Doença não é motivo Cap.5

Um conto erótico de doençanãoémotivo
Categoria: Homossexual
Contém 740 palavras
Data: 11/07/2014 00:14:32

Cap.5

Ficamos alguns segundos cara a cara, sem ninguém fazer nada, até que ele me solta.

- P-pronto, tá limpo - ele falou, rapidamente voltando para o que estava fazendo.

- Obrigado - voltei a fazer o molho, como se nada tivesse acontecido. Mas não conseguia mais parar de pensar naqueles olhos lindos, naquele rosto perfeito, nunca mais deixaria de pensar.

A comida ficou pronta, comemos, e depois decidimos ficar jogando video game na sala. Era cada careta esquisita que ele fazia quando perdia, mas não perdia a fofura. O tempo foi passando, a tarde foi saindo, e com ela um lindo por do sol. A noite caiu, e com ela um céu meu nublado.

- Olha, adorei passar o domingo aqui, mas tenho que ir pra casa.

- Poxa, fica aqui, pelo menos nenhum de nós fica sozinho. Eu sei que você não quer ficar sozinho naquela casa vazia, quer ?

- Não.

- Então pronto, dorme aqui.

- Não quero incomodar- ele falou olhando pro chão com uma cara de vergonha

- Não incomoda, fica, vai.

- Tá bom, eu fico, mas deixa eu ir pegar uma roupa.

Ele foi e logo voltou. Tomei um banho e fiquei com uma regata que eu usava pra dormir. Ele também tomou banho, e ficamos vendo filme. De novo. E como eu não aguentava muito tempo com sono, logo dormi. Quando acordei, não tinha mais ninguém do meu lado. Peguei meu casaco na beira da cama e desci as escadas, lá estava ele, na cozinha, esquentando algo.

- Oi dorminhoco, já são 09h15- falou ele, mexendo na sanduicheira.

- Oh meu deus, e por que você não me acordou, perdemos a hora do colégio- falei, ainda meio atordoado.

- Porquê eu acordei não faz nem 20 minutos. Me deu fome e como eu não iria acordar você, desci pra cá.

- Então deixa que eu faço o café, faz só os sanduíches.

Tomamos nosso café, e ele disse que tinha que ir embora, iria adiantar uns negocinhos que faria apenas a tarde. Fiquei sozinho novamente naquela casa enorme.

TEMPO DEPOIS

Estava limpando meu quarto, ouvindo rock, quando meu telefone toca.

- Alô ?

- Oi, é o Nicolas que está falando ?

- Sim, quem é ?

- Nos somos do hospital, o senhor François sofreu um acidente e pediu pra ligarmos para o senhor - como assim um acidente ?

- O que aconteceu com ele ?? Ele tá bem ??- falei já parando de varrer.

- Sim, ele está bem, só quebrou um braço, mas vai ter que ficar de observação. - como se fosse pouco - ele pediu pra você vir pra cá.

- Ok, qual é o hospital ?

Ele me deu o nome, eu peguei meu casaco e peguei um táxi. Não demorou muito e eu cheguei no hospital. Fui até a recepção.

- Com licença senhora, eu gostaria aonde está o paciente François León- ela deu uma olhada no computador e me deu o numero do quarto.

- É o 122

Subi as escadas e logo cheguei ao quarto. Ele estava lá, deitado na cama, um pouco arranhado, de olhos fechados, dormindo. Entrei devagar e fiquei observando ele, na beira da cama. Ele dormia profundamente, era lindo até dormindo. Fiquei passando a mão pelo rosto dele, era incrível como, em tão pouco tempo, eu já me sentia amigo de longa data dele. De repente, ele se mexeu. Me assustei, tirei a mão. Aos poucos ele foi acordando. A luz do hospital devia o deixar cego. Lentamente ele olhou pro lado, e olhou pra mim. Sorriu.

- Oi- ele falou

- Oi- ficamos um tempo calados - como você me apronta uma dessas ?

- Foi um momento de descuido meu, aiii- ele sentia o braço- tá doendo muito !- falava ele olhando pro braço engessado.

- Calma, vai passar. Eu já quebrei o meu uma vez, doia no começo mais passou. O gesso até atraia as atenções kkkk- mais um momento de silêncio - porquê você avisou pra mim ?

- Porquê você era a única pessoa que eu conhecia na cidade, e que eu sabia que viria.

- E seus pais ?

- Já avisei, eles disseram que chegam amanhã, e que eu podia esperar aqui.

- Hum - o olhei de novo. Eu tinha vontade de fazer muitas coisas naquele momento, mas preferi ficar quieto.

- Ei, chega mais perto um pouco - cheguei mais perto - mais um pouquinho - ficamos praticamente colados. Gente, me segurei não sei aonde pra não ter beijado ele naquele momento. De repente, ele beija o meu rosto, bem no canto da boca, me surpreendendo- obrigado por ter se preocupado comigo, por ter me dado atenção.

Continua

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Comentários

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Que lindo capítulo ta de parabéns Tá ótimo

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