foi lindo. Pena que não foi isso que aconteceu. O que aconteceu de verdade:
Minutos antes do sinal bater, uma menina escancarou a porta da minha sala em desespero e olhou pra cara de todo mundo até encontrar meus olhos.
- Daniel! O Gabriel... Argh, vem cá!
Pela voz dela, aconteceu algo grave. Vocês sabem como eu sou calmo, né? Saí correndo mais rápido que Usain Bolt naquela sala. Quando eu desci as escadas e fui pra parte de trás da escola, eis que eu vejo Gabriel quase desacordado no chão. Ele brigou, e apanhou feio. Seu rosto estava inchado, seu nariz, quebrado, seu corpo inteiro vermelho, quase ficando roxo. Eu comecei a chorar.
- Gabriel! Levanta! Gabriel!
Ele não respondeu. Eu peguei ele nos braços e levei pra enfermaria. Apesar de ele ser magro, ele era tão pesado quanto um cavalo (mas eu gostava disso, pois na hora que ele me comia de quatro, ou deitava em cima de mim, eu sentia uma pressão gostosa). Por sorte, eu era forte o suficiente para aguentar ele, com dificuldade, mas ainda aguentava.
Depois que eu o deitei na cama da enfermaria, e o enfermeiro tratou ele (suspeito que seja o faxineiro, porque naquela escola até professor limpa calha), eu sentei no banquinho do lado e ele segurou minha mão.
- Gabriel, o que aconteceu?!
- Nada não, bebê... Fica tranquilo.
- Ah, então você se bateu até sangrar no chão? Me conta, por favor...
- Tá. Lembra daqueles dois meninos que te machucaram há diiias?
- Lembro...
- Eles fizeram isso, porque aquele lindo do Rafael mandou.
Ok, para o mundo um pouquinho. Eu vi três erros aqui. Primeiro, o Gabriel não lutou de volta, o que é estranho, porque eu sei que ele ganharia. Segundo, o Rafael nunca faria uma coisa dessas. Mas, terceiro... O Gabriel nunca mentiria para mim, e disso eu tinha certeza.
- Só tá doendo um pouco minha barriga e meu peito. Eles usaram um pedaço de pau.
- Covardes... Então, essa era minha grande surpresa?
- Ná! Tá na minha mochila, tem jeito de você pegar ela pra mim?
Subi as escadas, entrei na sala dele, arrumei o material dele e desci com a mochila. Ele estava sentado (gente, se tem coisa que me excita mais é ver o Gabriel sentado sem camisa olhando pro nada) e eu entreguei a mochila pra ele. De lá, ele tirou uma caixinha e me entregou.
- Abre.
Duas alianças, de ouro branco com uma linha fina de ouro normal. Não havia nenhuma inscrição nelas, eram apenas alianças, para a maioria das pessoas, comuns. Meus olhos meio que se encheram de lágrimas.
- Eu ia te pedir em namoro na frente de todo mundo, pra você me perdoar... Mas isso aconteceu, então...
- Não vai ser eu quem vai te pedir em namoro, porque o macho aqui é você.
- Ui, minha fêmea. - Ele beijou meu pescoço. - Ai, tá doendo.
Como não tinha condição dele voltar pra aula, ele ligou pro pai dele nos buscar. A supervisora me autorizou a sair, já que eu não preciso me preocupar com minhas notas. Assim, eu poderia passar o resto da manhã sozinho com ele. Avisei meu pai que voltaria mais tarde pra casa, então não precisaria dele me buscar.
- Dani-boy, não repara na bagunça, ouviu? - Falou o sogrão.
Ah, o cara me manda não reparar na bagunça quando até o meu reflexo é visível na parede de gesso. Vai te catar, sogro (que eu amo do fundo do meu coração, caso ele esteja lendo isso).
- Bem, eu não tenho condição de te fazer ter um orgasmo assim... - Disse Gabriel, sentado na cama dele.
- Ah... Queria que você me comesse todinho. Estocasse esse pau no meu cuzinho...
- Piranha.
Nós dois estávamos excitados, mas não tinha jeito, a não ser que o Gabriel fosse masoquista e gostasse de sentir dor, aí ele teria um orgasmo na hora, mas ele não era... Então, abaixei a bermuda dele e vi aquele pau babando e pulsando de tesão.
- Olha aí como eu tô por você há dias.
- Nossa. Tá com muita veia! Você não bateu nenhuma enquanto a gente tinha terminado?
- Uma. E foi no começo.
Eu comecei a lamber aquele pau grosso cheio de veias, e depois enfiei ele na minha goela com gosto. Gabriel quase gozou de uma vez, por causa do grito dele. Mordi a cabecinha de leve e comecei a chupar devagar, e fui acelerando, e ele empurrando minha cabeça pra cima e pra baixo. Senti um litro e meio de leite na minha boca, e tinha tanta porra, que eu acabei engolindo uma parte. Olhei pra cara de prazer dele, meio tonto, e fui no banheiro cuspir tudo.
