Sagrado sejas
CU
Duas letras
Curta palavra
Pequeno palavrão
Objeto de luxuria
De repulsa
De desejo
De cobiça
Cu Sagrado Sejas
Guardado por nadegas
Grande pequenas
Duras
Macias
Firmes
Flacidas
Mordiscáveis
Apalpáveis
Nadegas
Que podes ninguém
Negar umas olhadelas
Ou umas pasadelas
De bocas mãos línguas
Louvado sejas Allen
Que sacralizou as
Bundas e os Cus
Que mostrou-nos a
Importância do
CU e da Bunda
E como Idrolata-los
Honrado sejas aquele
Menestrel bêbado
Que sem papas na língua salivante
Atola-a nos Cus alheios
Levando a loucura
(IN)Puritanos
Que só sabem tapar o
CU com peneiras
Peneiras de ínfimos buracos
Atiçando assim a mente suja
Lasciva de escravos
Homens mulheres
Mulheres homens
(IN)Puritanos produzidos
Por barangas e barangos
Que de tã dês_CU_pudorados
Em becos vielas parques
Ruas moitas tumbas
Amaram Cu e a ele
Elevaram canções
Cantando suas conquistas
Honras e desonras
Desprofanas vitorias
O mundo se resume
A CU
Tudo nesse infame universo
A Cu resumi-se
CU que alguns negam
CU que mutios liberam
CU que todos querem
Cu e Cu e Cu
Rasos
Largos
Profundos
Lisos
Peludos
Despelados
Com pregas
Sem pregas
Cu de ferro plástico bronze
Cu
Cantemos Bocage, pai da arte de desCUflorar
Marqueses e Condesas
Nobres camponeses
Trabalhadoras braçais prensadas nos troncos
Tijolares chaminesais a gritar por perdão
Lenhadores apoiados em cabos serroteros
A urrar os dentes nas tiras copais
De Maquiavel senhores condenados
A esconder o pau do padre em seus
Rabos curvilíneos rústicos
Louvemos putas virgens raparigais
Que la bucetita guardas para o
Matrimonio castamente falso
E o Cu ao primeiro mascate que
Lhes babar as rugas anais
É dado com juras de novenas à santíssima
Puta virgem emprenhada pelo
Falo satânico do arcanjo
Cu negro branco amarelo
Roxo rosa vermelho
Sujo limpo seco
Contrabandeado em
Botes animalescos e sombrios
Redutos de perdição curginal
De terras tropicais e invernais
De algemas chibatas açoites
Ave Galigulas que bebeste
Do cu maternal e padrinhal
Para em fim dar Cu aos
Romanos Gregos Bretãos
Danacemos Madame que
Nos pelourinhos de rodas orificais
Participas alargadamente o buraco
Negro para gringos e nativos sedentos
Por Cu
Cu que não tem de santas matrimonias
Pois estas lhe são desacralizadas e lhes servem
Apenas para procriar sua prole de
Paus insanos por Cu
Loucos e famintos por Cu
Cu marginal
Cu social
Cu amigável
Para que la bucetita se pode-se ter
Cu?
Cu devorador louco guloso
Cu pastoral de ovelhas
Cabras Bodes Negros
Bois Toureiros nas cercas dos
Capitães de Santificados
Paus a caçar bacanamente
Cu de viúvas lacradas pela
Lei da Xana aos mortos
Mas o cu é dos vivos
Militares a prender
Maricas pederásticos
E saciarem-se em seus falos
Dionisíacos dianicamente
Revelando sua face revolucionaria
Condenada pelos papas que soltão
O cu em forma de reles pássaros brancos
Entre fumaças de incensos das areias do
Inferno caótico de suas solidões
Apagadas nas asas de seus
Veados querubins
Que foram caçados e torturados
Tendo suas pelagens arrancadas
À forja incandescente daquele Profeta
Que no monte a pedra desceu e a sarja fálica sentou
Ditando suas leis proibitivas aos vermes de latão
Abaixo de suas bolas pubianas enquanto lá
Permanecia cavalgando a fálica sarja pulsante jorrando
Uvas e maças no Cu
E o seus iguais?
O que faziam nesse tempo?
Honravam o Deus Cu sob lua estelar
Passando aos seus hereges a herança dos
Antigos Cu cavernais sujeitados aos submundos
Solarius jogados ao reles infame libertador de cruzes
E por ele Cu_lpados por prevaricarem o Bode D’ouro
E assim os condenando-os a eterna Cu_lpa
Cu_lpa recaída em outrem por seus hereges canonificados
Apostolicamente, enquanto o mesmo no deserto
A estar repastadando Cus discipulares
E aos olhos doutros normal estares assim
Pois santo murcho pau és
Para 13 estarem a andarilhar por ruas e becos
Escondendo as faces em sacos escrotais
De nômades, pois estes guardam segredos
De estados religarius e os enterram no deserto
Dos putos vagabundos alcovas das chamas
Brandas de fogueiras azuis alaranjadas
Em casas vizinhas donde ouvia-se
Rasos grunhidos empregais
Dos patrões dando
Ao cabo pastor seus buracos da gloria
Logo em seguida fazer-se de
Bom moço bom pai bom filho
Pessimo amante
Des_CU_lificados
Enquanto senhoras em chapeis
De penas reluzentes ao
Meirinho entrega suas pregas tão bem
Protegidas de quem lhe pagas às contas
Mas aos que lhes cospem na cara
É ofertado feito rara joia escassa do mercado
De pulgas e carrapados
Mas em fartura nos bambuzais orientais
Dos parques cívicos para que os
Fardas cinzas marrons bauruzienses
Desçam-lhes o cacete seguido do
Roliço porrete jaCUlejante saindo a levantar o
As calças arriadas e fechando zíperes
Detrás de vivas cercas sêmen_teadas
Por desavisados bruscos jardineiros
Em seus macacões e marcar os volumes
De trás e de frente exibindo dotes de
Dignos Furrys verdadeiros sucubus
InCUbados nos armários de macabros
Sótãos ou porões mentais
Já que de acordo com aquele velho charuteiro
judeu nascemos do cu e do cu morremos
Já seu predileto o contradiz com suas teorias
Cungnianas afirmando que seu padrinho errado estavas
Do cu saímos e ao paraíso divino chegamos ao fim do dia
Na certa ele foste mal currado e apegou-se ao fálico paradisíaco
De Kadmom imputando o inferno com suas teocracias anais
O mulambo falou pro momge: Dê-me o cu
Ao que o monge respondeu: Dou-te cu
Cu hoje amanha e sempre
Cu para tomares
Cu para comeres
Cu para orares
Cu santo
Profano
Ingrato
Cu
Do mundo como naquela canção
Do sitio onde o Cu_jo fez a curva
De costas pra montanhas e cercanias
Que no mundo do cu
Seja dado Cu aos pobres
Pintos despenados
Famintos
Solitários
Abandonados nas estações banherais
Republicanas e Catedrais
Acolhidos nos Paraísos dos Largos Tietes
Mendigando um pouco de Cu
Para lhes saciar o vicio Orificus Pregus
Cu
Amemos o
Cu
Brindamos o
Cu
Louvemos o
Cu
Cultuemos o
Cu
Honremos o
Cu
Cantemos o
Cu
Dancemos o
Cu
Honremos o
Cu
Demos o
Cu
Libertemos o
Cu
Soltemos o
Cu
Tomemos no
Cu
Comemos no
Cu
Já deste o CU hoje?
Não? Então
Currado serás!