Quando voltei com a boca lavada, ele tava deitado na cama, grogue. Eu puxei a bicama, tirei meu tênis e sentei. Fiquei olhando pra ele bobo alegre ali, enquanto eu ria da cara dele.
- Precisamos fazer isso mais vezes. - Ele falou. - Gozar assim com tudo dentro de você é a melhor sensação de todas.
- Duvido que você fica sem sexo por duas semanas (acho que foi isso, e eu adiantei alguma coisa nos contos anteriores, mas enfim).
- Agora que a gente voltou, eu também duvido... A gente voltou, né?
Eu olhei pro chão.
- Cacete, Daniel! A gente vai ficar nessa enrolação de amizade colorida?! Que merda!
- Amor! Calma!
Gabriel, que ameaçava levantar da cama, sentou-se novamente quando eu o abracei. Ele olhou pra mim com uma cara fechada (que eu acho sexy) e segurou minha nuca com jeito.
- Você acabou de me chamar de... Amor?
- Algum problema?
- Por que você me chamou assim?
- Por que... Você é meu único amor, e... Eu te amo...?
Ele me puxou pra sua boca, e nos beijamos. Depois de um tempo naquela troca de carinho, ele interrompe o beijo e olha nos meus olhos.
- Eu também te amo, meu bebê, meu amor. - Ele tirou a caixinha da mochila. - Quer ser meu namorado?
... (ATUALIZAÇÃONo dia seguinte, eu fui pra aula, normalmente, como se nada tivesse acontecido. Exceto que o Gabriel não estava lá na escola comigo, mas tudo bem. Pedi para minha fiel Emily me passar as matérias da turma deles pro Gabriel não ficar atrasado, e ela me ajudou bastante. Eu não mencionei o fato para Karina, pra ela não se preocupar com seu irmão. Eu resolveria isso sozinho. Só não sabia como.
- "Tá aí a matéria de hoje." - Mandei escaneado pelo MSN.
- "Vlw, bebê. Usou a aliança hoje?"
- "Não. Quero usar quando eu tiver com vc... :("
- "Vc vai fazer alguma coisa sexta à noite?"
- "Aham."
- "Quero ir na sua casa..."
- "Dorme aqui?"
- "Tá."
Nos despedimos e eu olhei para a minha aliança de ouro branco protegida por um paninho em cima da mesa do computador. Eu fui mostrar pro Chico na caixa de papelão dele, mas aí eu lembrei... E fiquei triste. Tinha muita coisa na minha cabeça naquela hora, não dava pra chorar.
Os dias foram passando, e sexta o Gabriel voltou pra escola. Nós dois combinamos de usarmos as alianças no mesmo dia. Foi tão fofo... Fiquei olhando pra minha na minha mão direita a aula inteira. Me despedi do pessoal, dei um beijo no Gabriel e meu pai me buscou. Quando a noite chegou, eu escutei baterem na porta. Ao mesmo tempo, recebi uma mensagem do Gabriel dizendo: "Acabei de sair de casa... Tava agarrada com um negócio aqui."
Quem seria? Meu pai estava no trabalho até tarde, e eu não pedi pizza, ou nada assim. Mentira, pedi sim. Mas eu pedi pra entregarem por volta das 22, não pelas 20. Desci as escadas e abri a porta.
- Ei, Dani...
- Ei... Rafael? O que você veio fazer aqui? O que aconteceu?
- Você tá sozinho? Posso entrar?
- P-pode.
Eu não ia dizer não. O cara tava chorando. Eu acompanhei ele até o sofá e ele sentou. Não importava o que ele tinha feito com o Gabriel naquele momento, porque ele tava péssimo. O que será que aconteceu? Ele ficou olhando para a porta do quarto do meu pai, e pra cozinha.
- Dani, vem cá...
- O que foi...
Fui interrompido pela mão dele tapando minha boca. Ele me agarrou com um dos braços e começou a subir as escadas comigo me debatendo pra me livrar daquilo, mas Rafael era mais forte. Ele me puxou pro meu quarto, e trancou a porta com a mão que usou pra tapar minha boca. Usei a oportunidade pra gritar, mas apenas um cachorro na rua respondeu com latidos.
Ele me deu um tapa na cara e olhou pra mim.
- Fica quietinho... Senão vou te machucar. Você não quer que eu te machuque, quer? Boa menina.
Agora que ele trancou a porta e guardou a chave no bolso, e ainda se certificou de que eu não pudesse mais gritar, ele me soltou. Andei devagar até a janela, mas ele andou mais rápido até mim e me agarrou por trás. Senti o pau duro dele por cima da calça, tentando achar caminho entre minhas pernas. Ele beijou meu pescoço e sussurrou:
- Aonde tá indo, princesa? A noite nem começou.
E estava longe de começarEntão é isso, gente! Até daqui a pouco, e eu volto com mais. ^_^
E mais uma vez, me desculpem pela demora.